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História Harry Potter em Changed Prophecy. -- Livro 03 -- - Beco Diagonal: O-Novo-Lorde-das-Trevas.


Escrita por: BloodDemon e zBloodDemon

Notas do Autor


Espero que gostem.
Boa leitura a todos. XD

Capítulo 6 - Beco Diagonal: O-Novo-Lorde-das-Trevas.


Fanfic / Fanfiction Harry Potter em Changed Prophecy. -- Livro 03 -- - Beco Diagonal: O-Novo-Lorde-das-Trevas.

{ 24/08/1992 - 18:00 }

Era fim da tarde quando Molly enfim cansou da folga de seus filhos gêmeos e decidiu ir acordá-los, poderiam ter ajudado seu amigo e recebido um descanso merecido a manhã e tarde toda, mas aí já é demais. Se esses garotos continuassem dormindo, iriam perder o sono da madrugada, e suas crias mais pestinhas entediadas de madrugada é um perigo para a sociedade tão grande quanto um lorde das trevas:

 

- Graças a Merlin existe o estatuto de sigilo. - Molly agradeceu sabendo como seria um mundo caótico com seus filhos empunhando varinhas magicas e sem nenhuma restrição de uso. - Meninos, hora de acordar... o jantar está pronto. - Disse a matriarca entrando no carto do segundo andar, só para ver uma cena cômica dos gêmeos abraçados na mesma cama, e Harry esparramado sem camisa na beliche inferior.

 

 

Se aproximando da cama ela até iria tocá-lo para o acordar, porém que ao entrar em sua área pessoal foi que o mesmo abriu os olhos, visando encarar seriamente a ela. Um choque igual de olhos esmeraldas e azulados:

 

- Oh, boa noite, querido. - Molly ficou um pouco desconsertada pela falta de emoção na face dele. - Venha jantar conosco, a família está se reunindo para sair essa noite.

 

 

Se levantando da cama enquanto puxava sua maleta de baixo da cama, Molly não pode deixar de estudar as cicatrizes nas costas, braços e peitoral dele, e em meio a tal visão começou a sentir levemente um calor materno que só sentia quando queria acolher a abraçar suas crianças.

Foi com quinze minutos de saída que Harry simplesmente permaneceu dentro de sua maleta, enquanto a matriarca chamava todas as crianças e pedia para se vestirem, e quando enfim o mesmo saiu da maleta visou logo descer as escadas em direção a cacofonia de barulho das vozes e talheres.

 

 

- Errol? - Foi Percy quem indagou quando se levantou e seguiu em direção a janela que teve o som de choque pesado, no qual ao Harry enfim chegar à mesa e ser recebido por Molly, que uma coruja voou para dentro da casa entregando algumas cartas.

 

 

- Ele vive fazendo isso. - Ron disse de forma mais animada do que mais cedo, enquanto cumprimentava Harry na mesa.

 

 

- São as cartas de Hogwarts. - Percy disse enquanto entregava as cartas de seus irmãos.

 

 

- O material não irá sair barato, mãe. - George disse enquanto Harry era servido pela matriarca.

 

- Só os livros de feitiços já vão custar uma fortuna. - Fred concluiu enquanto pegava sua carta e lia todos os materiais requeridos.

 

 

- Daremos um jeito. - Molly disse de forma tranquila com um curto aperto no ombro de Harry. - E você querido, já recebeu sua carta?

 

 

- Não... correio extraviado por um elfo doméstico. - Harry explicou mastigando um pedaço de carne. Mal notando o olhar de todos se fixando interrogativamente nele.

 

 

- É por isso que não respondeu nossas cartas? - Fred indagou confuso. - Mas por quê?

 

 

- Importante demais para responder os outros? - Ron alfinetou mudando seu humor do nada, idêntico ao que ficou mais cedo.

 

 

- Ronald! - Arthur censurou seu filho, sob riso de Harry.

 

 

- Não, Ronald... não sou importante demais para evitar responder os plebeus. - Disse ele fingindo sarcasmo, sob risinho da ruiva mais nova sentada no canto. - Meu correio está sendo ilegalmente extraviado por um elfo doméstico que está tentando salvar a minha vida sem eu nem mesmo pedir por isso... acho que ele não consegue entender que se tentar tanto me ajudar, só vai resultar em me atrapalhar.

 

 

- E você está bem com isso? - George perguntou sob olhar de ambos os pais que estranhavam a situação.

 

 

- Sim, meu gerente do banco disse que tudo que tem a ser enviado para o meu nome, acaba por ser copiado e salvo no cofre de confiança, assim mesmo perdendo a correspondência original, terei acesso a cópia impressa. - Explicou Harry com Ronald ficando ainda mais vermelho. - Enfim, quem se importa... depois eu passo no banco e pego minha carta com lista de materiais.

 

 

- E responderá nossas cartas? - Fred indagou fingindo um olhar inocente.

 

 

- Claro, gracinha... responderei suas carentes cartas melosas escritas nas noites solitárias em que decidia se tocar longe dos olhos dos pais. - Harry riu com Percy engasgando com o suco de abobora. - Opa! Já descobrimos quem está carente longe das namoradinhas Sonserina. - Riu ainda mais com os pais achando graça pelas brincadeiras das crianças.

 

 

- Tudo bem crianças. - Molly suspirou enquanto se sentava ao lado do marido. - Terminem de jantar que iremos aproveitar a folga do papai para passear e fazer as compras. - Finalizou ela com um coro das crianças ruivas concordando e enfim começando a jantar.

 

 

[ ... ]

- Prontinho... - Molly tomou a frente enquanto pegava um pote com cinzas da lareira empoeirada. - Aqui está, Harry... vá na frente querido.

 

 

- Que negócio é esse? - Harry indagou se aproximando e vendo que o pó não era cinza, mas sim algo brilhante quase parecendo purpurina.

 

 

- É Pó de Flú, querido. - Molly explicou passando o braço direito em volta dele. - Você entra na lareira, diz seu destino e joga o pó no chão, assim viaja instantaneamente até onde deseja ir.

 

 

- Ahn, e isso é seguro? - Harry indagou ainda confuso.

 

 

- Sim, todas as casas aceitas pelo ministério tem suas redes Flú ligadas, tem algumas opções de bloqueio entre outros fatores, mas como estamos viajando para um espaço público é bem fácil de fazer. - Arthur explicou enquanto dava um passo à frente, trajando novamente vestes que mais pareciam do século XVIII. - Aqui, deixe que eu lhe mostro. - Piscou um dos olhos enquanto pegava uma porção do pó e entrava na lareira. - E lembre-se, diga convicto para onde quer ir! Beco Diagonal. - Finalizou assim jogando o pó e sumindo em meio a chamas esmeraldas que pareciam incinerar todo o corpo do patriarca Weasley, sumindo com ele em milésimos de segundos.

 

 

- Ah! Não. - Harry se desvencilhou dos braços da mulher. - Mas nem fodendo que entrarei nessa coisa. - Harry disse em negação com a cabeça, sob risos dos gêmeos e de Percy.

 

 

- Cadê sua coragem Grifinória. - Ron o censurou.

 

 

- Coragem Grifinória o caralho. - Harry xingou sob olhar surpreso de Molly que queria censurá-lo. - Não! Nem pensar que vou entrar em uma fonte de teletransporte monitorada pelo governo, principalmente uma que utiliza de magia verde como essa, para mim já deu uma vida de feitiços esmeraldas, relâmpagos esmeraldas, chamas esmeraldas... e qualquer coisa dessa atormentando meu sono... Não! pode esquecer. - Harry negou completamente enquanto ajeitava sua capa e assim seu corpo passava por uma alteração drástica. - Eu vou na frente e vocês que se arrisquem nisso aí, mas não cola comigo isso não. - Finalizou o Potter estendendo a mão esquerda a frente, sob alterações drásticas de seu corpo e roupa, com a mão esquerda realizando um movimento circular no sentido anti-horário, no qual faíscas rodopiantes esmeraldas simplesmente passaram a piscar. E com segundos disso, foi que tais faíscas se abriram em um portal rodopiante de faíscas esmeraldas, no qual o Potter simplesmente entrou com suas mudanças corporais enfim se finalizando, e assim o mesmo sumindo como se nunca estivesse ali.

 

 

- E-ele? - Molly não soube o que dizer pela apresentação flagrante de feitiços, metamorfose e criação de portais sem varinhas. - Ele usou magia sem varinha?

 

 

- Não querida mãe... - Fred se aproximou e passou um braço ao redor dela. - Não é essa a maior questão.

 

- A verdadeira questão... - George repetiu o ato de seu irmão. - É que ele negou tanto viajar por uma rede Flú verde, mas no fim sumiu em outro tipo de feitiço verde.

 

- Eis a hipocrisia. - Ambos os gêmeos consentiram, só para começarem a rir e logo irem juntos para rede Flú. - Enfim! Beco Diagonal. - Ambos sumiram em conjunto nas chamas esmeraldas da lareira.

 

 

[ ... ]

== Beco Diagonal ==

Saindo de um portal rodopiante que surgiu no meio do caldeirão furado, Harry deu um passo à frente em meio aos barulhos de música tocando ao fundo, que simplesmente paravam perante sua aparição inesperadamente inédita:

 

- Arthur? - Harry em seu alter de Ego de Henry Pendragon, perguntou enquanto estudava o ambiente silencioso.

 

 

- Ora ora ora... - Uma voz irritantemente desprezível surgiu ao lado de Harry, enquanto ele se virava e tinha de olhar para baixo para enfim notar um louro que mais parecia ter platinado o cabelo. - Então quer dizer que a travesti Weasley não está mais se contentando apenas com a mãe de família? - Harry escutou isso enquanto mais ao fundo via Arthur quieto com dois outros homens suspeitos vindo flanquear o louro platinado. Uma cena que lembrou muito ele de quando Draco foi flanqueado por Vincent e Gregory.

 

 

- Que que você disse? - Harry indagou estranhando o ambiente que parecia alegre até então, mas que agora uma presença caótica parecia obscurecer o ambiente. E vendo como Arthur se mantinha quieto da ofensa que recebeu, Harry sentiu algo estranhamente que só sentia quando bebia ou transava, e isso parecia ferver quando o mesmo pouco ligou para as consequências e chocou seu punho fortemente a boca e nariz do louro platinado, levando dois dentes no processo. - Foda-se você, vagabunda platinada!

 

Os gêmeos que acabaram de sair da rede Flú, logo tiveram que abaixar quando o Harry recém transformado pegou um dos brutamontes de vestes pretas e o lançou com força na lareira .

E assim começou novamente a música a tocar, Arthur que viu seus filhos chegarem simplesmente os puxou para trás do balcão e se escondeu dos feitiços que o último bastardo começou a lançar.

 

 

“Peixeiro, ó peixeiro. Sua filha tem um desejo... ”

Com o bardo tocando ao fundo, foi que diversos estupefaça e desarmantes de varinha coloridos passou a serem lançados por cima do balcão e mesas.

 

 

“Trepar sem parar...”

 Com Ronald saindo do Flú, mal teve tempo de reação quando uma cadeira voou nele e no brutamonte que se levantava ao seu lado.

 

 

“Até o dia clarear!”

Com um urro de guerra, foi que vários feiticeiros bêbados começaram a quebrar as garrafas nas mesas, nas cabeças dos outros e uma enorme briga de bar se descontrolou no caldeirão furado.

 

 

“Pois vai ser muito azar...”

Percy que entrou por penúltimo via Flú, mal teve tempo de reação quando tropeçou em dois corpos amontoados embaixo de uma cadeira quebrada, e ao cair no chão sendo quase pego por um feitiço estupefaça, foi que ele gritou um urro de guerra pegando um pedaço da cadeira e tacando de onde veio o feitiço, acertando um louro platinado na nuca que caiu para frente devido ao impacto inesperado.

 

 

“Se um duende a pegar!”

Molly que por fim entrou via Flú com a caçula, só conseguiu sentir seu instintos maternos se ativando e nisso puxou a filhinha com ela, o filho rebelde que estava indo bater em alguém e outro filho desacordado no chão, pulando assim o balcão do caldeirão furado e encontrando outros três membros da família escondidos.

 

- Arthur, que porra é essa!? - Molly gritou sob surpresa da família, que já via ela pegando manias de Harry em seu modo de falar.

 

 

- Harry está nos protegendo, Molly. - Arthur disse eufórico enquanto assistia a luta e aproveitava para jogar comida, bebida e feitiços em seu rival do trabalho.

 

- Vai lá, Harry! - Torceu os gêmeos em conjunto para seu herói, enquanto o via puxar Corban Yaxley em um mata leão com ele chutando para longe a bengala de Lúcius Malfoy.

 

 

“É bem melhor ser avô... De um fauno cantor!”

Molly reconheceu a voz de seu ídolo cantando ao fundo, ele mesmo: Gilderoy Lockhart estava no caldeirão furado e cantava em meio a enorme briga de bar.

 

 

“Que só quer berrar ho ho!”

Com a enorme bagunça, cadeiras e mesas sendo viradas, feitiços sendo ricocheteados e o elfo doméstico do caldeirão furado levitando os corpos caídos e os jogando lareira Flú com destino a Saint Mungos. Foi que em um som de aparatação dois homens surgiram no centro de tudo.

De um lado com vestes negras e cabelos oleosos, Severus Snape já puxava sua varinha para lançar algum feitiço.

E do outro com certa imponência mesmo em sua tenra idade, foi que Albus Dumbledore caminhou calmamente em direção ao bêbado mais dominante da briga no bar.

 

 

“A filha do peixeiro ba ba!”

- Senhor, devo pedir que se acal... - Albus até tentou dizer quando tocou no ombro do homem maior de cabelos platinados, mas foi com grande surpresa para geral ainda acordado que o líder da luz também sofreu de um socão no meio da boca igual Lúcius Malfoy recebeu anteriormente.

 

 

- Escuta aqui suas putinhas... o próximo que se meter com os Weasleys eu vou fatiar em pedaços, seus lixo. - Gritou Harry quando viu o louro platinado rolar no chão e tocar seus dois amigos, e sentindo que iriam fugir ele simplesmente desembainhou sua Excalibur numa sensação de seu poder se multiplicando, e assim a lançou feito uma lança na direção dos vagabundos. - Aparata agora, desgraçado. - O Potter riu em escarnio quando viu o louro aparatar com sua espada se fincando no processo, e com certeza estrunchando os merdinhas que pousavam longe dali.

 

 

Sentindo que fez merda pela perda da espada, logo Harry levantou a mão direita quando sentiu uma varinha o cutucar na vertebra primaria das costas:

 

- Albus! Levanta daí. - Severus gritou para o diretor ainda surpreso com tudo. - Escuta aqui seu merdinha, sabe por acaso a merda que acabou de fazer?

 

 

- Me diz você, Severus... - Harry respondeu pegando o homem de surpresa pelos olhos esmeraldas, quando a porta do caldeirão foi arrombada por algo extremamente veloz que assustou geral, e ao empunhar novamente a espada com seu poder se multiplicando foi que ele simplesmente fatiou o que lhe ameaçava na ponta dessa varinha com cor esmeralda.

 

 

- Desgraçado! - Severus gritou caindo no chão ao mesmo tempo em que Albus ficava sério e partia para cima.

 

 

Foi com golpes conjuntos que ambos de pé permaneceram igualados sob visão de geral que se levantava. Enquanto Albus apontava sua varinha para o pescoço de Harry, Harry mantinha sua Excalibur a centímetros do pescoço de seu diretor, e com a varinha do destino sendo empunhada na mão esquerda sob choque desafiador do olhar azul e esmeralda de ambos.

Foi que enfim cada móvel destruído, cada bebida derramada, cada comida esparramada e caos gerado pela briga de bar... que tudo foi simplesmente se consertando e retrocedendo ao padrão que estava antes sob entonação da figura desconhecida: Reparo!

Vendo os olhos de seu aluno preferido, foi que Albus notou que ele não iria recuar e odiando não saber o que levou a tudo isso, teve de simplesmente ser a voz da razão ali e assim abaixar sua varinha enquanto se ajoelhava e tocava a seu professor e o braço decepado do mesmo, assim aparatando para longe do caldeirão furado.

 

 

[ ... ]

== Castelo de Hogwarts ==

- Que filho da puta! - Severus engasgou com o próprio sangue ao cair no chão com o braço decepado rolando de sua mão. - Albus! - Continuou ele horrorizado em meio a tranquilidade do diretor que caminhava em direção a seu armário de poções lendárias feita com seu conhecimento em alquimia, procurando a correta para a tragédia logo atrás de si foi que seus pensamentos rodavam a mil por hora

 

 

- “Eu finalmente consegui.” - Albus internamente vibrava euforicamente como um adolescente exaltado, mas que externamente mantinha sua persona de avó, no qual se agachava em direção ao professor de poções e o fazia beber uma poção de dor e outra de reposição de sangue.

 

 

Com pensamentos voando para o passado e planos da atualidade, foi que o mesmo refletiu tudo o que visava fazer nos últimos tempos.

Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore sempre foi uma criança ambiciosa, um adolescente animado com a vida, alquimista explorador e um líder da luz exímio com habilidades notáveis em todos os ramos da magia... bom, todos menos o ramo das trevas, que tipo de Lorde da Luz empunha magia obscura? E seguindo essa premissa foi que Albus estagnou em seu desenvolvimento, ele se tornou extremamente poderoso mas ainda não era todo potencial que poderia alcançar, sem se aprofundar nas artes das trevas era como se ele fosse somente um lado da moeda. E pensando nisso foi que quando se formou em Hogwarts que ele criou seus ideais de Bem Maior, ideais que só dividiu com uma única pessoa, mas que nunca deu certo... bom, até o momento é claro.

 

 

- “A luz finalmente tem seu Lorde das Trevas.” - Albus pensou animado como em sua juventude.

 

Em prol de moldar Harry James Potter no maior Lorde das Trevas, Albus veio buscando manipular círculos de amizades em torno dele, sejam crianças de pais aliados ao lado da luz ou minorias que fazem Harry se sentir em igualdade com base no lar abusivo e sem amor ao qual ele vive.

Rodeado de amigos leais e verdadeiros, Dumbledore visou manter Harry longe da Sonserina, não por preconceito a casa das cobras, mas sim pelo lorde das trevas ter sido de lá e o diretor temer que o fragmento amaldiçoado de alma nele passasse a se tornar dominante em sua personalidade, desde que parte de seus colegas Sonserinos são filhos de Comensais da Morte. Comensais esses que chegavam a realmente acreditar que Harry Potter era um substituto do Lorde das Trevas quando o derrotou, podendo assim moldá-lo caso estivessem por perto e nas boas graças dele.

Sendo um desses motivos aos quais Lúcius Malfoy incentivou seu herdeiro a obter a lealdade do garoto-que-sobreviveu.

Foi crucial o início desse plano começar quando Hagrid: O guardião das chaves de Hogwarts, e não um professor renomado o instruísse em sua entrada ao mundo bruxo. Hagrid instruiu Harry em um ambiente da luz, sempre dividindo tudo entre bem e mal, luz e trevas, Grifinória e Sonserina, e impedindo que Harry explorasse ambientes novos fora da jurisdição de Albus.

Quase enlouqueceu em desespero e pavor ao notar como as rédeas em Harry sempre foram frouxas e ele não tinha valor alguma por figuras de autoridade, visando fugir do expresso de Hogwarts causando um enorme alvoroço no ministério, sumindo por semanas e enfim voltando com um potencial totalmente novo. Mas pelo visto as coisas ainda estavam nos trilhos, pois outra das maquinações de Albus era a família Weasley, uma família da luz que sofre preconceito na sociedade bruxa britânica por suas tendências políticas e amorosas, fazendo assim os filhos terem uma maior intimidade do que outras crianças Harry seria facilmente atraído para luz, sim... se for como Albus viu o Potter defender com magia, espada e puro poder estrangeiro desconhecido... então sim, ele tinha um futuro Lorde das Trevas defensor da luz.

 

 

- “Sim... ele pode ter ficado independente, mas a luz é sua casa.” - Albus pensou eufórico com seu desejo adolescente estar sendo concretizado. - “Mas foi preciso também algumas avaliações de caráter... eu tinha de saber se ali era mesmo o herdeiro dos Potter ou simplesmente a alma amaldiçoada de Thomas se escondendo na criança.

 

 

Foi através de um objeto extremamente poderoso em leitura mental de seu desejo mais oculto, que Albus descobriria se Harry realmente desejava o amor de alguém ou se era alguém ambicioso com malefícios do mundo. Descobrindo que Harry vê sua família no espelho de Ojesed, pessoas das quais ele viveu somente um ano em sua vida, demonstrou que Harry sente um enorme desejo por ser amado, ser acolhido, e faria de tudo por isso.

 

 

- “E suas habilidades, bravura e intuição...” - Albus pensou em referência aos testes para chegar até a pedra filosofal e impedir um ladrão de rouba-la quando o castelo estava indefeso, foi ali que Albus pode estudar se o escolhido guardava alguma habilidade em segredo, se ele demonstrava alguma covardia ou bravura Grifinória, e por fim se sua intuição de não desejar a pedra para si mesmo, e sim para protege-la é o que lhe faz obtê-la do espelho de Ojesed. Testes esses que são claramente não voltados a proteção de um dos artefatos mais preciosos do mundo bruxo, mas sim para que alunos do primeiro ano pudessem ter suas dificuldades, mas ainda sim prosseguir até o fim. E tudo correu brilhantemente sem baixas alguma. - “Todos os eventos desse primeiro ano letivo, foram testes em prol de estudar como era o escolhido da profecia, como poderia molda-lo a partir dali, quais caminhos tomar e como chegar ao ápice final em prol de sacrificar o garoto-que-sobreviveu no qual guarda consigo um fragmento desfigurado de uma alma das trevas, e enfim ascender ele Lorde das Trevas e Mestre da Morte.” - Albus sorriu com seu plano cruel, mas que para ele não era bem assim ao olhar a Varinha das Varinhas que o mesmo empunha.

 

Dumbledore escutou a profecia sobre Harry e Thomas, escutou que eles teriam que se enfrentar e que o desfecho traria, sabendo assim que o Lorde das Trevas enfraquecido não poderia matar a Harry, foi que ele esperou ansiosamente em um quarto em Hogsmeade para que soubesse quando alguém obtivesse a Pedra do espelho, assim indo velozmente até o salão no subsolo, porém chegando tarde pois a pedra já havia sido destruída no fogo maldito.

Um grande ato de desapego no qual Dumbledore acredita que Harry preferiu destruir a pedra, do que permitir que ela caísse nas mãos do assassino de seus pais, sendo assim o fim do glorioso primeiro ano letivo de Harry e alivio ao diretor que enfim notou ali ser Harry James Potter e não Thomas Marvolo Riddle o possuindo.

 

 

- “E agora ele está tão evoluído em tão pouco tempo.” - Albus imaginou como seria o potencial de seu melhor aluno quando fosse treinando por ele, e se aprofundasse nas artes das trevas.

 

Como seria alguém de coração puro estudar todos os ramos mágicos existentes, ultrapassando limites que Lordes da Luz ou das Trevas estagnavam... pois na real ele ascenderia como um Lorde das Trevas voltado a luz, o melhor combatente de feiticeiros das trevas, aquele que trará a queda de políticos e governos corruptos... aquele que usa todo o potencial da luz e das trevas em prol de proteger os inocentes e necessitados.

Era esse o plano de Bem Maior de Albus, criar um verdadeiro Lorde das Trevas voltado ao lado da luz, mal sabendo o diretor que seus planos não deram nenhum pouco certo.

Pois tudo o que ele estudou de seu melhor aluno, foi uma máscara magica, que ele não tem apego pelas amizades a sua volta, e sim uma contagem de quem deve confiar e quem não, e principalmente que seu desejo mais oculto pode ser verdadeiro, mas isso é facilmente sobreposto pela habilidade de Harry em desativar suas emoções e as amassar dentro de si, ato que causou a criação mutante do garoto-que-sobreviveu em um Obscurial.

Que todo esse plano de o manipular foi interrompido quando Harry James Potter teve de assassinar sua própria filha em prol de sobrevivência, e nisso agora ele está mais perturbado emocionalmente e com um poder latente enorme descontrolado que poderia atomizar uma torre inteira de Hogwarts.

E seu ato final de amizades na luz... atualmente são consideradas irrelevantes ao Potter, que teve todas suas emoções, sentimentos e elos retirados a força pelas alas de sangue na Rua dos Alfeneiros, fazendo assim ele focar seu interesse não nas crianças Weasleys, mas sim nos pais delas e por fim tornando inviável a chance de seu Lorde das Trevas ser alguém controlado e manipulado pela luz.


Notas Finais


E com isso dou fim ao sexto capítulo da Changed Prophecy e a Câmara Secreta.
Espero que estejam gostando e não se esqueçam de dar aquele apoio fera nos comentários. XD

Gilderoy Cantando: https://youtu.be/JBXhXehMSa4

Alter Ego de Harry (Henry Pendragon): https://br.pinterest.com/pin/624241198370356869/


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