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História Goals - E l e v e n.


Escrita por: reeanything

Notas do Autor


OLHA QUEM ADIANTOU O CAPÍTULO E ESTÁ POSTANDO MAIS CEDO????!

Oláaa, como vão? Eu estou realmente muito orgulhosa de mim porque eu escrevi este capítulo todinho ontem a tarde, tudo bem que eu fiquei muito mal, cheia de dores ontem a noite, mas okay. Aqui está.

Perdoem-me os erros - caso haja algum, e aproveitem babes <3

Capítulo 12 - E l e v e n.


Fanfic / Fanfiction Goals - E l e v e n.

“O amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe. São o verso e o reverso da mesma moeda de paixão. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. ”

– Érico Veríssimo

 

O L I V I A

 

O vento frio e úmido machuca o meu rosto e eu imediatamente aperto meus braços junto ao meu corpo. Apesar de quase nunca sentir frios nas pernas, a ventania vacila os meus joelhos. Eu me parabenizo por não ter usado saltos hoje, me equilibrar seria ainda mais difícil nesta situação.

Deus, eu não acredito que estava me atracando com Harry.

Como eu não percebi antes? O seu cheiro é único, como eu reparei? Eu não acredito que estava gostando dos toques do cara que me humilhou pouco tempo antes. Se fosse apenas por isso já seria ruim, mas é ele é meu irmão. OK, meio-irmão. Mas ainda sim! Eu quero me estapear por ter gostado.

Mas ele é tão bom, o meu consciente adiciona.

Não, Olivia. Pare.

Ainda um pouco desnorteada, eu caminho pela rua sem direção. Não é tão tarde então o fluxo de pessoas ainda é grande, apesar de Londres nunca dormir. Eu ouço alguém me chamar, mas não acho que seja Harry, ele deve ser ficado no mínimo com nojo de mim e culpado do mesmo jeito que eu, mas ele não viria atrás de mim. Ele é tão indiferente para tudo que eu acho que isso não fará muita diferença para ele.

Entretanto, eu me lembro de Louise e como ela ficará preocupada comigo quando perceber que não estou mais lá. Talvez eu devesse ligar para ela e... droga. A minha bolsa está no balcão, a qual eu deixei antes de ir dançar. Mas que merda. Onde estão aquelas famosas cabines telefônicas da Inglaterra quando a gente precisa delas?

Eu respiro fundo. Vou voltar. Harry nem deve estar mais lá ou se estiver, ele no mínimo vai rir da minha cara ou sorrir daquele jeito mesquinho de sempre. Dando meia volta, eu ando quase correndo até o bar, me esquivando de algumas pessoas que me olham feio quando eu esbarro sem querer nelas. De qualquer jeito, eu não andei muito então eu chego rapidamente no bar. Quando chego na entrada, o segurança me olha meio confuso, eu acho que ele nem viu quando eu saí correndo. Ele me deixa entrar, entretanto.

Os planos são ir até o balcão, buscar a minha bolsa e dizer a Louise que estou indo. Eu não queria estragar a minha noite por causa dele, mas eu perdi totalmente a vontade de ficar. Hão de haver outras noites, eu sei que sim. Porém, ao ritmo que estou indo e olhando para o chão para não tropeçar em nada, eu não vejo quando trombam comigo. O seu peitoral amaça o meu nariz e eu involuntariamente gemo. Olhando para cima, eu solto um som gutural claramente infeliz de ver Harry. De novo.

Eu tento me esquivar dele, mas Harry me detém. O seu aperto em meus ombros não me permite sair do lugar. No entanto, eu me surpreendo quando ele pergunta.

— A gente pode conversar?

Procuro algum sentimento em seu olhar, pequenino que fosse. Mas a sua íris verde não diz nada. Seja lá o que Harry quer, se for sobre o que aconteceu há alguns minutos, realmente, não foi nada para ele.

Assentindo levemente, antes de me virar e deixar que ele me siga, eu olho rapidamente para Louise, que tem Niall entre suas pernas em um canto da pista de dança. Ela o beijo e ele brinca com os cachos do seu cabelo louro. O sorriso no rosto dela me faz sorrir também. Apesar de Niall estar de costas para mim, sei que ele está tão feliz quanto eu.

O segurança já não expressa nada quando eu deixo – mais uma vez – o lugar, ele apenas cumprimenta Harry e maneia a cabeça para mim, dando um pequeno sorriso. Ele deve pensar que eu sou louca. Talvez eu seja mesmo, por que eu estou seguindo Harry pela calçada mesmo? O que ele poderia querer conversar, assim que não poderia ser lá dentro? A nossa sessão de pegação poderia ser resolvida com um apenas “Não irá acontecer mais. Nunca. Mais” – era o suficiente.

Nós paramos em frente a uma loja já fechada, isso me lembra quando ele me disse sobre a fotografia da minha mãe e, quando eu tive uma crise também. Harry se encosta na parede entre uma loja e outra e apoia um de seus pés na mesma. Não me surpreendendo tanto assim, ele retira de um dos bolsos do seu casaco escuro um maço se cigarros. Eu espero pacientemente – com os meus braços cruzados e um cara que eu sei que não está nada satisfeita – ele acender e tragar o seu assassino, dando acesso livre para que ele destruía seus pulmões e traga a dona Morte mais cedo.

— Você quer? – ele estende para mim, me oferecendo. Eu nego veemente – Tudo bem então, não quero que você fume de qualquer jeito. É muito perigoso para garotas jovens como você e ainda mais com a doença que você sofre.

Eu definitivamente não o entendo. Por que ele está agindo deste jeito, sendo... legal? Para os níveis de Harry, eu até poderia dizer que ele está sendo um grande amor, muito simpático, aliás.

— Eu provavelmente sou apenas alguns dias mais nova que você, Harry – eu rebato – Não fale comigo como se eu fosse uma criança e você não.

Ele ri. Balançando a cabeça ele olha através de mim, para o movimento na rua.

— Quando você nasceu?

— 09 de fevereiro – eu digo relutante, estranhando a pergunta inusitada.

— Sou oito dias mais velho, então. Por oito dias, e deixe me ver, 192 horas e uma porrada de segundos aí, eu posso dizer para você não fumar – ele sorri, aparentemente lembrando-se de algo –, sou seu irmão mais velho, miúda.

— Não me chame assim!

— Por quê?

— Porque eu não gosto.

— E do que você gosta? – ele se aproxima – De beijos aqui?

A sua boca se move rapidamente para o meu pescoço e eu solto um grito, eu não tenho nenhuma outra reação quando ele segura meus quadris e chupa a minha pele. No entanto, ele se afasta segundos depois antes que eu pudesse fazer qualquer coisa. Tenho certeza que a minha cara de assustada não está nada engraçada, mas ele ri.

Eu odeio quando ele ri. Odeio quando ele ri de mim.

Eu lhe dou um tapa. É o segundo que dou hoje, o que está acontecendo com a minha vida?!

— Você é louco? – eu grito – Qual é o seu problema? – eu pergunto enquanto coloco o meu indicador no lugar quente e ainda úmido devido a sua saliva.

Ele ri. Harry se contorce, colocando as mãos em sua própria barriga ele solta gargalhadas altas.

Jesus, eu estou tão irritada! As minhas bochechas queimam e se fossemos desenhos animados, fumaças estariam saindo pelos meus ouvidos.

— Eu acho que você pode me ajudar, Olivia – ele se recompõe, tomando uma expressão mais séria –, nos ajudar. Falando sério, você pode ser bem útil, na verdade.

— Do que você está falando?

Harry dá uma tragada no cigarro. Antes de começar a falar, ele vira o rosto e solta fumaça no ar. Contudo, a direção contraria do vento joga o cheiro todo para a minha cara. Ele diz para eu não fumar, mas está ajudando a me tornar fumante passiva. Se decida Harry Styles, me deixe viver ou me mate logo.

— Olivia, se você tivesse alguém que te fez muito mal, muito mesmo, e eu não falo de coisas bobas como eu às vezes faço com você, estou dizendo sobre coisas realmente más – eu quero dizer que ele realmente me faz mal, mas não atrapalho sua linha de raciocínio – E então, se você tivesse a oportunidade de se vingar, de fazer com que a pessoa sinta o que você sentiu. Toda a dor – ele professa as palavras com sua voz rouca e baixa, bem lentamente. De um jeito estranho, faz a situação ficar intensa – Até onde você iria para conseguir o que quer?

Quando ele termina, eu não tenho uma resposta.

Eu começo a pensar se algum dia, eu tive alguém que se encaixa nesses termos. Harry espera pacientemente, mas eu não acho que eu guarde tanto rancor de alguém. Eu tive várias pessoas de quem não gostava e tive ele – Dan – mas nunca gostei de ficar me martirizando por causa destas coisas. Eu posso sofrer e ter uma puta raiva durante um tempo, mas é como disse: Eu esqueço as coisas rápido, não acho que faça sentido guardar mágoas de alguém, isso não irá acrescentar nada na minha vida, pelo contrário, só iria me fazer perder tempo odiando em vão.

Talvez seja uma filosofia ridícula, mas o ódio é uma via de mão dupla. Se você odeia uma pessoa e vice-versa, a coisa tem até uma certa emoção, mas quando só você caminha para continuar com o sentimento, você vai ir e ir e não chegará a lugar algum.

Eu penso também no porquê de Harry estar falando sobre isso comigo. Eu obviamente não o conheço e por esse motivo, não poderia adivinhar de quem ele está falando ou muito menos ajudar. Eu não sei até onde iria para conseguir o que quero. Se tomando como exemplo a minha disposição para encontrar meu pai, depois de muito drama – como Louise nomeou – eu desisti, não acho que eu iria muito longe em busca de nada.

Em razão disto, eu apenas digo:

— Eu não sei.

— Vamos fazer assim – Harry procura algo em seu bolso e depois de dar uma última tragada em seu cigarro, ainda muito grande, ele o joga no chão, pisando em seguida. Ele tira de dentro do casaco um molho de chaves e um celular. Digitando algo rapidamente no aparelho, ele o coloca de volta no bolso quando termina – Você pode vir para minha casa comigo? Eu prometo que será rápido e te deixarei em casa antes de hoje virar amanhã.

Não sei se seria algo muito sensato. Eu meneio a cabeça, mas Harry respira fundo.

— Eu não irei fazer nada – ele diz impaciente – Por mais que talvez tenha gostado um pouco dos nossos amassos, você tem metade do meu sangue, não sou do tipo que curte um incesto.

— Mas, e a Louise? Preciso avisa-la.

— Acabei de dizer a Niall que estamos indo para o meu apartamento. Ele a avisará, Olivia.

— Tá – levantando as mãos, eu me rendo.

Gosto de pensar que só estou fazendo isto porque estou curiosa. Eu sigo Harry até a sua Range Rover preta e eu faço uma cara de surpresa quando ele abre a porta para mim. Eu caçoo de Harry e seus recentes atos de gentileza e ele me dá a língua, por um momento, eu penso que talvez possamos nos dar bem. Algum dia.

Ele circula o carro depois de fechar a porta do meu lado quando eu sento. Harry faz várias coisas antes de finalmente ligar o carro e realmente dirigir, uma dela é ligar o rádio. Em seguida, ele me pede para pegar um CD no porta-luvas. Quando abro o compartimento, o primeiro que me chama atenção é o I love you do The Neighbourhood. Eu sorrio e coloco para tocar, não acredito que o Harry tenha este gosto musical tão bom.

— Indie hein? – ele me pergunta com um sorriso. Pela primeira vez, ele parece verdadeiro.

— Por que a surpresa? – eu rebato sorrindo também, me remexendo ao ritmo de How o máximo que posso dentro do carro. Eu cantarolo algumas partes, mesmo que ache a minha voz terrível, eu arrisco umas notas.  

— Você me parece o tipo de garota que gosta de pop, tipo Justin Bieber.

— Oh! – eu dramatizo – Uma facada teria doido menos, Harry.

Ele ri.

É tão gostosa a risada dele. A risada verdadeira dele. Não a que se mostra superior a mim, não a que me diminui. Eu gostaria de ouvi-la mais vezes.

Porém, não há tempo para mais conversas aleatórias no carro, porque chegamos ao prédio dele. Eu já não estranho mais quando subimos até a cobertura e Harry toma o mesmo molho de chaves e abre a porta, dando-me passagem para entrar primeiro. O seu apartamento é luxuoso obviamente, mas bem simples. Os móveis em tons de cinza, os quadros e algumas peças de cerâmica dão ao lugar uma aparência sofisticada. Eu me surpreendo com o fato de que, o lugar não é uma bagunça completa se tratando de um homem. Não sei quanto ao seu quarto, é claro, mas ao menos não há cuecas ou meias sujas no sofá quando eu me sento.

Ele me oferece algo para beber, mas mesmo negando ele vai para a cozinhar ferver a água do chá. Quando Harry volta com duas grandes xicaras fumegantes na mão, eu não quero lhe dizer que prefiro chá gelado ao quente. Ele já se deu o trabalho de preparar e ainda não disse nada de mal-educado, então vou aproveitar antes que ele mude novamente.

— Obrigada – eu digo quando ele se senta na sua mesinha de centro e me entrega uma das xicaras. Eu beberico o líquido, esperando que ele comece a dizer o que tem a falar.

No entanto, ele bebe alguns goles e se ajeita com as pernas cruzadas, encostando suas costas na mesa antes de começar.

— Primeiro – ele diz –, eu quero pedir desculpas.

Eu me engasgo com chá e repouso a xícara do lado dos meus pés. As pequenas gotículas que voam da minha boca sujam um pouco o meu vestido e eu tusso repetidamente. Harry ameaça levantar de seu lugar, mas eu o paro levantando as minhas mãos. Eu preciso respirar um pouco. Foi isso mesmo que eu acabei de ouvir? Harry Styles está pedindo desculpas? Que?

— Sei que soa estranho e, muito provavelmente não acontecerá mais – Harry se explica – Mas é que as vezes eu falo e faço coisas sem pensar e, quando vejo já o fiz. Eu não pretendia dizer aquilo à você, eu não pretendia atingir à você, especificamente. Fui um idiota em dizer que Desmond não está com a sua mãe – então ele ri consigo mesmo – Ele não está nem com a minha, na verdade – a amargura em sua voz me faz sentir por um momento, pena – De qualquer jeito – ele se levanta – Você deve concordar comigo que, este homem desprezível fez e faz mal a nós dois. Mesmo que você tenha o conhecido apenas agora, passe um dia com ele, Olivia. Um dia e verá o que estou falando.

Acho que não. Eu não entendo o que ele diz, o cara caminha para ser Desmond, mas por que Harry estaria falando assim do pai? Parece bastante que eles não têm uma boa relação, ainda mais agora que Harry sabe tudo o que Desmond fez, mas não que precise ser narrado neste tom que demonstra... nojo? Eu no entanto, não entendo aonde ele quer chegar com tudo isto.

— Eu não sei o que você quer – eu falo – Com tudo isto e sobre mim, eu quero dizer.

Ele se senta ao meu lado. Tirando o cabelo da frente de seu rosto, ele leva os cachos castanhos para trás com a ajuda de seus dedos. Ele pode ser estupido às vezes, mas nunca poderei negar que Harry é muito bonito.

— Veja, Olivia – o seu olhar se fixa no meu e me prende – O filho da puta que chamamos de pai, não só nos fez mal e as nossas mães. Ele não foi manipulador apenas comigo e com você, ele é bem pior que isso, Olivia. Você não tem ideia, você não imagina o que Desmond faz para conseguir o que quer. Quando lhe perguntei o que você faria, você disse que não sabia, mas eu sei até onde Desmond iria, eu sei que morreria para conseguir o que quer. Eu sei que ele não se importaria nenhum um pouco com o seu arredor.

— Como assim? – eu ainda não sei onde ele quer chegar.

— Você entenderá, mas preciso que aceite o que tenho a lhe propor primeiro.

Ai meu Deus. Outra proposta? Eu tenho medo do que Harry tem a me propor, eu meio que já entendi que ele quer algo entre troca de Harry. Eu já poderia classificar com uma vingança? Harry falou e falou, mas ainda não me disse o que de tão extraordinário nosso pai fez para merecer tanto. Eu entendo que ele possa estar magoado, eu também estou e acredito que sempre estarei – nem que seja um pouco, mas eu não acho que isso seja grande o suficiente ou de suma importante. Aliás, já está feito. Não podemos voltar ao passado e fazer com que Desmond escolha apenas uma mulher, porque aliás, um de nós dois nunca existiria.

O pensamento me faz estremecer.

Porém, eu não tenho que aceitar sua proposta, eu posso ouvi-la e decidir. Talvez tudo não passe de uma má interpretação minha.

Eu suspiro, brincando com meus dedos, eu lhe digo — O que é?

— Há alguém, comigo. Este alguém sabe sobre muitas outras coisas sobre Desmond, coisas que nem ao menos eu sei. Falcatruas na empresa, tramites que ele fez com políticos e várias outras pessoas, além de alguma coisa realmente ruim que ela me disse que o deixaria na cadeia por uns bons tempos. O ponto é, nós temos um bom plano. Nós queremos que ele pague por tudo que fez, toda a dor que causou não só a mim, ou a ela, ou até mesmo a você e Norah ou a minha mãe, queremos que ele sinta tudo o que sentimos.    

A medida que falava, Harry colocava em seu tom de voz mais sagacidade e intensidade no que dizia. Ele parecia convicto e decidido sobre o que dizia e sobre o que queria fazer. Entretanto, algo que me chamou a atenção é sobre quem seria ela. E como essa pessoa sabia tanto sobre meu pai e como fez com que a mente de Harry transformasse o pai num monstro.

Olhando para seus olhos verdes que esperam uma resposta vinda de mim, ele não parece nem um pouco inseguro de suas decisões, nem um pouco de vacilo, nada. Eu tenho medo por Harry, eu tenho medo que alguém manipulando sua cabeça possa fazer com que ele cometa loucuras sem nem perceber o grau das coisas.

— E você quer que eu...

— Não é obvio? Meu pai quer te contratar, o melhor lugar que você poderia ficar é no RH. De lá, Olivia, você poderia fazer e saber de tantas coisas – seus olhos brilham, um brilho maldoso – E comigo na vice-presidência, seriamos uma dupla imbatível. Faríamos com que Desmond perdesse o poder da Styles’ Buildings em alguns meses. O plano seguiria conosco destruindo tudo, em semanas tudo aquilo que ele diz ser seu Império cairia. Inicialmente, eu iria tomar uma certa quantia de dinheiro para eu, minha mãe e Gemma antes que tudo viesse a baixo, mas somos bilionários Olivia, você ficaria com uma grande parte e ainda sobraria para quem quer que você quisesse dividir.

Eu estou realmente assustada, tudo isto é muito maluco.

— Por que, Harry? – eu pergunto cuidadosa – Qual é o real ponto? Você não ganharia nada com isso além de ter seu pai devastado. Por quê?

— Olivia – ele toma meu rosto em suas mãos. As palmas quentes levam meu rosto para mais próximo do seu e ele me obriga a fitar o fundo de seus olhos. Eu vejo sua pupila se dilatar e seu olho ficar quase totalmente escuro, a pequena rodela esmeralda ao redor do círculo enegrecido – Quando nosso pai deixou sua mãe, adolescente e grávida de você, ela ficou devastada. Quando ele começou a trair a minha mãe com qualquer uma que ele encontrava na esquina, ela ficou devastada. Quando eu vi meus pais se odiarem, minha mãe chorar no banheiro e minha irmã indo para o outro lado do mundo só para fugir de toda esta merda, eu fiquei devastado. Tenho certeza que Desmond não é o que você sempre sonhou, tenho certeza que você ainda tem esperanças. Mas vou te dizer logo, Olivia, não irá rolar. Ele vai te decepcionar até que você tome o hábito de se sentir magoada com ele como algo comum. E então, você vai se sentir devastada – seu polegar desenha círculos por minha bochecha e ele está tão perto que sinto sua respirando bater em meu rosto, eu relaxo sem ao menos perceber que estava tensa com o seu toque. Eu fecho os olhos e apenas aprecio – Não vou ser falso e dizer que já te amo como alguém da família, mas você me parece ser boa demais para passar por isso Olivia. É por isso que vou continuar, sem ou com você, porque eu não quero que ninguém mais sofra. Ninguém – ele sussurra a última parte e eu sinto seus lábios em minha bochecha.

Seus lábios então viajam por toda a extensão do lado direito do meu rosto até a minha garganta. Eu deixo ele me levar para baixo e deitar-se em cima de mim no sofá, nossos corpos se tocando por completo. Eu sei que é errado quando ele beija o ponto abaixo do meu queixo, eu sei que é errado quando ele abre alguns botões da gola do meu vestido e arrasta seus lábios por ali, me causando arrepios.

Eu sei que é muito errado quando eu abaixo a minha cabeça para ficar a sua altura, sei que é errado quando eu enterro meus dedos em seu cabelo e o puxo para baixo, tomando seus lábios nos meus. Harry deve saber que é errado também, quando ele enrola sua língua na minha, o gosto do chá misturando-se em nossas bocas. Ele deve saber que é errado quando mesmo assim, ele enfia os dedos por debaixo do meu vestido, tateando a minha coxa. Eu sei que é errado e me sinto terrivelmente culpada quando gemo depois que ele pressiona seu quadril no meu.  

No entanto, apesar de sabermos que tudo isto é errado e que talvez isso terá consequências bem sérias, quando Harry sussurra que me quer, eu deixo ser levada pelas escadas até seu quarto no andar superior. 


Notas Finais


AI SOCORRO FJHKAKEJISJDI O QUE VOCÊS ACHARAM?

O FINAL, FOI ESPERADO? PODE PARECER UM ABSURDO E AS COISAS ESTAREM ACONTECENDO MEIO RÁPIDO, MAS É NECESSÁRIO E TAMBÉM, NÃO QUER DIZER QUE ELES JÁ TENHAM UM ROMANCE AGORA NÉ? MUITA COISA AINDA IRÁ ROLAR.

Não sei pq to escrevendo com caps on, but enfim. Me digam o que vocês acharam, o que gostariam que acontecesse ou o que vocês acharam que não ficou legal, tô aceitando tudo hein!

Beeeeijos <3 e até daqui a uns dias!


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