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História Half a Heart (Camren) - Tonight i fucking you.


Escrita por: jausregui

Notas do Autor


Primeiro: mil desculpas pela demora. Tava cheia de coisa pra fazer, e quando finalmente escrevi o capítulo, o desgraçado fez o fazer se sumir misteriosamente do meu celular.

Segundo: essa porra ta cheia de erros (eu acho) mas não vou revisar. Quem quiser que entenda. Sim, to estressada.

Terceiro: muita gente pediu meu user do twitter. Bom, eu mudei. Agora é arroba JAURENG. Vãi la, me xinguem.

Agora leiam. Desculpa os erros, mas to muito cansada mesmo pra revisar. :(

Capítulo 30 - Tonight i fucking you.


Fanfic / Fanfiction Half a Heart (Camren) - Tonight i fucking you.

Depois de uma semana arrumando tudo na empresa, Lauren finalmente já estava administrando-a. Resolveu chamar Natália para trabalhar como gerente, por que na época da faculdade, uma sempre estava ajudando a outra e ela sabia exatamente o tamanho da competência e responsabilidade da garota. Ja Camila começaria a trabalhar apenas na próxima semana, por conta de uns papeis que precisou arrumar, então ela basicamente passava o dia inteiro com tédio até Lauren voltar para casa. 

 

Hoje Camila acordou tarde ignorando completamente o despertador. Afinal, não tinha que cumprir nenhum horário, então pra quê pressa? Ela praticamente se arrastou até o banheiro, onde tomou um banho quente e demorado na banheira. Sabia que Lauren sempre deixava panquecas preparadas antes de sair para trabalhar e foi até a cozinha quando a fome apareceu. Eros, o cachorro de Lauren agora morava lá com as duas. Ambas achavam que era bom ter mais de uma companhia e estavam certas. Ele sempre corria de um lado para outro animando o local e as vezes até dormia no quarto com elas. 

- O que você quer, Eros? - ele sentou no chão ao lado da cadeira onde Camila estava e balançou o rabo de um jeito rápido e exigente. - Você quer uma panqueca, não é? Sei que sim. Eu vou te dar uma, mas se a Lauren descobrir isso ela me mata. - Camila jogou um pedaço da panqueca que estava comendo e o bichinho saiu correndo com ela na boca.

A "casa" era realmente muito grande. Ela fica no bairro mais nobre de Bristol, em cima de um morro pequeno. Na garagem cabem cerca de quatro carros e a piscina era quase do tamanho de uma olímpica. No quintal poderia fazer um pequeno campo de futebol se fosse preciso. A sala tem uma televisão enorme e lustres de cristais espalhados por todos os cômodos, tanto no primeiro quanto no segundo andar. Uma academia básica no térreo e um total de cinco quartos e quatro banheiros. É basicamente uma mansão daquelas que aparece em revistas de arquitetura, mas o único problema é que o lugar é grande demais para duas pessoas e um cachorro. 

Camila sempre teve vontade de ter um filho, mas Lauren sempre diz que está cedo demais para isso. As duas já conversaram e Camila diz que agora elas tem responsabilidades, podendo muito bem cuidar de um, porém, nenhuma levou esse debate adiante, afinal, ela nem ao menos são casadas e realmente está cedo para pensar em tal coisa. Pelo menos é o que ambas acham.

O celular de Camila tocou e a mesma foi se arrastando até o balcão da cozinha para pega-lo, apertando quase imediatamente o botão verde para atende-lo quando viu o nome no visor. 

- Zoey?

- Camila, quem diabos é Natália?

- Bom dia.

- Ah sim, bom dia. Agora: quem é Natalia? 

- É uma amiga da Lauren.

- E por que ela ligou pra MIM?

- Demos o seu número pra ela. 

- Por que?

- Porque achamos que vocês duas combinam e dariam um perfeito casal. Quer mais motivos?

- Você é louca? Eu nem conheço a menina! 

- E dai? Vai conhecer agora. 

- Essa Natália me ligou ontem a noite e eu não sabia o que responder, principalmente quando ela me chamou pra sair. 

- Sai com ela. Sério, vocês vão se dar muito bem. Aliás, ela é bem gata.

- Camila, eu vou sair com ela e espero mesmo que me divirta.  

- Você vai se divertir, Zoey. Não se preocupe. 

- Ok então. Tchau. Amanhã eu ligo e conto como foi. 

- Tudo bem. Tchau. 

Após finalizar a ligação, Camila jogou o celular de qualquer jeito no sofá e voltou para o quarto. Era de se esperar que a garota passasse o dia com tédio, por que além de ficar sozinha, não encontrava nada para fazer. Ela já estava ansiosa pra comer logo a trabalhar, mas pra isso precisaria esperar um pouco mais. O máximo que podia fazer em casa era colocar uma roupa e descer para a academia de lá. Aliás, é isso o que faria agora.  

POV LAUREN

Mais um dia de trabalho nessa empresa e eu já estou querendo desistir da vida. Literalmente trabalho, e muito. Tenho que organizar várias papeladas que meu tio deixou após sair, mas pra isso eu preciso de paciência, coisa que não tenho. A Natália vem me ajudando muito desde o começo, porém, ela também tem muito o que fazer a achei melhor contratar uma secretaria para ambas, coisa que a Camila não apoiou nenhum pouco por acha-la bonita e "metida" pra ficar muito perto de mim, sendo que as duas nunca se viram antes, mas tudo bem. Tirando tudo isso, as coisas estão indo bem. Tenho uma reunião marcada para próxima semana com um representante dos Estados Unidos e depois posso ficar um pouco mais tranquila. 

Eu sabia que estava na hora de dar um passo adiante na minha vida. Agora tenho um emprego fixo na empresa que é basicamente minha e uma vida financeira ótima. Entre a Camila e eu também estava tudo perfeito, tirando as vezes que ela surta por não ter começado a trabalhar e precisar ficar em casa sozinha. Chega a ser fofo e engraçado. Ela nunca veio aqui na empresa, e até acho isso bom por que ainda estou tentando separar trabalho com relacionamento. 

 - Srta. Jauregui, a Natália mandou lhe entregar isso. - Sara disse ao entrar e colocar alguns papeis em cima da minha mesa. 

- E o que é? - perguntei, franzindo a testa.

- Os papeis do representante dos Estados Unidos. Lembre-se que vocês terão uma reunião. 

- E quando vai ser a reunião?

- Não temos data marcada ainda. Você só precisa assinar para confirmar. 

Peguei a caneta que estava mais próxima e assinei no final do papel, devolvendo-o para Sara logo em seguida. 

- Leve-o de volta para a Natália e diga que ela já pode envia-los. 

- Ok. Mais alguma coisa? - ela se aproximou de mim, ficando em uma distancia desnecessária.

- Não, Sara. Muito obrigada. Pode ir. 

Ela assentiu, mas na hora que estava se preparando para sair, a porta se abriu pela metade. Era Camila, que antes estava com um sorriso enorme no rosto, mas que foi substituído por uma expressão de raiva ao ver a mulher perto de mim. Talvez eu estivesse afirmando algo sem saber, mas eu conheço bem minha namorada e ela não muda de humor facilmente. 

- Oi. Você sabe que precisa bater antes de entrar, não sabe? Aliás, quem te deixou subir? - Sara perguntou olhando diretamente nos olhos de Camila e eu quis sair correndo daqui. Pensei na possibilidade de me jogar pela janela de vidro, mas é melhor não. 

- Como assim? Eu sou a namorada da Lauren e posso entrar aqui a hora que eu quiser. - ela cruzou os braços após jogar a bolsa em uma poltrona.

- Ow. Eu... Não sabia. 

- Tudo bem, Sara. - dei um sorriso forçado. - Agora a Natália está esperando por esses papeis. 

Ela assentiu e saiu pela porta um tanto rápido demais. Coitada, deve ter ficado constrangida. Não que eu me importe, mas... Enfim. Olhei para Camila com uma expressão séria no rosto e ela me encarava com a mesma intensidade. Depois fiz um gesto com a mão indicando a cadeira na frente da minha mesa para que sentasse, e assim fez. 

- Boa dia Lauren. - falou, ainda com os braços cruzados. 

- Bom dia, amor. - respondi, agora sorrindo. - O que te trouxe aqui? 

- Minha Mercedes Benz. - arqueei uma sobrancelha. 

- Por que tão rude? Acordou de mau humor?

- Não. Acordei bem, até chegar aqui e ver aquela cachorra perto de você e ainda ter a cara de pau de me repreender. - tentei evitar o riso, mas não consegui. - O que tem de engraçado nisso?

- Nada. É por que você é fofa. 

- Ah, é? Você acha isso fofo?

- Acho. E não precisa xingar ela, tá bom? 

- Vai defender a piranha agora? - ela fechou ainda mais a expressão no rosto. 

- Não estou defendendo ninguém, Camz. Mas a Sara não fez nada.

- Porém, ela quer fazer. Mas enfim, não vim pra falar disso. Só queria fazer uma visita e sair pra almoçar. Apenas nós duas. Faz tempo que não fazemos isso. - ela fez bico e se levantou, vindo até o meu lado e esperando que eu a puxasse pela cintura para senta-la no meu colo.

- Você tem razão. - beijei a bochecha dela. - Onde quer ir? 

- Eu gosto daquele restaurante italiano que fica ao redor de um lago. Além de ser um lugar lindo, o clima é bem agradável e a comida mais ainda. 

- De comida você entende, não é?

- Com certeza. 

- Então vamos. Vou pegar a chave. 

- Não, vamos no meu carro mesmo. 

- Ok. 

Peguei minha bolsa que estava em cima da mesa e parei de frente a um espelho para retocar um pouco da maquiagem enquanto Camila esperava encostada na porta. Quando me aproximei, esperei-a abri-la, mas ela apenas me empurrou contra a mesma, segurando meu rosto firmemente com as duas mãos e juntando nossos lábios com um movimento rápido e violento. Confesso que demorei cerca de 5 segundos para processar aquilo e retribuir, levando as mãos até a cintura de Camila e apertando-a com força, trazendo-a para mais perto de mim possível. 

Ela puxou levemente alguns fios de cabelo da minha nuca, fazendo com que eu mordesse seu lábio inferior, podendo ouvi-la arfar contra os meus. Logo minhas mãos desceram para sua bunda, onde eu fiz questão de apertar com força. Nossas línguas estavam em uma constante briga para ver quem ganharia a posse do beijo, que até agora estava sendo algo indefinido. 

Lembramos que no mundo existe uma coisa chamada "oxigênio" e percebemos que estava nos faltando o mesmo. Aliás, acho até que essa sala ficou um pouco quente, mas talvez seja apenas impressão minha. 

- Vamos logo. - chamou após limpar o meu batom que ficou em sua boca.

Camila me puxou pela mão até o elevador, que não demorou muito para subir quando eu apertei o botão. Bom, eu nem preciso dizer que dentro dele continuamos a fazer o que já estávamos fazendo antes, não é? 

Nessa ultima semana, eu e Camila só conseguimos nos ver no café da manhã, almoço, jantar e na hora de dormir. A maior parte da manhã e da tarde eu fico na empresa, chegando em casa a noite já muito cansada e com sono, nem disposição para conversar com ela eu tenho. Mas também não é culpa minha e espero mesmo que a Camila entenda isso. 

Fomos até o carro e ela fez questão de dirigir, o que me deu tempo o suficiente pra ficar encarando suas pernas. Camila estava usando uma saia curta rosa e uma regata branca bem colada no corpo. Não sei se essa é a visão do céu ou do inferno, mas também não importa. Tudo o que eu mais queria era joga-la no banco de traz e fazer tudo o que eu tivesse em mente agora. O problema é que isso vai ficar apenas no meu pensamento. 

Cerca de aproximadamente cinco minutos depois nós chegamos ao restaurante. Ele fica em um campo florido, com a grama bem verde, a margem de um lago enorme e lindo. As mesas com as cadeiras estão posicionadas em um ponto estratégico pra dar uma boa visão de todo o local e o único barulho presente é o do canto dos pássaros e o sopro do vento nas folhas das arvores e do lago. É lindo, fim. 

- O que você quer comer? - perguntei após sentarmos e o garçom entregar o cardápio. 

- Não faço ideia. O que você escolher tá ótimo pra mim. 

Assenti e procurei algo que pudesse agradar nós duas. Acabei por pedir uma espécie de macarrão com molho italiano, por que pela imagem parece muito bom. O mesmo não demorou muito pra chegar e o brilho nos olhos de Camila poderiam ser notados de longe. De novo, sujou o canto da boca. Isso sempre acontece quando colocam comida na frente dela. É fato. 

- Amor, você tem que aprender a comer sem se sujar. Parece uma criança. - comentei rindo e a mesma me lançou uma expressão séria. 

- Mas eu sou uma criança!

- É claro que é! Um criança de 21 anos, mas é. 

- Meu pai disse que eu vou ser uma criança pra sempre. 

- Parece que ele está certo. - ela me deu um tapa de leve no braço. 

- Idiota. 

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, senti algo cair sobre meus pés. Era um fresbee de brinquedo idêntico ao que eu brincava com meu cachorro. Idêntico aquele que eu estava no dia em que "conheci" a Camila. Involuntariamente uma série de lembranças percorreram na minha mente e olhei para Camila quase que automaticamente. Ela também me olhou na mesma hora e trocamos um sorriso enorme, mas daqueles sem mostrar os dentes. Um garotinho correu até onde estávamos e pegou o brinquedo, depois saiu rapidamente dali e voltou a arremessa-lo para um homem que o esperava. 

Continuei sorrindo igual uma boba, por que querendo ou não, aquele simples momento me fazia lembrar uma pequena historia que tive, e estou vivendo até hoje. Quem diria que por causa de um fresbee eu acabaria conhecendo a pessoa que iria mudar completamente minha vida e meus sentimentos? Definitivamente, a vida é bem estranha. Se algo tem que acontecer, acontece. Mais cedo ou mais tarde. Do melhor, do pior ou do mais esquisito jeito possível. Isso explica exatamente minha relação com a Camila. As coisas nem sempre foram fáceis e nada aconteceu no tempo certo ou como esperávamos, mas por algum motivo aconteceu. E talvez seja por esse mesmo motivo que nós duas estejamos juntas até hoje. 

- Amor? - ela arqueou uma sobrancelha e cutucou meu braço, tirando-me dos devaneios. 

-Sim? - respondi com outra pergunta. 

- Nada. Só pensei que você tivesse dormido de olhos abertos. - ri com ironia. 

- Muito engraçada você. - sorriu. - Ei, vamos embora? Preciso voltar pra empresa. 

- Ok, vamos. 

Eu já estava tirando a carteira da bolsa para pagar a conta quando a Camila segurou minha mão e me olhou com uma expressão séria. 

- Você sempre paga. Agora é minha vez. 

- Mas...

- Mas nada. - ela tirou o dinheiro, pagou o garçom e se levantou. - Você não vem?

- Ãnh... Ér, vou. - levantei-me também. 

Voltamos para o carro qua estava estacionado ali perto e liguei o som em uma música que não me dei ao trabalho de prestar atenção qual era. Desde quando a Camila começou a ser tão... Independente? Realmente ela amadureceu muito desses quatro anos pra ca. Na verdade, sempre foi madura, mas não tanto quanto agora. Suas atitudes evoluíram e isso é ótimo. 

Fiquei tão perdida em meus próprios pensamentos que nem percebi quando Camila parou o carro no estacionamento da empresa. Ela esticou um pouco o corpo e segurou minha nuca, apoiando a outra mão na minha perna. Seus lábio encostaram nos meus no mesmo momento e precisei me mexer um pouco para conseguir toca-la. Puxei-a um pouco para mais perto afim de tentar diminuir o máximo possível a distância entre nós, mas a marcha do carro impedia. Não desgrudamos nem pode um segundo, mas quando começamos a ficar sem ar, Camila desceu os lábios pelo meu queixo e fez uma trolha até o pescoço, onde chupou o ponto de pulso. 

- Para, para. - afastei-a e a mesma pareceu frustada. 

- Por que?

- Vai ficar roxo. 

- E dai?

- E dai que eu vou trabalhar agora.  

- Fresca. - revirei os olhos. - Esteja em casa antes das 22:00. 

- Sim senhora. - dei um selinho rápido nela. - Tchau.

- Tchau. 

Fui até o elevador e subi em silêncio até minha sala. A Camila definitivamente precisa vir aqui mais vezes e me levar pra almoçar. Relacionamento a parte, tenho muito o que fazer por que a porra dos relatórios pra reunião não vão ficar prontos sozinhos. O pior é isso precisa ser feito até amanhã, então aqui vou eu. 

[...]

POV CAMILA

A Lauren está uma hora atrasada e isso nunca aconteceu antes. Na verdade já aconteceu uma vez, mas ela ligou avisando e explicando o porquê, porém, agora nem ao menos me atende. É como se o celular dela estivesse fora de área. Isso não é possível ao menos que ela tenha saído da empresa. Juro que se essa menina demorar mais cinco minutos eu vou atras. Estou com sono, mas não vou dormir. Vou ficar sentada nesse sofá, no escuro mesmo, até que ela chegue, e só vou me aquietar quando tiver uma boa explicação. 
Pouco tempo depois ouvi o barulho do portão da garagem abrindo e depois fechando. Coloquei no rosto a expressão mais séria que consegue e quando percebi que Lauren já estava entrando, cruzei os braços. Ela só poderia me caso ligasse as luzes, então optei por ficar calada. 

Após a porta de entrada ser aberta, ouvi passos até a cozinha, onde a luz foi ligada na mesma hora. Lauren pegou um copo com agua, mas quando virou novamente para a sala, assustou-se e derrubou-o no chão onde o mesmo se quebrou em milhares de pedaços.

- Boa noite, Lauren. - falei com um tom seco, me levantando para aproximar-se dela. 

- Porra, Camila! Você ta louca?

- Não, e você?

- Eu?

- Pode começar a explicar. 

- Explicar o que?

Nesse momento já estávamos subindo as escadas. Lauren na frente e eu acompanhando atras, fazendo questão de bater os pés com força no chão até chegarmos no quartos. 

- Explicar o que? - perguntou enquanto tirava a blusa. 

- Sua uma hora e meia de atraso. 

- Eu precisei ficar na empresa até agora, por que tinha que terminar uns relatórios pra reunião. 

- Ah, é? - perguntei com ironia. 

- É, Camila. 

- Quem mais estava lá com você?

- A Natália, o James, a Sara, o...

- Claro que a Sara tinha que está lá também. 

- Quer parar com isso?

- Ela que da em cima de você e eu que tenho que parar? - me sentei ao lado dela na cama e a mesma virou-se rapidamente para mim. 

- Sim, Camz. Não tem motivos pra ficar assim. Você sabe que é a única pessoa que eu quero nesse mundo. - ela passou a mão na minha bochecha e eu quis me derreter inteira ali mesmo. 

- Sou? 

- Claro que é. 

Sorri e inclinei meu corpo para beija-la. Não esperei muito para empurra-la sobre a cama e pairar por cima dela. Coloquei um terço do peso do meu corpo sobre Lauren, me equilibrando na cama pelo joelho, que posicionei em meio a suas pernas. Ela subiu um pouco para ficar no centro da cama, desfazendo por alguns segundos o contato de nossos lábios. Olhei para cima e vi um sorriso completamente safado se formar em seu rosto. Fui engatinhando até Lauren novamente enquanto a ela puxava a gola da minha blusa. A mesma foi arremessada longe e parei por alguns segundos apenas para apreciar aquela visão na minha frente. Lauren com uma calça colada, um sutiã vermelho, a barriga a mostra e os cabelos levemente bagunçados para o lado direito. Se eu não morrer hoje é por que sou imortal. 

- Lauren, a luz. Vai desligar. - pedi ao perceber que a luz estava acesa. 

- Eu não. Vai você. 

- Se você não for, eu não te dou o que você quer. 

- Ai, ta bom. - ela revirou os olhos e se levantou parar desliga-la, enquanto eu sorria vitoriosa.

Quando voltou, se jogou na cama novamente e me puxou para cima de si. Antes que eu pudesse me mexer, ela mesmo tirou a própria calça e meu short frouxo, jogando os dois no chão. Ambas ficamos apenas com roupa intima, mas pra que serve isso quando não existe mais sanidade, não é? 

Tomei os lábios de Lauren novamente e a língua dela percorria toda parte da minha boca. Como sempre, exigente e rápida. Desci os beijos para seu pescoço, onde mordi e chupei o mais forte que pude, arrancando dela, gemidos baixos que foram abafados contra meu ouvido. 

Fiz uma trilha passando pelos seios de Lauren até chegar na barriga. Brinquei com o elástico da calcinha dela, e mesmo pensando na possibilidade de tortura-la, eu sabia que tinha necessidade de ir logo com isso. Eu precisava da minha namorada e não iria perder tempo. Arranquei aquele pedaço de pano inútil do jeito mais selvagem que consegui: rasgando.

Estimulei seu clítoris com o dedo e fechei os olhos com força quando ouvi uma série de gemidos roucos invadirem o quarto. Porra! Mais sexy do que a própria Lauren, só os seus gemidos. Juro que poderia viver escurando esse som vinte e quarto horas por dia. 

- Ka-Karla. - ela me chamou enquanto mordia o lábio. 

- Vai me chamar de Karla, Michelle? 

- Si-sim. Agora vai logo. Po-por favor. - falou em um tom ofegante. 

- Como quiser. 

Não pensei duas vezes em penetra-la com três dedos de uma vez. Lauren agarrou os lençóis com uma mão, e com a outra arranhava minhas costas. Vendo que ela precisava de mais, substitui os dedos pela língua e mexi a cabeça o máximo que pude. Ela segurou meu cabelo e tentava me ajudar a acelerar o ritmo, mas juro que a única coisa que eu conseguia prestar atenção no momento eram seus gemidos e o quanto ela é deliciosa. 

- Mais rápido. - pediu. 

Fiz movimentos circulares com a língua e tire-a, voltando a colocar novamente os dedos para que minha boca ficasse livre para seus seios. Lauren entendeu o recado e tirou rapidamente o sutiã, me dando liberdade para fazer o que bem entendesse ali. Mordi, beijei e chupei cada parte de sua pele naquele local, o que com toda certeza ficará extremamente roxo amanhã, mas quem liga? Eu não.  

Percebi que Lauren estava chegando ao seu ápice e aumentei a velocidade. Senti seu liquido descer pelos meus dedos, onde fiz questão de leva-los a boca e esticar a cabeça para beija-la, fazendo com que Lauren sentisse o próprio gosto. 

Sua respiração estava pesada. O peito subia e descia e o suor era visível em todo o corpo. Retirei uma mexa de cabelo pregada no rosto dela e distribui vários selinhos em seus lábios.  

- Sua vez, Cabello. 

Lauren ficou por cima de mim, segurando meus pulsos em cima do travesseiro e arrancou minha roupa, me fazendo gemer apenas com o toque de nossas intimidades. Ela sugou meu lábio enquanto rebolava o mais rápido que pode e eu já estava cravando minhas unhas em suas costas sem me importar se aquilo doía ou não. Na mesma hora, Lauren foi descendo os beijos até meu pescoço, parando depois em meus seios, onde os mesmo foram mordidos e chupados com vontade. 

Como ela é sempre mais rápida do que eu, não esperou muito para penetrar dois dedos de uma vez, fazendo com que eu soltasse um grito alto de dor prazerosa. Continuou a apertar meus seios enquanto me beijava de um jeito selvagem, como eu nunca havia visto antes. 

Eu já estava quase tendo meu orgasmo, foi quando Lauren percebeu e colocou mais um dedo, aumentando a velocidade dos movimentos. Meus gemidos estavam sendo abafados pela boca dela, e quando senti meu corpo amolecer, mordi fortemente seu lábio inferior. 

Tentei normalizar minha respiração enquanto Lauren me puxava para deitar em seus braços. Depois do sexo ela sempre é a pessoa mais fofa e carinhosa do mundo. Sempre me diz coisas como "eu te amo", "você é a única pessoa que eu quero" ou "eu nunca vou te deixar". Porém, dessa vez ela disse:

- Eu quero formar uma família com você. - levantei um pouco a cabeça, olhando-a com uma expressão assustada. - Desculpe. Não queria assusta-la. Eu só...

- Não! Você não me assustou. É que eu nunca te ouvi falar algo do tipo.

- Já sim. A quatro anos atras. 

- Mas eu não pensei que fosse sério. 

- Mas é. Eu te amo, Camila. É com você que eu quero viver o resto da vida. É com você que eu quero formar uma família. 

- Eu também te amo, Lolo. Você é a melhor coisa que já me aconteceu. - fechei os olhos e abracei-a o mais forte que pude. - Agora dorme, ok? Você deve estar cansada. 

- Só se você dormir comigo. 

E foi isso que aconteceu. Lauren adormeceu primeiro e eu poucos minutos depois. E posso ter certeza que dormi feliz. 


Notas Finais


Nao sei quando vou postar o próximo por que talvez fique sem celular por causa das provas, mas comentem aí o que acharam desse capitulo vinhadas safadas. Eu amo vcs, tchauzinho.


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