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História Great Secrets - Feitos especialmente para mim.


Escrita por: gcaroliny

Capítulo 19 - Feitos especialmente para mim.


Fanfic / Fanfiction Great Secrets - Feitos especialmente para mim.

 

Ponto de Vista Justin B.

Pode parecer egoísta da minha parte mas saber que Candice se preocupava me causava uma sensação estranhamente boa, isso significava que ela tinha medo de algo acontecer, ela se importava comigo.

Vê-la com aquela regata branca justa também acompanhada por um sutiã, que não colaborava muito já que apertava seus seios os deixando mais volumosos, me deixava com uma intensa e não nova vontade de pegá-la de jeito e fodê-la durante longas e prazerosas horas. O que realmente era engraçado era que eu não tinha uma simples atração sexual, era algo mais que isso, eu gostava da companhia dela, gostava de conversar com ela, gostava de ouvir a sua risada, eu simplesmente gostava de tê-la por perto.

A única coisa - além dessa - que passava pela minha cabeça agora era como alguém desperdiçou a chance e abandonou Candice. O que estou querendo dizer é que, óbvio que ela já namorou outros caras, e me refiro justamente a eles que perderam a oportunidade de ter uma pessoa tão doce e especial ao lado deles como ela. Claro que eu não estou reclamando, até porque se não fosse isso nós não iriamos estar aonde estamos, digo, se ela fosse realmente comprometida é claro que não iriamos ficar com toda essa “intimidade”.

— Olha lá o Justin pensando na morte da bezerra - Chaz falava com Candice enquanto caminhávamos na trilha de volta para as barracas, aquilo tinha feito com o que me livrasse de qualquer devaneio.

— Na verdade tô pensando naquela noite que comi tua mãe de quatro e ela gemia alto pedindo que eu continuasse - alfinetei.

— Não vem falar da minha velha não, seu imundo - ele disse sério e então começamos a dar socos de leve e a fingir que estávamos brigando.

— Parem com isso e continuem andando, seus merdas - Candice falou atrapalhando nossa “briga”.

— Clarkson está toda atacadinha hoje - zombei e como resposta ela me lançou o dedo do meio.

— Que lance é esse da Lucy e Ryan estarem se pegando? - perguntei enquanto andávamos.

— Não tem lance nenhum, até porquê ela já é comprometida.

— Não foi isso que o Chaz me disse.

— Charles é um bocudo que não sabe o que fala - ela falou e Chaz a olhou ofendido - Não sei como você ainda acredita no que ele te conta.

— A loirinha está atacada mesmo em - falou - Tu tem que domar direito essa tigresa Justin, não está dando conta do recado não é cara?

— Sinto muito Chaz, mas meus conceitos sobre você acabaram de mudar - ela falou.

— Que?

— Você é burro assim mesmo ou se faz? - seu tom de voz já estava se elevando e com certeza ela já estava irritada.

— Ei ei ei! - me entrometi antes que a coisa ficasse realmente séria - Que tal vocês pararem com esse bate-boca e continuarem andando? - sugeri e mesmo contra a própria vontade eles concordaram.

Durante todo o resto do caminho foram apenas “conversas” - que na verdade foram patadas de Candice para Chaz - jogadas fora

Ponto de Vista Candice C.

Após todos reunidos decidimos que não iriamos dormir novamente na floresta, e assim que terminássemos de arrumar nossas coisas voltaríamos para casa. De acordo com Chaz se nós voltássemos ainda hoje iriamos evitar outra pessoa perdida mas mesmo aquilo não fazendo o menor sentido nós concordamos em voltar, não por isso e sim pois ninguém estava com pique para permanecer mais uma noite ali.

❖❖❖

Nós já estávamos voltando para casa mas antes de viajar almoçamos em um pequeno restaurante. Fazia cerca de uma hora e meia que estávamos no carro e decidimos que cada um iria no mesmo lugar que antes, Chaz, Lucy e eu juntos, Justin no banco do motorista e ao seu lado Ryan. Tocava em um volume razoável Trap Queen - Fetty Wap e por algum milagre Chaz cantava baixo ao meu lado.

I'm like "hey, what's up, hello"

Fico tipo "ei, e aí, olá"

Seen yo pretty ass soon as you came in that door

Vi sua bunda linda assim que você entrou pela porta

I just wanna chill, got a sack for us to roll

Eu só quero relaxar, tenho algo aqui para ajudar

Married to the money, introduced her to my stove

Casado com o dinheiro, a apresentei para o meu forno

Showed her how to whip it, now she remixin' for low

Mostrei a ela como se faz, agora ela se vira sozinha

She my trap queen, let her hit the bando

Ela é a minha rainha da malandragem, deixo ela comandar

We be countin' up, watch how far them bands go

Estamos contando o dinheiro, olhe o tamanho das pilhas

We just set a goal, talkin' matchin' Lambos

Temos um objetivo, comprar Lamborghinis combinando

Got 50, 60 grand, 500 grams though

Temos uns 50, 60 mil, com 500 gramas

Man, I swear I love her how she work the damn pole

Cara, eu juro, amo como ela sabe usar esse poste

Hit the strip club, we be letting bands go

Vou ao strip club, o dinheiro vai embora

Às vezes eu ficava indignada com as músicas que eles ouviam, elas sempre falavam de drogas, vadias, pilhas de dólares, carros luxuosos e etc., sendo que existiam músicas muitos melhores, como por exemplo as músicas da Beyoncé ou Rihanna. Não que elas também não falassem disso, mas tinham batidas e uns toques muito melhores.

Enquanto Chaz cantava e Lucy trocava mensagens com alguém no celular eu apenas olhava outros carros passando do outro lado da estrada através da janela. Passaram-se alguns minutos e todos ficaram em silêncio apenas ouvindo as músicas que passavam no rádio mas Lucy acabou com toda a paz e nos assustou com seu grito histérico.

— Olha aquela casinha, Justin, para o carro ali!! - gritou apontando para uma casa de madeira na qual haviam algumas plaquinhas indicando até que horas o estabelecimento ficava aberto, e que também estava no meio do nada - Devem vender algum tipo de comida,e eu estou com fome.

— Caralho Lucy, não grita assim no meu ouvido quase fiquei surdo!! - falou irritado - Não faz nem três horas que você comeu e já está com fome? Aguenta ai que já já estamos chegando.

— Para essa porra logo, eu não vou ficar com fome durante quarenta minutos porquê você simplesmente não quer parar o carro por um instante - como ela estava sentada atrás de Justin começou a bater no banco para irritá-lo e convencê-lo a parar no lugar que desejava.

— Se sujar o meu carro eu juro que faço você limpá-lo com a língua - disse entredentes e logo encostou o carro.

Lucy desceu e ficou esperando mais alguém descer porém ninguém se juntou à ela, nem mesmo eu.

— Vocês realmente vão ficar torrando dentro do carro nesse calor desgraçado? - perguntou com a cabeça encostada na janela do lado de fora.

— Ô coisa chata vai comprar logo tua comida para a gente vazar - Chaz falou.

— Vamos Ryan, me dá uma forcinha ai - ela pediu manhosa e Ryan bufou concordando.

— Hmmm, vai lá Ryan, ajuda tua mina - Chaz caçoou porém ele ignorou.

— Se vocês não levantarem desse carro e fazer o que Lucy pediu eu garanto que ela fica três vezes mais chata que a insistência de Candice.

— Nossa cara, me ofendeu bastante enh - falei fingindo estar magoada.

— Vamos lá gente, não vai demorar muito - pediu mais uma vez.

Mesmo de má vontade fomos todos juntos comprar algo para comer, caso contrário Lucy não ia parar de encher o saco. O local não parecia ser muito frequentado - até porquê ficava no meio do nada - e por isso o velho que ficava no caixa estava dormindo com um boné cobrindo metade do seu rosto e com os pés em cima do balcão. Justin deu a ideia de pegarmos tudo o que queríamos e sair dali sem pagar nenhum centavo, mas Lucy e eu não concordamos em fazer uma coisa tão podre com o coitado do homem. Nesse exato momento Ryan e Chaz estavam tomando uma pequena lata de Coca-Cola e faziam uma estúpida competição de quem arrotava mais alto.

— Que idade vocês tem? 6?- perguntei - Vocês devem ter parentesco com os porcos.

— Que eu saiba Ryan tem vinte e um e eu vinte - Chaz falou enquanto tomava outro gole de seu refrigerante e eu revirava meus olhos.

— E ai Lucy, quer tentar? - Ryan disse oferecendo a latinha de refrigerante e ela me olhou como se pedisse permissão.

— Faz o que você quiser - falei me distanciando deles e indo procurar Justin.

Ao passar entre as prateleiras notei que o resto que sobrava das coisas estavam coberto por teias de aranha e poeria e se bobeasse algumas delas estariam com o prazo de validade vencidas. Encontrei Justin no canto do lugar a procura de alguns salgadinhos e com duas latas de refrigerante na mão e assim que me viu desviou seu olhar para mim.

— Quer? - esticou os braços me oferecendo uma latinha e eu assenti pegando-a

— Você viu o que os seus amigos estão fazendo? - questionei olhando para os garotos.

— Acostume-se, eles são sempre assim - bufou e virou-se para a prateleira procurando algo mais - Que porcaria de estabelecimento é esse?

— Você realmente esperava mais de algo que está no meio do mato? - arqueei as sobrancelhas.

— Que porra! - bagunçou seus fios loiros - Vai lá acordar aquele velho para gente ir embora logo - falou me empurrando.

O homem estava da mesma maneira de quando chegamos, deitado em sua cadeira todo esparramado. Coloquei as batatinhas e alguns salgadinhos cuidadosamente sobre o balcão para não assustá-lo e comecei a sussurrar pedindo que ele acordasse, de repente alguém bate forte no local em que estava, vulgo Justin, e acaba assustando o velho. Se eu não estivesse com tanta raiva por isso ter acontecido eu acabaria tendo um ataque de risos pela cena engraçada que havia acabado de acontecer.

— Acorda ai cara, atende teus clientes com educação! - Justin gritou enquanto o homem se ajeitava na cadeira.

— Me-me desculpem - disse gaguejando e Justin riu abafado e negou com a cabeça.

— Ryan, Chaz, cheguem aqui - gritou e eles se aproximaram - Coloquem todas as coisas que vocês vão levar aqui, nós precisamos fazer a conta.

No total havia dado trinta dólares, porém Justin acabou dando cem e o deixou ficar com o troco. Feito isso fomos todos para o carro e Lucy devorou em questão de minutos um saco de salgadinho, enquanto Chaz tomava sua segunda latinha de refrigerante.

— Aê dude, para o carro ai rapidão - Chaz pediu apertando seu membro - Eu preciso mijar.

— Vai tomar no teu cu, Charles. Não vou parar essa porra não, segura ai.

— Caralho, Justin. Se tu não parar eu vou mijar dentro do teu carro - ele falava devagar e apertava seu pau cada vez mais.

Pelo o que percebi Justin realmente gostava daquele carro, e por esse motivo o parou logo em seguida para evitar que Chaz o sujasse. Demorou apenas alguns segundos para que ele retornasse ao carro e assim seguimos nosso caminho. Sem dúvida alguma aquela seria uma longa viagem.

☆☆☆

Faltavam apenas cinco quarteirões para chegar ao nosso apartamento, e enquanto passávamos os prédios Lucy conversava com alguém pelo celular, que eu deduzia ser Logan.

— Que tipo de namorada é você que sai para viajar e nem avisa ao namorado? - Chaz fingiu indignação.

— Por que você não cuida da sua vida? - disse desligando o celular.

— Não tô afim não.

— Onde há ódio, há amor - Justin cantarolou e Ryan o acompanhou.

— Perdendo para o Chaz, Ryan? Não acredito - entrei no jogo deles.

— Eu me garanto, gatinha.

— Olha o Ryan cantando tua mina Justin, se fosse eu não deixava - Chaz tentou colocar lenha na fogueira.

— Muito engraçado você tentando mudar o foco do assunto, Somers - Ryan falou irônico.

— Vocês falam como se eu não estivesse aqui - Lucy bufou - Não sei se sabem, mas eu tenho namorado. Lamento, estou indisponível.

— Isso é realmente muito irônico, porque quando o… - Chaz ia continuar mas foi interrompido por Justin que avisava que nós já tínhamos chegado.

—  Chegamos - falou parando o carro e saindo do mesmo para retirar nossas malas.

—  Obrigada pela passeio, Justin - Lucy agradeceu - Mesmo com todos aqueles problemas - rimos.

— Por nada - respondeu simpático - Quando quiser sair para se livrar do tédio me liga que a gente marca um dia para sairmos - disse retirando a última mala e eu o olhei com as sobrancelhas arqueadas - O que foi?

— Pare de flertar Lucy.

— Eu não estou flertando a Lucy - soltou um sorriso brincalhão.

— Sim, você está.

— Não, eu não estou - respondeu mais sério.

— Você a chamou para sair, então sim, você está.  

— Não me referi somente a ela - destacou - Me referi a vocês duas - concluiu e o olhei sem expressão.  

— Dá para vocês pararem? - Lucy pediu e ficamos calados - O Logan está me esperando, então precisamos subir - falou enquanto arrastava sua mala na calçada.

— O que você disse? - perguntei fazendo ela parar de andar e me olhar.

— Que Logan está me esperando? - disse como se fosse óbvio.

— Não irei ficar no mesmo ambiente que aquele seu namoradinho - falei irritada.

— Uma hora ou outra você vai ter que aprender a conviver com a presença dele, então acostume-se.

— Lucy… - passei a mão no rosto impaciente.

— Se quiser pode ficar lá em casa até ele ir embora - Justin sugeriu e eu pensei nessa possibilidade.

— E então? - ela perguntou.

— Da próxima vez vocês que irão sair, e não eu. Aquele apartamento também é meu - falei dando meia-volta  e enfiando minha mala de volta no carro.

[...]

Estávamos sentado no tapete da sala, Ryan, Chaz e eu, com os ombros apoiados na mesinha que continha ali enquanto esperávamos Justin que pegava sua garrafa de Whisky. Chaz havia dado a ideia de jogarmos o “eu nunca” e como não tínhamos nada para fazer concordamos.

— Será que isso dá? - ele nos mostrou a garrafa que estava com o líquido pela metade.

— Para ficar bêbado não - Ryan disse - Mas de boa, vamos jogar assim mesmo.

— Beleza - Justin disse sentando-se conosco.

O jogo funcionava assim: um dos participantes do jogo deve começar dizendo sua declaração. Deve ser algo que a pessoa nunca fez antes. Por exemplo: “Eu nunca mijei em público”. Então todos que já mijaram em público terão que virar uma dose. Se ninguém beber uma dose, significando que ninguém fez a coisa, então a pessoa que fez a declaração tem que ela mesma beber. O ganhador do jogo será o participante que estiver mais sóbrio porém nós optamos apenas em nos divertir, ou seja, não haverá nenhum ganhador.  

— Quem começa? - Justin perguntou.

— Eu - Ryan disse  - Eu nunca beijei alguém do mesmo sexo - e então apenas eu bebi fazendo eles me olharem estranho.

— O que foi? - me exaltei.

— Você não tem cara de quem beija alguém do mesmo sexo - Chaz falou.

— Não sabia que tinha cara especifica para isso - ironizei e ele me olhou feio.

— Eu nunca fiz um ménage  - falei e todos eles beberam.

— Eu nunca sonhei fodendo alguém daqui - Ryan disse e somente Justin e eu bebemos arrancando zoações dos garotos.

— Hmmmmmm - disseram juntos.

— Vão se foder - Justin falou - Eu nunca broxei - como ninguém havia bebido a dose ele mesmo teve que beber.

— Eu nunca fodi no carro - Chaz disse e apenas Ryan e eu bebemos.

— Vai tomar no cu, Justin - Ryan exclamou - Tu já fodeu no carro sim, bebe essa porra logo.

— Cale a boca, Butler - bufou.

— Então quer dizer que a Senhorita Candice já fodeu no carro, huh? - Chaz disse fugindo do assunto dos meninos.

— É a vida né - joguei os braços no ar e eles riram, exceto Justin que permaneceu sério me analisando.

— Eu nunca me apaixonei - Ryan disse e mais uma vez somente eu bebi.

Até agora esse havia sido o momento mais estranho, pois assim que coloquei o copo na mesa Justin e eu travamos uma terrível guerra de olhares.

— Eu nunca tirei fotos de mim mesmo pelado - Ryan falou e apenas Chaz bebeu.

— Charles anda mandando nudes - Justin gritou e começou a rir descontroladamente juntamente com Ryan.

— Vai tomar no cu - respondeu irritado.

— Só tem esse resto - Ryan falou nos mostrando o pouco de Wisky que restava na garrafa - Então só vai dar para uma partida.

— Beleza - Justin respondeu.

— Quem vai? - perguntei e todos permaneceram em silêncio.

— Deixa que eu tomo o resto - Justin disse pegando a garrafa e a colocando na boca.

— Divide com a gente cara - exclamou Ryan.

— Manda o copo ai - eles faziam tudo e eu apenas os observava calada - Quer uma dose, Candice?

— Não, obrigada - respondi gentil e ele assentiu.

Enquanto eles falavam de coisas que eu não entendia absolutamente nada aproveitei para checar todas as minhas mensagens. Haviam trinta e uma mensagens, dez delas eram inúteis, as outras dez eram de pessoas da faculdade e as outras onze eram de Frances, nelas ele surtava perguntando aonde eu estava e o porquê de não responder as mensagens dele.
 

Sábado, 08:00 a.m

F: Bom dia!!!

08:25 a.m

F: Hora de acordar, baby.

08:40 a.m

F: Candi?????

09:10 a.m

F: Acorde!!!!!!

10:00 a.m

F: Céus, eu estou preocupado!!!! Me responda.

10:03 a.m

F: O que aconteceu???? Você está bem?

11:00 p.m

F: Estou indo ao seu apartamento.

11:30 a.m

F: Abra a porta! Eu já estou aqui.

11:40 a.m

F: Pelo amor de Deus, me responda!!!

02:00 p.m

F: Eu só quero saber se você está bem.

02:18 p.m

F: Desisto.

07:00 p.m, agora mesmo.

C: Eu estou aqui Hentz, acalme-se, estou bem.

07:08 p.m

F: Eu fiquei preocupado, merda! Achei que tinha sido sequestrada.

Após receber a mensagem dei uma leve gargalhada pelo seu desespero e os meninos me olharam estranho, mas apenas ignorei.
 

07:09 p.m

C: Eu estou bem, relaxe.

F: O que houve? Porque demorou para responder?? Você me deixou sem resposta por dois dias!!!

C: Eu fui viajar com alguns amigos e lá não tinha sinal para internet, me desculpe.

F: VOCÊ ESTÁ ME TROCANDO POR OUTROS???

C: Jamais!!!!  

07:11 p.m

C: Tenho que ir agora.

F: Posso ir ai ao seu apartamento?

C: Eu não estou lá, estou na casa de um colega. Outro dia você aparece lá. Boa noite, Hentz

Depois de responder Frances desliguei meu celular e vi Justin fechando a porta e vindo em minha direção.

— Por que estava rindo? - perguntou sentando ao meu lado - Estava falando com Lucy?

— Não - respondi e ele me olhou estranho - Estava falando com Frances.

— Ahh - murmurou e foi em direção a cozinha.

— Aonde estão os garotos? - fui para onde ele estava.

— Foram embora - respondeu seco - Você não viu porque estava muito entretida com o celular - aquilo tinha soado mais irônico do que eu imaginava.

— Não começa com essa porra de mudança de humor não - falei irritada e ele me ignorou pegando algumas panelas e legumes no armário.

Com a faca e os legumes nas mãos ele começou a cortá-los agilmente em uma rapidez imensa, coisa que eu nunca ia conseguir fazer. Depois de todos cortados ele foi a procura do molho de tomate e por descuido acabou sujando sua blusa, indo trocá-la logo em seguida.

— Fica aqui que eu vou lá em cima, volto num instante - disse subindo as escadas.

Enquanto ele não voltava aproveitei para observar sua cozinha. Com um piso de mármore claro e cores do cômodo do mesmo jeito ela estava com uma limpeza impecável. Basicamente toda a cozinha era trabalhada no mármore, madeira e inox. Obviamente Justin paga alguém para limpar e cuidar de sua casa, até porque era meio difícil acreditar que ele mesmo fazia tudo aquilo. Ouvi passos vindos da escada, que deduzi ser dele, e ao virar parar encará-lo o encontrei vestindo apenas uma calça moletom e com seus fios loiros completamente bagunçado.

— Gostou? - perguntou me fazendo desviar o olhar do seu corpo para o seu rosto.

— Claro - respondi com ironia e ele riu.

— O que estava fazendo?

— Reparando na limpeza espetacular que está sua cozinha - falei - Você com certeza deve pagar alguém para fazer isso.

— Por acaso você está duvidando da minha capacidade de limpar uma cozinha?

— Claro que não. Sei que você é um homem bastante higiênico.

— Ainda bem que sabe - disse indo olhar a panela que estava no fogão.

— Justin.

— Hm?

— Eu preciso tomar banho.

— Na segunda porta do lado esquerdo lá em cima tem um banheiro - falou enquanto pegava algo na geladeira - Há toalhas e qualquer outra coisa que você precisar.

— Obrigada - falei indo em direção as escadas.

Meu banho havia durado pouco menos de vinte minutos e finalmente eu estava livre de qualquer sujeira existente em meu corpo. Vesti um short jeans e uma blusa branca com uma estampa básica escrita “Lets get lost” (Vamos nos perder) que cobria quase todo o short. Desci e encontrei a cozinha vazia somente com o barulho de algo fervendo no fogão, gritei o nome de Justin o procurando e acabei sendo surpreendida pelo mesmo que havia acabado de me dar um susto.

— Caralho, Justin!! - exclamei com a mão no peito - Não faz mas isso pelo amor de Deus.

— Quanta frescura, loirinha.

— Frescura? - gritei - Encosta tua mão no meu peito e vê como estão as batidas do meu coração - puxei sua mão e encostei em meu peito.

Assim que suas mãos tocaram o tecido fino que vestia rapidamente apertaram meu seio esquerdo e eu o olhei desacreditando do tal ato.

— Para de ser tarado - falei rindo e retirando sua mão de onde estava.

— Você realmente achou que com a oportunidade de colocar minhas mãos nos seus seios eu não iria apertá-los?

— Juro que não pensei nessa possibilidade.

— Tão inocente - falou baixo e rindo - Corta aquela cebola para mim, por favor.

Mesmo não tendo nenhuma habilidade cortando qualquer tipo de coisa eu aceitei ajudá-lo. Coloquei a cebola em cima de um balcão que continha no meio da cozinha e logo depois peguei a faca de uma forma totalmente desajeitada e comecei a cortar. Meus olhos logo fizeram o favor de começar a lacrimejar e acabaram me atrapalhando, Justin percebeu todo o momento embaraçoso e resolveu me ajudar. Com o seu corpo atrás do meu, seu queixo apoiado em meu ombro e sua mão em cima da minha ele me dava as coordenadas rápidas de como cortar. Aquele momento tinha sido tão inesperado que assim que ele chegou por trás todos os meus pelos se ouriçaram, e ao perceber isso ele fungou em meu pescoço me fazendo arrepiar ainda mais.

— Viu como é simples? - disse baixo.

— Uhum - murmurei sem saber o que falar.

Após alguns segundos sem nenhuma palavra dita, Justin me virou para ele e me encostou no balcão.

— Candice… - ele dizia baixo com uma voz fodidamente rouca olhando fixamente em meus olhos - Você sabe o que eu quero, não é? - assim que proferiu a última palavra ele me puxou para mais perto, enrolou seus dedos aos meus cabelos perto da nuca e os puxou para baixo, fazendo minha cabeça levantar e me fazendo soltar um gemido, logo passou a dar beijos em meu pescoço em direção ao meu ouvido - Você também quer isso? - disse agora com uma voz mais convicta em um dos locais mais sensíveis do meu corpo.

— Justin… Eu… E - murmurei perdida.

— Você quer isso, Candice? - perguntou-me novamente porém com a voz firme e desafiadora.

— Quero - falei por fim.

— Você quer o que? - atiçou-me fungando em meu ouvido.

— Eu q-quero foder, Justin - gemi baixo assim que ele havia puxado meus cabelos novamente - Eu quero que você me foda.

Todas as coisas que antes estavam no balcão foram empurradas para o canto e em um ato ágil fui colocada sentada no mesmo, ficando de frente para Justin. Rapidamente ele se encaixou entre minhas pernas e começamos um beijo lento, porém repleto de desejo e luxúria. Seus dedos percorriam sem pressa alguma o caminho até minha cintura, enquanto minhas unhas acariciavam sua nuca. Sua boca foi direcionada ao meu pescoço e depositou beijos e chupões que resultariam em belas marcas roxas. Aquilo havia feito com o que eu arqueasse minhas costas, então sem perder tempo Justin retirou minha blusa e a jogou em qualquer canto da cozinha.

Constantemente ele roçava seu membro em minha perna e acabava sendo visível sua ereção sob a calça moletom. Com um pano a menos para atrapalhar o momento, suas mãos deslizavam sobre meu abdômen e apalpavam meus seios cobertos pelo sutiã de renda vermelho. Aquilo seria bastante desconfortável em um balcão de cozinha então decidi pedir que ele nos levasse para o quarto, porém a panela que estava no fogão foi mais rápida e nos interrompeu primeiro.

— J-Justin, a p-panela - tentei falar enquanto ele apalpava meu seio esquerdo - Desliga a panela e vamos lá para cima - pedi.

— Foda-se essa porcaria.

— Justin, é serio. Desliga isso e vamos lá para cima, vai ser bem melhor que aqui - pedi mais uma vez e ele assentiu indo desligar o fogo.

Em questão de segundos eu já estava com as pernas entrelaçadas a sua cintura e seus dedos apertavam minha bunda. Com uma pequena dificuldade subimos as escadas e ele conseguiu abrir a porta de seu quarto mas sem querer minhas costas desnudas bateram contra a parede, o que fez com o que eu gemesse. Por um descuido acabei roçando nossas intimidades ainda coberta pelo pano e consequentemente senti seu pau ereto coberto pela calça. Justin estava encostado na parede com as mãos em minha bunda enquanto eu estava em seu colo.

— Sente isso, Candice? - murmurou novamente firme empurrando-me contra seu membro.

— S-sim - fraquejei ao rebolar para que pudessemos ter mais contato.

Fomos cuidadosame até a cama e ao chegarmos lá Justin havia me deitado e encaixado-se entre minhas pernas. Após o feche de meu sutiã aberto Justin parou alguns segundos e alternava seu olhar brilhante entre mim e meus seios.

— O que foi? - perguntei baixo com vergonha.

— Eles são lindos - aproximou-se deles - Não acredito que são todos para mim.

Antes que eu pudesse revidar seus dedos quentes e ásperos fizeram contato com meu mamilo. Eles o contornava em uma lentidão imensa e enquanto isso eu observava Justin que os apressiavam maravilhosamente. Senti dessa vez sua língua, que ao encostar em meus seios me fizeram arrepiar completamente. Enquanto um estava ocupado sendo apreciado pela boca de Justin, o outro estava sendo apertado fortemente pela mão do mesmo.

— Está vendo isso? - me perguntou direcionando seu olhar para meu seio coberto pela palma de sua mão - É como se eles fossem feitos especialmente para mim.

Novamente sem esperar que eu revidasse ele voltou aos meus seios. Minutos depois meu short foi retirado do meu corpo a única coisa que me impedia de ficar completamento nua era a calcinha. Seus dedos deslizavam em minhas coxas e logo pararam em minha intimidade coberta por um pano fino de renda vermelho.

— Você está prontinha - sussurrou ao ficar perto de minha intimidade e eu arrepiei-me - Tão molhadinha - gemeu, e aquilo foi como músicas para os meus ouvidos - Gostosa.

Sua mão roçava sobre minha calcinha, especialmente no vão entre os grandes lábios, e fazia atrito esquentando. Sua boca tinha um poder especial sobre mim, pois toda vez que ela entrava em contanto com alguma parte do meu corpo era basicamente como se ficasse submissa a qualquer comando dado por ele. Assim que ele colocou a mão na barra da calcinha eu havia fechado as pernas delicadamente, provavelmente com vergonha.

— Quero que você abra elas para mim, bebê - pediu - Por favor.

Ri internamente com o apelido e como pedido eu abri. Com minha calcinha retirada ele parou o rosto antes de começar o trabalho e eu apenas sentia sua respiração quente e ofegante chicoteando minha buceta. Porra! Direcionei minhas mãos aos seus fios perfeitamente lisos e loiros para estimulá-lo e assim que as coloquei lá ele parou me olhando.

— Movimento errado, amor - murmurou baixo e deu um sorriso malicioso - Quero suas mãos longe do meu cabelo - mandou e voltei a colocar minhas mãos no cobertor fino da cama - Só quero que me conduza quando eu achar necessário.

Ele voltou para minha intimidade e riu ao notar que eu já estava inquieta, porém felizmente começou o que já deveria ter feito a muito tempo. Seu dedo polegar e indicador da mão direita abriam passagem para que a língua de Justin chegasse ao meu prazer e depois disso assim fez. Sua saliva quente entrou em contato com meu clitóris e logo depois ele o sugou forte me fazendo gemer baixo.

— Geme para mim, amor - pediu e depois voltou a sugar e beijar minha buceta, me fazendo gemer como ele havia pedido - Isso Clarkson, continue. Você não tem ideia do quão duro eu já estou.

A temperatura do meu corpo já havia se elevado e após a penetração de dois dedos sem nenhum aviso prévio toda parte de mim estava em êxtase. Seus movimentos de vai e vem começaram em uma lentidão agoniante mas a velocidade logo aumentou e consequentemente me fez gemer alto e apertar com força os lençois brancos que ali tinha. Com a boca entreaberta e apertando meus próprios seios gemia e mexia meu quadril enquanto os dedos de Justin ainda estavam dentro de mim. Minhas paredes internas começaram a apertar os dedos de Justin que mexiam freneticamente e logo atingi meu clímax, liberando meu líquido.

— Você é tão deliciosa - ele gemia e se lambuzava com o líquido em seus dedos, era uma mistura de gemidos e murmúrios que só me excitavam cada vez mais.

Farta de somente ele estar no controle de tudo decidi tomar atitude e inverti as posições. Meus beijos acompanhados por mordidas foram descendo lentamente sobre seu abdômen desnudo e enquanto isso para provocá-lo rebolava em seu membro ereto e latejante.

— Sua vez de gemer para mim, amor - tentei que aquilo soasse sexy em seu ouvido e remexi mais em seu pau duro, e em resposta recebi gemidos roucos dele - Você me quer, Justin? - parei de rebolar e ele gemeu baixo assentindo.

— Hmm - murmurou com os olhos abertos e direcionando suas mãos para minha cintura para que eu voltasse a rebolar.

— Movimento errado, meu amor - repeti a frase dita por ele anteriormente dando um riso malicioso - Não quero que diga o que eu faça, me entendeu? - perguntei firme prensando mais nossas intimidades. Puta que pariu, além de estar o deixando louco eu estava me deixando louca.

— Entendi - respondeu em um fio de voz e voltou suas mãos para o colchão me fazendo rir satisfeita.

Direcionei minhas mãos para a barra da sua calça e a retirei revelando sua cueca boxer preta com barra vermelha da Calvin Klein que logo ficou a mostra.

Eu adorava provocá-lo e como prova disso passei minha mão delicadamente e devagar sobre seu pau que pulsava dentro da cueca, o apertando em seguida. Ele abriu e fechou a boca duas vezes lentamente enquanto tentava controlar a vontade de colocar suas mãos em meu corpo para me comandar. Era excitante observar as faces de prazer que Justin esboçava, seus olhos ficavam fechados enquanto sua boca entreaberta soltava gemidos roucos e hora ou outra altos. Passei a mão sobre a barra de sua cueca e finalmente me livrei dela fazendo seu pênis saltar.

Me ajeitei ficando confortável entre suas pernas e comecei meu trabalho.  Passei a língua preguiçosamente em sua glande vermelha, fazendo o mesmo com o resto do seu pau. Cuspi no mesmo para facilitar o trabalho e o espalhei com a mão enquanto o masturbava.

— Isso, amor. Continue - disse entre gemidos com os olhos fechados e seu corpo apoiado em seus cotovelos - Não pare, está tão bom - gemeu alto assim que passei os dentes propositalmente de leve em seu membro.

Enquanto eu fazia todo o trabalho com a boca aproveitava para olhar as expressões faciais de Justin, que eram as melhores que alguém poderia ver. Meus fios de cabelo foram organizados em um rabo de cavalo por ele e o mesmo me estimulava a continuar com o movimento de vai e vem. Tudo o que cabia eu colocava dentro da boca e o resto eu masturbava com a mão. Depois de alguns minutos senti as veias de Justin engrossarem e seu líquido ser jorrado dentro da minha boca. Ele me olhou preocupado e eu engoli o que havia ali, fazendo-o sorrir.

Justin me puxou para cima e me beijou como nunca havia beijado antes. Era um beijo forte, com desejo e sem pudor algum. Nós precisávamos um do outro, eu precisava dele e ele de mim.

— Eu preciso de você dentro de mim - pedi em meio ao beijo - Agora.

— Não entendi o que você quer, Clarkson - ele me olhou pedindo que eu repetisse.

— Quero que você me foda - olhei-o e suas pupilas dilataram - Eu quero que me foda agora! - pedi irritada em seu ouvido.

Aquilo tinha sido o “basta” para que Justin fizesse o que eu havia pedido. Ele ajeitou-se embaixo de mim e encaixou nossas intimidades. Justin estava jogando comigo, percebeu que eu realmente estava excitada e apenas colocava a glande e retirava. Maldito!

— Não atiçe, porra! - choraminguei baixo e ele riu do meu desespero.

Quando eu menos havia esperado Justin fez o que eu havia pedido. Suas entocadas eram fortes e bem investidas, a velocidade alternava entre rápida e lenta e o único som que se podia ouvir no quarto eram do meu quadril que ia de encontro com sua pélvis e nossos gemidos que tentávamos abafar com beijos. Justin estava com suas mãos em minha cintura fazendo com o que eu quicasse cada vez mais e minhas mãos estavam esparramadas em seu peitoral.

Minutos depois senti que iríamos atingir ao ápice juntos. Primeiro eu e quando finalmente paramos com os movimentos, ele. Justin me puxou para deitar ao seu lado e nos enrolou com outro lençol que havia ali.

— Eu subestimei você - disse ofegante e me olhou sorrindo - Minhas sinceras desculpas.

— Nunca subestime uma mulher, Bieber - falei me virando de frente para ele - Você pode se surpreender com o que ela é capaz de fazer - e então antes de dormir tomamos um banho.

❖❖❖

Atlanta, 08:37 a.m, 03/03/2015

Acabei acordando com um humor insuportavelmente bom (consequências da noite passada, claro), e notei que Justin já não estava mais na calma. Aquilo realmente era muito estranho, até porque não fazia sentido ele acordar cedo em pleno Domingo. Virei o rosto para olhar a hora no relógio digital que havia ao meu lado e encontrei um bilhete de Justin para mim que dizia o seguinte:

“ Bom dia, Clarkson!

Infelizmente não pude ficar a observando acordar pois tive alguns problemas com meu pai sobre a empresa para tratar. Antes de sair do quarto cuidadosamente para não acordar você fiquei alguns segundos admirando a porra dessa sua beleza que você tem até quando está dormindo. Isso é um puta de um absurdo! Bom, eu pedi que Bethy preparasse um café da manhã para quando você levantasse, então quando ler isso vá comer logo.

Ah, antes de sair aproveitei e passei a mão na sua bunda. Você é tão gostosa!"

- JB.”

 


Notas Finais




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