Luz leva as folhas de Hunter para seu quarto e ativa um glifos de luz para começar a ler as páginas. Ele tinha escrito bastante, eram cerca de 5 páginas frente e verso e no final ele sempre colocava algum texto que Luz quis considerado um poema.
Enquanto seu coração absorvia as palavras do que Hunter contava nas páginas, sua alma absorvia o significado dos poemas que ele havia escrito.
Folha 1 - "Poema"
Por que eu devo me importar?
Na verdade eu não acho que eu deva me importar
O irrelevante é considerado relevante
O tempo é considerado uma variável constante em mudança
A vida é considerada um conceito relevante
Mas são todos conceitos irrelevantes
A irrelevância se sobresai sobre a relevância
Assim como você não importante
A vida não é
O amor não é
A existência não é relevante
Folha 2 - "Poema"
Aprendizado solitário
Vida solitária
Sinta solidão
Abrace e a beije
No final só resta a solidão
E a escuridão
Quebra do ciclo
Dor nenhuma
Sentimentos nenhum
Perda nenhuma
Arrependimentos muitos
Felicidade nenhuma
Vida nenhuma
Folha 3 - "Poema"
É isso que eu devo viver a minha existência?
Uma existência miserável e decrépita?
Na verdade isso poderia ser considerado existir?
Talvez sim, e meu sofrimento aumentará
Talvez não, e me torno vazio
Folha 4 - "Poema"
Cada sentimento reprimido, cada castigo próprio, cada mutilação, cada pequeno horror cometido contra si mesmo, apenas criando muitas outras pilhas para caírem mais e mais.
Apenas o desmoronamento poderia o salvar talvez, ou talvez apenas o piorar, afinal por que você se castiga por algo que não fez? Você não fez nada de errado e se castiga, mas afinal por que?
Folha 5 - "Poema"
Mas no final não importa esconder ou não
Ninguém se importa ou se importará
Na realidade em que amor e felicidade são ilusões
Todos vivem na própria poça de tristeza e lamúria
Luz havia lido tudo que ela pegou, e sentiu tudo o que ela achava que Hunter estava sentindo. Solidão, lamúria, tristeza pela vida, existência desconexa.
Se ela ao menos soubesse de alguma dessas coisas, talvez ela pudesse ajudar. Ela não sabia como e não tinha certeza se conseguiria, mas deixar Hunter existir por tanto tempo enquanto ele podia viver, não era uma boa ideologia a ela ignorar algo assim.
Mas no final de quê que importava agora? Nada mais importava agora. O palismã de Hunter ainda está usando o seu colchão e cobertores como cama, ela podia não entender o que o palismã poderia estar sentindo ou falando, mas ela tinha certeza que se enquadra em "choro".
Pois no final, foi uma das poucas coisas que restou.
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