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História Haru Haru - Ao fim da festa - Parte 2


Escrita por: NhawFly

Notas do Autor


Gente, eu andei olhando a data da última atualização, e eu realmente demorei. De agora em diante, para não decepcionar tanto vocês, não vou estipular um prazo para atualização. Vai ser na base do quando der, deu.
Dei uma olhada também em A Camponesa, uma fic que também tem bastante aprovação de vocês e está a mais tempo sem atualização. Quanto a ela, vai entrar em hiatus, até eu escrever todos os capítulos, ou pelo menos adiantar o suficiente para não deixá-los esperando. Estou decepcionada comigo por isso. Bem, eu disse que teria saliência nesse capítulo, mas não deu. Vai ser no próximo, que pelo menos já está pronto. Então, só leiam e se deliciem até o próximo.

Boa Leitura!

Capítulo 20 - Ao fim da festa - Parte 2


–Se você se comportar eu te solto. - Ele aproximou seu rosto do meu.
 
 
–Quem disse que eu sou obediente? - Encurtei a distância e colei nossos lábios.
 
 
 
 
POV CL
 
 
O beijo começou com um gosto arrogante e fútil, representando muito bem o sentimento que parecia ser mútuo. De propósito ele mordeu o meu lábio inferior e, ao escutar meu breve gemido de dor e revolta, repuxou os lábios num sorriso petulante e infantil. Só para provocar, entrelacei minhas pernas em sua cintura, buscando o máximo de proximidade. Ele gemeu em resposta, o que me fez dar o mesmo sorriso que ele deu a segundos atrás. Depois que deixamos as brincadeiras de lado e passamos a nos preocupar com o nosso próprio prazer, ainda com os lábios colados, ou melhor, grudados, nos encaramos olho a olho sentindo as emoções um do outro. Seus olhos tinham um brilho diferente, um tipo de ternura em estado bruto, mas ainda sim terno. Acho que o meu não estava tão longe disso, mas o carinho se misturava as sensações, aos pensamentos e a tudo o que tem de pior nele. A fim de apenas esquecer tudo e aproveitar o momento, fechei os olhos e aprofundei o beijo que saía da fase mais estúpida e infantil, enquanto entrava na fase seriamente delicada, a qual os dois saem ganhando. Ele fez o mesmo, entrelaçando sua mão direita, a qual estava em meu pulso, em minha cintura. Usei à mão livre e repeti o ato, enrolando o braço em seu pescoço e puxando-o para mim. Logo estávamos nos agarrando loucamente, foi tudo tão rápido que eu nem percebi quando meu vestido voou para longe, deixando-me apenas de top e calcinha.
 
–Promete que nunca vai me trair? – Ele disse passando o nariz pela curva do meu pescoço.
 
–Eu já prometi quando subi no altar. – Respondi fechando os olhos e curtindo a sensação.
 
–Mas ali foi por obrigação. Você tinha que prometer. – Ele distribuiu beijos pela extensão da nuca até o queixo.
 
–Agora vai ser diferente? – Respondi só para provocar.
 
–Tenho certeza que sim. – Deu um chupão em minha clavícula, passando a mão por minha barriga.
 
–Por que toda essa certeza? – Gemi quando ele passou a mão em meu clitóris ainda por cima do tecido fino da calcinha.
 
–Por que eu sei que você me ama, eu sei que você me quer. Sem mim você não vive, não consegue resistir a mim.
 
–Muito convencido para o meu gosto. – Sorri, fazendo-o olhar-me olho no olho.
 
–Eu sei que você gosta desse convencido. – Ele disse mordendo o lábio.
 
–Não gosto.
 
–Gosta sim.
 
–Não gosto. – Respondi fazendo bico.
 
–Você gosta tanto, que implica comigo todo o tempo. Vive fazendo algo para me irritar. Ninguém pega tanto assim no pé de alguém por nada.
 
–Então eu acho que você me ama. Vive me irritando, pregando peças, tentando me assassinar. – Quando disse a última palavra seus olhos arregalaram-se.
 
–Quando que eu tentei matar você, garota?! 'Tá' maluca?! – Ele respondeu incrédulo, arrancando risadas de mim.
 
–No nosso primeiro dia de casados que você tentou me jogar da escada. – Ri lembrando da cena.
 
Flashback On
 
 
–Você vai ver Kitty, vai ter troco.
 
–Own, o bebê não gosta de água gelada? – Fiz graça apertando a bochecha dele, que ficou vermelho de raiva, enquanto eu ficava vermelha de tanto rir. Estávamos no quarto ainda, com as mesmas roupas da noite anterior, a qual nos prendemos por obrigação.
 
 
–Me aguarde Chaerin. Me aguarde.
 
 
–Ui, estou morrendo de medo. – Fiz cara de choro.
 
 
–Deveria. – Ele semicerrou os olhos e saiu do quarto batendo a porta com uma força exagerada.
 
 
Procurei em meu armário uma roupa qualquer e, depois fui ao banheiro. Tranquei-me lá para conhecer um pouco mais o lugar no qual eu tomaria banho daqui para frente. Era um lugar luxuoso, cheio de frescuras que até me agradaram, mas que também me incomodaram. Banheiros normais tem um Box. Apenas. Mas esse não tem a opção de Box e banheira. No quanto esquerdo tem uma porta de madeira, muito bem desenhado com detalhes em vermelho e dourado. Tinha um cabideira ao lado da grande pia de mármore, com um espelho gigante. Não parecia que aquele espelho fora feito para um banheiro comum, de uma casa, e sim para o banheiro de um shopping. Embaixo da pia havia um armário, cheio de toalhas, sabonetes, sais de banho entre outros. Também havia um espaço deixado para escovas de dente e coisas do tipo. O cesto de roupa suja era em uma cor simples, um tom em pastel. A privada era branca, normal como qualquer outra. Depois de analisar tudo, fiquei curiosa para saber o que havia atrás daquela porta marrom. Quando coloquei a mão na maçaneta, pensei se isso era certo, mas depois nem me importei. O banheiro também é meu, não tem problema nenhum eu querer descobrir cada canto daqui.
 
 
Abri a porta e dei de cara com um espaço inteiramente dedicado á paz. Ali havia câmaras de bronzeamento, ofurôs, camas de massagem e muito mais. Fiquei maravilhada com tudo aquilo, mas estava muito cansada e atordoada para querer algo além de tomar banho e comer alguma coisa. Saí daquele paraíso e optei por tomar banho no box. Sentir a água escorrendo pelo meu corpo. Tomei uma banho rápido, mas foi o suficiente para me deixar mais relaxada. Saí já vestida com um short jeans não muito curto e não muito colado, uma blusa rosa clara de mangas com o desenho do Rilakkuma no meio. Quando estava saindo do quarto e andando pelo corredor, chegando na escada, senti algo quente em meu pescoço o que parecia ser uma respiração. Depois só escutei um grito forte. Assustei-me e involuntariamente dei um pulo, esquecendo que a escada estava logo á minha frente. Eu caí apenas nos 3 primeiros degraus, pois eu tive a inteligência de segurar nas barras que sustentam o corrimão.´
 
 
Olhei para cima e o retardado medíocre com quem me casei estava rindo, enquanto rolava de um lado para outro no chão.
 
 
–Mas é um cachorro mesmo.
 
 
–É por isso que vivemos brigando.
 
 
–Idiota. –Chutei seu braço, ma ele nem ligou muito e continuou rindo.
 
 
Flashback Off
 
 
–Ah foi. Eu realmente tentei. Vai me denunciar? – Desde o momento em que estávamos lembrando, ele sentou-se ao meu lado, os dois de roupas íntimas.
 
–Viu, seu quase assassino?
 
–Foi mal. Mas agora nossa convivência está melhor. Não digo que está lá essas coisas, mas já passamos de fase “tentar nos matar. Sobrevive quem puder”.
 
–Que bom! - O silêncio prevaleceu por alguns minutos. Olhei para ele pensando em algum assunto, mas nada me ocorreu.
 
-Estou sem assunto... - Verbalizou o que eu estava pensando.
 
-Eu também. - Revirei os olhos com o tédio. Senti sua mão um pouco gelada subindo por minha coxa e de imediato entendi o que ele queria. -Você é um maldito pervertido. - Quis rir, mas me contive. Afinal, talvez eu também quisesse aquela carícia e muito mais.
 
-Estamos sem assunto, nossas bocas estão livres. Muitas outras coisas também... - aproximou-se, segurou minhas pernas ficando entre elas.
 
-Essa é uma proximidade perigosa. - Arfei quando ele pressionou seu corpo contra o meu, tornando nosso contato direto, mesmo por cima das peças íntimas. Voltei a selar nossos lábios, enquanto a mão dele vagava pela minha coxa.
 
–GD, CL!! Onde vocês estão? – Escutamos TOP nos gritar com sua voz grossa. Desesperamo-nos na mesma hora. Empurrei GD, levantei e corri para a porta, mas lembrei de que se saísse ele me veria. Dei meia volta e fui para a porta do fundos mas Jiyong agarrou minha cintura e voltamos para o sofá.
 
–Fica quieta e pega suas roupas. – Catamos nossas roupas do chão e nos escondemos atrás de um balcão.
 
–Vocês estão aqui? – Dito isso a porta se abriu e vimos apenas a sombra de um homem e de mais uma pessoa que não identificamos. Era o que me faltava, ser pega aos amassos com Jiyong.

Notas Finais


Sinto informar, mas HH está próximo do fim T^T Ok, nem tanto, ainda falta uns 15 ou 20 capítulos e tals '-'
Mas ok. Pelo fato de ter perdido em Física, Matemática, Desenho Geométrico e Redação (what?!), vocês me verão menos por aqui, seja como autora ou leitora. Peço desculpas novamente pelos atrasos.
Não é pra deixar vocês ansiosos e tals mas, estou devendo uma two-short, referente ao debut da CL, né? SHAUH' Essa vai ficar um pouco para mais tarde, na coleção, ou não.
Kiissus&&Qeejuus! ;***


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