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História Grávida de um astro( imagine park Jimin) - Fragilizada e sem coragem


Escrita por: _ixy_123_ e ixyzando_

Notas do Autor


Cheguei galera ♥️
Milagre eu voltar tão rápido, porém suave rsrs
Boa leitura ae
Betagem por: @kymai

Capítulo 2 - Fragilizada e sem coragem


Fanfic / Fanfiction Grávida de um astro( imagine park Jimin) - Fragilizada e sem coragem

Sentia-me uma completa idiota, nesse exato momento. Me pergunto como que fui deixar isso acontecer? Eu deveria ter resistido naquela maldita noite, porém o que eu fiz? Eu, simplesmente, me deixei levar pela pecaminosa lábia de Park Jimin.

Talvez, minha preocupação nem fosse o bebê e sim, Park Jimin. Ter ele como o pai do meu filho é uma verdadeira lástima, visto que, sua pessoa é o cúmulo da arrogância e insensibilidade.

Podia vê-lo no quarto, com seu clássico caderno marrom em mãos e ao lado, sua caneta. Era visível sua falta de concentração enquanto folheava os papéis. 

Apesar de tudo, o que ele mais ama é cantar. Suas músicas não eram meu estilo, sim, não eram, mas ele se dedica tanto por tudo nesse ramo, que talvez um filho o faça pensar que seja o fim, sendo que não passa de mais uma responsabilidade.

Para mim, um filho também é um real baque, todavia, o que posso fazer, sendo que já aconteceu? Me lamentar sei que não mudará em absolutamente nada, ou seja, apenas terei de arcar com as consequências e passar a ter devida responsabilidade.

Levanto-me à procura do meu celular, no qual pretendia caçar uma música calma e relaxante. Não demorou muito para que eu o visse embaixo de algumas almofadas do sofá, entretanto, no mesmo instante que ponho a música que deseja ouvir, pude escutar a maldita guitarra de Jimin ser ligada.

O som da mesma ecoou por toda a casa. Era explicitamente claro o quão estressado o moreno estava, visto que, o vi só uma vez sequer tocando uma guitarra, sendo ela a vez que ele foi alvo de um site fake, tal qual lhe causou inúmeras dores de cabeça.

Sem muitas escolhas, ao ser “torturada” por extremo barulho, apenas opto por pegar um ar do lado de fora do hotel. Saio do ambiente o mais sorrateiramente possível, já que não desejava mais nenhuma encrenca com park jimin. Desci inúmeros degraus, dado que resolvi ir pelas escadas, até que pude ver mais afrente a portaria. O senhor guardinha, ao me ver, já até sabia que algo havia acontecido entre mim e Jimin, pois ele é basicamente meu conselheiro de todas as horas.

— O que houve? — a questionou, enquanto passava pano no extenso balcão.

— Mais uma discussão — murmuro, sem muito ânimo. — Você sabe onde eu posso comprar um apartamento? — Sou extremamente direta, após ver uma pequena placa de vendas.

— Sim, acho que sei. — Se acomodou em sua cadeira pouco confortável. — Irão se mudar?

— Não… ‘Pera! — Coço a nuca, pensativa. — Na verdade, eu vou, Park Jimin não — explico.

— Parece ser séria a situação dessa vez. — Arqueou as sobrancelhas, pensativo. — Para ser realista, ninguém é capaz de suportar aquele homem — grunhiu, logo em seguida, balançando a cabeça. — A senhora do apartamento 304 está se mudando. — Apontou para o cartaz. — É um apartamento bem modesto, mas acho que sendo só você passa a ser o suficiente.

— Oh, sim! Não desejo nada muito “uau”, só preciso, na verdade, é de um lugar que seja meu — gesticulo.

Um apartamento no mesmo prédio que Jimin não era o que desejava, de fato, porém posso fazer um belo acordo com sua pessoa. 

Podemos continuar com toda essa fachada de “namoro”, no entanto, em apartamentos separados e depois que eu não puder mais esconder minha gravidez, eu simplesmente sumiria do mapa. Eu poderia ir para outro país ou estado, não sei ao certo, mas seria um acordo perfeito.

[......]

[Jimin Pov's]

Estava ao ponto de enlouquecer, literalmente, queria que isso não passasse de um longo e tortuoso pesadelo. Via um filho em minha vida apenas como um grande empecilho. Sempre quis ser pai, quando mais jovem, porém, hoje é como se meu foco só fosse a música. Às vezes o destino insiste em nos pregar peças desnecessárias e essa é a parte da vida que odeio.

Um filho, nessas condições, e ainda sendo daquela mulher? Era tudo que menos desejava. Há dias atrás, enquanto víamos um filme de comédia, eu e a menor, peguei-me, por um momento, a fazer uns questionamentos bem estúpidos.

 Por que eu fiz aquilo naquela noite? E o por que eu ainda insisto, na calada da noite, em tentar lembrar do acontecido? 

Sabia que não deveria ter pensado em algo assim enquanto assistia um filme de humor, entretanto, ver S/n feliz, daquela forma, só me fazia ter curiosidade em lembrar da noite que tivemos.

Ainda sim, depois de tudo, fico com as mesmas perguntas em mente. Como que foi acontecer tudo isso? Que acabou por resultar em uma gravidez. Saber, eu sabia, visto que, é algo sem muitos mistérios, mas eu só desejava lembrar.

Eu, literalmente, fiz um filho em um momento de total inconsciência, o que transforma tudo em trocentas vezes pior.

Volto dos meus devaneios com o barulho da porta a bater. Saio do quarto, agora indo até a sala conferir se estava tudo bem, visto que, a porta foi basicamente lacrada. Pude ver S/n sentar lentamente no sofá enquanto lia um, talvez, cartaz? Não sei ao certo, mas era um tanto intrigante.

— O que foi? — pergunto simplista, ao vê-lo como uma estátua em minha frente.

— Nada. Vim apenas conferir se ainda existia porta depois da batida que você deu. — Pegou posição para sair.

— Espera! — Faço-o parar e dedicar sua atenção a mim novamente. — Compra para mim esse apartamento? — Mostro a foto do “cartaz”, logo o vendo franzir o cenho. — Se você comprar, poderemos seguir com o contrato, no entanto, morando em locais separados.

— Isso não daria certo, a mídia pode ficar sabendo e se isso acontecer, vai rolar um imenso 'bafafá.

— Não vai, pois eles nem têm permissão para entrarem aqui.  Sempre quando eles nos vêem, estamos na rua ou algo assim, então não existe o porquê de ficarmos nos aturando quase vinte quatro horas por dia ainda. — Rolo os olhos para o lado, pensativa. — E não será para sempre, logo que minha barriga ficar notável, eu posso sair do país. Porém, até que isso aconteça, seus empresários podem ir arrumado algum pretexto para nossa “separação”.

— Sair do país? — pergunta, sentando no puff que havia ali. — Não é meio exagerado?

— Óbvio que não, na verdade, isso é o mais certo a se fazer, já que você não quer esse bebê.

— ‘Tá, eu realmente não quero, porém também não quero deixar de talvez acompanhar a gravidez e nem mesmo o crescimento dele.

— Você não acompanhará nada disso, pois não quer assumir ele no final de tudo. — Sou breve. — Compre esse apartamento ou eu arrumo o dinheiro de outra forma. — Vejo-o apenas rir soprado, como se duvidasse do que eu acabava de dizer.

— Vai se prostituir? — pergunta, ainda rindo sem pupação. — Você não tem mais nem coragem de fazer isso, então pare de tentar jogar comigo.

— Você realmente acha isso? — o questiono incrédula, agora indo até meu quarto, lá botando a roupa mais curta e provocante de meu closet. — Sabe, eu não digo que gostarei de fazer o que fazia antes, todavia, o que mais odeio é ser dada como fragilizada e sem coragem. — O encaro sem ao menos piscar 

— Você não fará isso, não é? — Levanta sem acreditar.

— Por acaso, eu botaria meu vestido mais extravagante e curto, apenas para ficar em casa? — pergunto sarcástica. — É óbvio que não!

— Que seja, de qualquer forma, você não sai daqui! — exclamou seriamente, barrando a saída da menor.

— Esqueceu das regras do contrato, hm? Eu posso fazer o que eu quiser! E você não tem o direito de dizer o que eu faço ou deixo de fazer.

— Regras, contrato! — diz em sintonia. — Já quebramos uma regra importante uma vez, então eu quebrarei mais duas. — Segurou o braço da mesma, a impedido de tentar sair novamente. — Você não se deitará com nenhum velho para conseguir essa grana. — Olhou ao redor. — Eu compro pra você esse apartamento...  Agora vai, troque de roupa. — Suspirou pesado.

— Você vai pagar minha viagem também?— digo, prestes a ir para o quarto.

— Esse assunto deixa pra outra hora! Conversamos amanhã, depois dos ajustes de minhas datas da turnê.

— Bom saber que seus empresários estarão presentes aqui amanhã, pois direi a eles minhas excelentes propostas.

— Deixa de ser teimosa! Esse assunto você trata é comigo, mas não agora e sim amanhã. 


Notas Finais


❤️🤗


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