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História He Is My Angel - Miracles happen;


Escrita por: baebsaez

Notas do Autor


Olá meus Amores como estão? Espero que bem mais um cap para vcs

Boa Leitura

Capítulo 19 - Miracles happen;


Fanfic / Fanfiction He Is My Angel - Miracles happen;

Faziam horas que os médicos estavam naquela sala com Justin e eu só conseguia pensar na possibilidade de perdê-lo. Isso não podia acontecer, eu não podia perdê-lo.

Minha vista já estava embaçada de tanto chorar; eu estava sozinha e apreensiva naquela sala de espera e eu não aguentava mais sentir aquela peso enorme sobre mim. Fui até o balcão da recepção, mas não tinha ninguém lá. Olhei em minha volta e não havia ninguém. Eu realmente estava sozinha.

Eu queria gritar. Aquilo era tudo culpa minha e, se não fosse por mim, Justin estaria bem. Ele estaria ao meu lado… Se Justin morresse eu não me perdoaria nunca.

Senti um embrulho em meu estômago e fui para o banheiro. Eu já sabia o que faria e sabia que era errado, porém eu não conseguia me controlar. Sei que havia feito uma promessa a Bieber mas, aquela promessa eu não conseguiria mais cumprir.

Assim que entrei no ambiente, vi que havia uma mulher se olhando no espelho. Pigarreei e comecei a lavar minhas mãos, esperando que ela saísse logo. Assim que ela saiu, entrei na cabine sanitária e tranquei a porta para saberem que estava ocupado. Agachei-me em frente a privada e joguei meu cabelo para trás. Eu não podia fazer isso.

Lágrimas desciam de meu rosto enquanto meus dedos se dirigiam para dentro de minha garganta, forçando um vômito. A sensação de se livrar de algo que nem está lhe fazendo mal era bastante incomoda e, até mesmo, doía. Mas aos poucos fui me acostumando com ela, pois era a mesma dor que eu sentia só de saber que talvez Justin não vivesse e era tudo culpa minha.

Saí da cabine e lavei meu rosto logo me olhando no espelho e vendo aquele monstro que eu tentava não ser mais. Eu me achava um lixo por fazer aquilo comigo mesma. Então… Por que eu ainda o fazia?

Sequei meu rosto e saí do banheiro, onde me sentei novamente na sala de espera – um lugar deprimente e quieto. Apoiei meus cotovelos em cima de minha perna e juntei minhas mãos, colocando minha cabeça sobre minhas mãos, e fechei os olhos, não demorando para iniciar uma conversa com o Todo Poderoso, apenas para pedir que Justin ficasse bem.

— Senhor, eu sei que nunca falei com você. Mas é que, para ser sincera, eu havia perdido minhas esperanças no momento em que minha vida começou a desandar há seis meses. Porém estou aqui novamente, lhe pedindo do fundo do coração que cuide do Justin. Que ele esteja bem porque eu preciso dele comigo, ele é… Meu anjo. – pedi deixando uma lágrima escapar. — Sei que o lugar dos anjos não é na terra e, sim ao seu lado, mas por favor deixa ele ficar aqui pelo menos mais um pouco. Não é a hora dele. Não ainda. – suspirei profundamente e abri meus olhos logo dando de cara com Ryan e Chaz.

— E aí? Como estão as coisas? – Chaz perguntou, sentando-se ao meu lado.

— Até agora eles não deram notícia alguma. – suspirei sendo puxada por Ryan, que apoiou minha cabeça em seu ombro.

— Fique tranquila. Tudo vai dar certo. – o loiro passou sua destra em meu braço, tentando me confortar.

— Por que vieram? Não precisam se preocupar, Pattie pediu para que não viessem.

— Não queremos te deixar sozinha. – o moreno falou.

— Com licença, você é a Claire? – o médico que cuidava de Justin perguntou ao se aproximar de nós.

— Sim, sou eu. Por favor, me diga que conseguiram reanimá-lo. – levantei-me da cadeira num pulo, secando minhas lágrimas.

— Sinto muito, mas… Infelizmente não. – abaixou a cabeça. Passei as mãos em meu cabelo, sentindo meus olhos se encherem de lágrimas. Eu não podia acreditar no que havia acabado de escutar.

— O que? – corri até o quarto onde Justin estava e vi as enfermeiras prontas para desligarem os aparelhos que tentavam mantê-lo vivo. — NÃO! – as enfermeiras me olharam assustadas com o berro e Chaz e Ryan pararam em frente a porta. — Por favor, me deixem falar com ele pela última vez. – meus olhos novamente se encheram de lágrimas.

— Cinco minutos. Daqui a pouco nós voltamos. – uma das enfermeiras disse ao olhar para a outra. As mulheres saíram do quarto enquanto os meninos permaneceram parados em frente a porta. Aproximei-me de sua cama e segurei fortemente em sua mão, me sentando ao seu lado.

— Justin, por favor, acorda. Eu não quero lutar contra o mundo sozinha. – selei nossos lábios em um selinho. Sequei minhas lágrimas e suspirei. Ryan tentou se aproximar de mim, porém Chaz não permitiu. — Eu preciso de você aqui, não vai embora, por favor. – fechei os olhos, deixando uma lágrima cair em seu rosto. — Não se vá. – murmurei já sem forças. Um silêncio pairou sobre o local e eu comecei a chorar enquanto abraçava o loiro.

— Por que eu iria? Meu lugar é com você. – abri os olhos e o garoto riu fraco. O aparelho que via seus batimentos cardíacos estava normal, como se ele não tivesse tido uma parada cardíaca.

— Justin… – suas mãos acariciaram meu rosto e uma lágrima escorreu em seus dedos. Os garotos estavam paralisados.

— Eu prometi para você que acordaria. – sorri ainda chorando, o abraçando forte. Mas agora meu choro não era mais de tristeza, e sim de alegria. Senti seu queixo apoiar em minha cabeça e ele passou sua mão em meu braço.

— Desculpa sra. Avery, mas já se passou cinco minutos. – uma das enfermeiras entrou no quarto. Justin e eu olhamos para a porta e ela ficou em choque ao vê-lo acordado.

Sem ao menos entrar no quarto, correu para chamar o médico e, não demorou muito, para que ele entrasse no quarto pedindo para que eu o deixasse. Assim que viu Justin acordado, ficou em choque assim como a enfermeira.

— Isso é impossível… Você estava morto! – exclamou incrédulo.

— Isso é um milagre de Deus, doutor! – a enfermeira sorriu, segurando seu colar que tinha o pingente de uma cruz.

— Anjos não se vão sem dar um adeus e ele não me disse adeus. – olhei para Justin, acariciando seu cabelo. Ele olhou para mim e sorriu.

— Acho que seria uma boa deixá-los a sós. Doutor, precisamos assinar algo? – Ryan se aproximou do médico, entrelaçando seu braço em seu pescoço.

— Não, mas… – Ryan não o deixou terminar de falar e saiu o puxando para fora do quarto, assim como Chaz fez com a enfermeira.

— Obrigada. – o abracei com um enorme sorriso.

— Pelo que? — o garoto riu confuso.

— Por não me abandonar. – apoiei meu rosto em seu peitoral, escutando as batidas de seu coração. Como aquilo era bom.


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse cap e até o próximo cap. Ah e o que acharam da capa da fic? Eu que fiz ^^

Bjs da Kah


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