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História Haru Haru - Dia 13 - Angústia, Preocupação e Alívio Momentâneo.


Escrita por: NhawFly

Notas do Autor


Oooooooooie ' Como nas férias de São João minha mãe vai me arrastar pra um fim de mundo por 2 semana (lê-se interior ¬¬) não poderei atualizar. Meu mobile é uma droga pra escrever capítulo, até por quê tem um limite de caracteres. Então vou postar esse capítulo e quarta, quinta ou sexta postarei o outro, que também já está pronto, só falta revisar.

Boa leitura!

Capítulo 21 - Dia 13 - Angústia, Preocupação e Alívio Momentâneo.


POV CL
 
Nos escondemos atrás do balcão, que ficava do outro lado do cômodo.
 
–Se veste. - GD sussurrou, já vestido e olhando para TOP, que continuava gritando por nós. Vesti minha roupa e continuei os observando. Quando TOP parava de gritar, era possível escutar um choro baixo, agudo. -Fica aqui. - Meu marido saiu discretamente, por trás dos móveis e chegou a porta da cozinha. -Por que essa gritaria toda? - Ele segurava um copo de água que não vi quando o pegou.
 
–Cadê a CL? - TOP perguntou.
 
–Não sei. Por que? - Ele pareceu interessado.
 
–É que precisamos falar com vocês dois. - Ele disse com a voz falha, como se estivesse inseguro.
 
–Falar o quê? Pode deixar que eu digo à ela. - Ele sentou no sofá.
 
–É que... O assunto é bem sério. - Tenho certeza que sua expressão estava sombria, mesmo sem olhá-lo.
 
–Fala logo, TOP.
 
–É que, a YooBin... Ela...
 
–Ela, o quê? Fala logo, o que aconteceu com a minha filha! - Alterou-se, enquanto se levantava do sofá. Tudo bem, quando foi que ele sentou no sofá?
 
–Ela sumiu.
 
–SUMIU?! - Ele gritou incrédulo. Eu não estava diferente. Senti minha face perder a cor e lágrimas escorrerem sem permissão. - C-como assim sumiu?
 
–A Lira colocou ela pra dormir, no quarto de vocês. E ela acabou ficando junto com a YooBin, ela pegou no sono lá mesmo. Como ela dormiu sentada, acordou desconfortável, e quando olhou pra cama, YooBin não estava lá. Ela procurou pela casa, pra ver se a pequena não tinha ido ao banheiro ou comer alguma coisa. Mas ela realmente não estava lá.
 
–Não estava lá... - Minha voz saiu baixa. Arranjei forças e saí de trás do balcão. -Lira... - Chamei por ela, que virou-se pra mim com uma cara de choro. Seus olhos estavam inchados, e as lágrimas ainda escorriam. Abracei-a numa forma de confortá-la e de me confortar.
 
–Vamos para o quintal. Todos estão lá. -TOP disse quando me separei de Lira. Me sentei no sofá, com mil e um pensamentos rondando minha cabeça.
 
POV GD
 
–Ér, TOP, daqui a pouco nós vamos, ok? - Disse, pedindo silenciosamente para que nos deixasse á sós.
 
 –Ok. - Eles saíram. Fechei a porta e olhei para a mulher aflita sentada no sofá. –Ei, nós vamos encontrá-la. - Passei a mão por suas costas consolando-a, e então pude perceber que ela chorava.
 
–Como deixamos isso acontecer? - Sua voz saiu embargada. Mesmo sabendo que ela me xingaria, abracei-a com força. –Seu imbecil! Me solta. Me deixa em paz seu gay, vagabundo, retardado, descarado...- Disse enquanto chorava e "esmurrava" meu peito.
 
–Isso. Eu sou quase tudo isso. - Consegui deixá-la intrigada.
 
–De tudo o que eu disse, o que você não é?
 
–Gay. Qual é loira?! Eu sou homem! - Gritei com falsa raiva, sabendo que ela daria risada. Dito e certo, ela pressionava a barriga enquanto ria.
 
–Está bem. Gay não. Mas, você não é um homem e sim um teletubbie! - Ela riu ainda mais.
 
–Teletubbie?! Aí já é demais! - Ela se deitou no sofá, rindo histericamente. Aproveitei a chance e prensei meu corpo no seu, prendendo novamente seus pulsos. - Vou te mostrar quem é o teletubbie.
 
–Eu não quero. Não estou com cabeça pra isso. - Ela empurrou levemente meu peito, então me levantei e puxei-a junto.
 
–Hey, pare de chorar. Humm? Nós vamos encontrá-la. - Abracei-a bem forte, e dessa vez fui bem recebido.
 
–Será que ela está bem? - Disse com uma voz chorosa.
 
–Não sei. Mas espero que sim. Vamos pro quintal. -Me levantei, mas ela continuou sentada. - O que foi?
 
–Eu sempre achei que nunca ia lhe pedir uma coisa assim, mas... - Ela parecia hesitar.
 
–Mas?
 
–Me leva no colo? - Eu fiquei impressionado. Mas logo depois sorri e peguei-a em estilo de noiva, como deveria ter feito no altar. Sim, eu peguei ela no colo quando nos casamos, mas foi por pura obrigação, e assim que chegamos saímos da igreja, ela andou com as próprias pernas. Enrolou os braços em meu pescoço e saímos. Chegamos lá fora e todos estavam tagarelando feito um bando de maritacas. Os braços de Chaerin estavam enrolados em meu pescoço, a cabeça pousada em me ombro por cima do braço.
 
–Então agora que os pais estão aqui... A CL desmaiou? - Bom indagou preocupada.
 
–Não. - Ela respondeu virando o rosto para encará-los.
 
–Então por que ele está levando você no colo? - Seungri perguntou.
 
–Será que dá para vocês pararem de fazer perguntas desnecessárias? Temos um mega problema em mãos e vocês ficam querendo saber se eles fizeram sexo! - TOP retrucou. Todos se calaram, e aproveitando esse momento de silêncio, CL se manifestou.
 
–Já chamaram a polícia? - Sua voz era bem baixa e falha, como se estivesse rouca.
 
–Ainda não. O módulo daqui está vazio, as luzes da delegacia estão apagadas, então, só amanhã. - Dara disse indignada.
 
–Onde estão Daesung, Minzy e Tae? - Perguntei.
 
–Eles desceram para procurá-la pela praia. - TOP disse juntando as mãos ao rosto.
 
–Então, já que ainda está bem escuro, não tem policiais pelas ruas, nós vamos procurar. A gente pede ajuda a qualquer pessoa que estiver pela rua.
 
–Claro que se não for bêbado, por quê á essa hora... - Seungri disse.
 
–Então vamos ué. - Bom levantou-se da grama, tirando a sandália. Todos fomos junto com ela e olhamos para o topo da ladeira.
 
–Nós nunca fomos lá. - Dara olhou para nós de um jeito, que parecia que ela estava nos obrigando a ir lá.
 
–Mas dizem que lá é um tipo de "matagal" abandonado. Se for isso mesmo, não devemos ir lá agora. - Lira finalmente disse algo.
 
–Está com medo, Lira? - Seungri perguntou risonho.
 
–Não é medo. É preocupação. É muito perigoso ir lá a noite.
 
–Então, nós vamos lá pela manhã. - TOP disse descendo a ladeira.
 
–Vamos agora! - Seungri gritou, indo na direção contrária a nossa, tentando se embrenhar pelos matos.
 
–Volte aqui seu fedelho!! - TOP gritou irado, assustando todos nós com sua voz. Seungri apenas ignorou, e logo sumiu dentre o breu.
 
–Deixa ele lá. Daqui a uns dois segundos ele fica com medo e volta. - Eu disse e seguimos até a praia.
 
–Se todos nós formos procurar no mesmo lugar, vai demorar mais. Eu sugiro que a gente se separe. - Bom retrucou agarrando TOP de uma forma infantil, como se demonstrasse que queria ir com ele.
 
–Eu e o Tabi, o GD e a CL, a Lira e a Dara. - Todos nos separamos e fomos procurar em um canto.
 
–Vamos naquele parquinho. - CL disse com a voz fraca, me puxando pela camisa. Seguimos até o parque vazio e medonho.
 
–Eu nunca havia reparado que esse parque era tão medonho. - Senti calafrios na espinha.
 
–Desde quando você é medroso? - CL disse sem me olhar.
 
–Não sou medroso. Só estou dizendo o que acho.
 
–Vamos deixar de lado o que você acha e procurar pela Yoo Bin. - Falando sério, por que um parquinho pra crianças é perto de um matagal sinistro? Deixei minhas dúvidas de lado, e procurei ela pelos brinquedos. Olhei dentro da casinha e nada. Olhei dentro da minhoca gigante e nada. Olhei pelo carrossel e nada também. Subi em uma árvore e tive uma visão melhor de todo o parque. Não tinha ninguém. Pera, como assim não tem ninguém se a CL estava comigo? Desci da árvore às pressas e gritei caminhando.
 
–Chaerin!! Onde você está? - Gritei olhando em volta, procurando por ela. Ouvi meu nome ser pronunciado bem baixo. A chuva estava afim de me sacanear e começou forte, como uma verdadeira tempestade. O barulho que ela fazia indo de encontro ao chão, me confundia, assim eu não conseguia seguir a voz que me chamava. -Chaerin!! Onde você estiver, grite! Grite bem alto!! - Dito isso, o som da chuva já não era um obstáculo tão grande assim. Fui seguindo os gritos pausados, e cheguei até um barranco. Tá aí, como um parque é construído perto de um barranco? - CL, espera que eu vou tirar você daí. - A chuva havia transformado a terra em lama, o que dificultava muito mais. - Você consegue levantar?
 
–Não... O meu pé... A-acho que torci. - Sua voz era chorosa. Olhei em volta e avistei um cipó gigantesco.
 
–Espera um pouco. - Corri e puxei o cipó, amarrei-o na árvore com um nó bem forte e reforçado. Voltei até o barranco e com ajuda da "corda improvisada" desci até onde Chaerin se encontrava. - Vem cá. - Peguei-a no colo e com ajuda dela, coloquei-a em minhas costas. -Segura firme, por quê a gente vai ter que cortar um dobrado pra sair daqui.
 
–Ok. - Ela apertou mais o abraço em meus ombros e minha cintura. Com certa dificuldade, fui apoiando o pé nos pequenos buracos que restavam da parede de lama que se formou por causa da chuva, que agora estava um pouco mais fina. Escorregando algumas vezes, tropeçando em outras, finalmente consegui chegar até uma altura na qual CL, poderia sair de minhas costas e assim eu poderia subir por completo. Ela conseguiu alcançar o chão, e saiu de cima de mim, estendeu a mão e me ajudou a subir. Quando cheguei lá, me deitei no chão ao seu lado, respirando fundo, tentando recuperar o fôlego. Ficamos assim por um tempo, deixando a chuva atingir nossos corpos sujos de lama.
 
–Vamos embora. É melhor tratar logo esse seu pé. - Levantei e peguei-a no colo. Olhei para seu pé que estava realmente inchado. Seguimos até o hospital 24 horas mais próximo. O movimento era lento, enfermeiras conversavam quando cheguei. - Licença. - Chamei atenção delas, que me olharam impressionadas. Uma senhora que aparentava seus 60 e poucos anos, me perguntou o que havia acontecido para que eu estivesse no estado em que me encontrava, cheio de lama e arranhões. Expliquei-lhe tudo o que aconteceu, colocaram CL numa cadeira de rodas, e uma enfermeira bem nova, que parecia ser apenas estagiária, veio em minha direção com uma toalha na mão.
 
–O senhor pode, tomar banho no banheiro masculino. Lá também há algumas roupas, que devem lhe servir. - Olhei-a tipo "Como um hospital tem chuveiro e roupas? É hospital ou hotel?" - Geralmente, temos esse espaço reservado, por conta do hospital ser próximo à praia. Muitos chegam aqui, repletos de areia. Para manter a limpeza, montamos um espeço com chuveiros e roupas. Fique a vontade, virando aquele corredor você logo verá uma porta branca com uma placa azul. - Sorriu gentilmente, me devorando com os olhos. Tenho certeza que ela ficou secando minha bunda quando virei. Humf... Mulheres. Tomei o banho mais rápido que um ser humano normal tomaria se estivesse completamente sujo de lama. Apesar disso, fiquei cheiroso. Peguei uma calça jeans velha, meio rasgada e uma camiseta branca. Saí de lá e fui direto para a sala de espera, onde a senhora que levou minha mulher, me esperava.
 
–Bem, a senhora Chaerin está bem. Ela quebrou o pé. Mas não se preocupe, já o enfaixamos e ela está medicada. Ela não precisa passar o resto da noite aqui. Se quiser pode ir vê-la. Ela está no quarto 7, virando aquele corredor. - Ela sorriu gentil, se retirando. Fui até o quarto indicado e entrei, encontrando uma mulher chorosa, deitada na cama.
 
–Hey. - Chamei sua atenção, e ela apenas estendeu os braços para mim. Fui em sua direção e abracei-a. Mesmo não indo muito com a cara dela, nem ela com a minha, me corta o coração vê-la assim. - Chae... Eu sei que você não gosta muito de mim. Eu também não morro de amores por você, mas... Eu não suporto te ver assim. - Coloquei algumas mechas de cabelo atrás de sua orelha. Seus olhos cheios de lágrimas, transmitiam um brilho desanimado. Ela nada disse, se limitou a chorar. - Vamos para casa. Você vai dormir, e quando acordar, será um dia melhor. - Eu disse para ela, mas tentando me convencer de que seria isso mesmo. - Consegue andar? - Ela negou com a cabeça, então peguei-a no colo e saímos do quarto. Ela pousou a cabeça na curva do meu pescoço, me possibilitando sentir suas lágrimas, fugirem de seus olhos. Paguei a conta do hospital e saímos de lá em silêncio. Mas eu ainda tenho impressão de que aquelas enfermeiras estavam olhando para a minha bunda. Deixando essa cisma de lado, subi a ladeira e quando cheguei, Taeyang, Daesung e Minzy praticamente me fuzilaram com perguntas.
 
–Onde vocês estavam? O que aconteceu com ela? Ela está bem? Você está bem? Por que ela está assim? Ela morreu? Me diz, hyung, me diz!! - Seungri e Taeyang gritavam juntos, aparentemente deixando Minzy irritada fazendo-a gritar impaciente, calando a boca dos dois.
 
–Será que dá pra vocês deixarem o oppa falar?! - Ela fez cara feia, e todos entramos na casa, nos acomodando melhor no sofá.
 
–Nós fomos procurar YooBin por aquele parque, mas a CL escorregou num barranco por causa da chuva e acabou quebrando o pé. - Expliquei para eles que me olharam chocados.
 
–E vocês acharam alguma pista? - Dae perguntou.
 
–Não. Vocês acharam alguma? - Perguntei esperançoso.
 
–Também não. - Minzy disse cabisbaixa, tirando o salto e jogando-os para um canto qualquer.
 
–Vou levá-la pro quarto. Ela tem que descansar. Boa noite pessoal.
 
–Boa noite. - Me levantei e fui em direção ao quarto. Fechei a porta, e depois que coloquei CL na cama, tranquei-a.
 
–Por que não falou nada? Está fraca?
 
–Eu não quero falar. - Ela respondeu com a voz fraca.
 
–Tá bom. Vamos tomar banho Kitty? - Fiz uma voz divertida tentando animá-la. Ela no mínimo repuxou um pouco os lábios, mas não passou disso. Tirei suas roupas e as minhas também. Não faz mal tomar outro banho, pelo contrário, eu vou ficar mais cheiroso ainda. Peguei-a no colo novamente, e levei-a até o box. Liguei o chuveiro e coloquei-a debaixo da água morna e relaxante. Tenho certeza que sua lágrimas se misturaram junto a água. Ela estava aproveitando esse momento para disfarçá-las. Passei a mão por seu rosto gentilmente, muito diferente do que eu sempre fiz, afagando sua bochecha e logo em seguida, levantando seu queixo, fazendo-a olhar para mim. -Quantas vezes eu vou ter que dizer a você que, nós vamos encontrá-la, ela vai estar bem e sem nenhum arranhãozinho?
 
–Muitas vezes. - Ela olhou para baixo.
 
–Eu acho que você está entrando em depressão. - Disse decepcionado.
 
 -Eu penso assim também. - Ela disse sem expressão.
 
–Quer ver eu te deixar feliz? - Sorri tentando lhe passar um pouquinho de energia boa.
 
–Duvido um pouco. - Peguei um patinho de borracha amarelo que eu escondi na saboneteira. Tá eu sei que não é um lugar bom pra se esconder algo, mas como ela não estava prestando atenção em nada, deu certo. - Yaay~ Tia CL, você parece uma gatinha! Você é uma? - Consegui arrancar um risinho baixo dela. Já é um começo.
 
–Tudo bem, nunca mais subestimo seus poderes.
 
–Acho bom. -Me fiz de convencido. Terminei de dar banho nela, e saímos do box um pouco mais felizes. Sequei-a e me sequei, e fomos para o quarto, pelados mesmo. Ela estava tentando andar, se apoiando nas coisas, mas não estava dando certo. - Vamos, você não vai conseguir fazer os objetos de muleta. Aproveite enquanto você tem uma cadeira de rodas humana!
 
–Não! Eu quero tentar andar sozinha! - A mão dela escorregou na mesinha do quarto, mas ela conseguiu se apoiar no outro pé.
 
–Mas como é teimosa. - Peguei-a pela cintura, fazendo com que não tocasse o chão.
 
–Me larga GD! Me põe no chão. - Ela esperneou se balançando. Enlacei meu braço em volta de suas coxas, conseguindo segurá-la melhor.
 
–Eu não quero você mais machucada do que já está! - Deitei-a na cama e fui até o guarda-roupa, peguei uma calça de moletom pra mim, e uma camisola rendada branca. Vesti uma cueca box e a calça, peguei uma calcinha para a mulher deitada na cama. Confesso que fiquei admirado e excitado, só de pensar que teria o prazer de colocar aquela pequena peça em seu devido lugar. Claro que, eu tiraria um proveito dessa situação. Fui em direção à cama, e CL estava chorando novamente. -Mulher, o que é isso? Não fique se desfazendo em choro! Yoo Bin precisa de você forte para procurá-la.
 
–Mas eu não consigo. Essa é a verdade.
 
–O que posso fazer pra te deixar feliz? Nem que seja só um pouquinho. - Suspirei esperando uma resposta.
 
–Nada.
 
–Olha pra mim. - Ela virou-se pra mim, então me abaixei e lhe dei um selinho. Ela congelou, olhando-me nos olhos. Fechei os olhos e passei a ponta da língua por seu lábio inferior, pedindo passagem. Ela hesitou um pouco, mas acabou cedendo. Nosso beijo foi caloroso, mas nada muito exigente ou indisciplinado como de costume. Foi carinhoso, confortável. Passei a mão por seus cabelos, prendendo a outra em sua cintura. Ela por sua vez, enlaçou os braços em meu pescoço. Terminamos o beijo com selinhos.
 
–Por que fez isso? - Ela perguntou ainda abraçada a mim e de olhos fechados.
 
–Pra te deixar feliz. Eu sei que você não me ama. Mas sei que também não me odeia.
 
–Como tem tanta certeza? - Ela abriu os olhos. Me ajeitei melhor na cama e então ela sentou-se em meu colo.
 
–Você adora o meu beijo. - Sorri convencido.
 
–Quem te disse isso? - Me desafiou.
 
–Eu não preciso que ninguém me diga. Eu apenas sei disso. - Beijei seu pescoço, lhe provocando arrepios.
 
–Eu acho que você está me enganando. - Ela soltou um pequeno gemido, falando pausadamente.
 
–Te enganando como? - Sorri, passando a ponta do nariz por sua nuca.
 
–Você está querendo o meu corpo, não é safado? - Ela deu uma pequena gargalhada.
 
–Que gatinha inteligente. - Virei-a de frente para mim, e beijei sua clavícula, deixando, claro, minha marca.
 
–Por que você insiste em fazer essas marcas em mim? - Ela perguntou passando a mão por meu cabelo, enquanto lentamente se deitava.
 
–Para que você não esqueça, que é minha.
 
–Tem como esquecer? - Ela perguntou, de uma forma diferente. Um tom carinhoso que ela dificilmente usa comigo.
 
–Não sei. Me diga você. - Fiz uma trilha de beijos e chupões até o vão de seus seios, onde mordi levemente o mamilo direito, causando-me uma corrente elétrica. Nossas respirações acelerados e ritmadas, era o único ruído que escutávamos. Afaguei seu seio esquerdo, enquanto dava atenção especial ao seio direito, o qual era alvo de minhas mordidas e chupões. Os gemidos da mulher sob mim, eram totalmente convidativos, o que me deixava cada vez mais louco. Subi o olhar e encontrei-a de olhos fechados, aproveitando cada sensação que lhe proporcionava. A luz da lua, que invadia o quarto, dava um tom especial à sua pele branca e gélida, deixando-a mais deslumbrante a cada segundo que se passava. Deixei seus seios, e ataquei sua costelas, mordendo de leve o que dava para meus dentes capturarem. Seus gemidos eram cada vez mais frequentes. Desci até seu umbigo, o qual contornei com a língua. Olhei para ela mais uma vez, que agora me olhava com atenção. Só para lhe fazer esperar um pouco mais, subi de volta, até encontrar seus lábios, que pareciam chamar pelo meu nome. Não aguentando mais, passei minha mão pela parte interna de sua coxa e fui subindo até chegar em seu centro. Quanto toquei seu clitóris, ambos gememos com o contato. Seu beijo parecia me provocar, suas mãos pareciam implorar por meu toque e sua respiração parecia pedir para que me afastasse, mas que voltasse logo.
 
–Jiyong... - Ela murmurou com os lábios grudados aos meus. Acariciei seu clitóris, arrancando mais gemidos, tanto dela, quanto meus.
 
–Aqui é o seu ponto fraco. Não é? - Sorri malicioso, pensando em mil e uma formas de possuí-la.
 
–Awn, pare de me torturaar... ! -Ela pediu manhosa, exatamente como um gato. Quando ameacei penetrá-la com o dedo, ela pendeu a cabeça para trás, apoiando-se com os braços. Eu também não estava aguentando mais, porém, a vontade de fazê-la pedir para que a tornasse minha, era maior que tudo. Penetrei-a com dois dedos, mantendo um ritmo calmo, sem pressa nenhuma. Os gemidos faziam um coro perfeito para satisfazer algumas exigências do meu ego, mas ainda não era o suficiente. Introduzi o terceiro dedo, arrancando um breve grito, que me deixou ainda mais excitado e convencido. Não aguentando mais esse joguinho, retirei meus dedos, lambi-os e em seguida, beijei-a. Um selinho breve, apenas para que sentisse seu gosto em mim. Sem esperar mais penetrei-a de uma vez, arrancando gritos dos dois.

Notas Finais


Fooi isso, pessoal ^-^ Ainda vamos nos encontrar essa semana. Assistiram a vitória do Brasil em cima do Japão? Torceram para quem? Eu torci para os dois, mas me concentrei mais no Brasil. Coxas do Hulk 3 X Coxas do Uruha 0
Çocorr, as piadinhas no twitter <333 SHUSHUSAH '

Kiissus&&Qeejuus !! ;***


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