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História Half a Heart - A Viajem


Escrita por: batatadahanna_

Notas do Autor


oiiiii galerinha, desculpem a demora pra postar, então eu só vou poder postar dia primeiro, desejo a vocês um feliz ano novo e que tudo der certo na vida de vocês s22 boa entrada de 2014 s22

Capítulo 6 - A Viajem


“O amor, nestas derradeiras e ternas horas é muito puro e sensível” e fim acabara a leitura do livro que eu ganhara no natal, eu poderia ter terminado de ler há três meses atrás, mais a preguiça,as festas, namoros e amizades e varias outras coisas me impediram realmente de terminar de ler, mais não era esse livro que mais que preocupava agora o que mais me preocupava era essa nova historia da minha mãe me mandar para a casa do meu pai lá no fim do mundo.

Meu pai era a pessoa nunca participou de nada em minha vida, meus aniversários, minhas festas na escola, até mesmo no dia dos pais, ele nunca dava nenhum sinal de vida e agora depois de muito tempo ele reaparece e junto com a minha mãe me obrigam a ir pro fim de mundo, que não era nem tão fim do mundo assim por que tinha metrópole, mas tipo ele morava meio que no interior do Tennensse, isso era totalmente, insuportavelmente, injusto comigo

- Bibica, você esta pronta seu pai esta te esperando lá embaixo – minha mãe bateu na porta e eu a encarei , só duas pessoas me chamavam de bibica, era a ela e a Malu.

- Se não tem outro jeito né!

Respirei bem fundo e me levantei da cama, fui direito ao banheiro pegar o resto das minhas coisas e colocar na minha mala que estava aberta no chão, a ultima coisa que faltava era o porta retrato que a Malu tinha me dado de presente, com uma foto nossa na praia, eu me lembro muito bem daquele dia, como se fosse ontem. Eu já estava dentro do carro do meu pai e não conseguia olhar na cara dele, não falava com a minha mãe há três dias, nem se quer um tchau eu dei, a raiva dela ainda me consumia.

No caminho do aeroporto nós passamos pelo cemitério da Malu, eu rapidamente pedi para o meu pai entrar lá, só para eu me despedir, ele assentiu. “ala 47, sepultura 5”  lia um papel enquanto procurava onde ela estava, ate eu vê era linda tinha uma foto dela enorme e embaixo estava escrito “Melhor filha, melhor amiga, melhor pessoa” eu cai em prantos, ajoelhei em frente a sepultura e comecei a chorar, tinha a única pessoa que me entendia, que me dava um ombro amigo quando eu mais precisava, a única pessoa que tornava os meus dias tediosos em divertidos

– Amiga,por favor, me desculpa por tudo que eu fiz, me desculpa se fui eu que provoquei aquele acidente – tentei respirar e levantar a minha cabeça mais não dava certo a culpa me consumia -, olha Malu eu te peço mil desculpas, eu te peço perdão minha amiga, se eu pudesse voltar no tempo, tudo mudaria, eu não teria bebido daquele jeito, a culpa foi toda minha...

– não, não foi, a culpa foi minha... Quer dizer minha e do Felipe – Tom apareceu por trás de mim, tocando com suas mãos ásperas em meu ombro e me olhando tentando de alguma forma me confortar

– o que você esta fazendo aqui? Disse pra você nunca mais falar comigo e o que quer dizer com a culpa foi sua? – ele se ajoelhou a meu lado e ficou olhando pra foto da Malu e eu fiquei o observando.

 - Eu vim ver você, mesmo você dizendo que não queria que eu aparecesse na sua frente e eu sabia que estaria aqui, Gabi... – ele coçou a cabeça e levantou, dando a mão para eu me levantar também, ficamos cara a cara.

         Tom poderia ser tudo, sem vergonha, idiota, e outras coisas que eu não me lembrava, mais a única coisa que ele não era em hipótese alguma era um mau amigo. Ele acariciou meu rosto com cuidado, passando os dedos pelo meu cabelo, chegando aos meus olhos e passando paras as minhas bochechas, coloquei a minha mão por cima da dele e retirando-a do meu rosto

 -Tom... para acabou... – ele respirou fundo e enfiou as mãos no bolso

- olha me desculpa, eu tinha bebido muito e estava sozinho, e também eu... Eu não queria ficar sozinho em uma festa top...

- Mais isso não te da o direito de me trair – ele abaixou a cabeça voltando a olhar para a sepultura da Malu.

Quando meu celular tocou, era uma mensagem do meu pai mandando eu ir agora por que daqui a pouco tínhamos que chegar no aeroporto, guardei o celular e me voltei Tom

- Olha eu tenho que ir, mas de qualquer maneira eu não guardo ressentimentos não mais, você é e sempre será o meu amigo –  virei de costas para ir embora quando me espantei com a mão dele pegando no meu braço, não deu tempo para eu reagir, Tom me beijou, mais pra mim foi um beijo tão sem vida, eu não sentia mais nada, por que eu não gostava mais dele.

– Gabi eu quero ser mais que um amigo para você... – me afastei dele e não consegui encara-lo.

 Virei me de costas o deixando pra trás, sem dizer nada ouvia ele me chamar, mas eu não virava. Entrei no carro, séria com uma imensa vontade de chorar e de me esconder eu naquele momento queria desaparecer.


Notas Finais


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