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História Heartbroken - Capítulo 34 - Encurralados


Escrita por: Brokeen

Notas do Autor


Oii galerinha!! Queria dizer aqui que agora os Capítulos vão demorar mesmo para saírem por motivos de: Eu não quero prolongar a Fanfic mais do que ela já está prolongada e se eu for fazer apenas capítulos pequenos ela irá ficar enorme, e como eu não sou a melhor pessoa para a pontualidade, provavelmente os Capítulos ainda iriam demorar e iriam sair pequenos, por isso que estou demorando um período de tempo bem maior para criá-los porque eles devem ser maiores que o habitual. Então por isso a demora. Obrigada pela atenção de vocês e até lá em baixo!!

Capítulo 35 - Capítulo 34 - Encurralados


Fanfic / Fanfiction Heartbroken - Capítulo 34 - Encurralados

 - Como tem tanta certeza de onde ela pode estar? – Indaguei observando a estrada que parecia não ter fim á minha frente.

 - Porque eu já estive lá. – Harry não deu mais explicações e continuou em silêncio.

 Durante alguns minutos ouvi a voz de Grace atrás de nós.

 - E se der errado? E se tiver mais homens do que nós somos capazes de combater? Eu só... Essa foi a primeira vez que usei uma arma, não sei se estou pronta para... – Harry interrompeu.

 - Você tem que estar pronta para o que tiver que acontecer. Ninguém está pronto para o inevitável. – Disse abrupto. – Desculpe Grace, é só que... É a realidade. Ninguém sabe o que pode acontecer, só tentamos controlar parte da situação tentando estar preparados. – Ela assentiu.

 - Tenho medo que Cindy sofra. Não consigo imaginar o que ela pode estar passando. – Disse mais para si mesma e continuei em silêncio pensando no que ela havia dito.

 Enquanto passávamos horas no galpão onde Harry nos levava, não havia um segundo no qual eu não pensava nela. No que deveria estar passando ou sentindo. Ou como estariam tratando-a, e tudo por minha causa. No fundo eu tinha medo que ela me odiasse. Odiasse por ter que fazê-la passar por tantas coisas que apenas eu deveria passar e sentir. Eu não me sentia no direito de colocar tanto peso em suas costas, e me sentia pior ainda por ela ter optado por passar tudo junto á mim.

A razão dela era o que sentia por mim. E eu não sabia como me expressar diante á tudo. Eu só queria tê-la novamente perto de mim, em meus braços. Mas o motivo que agora ela estava longe, é todo meu. Eu sou a razão disso tudo, mesmo não sendo quem começou toda essa anarquia.

 Depois de longas horas tentando afastas os pensamentos ruins que insistiam em rondar minha cabeça, comecei a encarar o celular que estava em meu bolso. Eu não sabia a razão que o trouxera, mas sabia que era seguro tê-lo já que ele não tinha sinal e nem como ser rastreado, a não ser que eu queira. Hilary havia me dado para casos de emergência, mas eu não sabia se deveria usá-lo agora ou depois e temia o que poderia acontecer pela frente.

 Por um momento me senti saindo de meu juízo, mas tentei focar na estrada novamente, mas já estava cansado de ver estradas e mais estradas pela frente e não sabia como lidar com a ansiedade de encontrar Cindy e salvá-la.

 - Estamos pertos. – A voz de Harry soou distante até que eu raciocinasse o que ele havia dito e caído em si.

 Estávamos perto, eu estava perto. Finalmente. As pontas de meus dedos começaram a formigar e cerrei meus punhos.

 - Quando estivermos perto, eu avisarei e sairemos do carro alguns metros longe do local, eles não podem desconfiar de nada. – Harry olhou ao redor. – Há alguns lugares que podemos nos esconder, mas não há segurança em nada. Estão prontos, não estão? – Não houve uma resposta audível mas todos sabíamos que estávamos, ou deveríamos estar. Harry parou o carro em um lugar totalmente vazio. Só tinha matagais por todos os lados, mas em si não havia florestas, apenas o mato circundando todo o perímetro. Agora eu entendia porque deveríamos tomar tanto cuidado. Não havia como eles não nos verem. Teríamos que tomar ainda mais cuidado ao invadir.

 Harry saiu do carro e logo avisou para sairmos. Grace ficou ao meu lado, parecia angustiada ao olhar ao redor e não encontrar nada.

 - Vamos dar uma caminhada daqui para frente, mas... Caso tenha algo suspeito, espero que não ajam sem pensar. – Alertou enquanto pegava armamentos no porta-malas do carro. Ele entregou uma arma de porte mais pesado á mim e logo um revolver á Grace. Ele estava com um revolver escondido em sua roupa escura e com uma arma semelhantes á que eu estava.

 Começamos a caminhar em silêncio.

 - Fiquem atentos para qualquer sinal que eu der. – Harry alertou novamente. Grace estava em silêncio, parecia lutar contra si mesma para manter-se em foco e deixar o nervosismo de lado, coisa que parecia não estar tendo sucesso.

 Depois de cinco minutos de caminhada vi ao longe um ponto escuro que foi dando forma á uma retângulo extenso que se alongava ainda mais enquanto nos aproximávamos. Era parecido com um galpão, mas ainda maior. Um salão no meio do nada, eu diria.

 Não havia nada ao seu redor, parecia deserto. Mas com certeza não estava assim visto de perto. Quando demos uma proximidade razoável, Harry parou.

 - Eu vou na frente, fiquem aqui parados. – Disse rapidamente enquanto começava a correr na frente.

 Fiquei parado observando-se se distanciar. Ele ficou parado encostado ao muro do galpão e disparou um tiro no portão enorme que havia ali e logo se escondeu do outro lado. O portão foi aberto e saíram dois homens imediatamente, um foi para o lado de onde Harry estava e o outro foi para o outro lado. Não demorou tanto para Harry aparecer novamente arrastando o corpo inerte do homem. Ouvi um suspiro exasperado de Grace ao meu lado e tentei ignorar seu nervosismo para não deixa-la ainda mais desconfortável.

 O outro homem não apareceu novamente e Harry olhou novamente para nós e deu sinal para que o seguíssemos.

 Comecei a correr até ele sentindo a respiração arfada de Grace atrás de mim.

 - Precisamos conseguir entrar. – Harry enunciou. Reparei que ele havia pego a máscara do homem caído e colocado em seu rosto, dava apenas para ver seus olhos. A máscara tampava a maior parte de sua cabeça. – Eu entro primeiro. – Esclareceu.

 Ele sumiu para o outro lado enquanto eu e Grace esperávamos. Até que ouvi o grito de Grace ao meu lado e me assustei. Havia um homem á segurando com uma faca perto de seu pescoço. Senti um aperto enorme em mim, como se alguém estivesse me esmagando e depois uma onda de ira. Fui para cima do homem enquanto encarava os olhos arregalados e desesperados de Grace. Esse homem deveria ser o que saiu antes com seu comparsa que fora abatido por Harry.

 - Se você se aproximar, eu corto o pescoço dela. – O homem anunciou.

 - Zayn... – Grace sussurrou. Eu não poderia deixar que alguém a matasse.

 Segurei o revolver com força na alça de minha calça em minhas costas.

 - Você não vai matar ninguém. – Deixei claro e saquei o revolver rapidamente, o destravando e atirando antes que o homem pudesse sequer agir. O tiro foi direto em seu rosto. Segurei Grace e á virei de costas para que não visse o que eu havia feito.

 Sua respiração estava entre cortada e ela se agarrava á mim com desespero.

 - Desculpe por ter que fazê-la passar por isso. – Murmurei enquanto á segurava contra mim.

 - Zayn... – Anunciou atrás de mim e virei-me.

 Havia vários homens com suas armas apontadas para nós. Meu estômago se apertou e senti Grace apertar meu braço.

 - É melhor entrarem. Há alguém os esperando. – Um dos homens disse.

 Eles se aproximaram e apontei minha arma.

 - Eu vou matar todos. – Garanti e o homem á frente riu.

 - Pode até tentar, mas morrerá primeiro. E a sua garota lá dentro... Não podemos garantir que ela possa estar bem. – O aperto dentro de mim se revirou e senti minha visão ficar turva. Se Zac ao menos sequer pensar em ferir Cindy de qualquer maneira, eu vou matar ele com as minhas próprias mãos. Mas pelo bem das pessoas que estavam comigo, decidi fazer o que pediam.

 Eles tiraram meu revolver e segurou meus braços atrás de mim enquanto me empurravam abruptamente para dentro do enorme local. Amarraram minhas mãos com uma corda e fizeram o mesmo com as de Grace.

 O lugar estava bem iluminado por várias lâmpadas esbranquiçadas no teto. Ele parecia ainda maior por dentro. Tinha um caminhão estacionado ao fundo e ao redor estava cheio de homens e ao meio estava alguém agachado com seu rosto tampado por uma máscara. Supus que fosse Harry.

 O homem que me segurava me jogou ao chão junto á Grace. Senti o chão frio bater rudemente contra minha calça jeans. Alguém andou lentamente de um dos cantos enquanto batia palmas alegremente.

 - Ora, ora. – Riu sarcasticamente. – Temos um espetáculo aqui? – Vislumbrar o seu sorriso doente me dava ânsia. – Não esperava vê-lo tão cedo. – Zac andou até Harry e arrancou rudemente a máscara preta de pano de seu rosto e vi a ira emanar de seu ser junto com algum tipo de satisfação. – Não achou que iria entrar aqui numa boa, matar meus homens e pegar seu premiozinho estupido, achou? – Ele olhou de mim á Harry. – Não espera vê-los juntos tão cedo. – Ele me encarou. – Achei que fosse mais inteligente, irmão. Mas vejo que a idiotice insiste em falar mais alto que a sua incrível incompetência. Esperava que fosse mais difícil conseguir seus encantos, mas pelo o que tem ao seu redor, vejo que só anda com a imundice. – Senti a ponta de meus dedos formigarem e meu maxilar travar ainda mais.

 - Onde está Cindy? – Indaguei. Ele levantou suas sobrancelhas.

 - Hum? Quem? – Questionou parecendo inocente. Ele deu sinal para um dos homens e andou até um canto. Ele agarrou algo e alguém se levantou. Senti meu coração disparar inconsequentemente. Era Cindy.

 Não dava para ver seu rosto, seus cabelos que antes eram brilhosos estavam sujos e por todo o seu rosto. Zac a jogou no chão com toda sua força e ouvi seu gemido de dor. Senti o desespero correr por minhas veias. – Isso? – Ele apontou com desdém.

 Eu só queria leva-la para casa e esquecer tudo isso. Seria capaz de deixar a vontade imensa de matar Zac para deixa-la fora disso tudo. Mas agora eu só não tinha a vontade de matar Zac como também de estripa-lo completamente.

 - O que você fez com ela? – Gritei sem nem tentar conter o ódio imenso que havia dentro de mim. – Eu vou matar você!

 - Tem certeza que está disposto á lutar tão ardentemente por causa disso? – Ele andou até ela e se agachou ao seu lado. Tirou os fios castanhos escuros de seu belo rosto amedrontado e segurou o rosto dela em suas mãos. Seus olhos não estavam voltados á ninguém, apenas para o chão e senti medo de que talvez ela pudesse me odiar por tê-la feito passar por isso. Também não me surpreenderia. Eu também me odiava.

- Saia de perto dela agora! – Gritei em desespero quando Zac jogou Cindy de lado.

 - Acha que pode fazer algo para salvá-la? – Seu tom aumentou. – Acha que pode salvar as pessoas me ama?! – Gritou contra mim. – Você não pode! – Ele gritou e chutou o corpo de Cindy. Arranquei com força as mãos que me seguravam e corri até ele.

 - Seu desgraçado! – Gritei em ira mas quando eu estava perto deles, seus homens me seguraram. – Não toque nela! Não permito que toque nela! – Gritei sentindo minhas cordas vocais falharem. – Eu vou... – As lágrimas saíram de meus olhos quando Zac levantou Cindy e ela em fim me olhou.

 Senti minhas pernas cederem e cai para o chão. Não havia ódio, raiva ou mágoa em seus olhos. O alívio emanou de meu corpo junto ainda com a tensão e desespero. Ela sorriu e vi seus lábios se mexerem. Junto com um sorriso e lágrimas derramadas de seus lindos olhos. Ela sussurrou ‘’Eu estou bem’’ e minhas lágrimas foram derramadas.

 - Não toque nela... – Continuem a proclamar. – Por favor, não toque nela... – Senti-me sem forças.

 - Sinto nojo da ternura que sai de suas palavras. – Ouvi a voz de Zac. – Levem-na. – Ele jogou Cindy para homens que a levaram para longe, mais uma vez. Ela era como um objeto para ele. A dor de pensar no que ela deve ter passado me dilacerava.

 - Você... – Levantei minha cabeça para Zac. – Você deveria estar morto. Era para estar morto! – Gritei e ele riu.

 - Claro que era, mas eu fui mais inteligente. Eu vivi. Deixei que nossos pais morressem na sarjeta para que eu vivesse. Porque é assim que as coisas são Zayn. É assim! E eu vou terminar com isso, eu vou pegar o que eu mais quero. Eu vou conseguir tirar isso de você! – Sua voz deu eco por todo o lugar. Seu ser emanava ganancia e desprezo. Como meu irmão poderia virar isso?

 - Você é nojento. – Ouvi uma voz ao fundo. – E desprezível. – Era Harry. – Acha que seu irmão irá dar o que tanto quer quando faz coisas tão horríveis quanto você mesmo? Se nós somos imundos, você é o esgoto de onde saímos. – Zac se virou lentamente para ele. – Acha que Louis irá te acobertar? Acha que seu amiguinho irá te salvar quando seu pai quiser te descartar? – Harry riu. – Você é um objeto desprovido de inteligência que emana ganancia. Isso te cega completamente. E o pior de tudo é que não tem salvação. – Ele sorriu. – Pode nos matar agora mesmo, nos torturar, fazer o que quiser com os pauzinhos que Lascanter lhe deu. Pauzinhos que uma vez foram de Malik. O seu pai. Você é um herdeiro da desgraça, porque é isso que sobrou para você. As coisas mais preciosas que estavam com a sua família está com Zayn e nem você e nem Lancaster podem tirar isso dele.

 O local ficou em silêncio.

 - Pode me matar agora, não será diferente de Lancaster quando matou os meus pais e você compactuou com tudo, achando que iria ganhar um cargo maior. – Harry riu. – Yaser queria distanciar o mal de você, mas ele o tomou por completo. Yaser tentou te salvar Zac. Mas viu que tudo isso estava contaminando á tudo e todos. Mas ele conseguiu salvar Zayn, por isso que morreu. Ele sabia o devido lugar de tudo, não foi covarde como você. Acha que pode governar alguma coisa? Acha que pode ser rei? – Harry riu novamente. – A Inglaterra nunca estará em seu comando, assim como não está e nunca ficará. Tudo que acha que tem é apenas resquícios de nada. – Harry olhou para mim. – Está fazendo o certo Zayn. – Ela deu um meio sorriso em meio á tudo.

 Não vi quando Zac levantou Harry e deu um soco em seu rosto. Harry caiu para trás e continuou no chão. Zac subiu em cima dele e começou á soca-lo.

 Senti algo vibrar em seu bolso e vi que Grace tinha ido para o meu lado.

 - Seu celular está tocando. – Ela sussurrou enquanto todos estavam interessados em observar minunciosamente Zac espancando Harry. Lembrei-me de que não tinha um celular, mas sim um censor GPS. Para quando estivesse com problemas, Hilary iria me ligar á cada cinco horas e se estivesse em problemas, era para atender.

 - Atenda, eu não alcanço. – Grace clicou no botão por dentro de meu bolso e logo o local continuou em silêncio.

 Zac se levantou e observou á todos. Harry estava inerte no chão.

 - Estão vendo? – Ele disse em voz alta. – Eu controlo tudo aqui! – Gritou com superioridade. Seus punhos estavam manchados de sangue. – Se alguém ousar me desafiar. Eu matarei. – Seus olhos sem vida passaram por todos e pararam em mim. – Que fiquei claro. – Não respondi.

 - Zayn... Está piscando. – Grace sussurrou e assentiu em silêncio.

 O local se manteve em silêncio até que disparos de tiros foram lançados por todo o lugar batendo contra as paredes de metal. Todos estavam abaixados por causa dos disparos e o lugar foi enfestado por uma luz maior. O portão enorme havia caído.

 - Vejam o que está acontecendo. Agora! – Zac deu as ordens e seus homens saíram sem questionar.

 Todos saíram e começaram a ouvir tiros do lado de fora. Os homens iam e voltavam enquanto atiravam para todos os lugares. Uma pessoa apareceu correndo e saltou contra um homem que atirava insistentemente. Deu um mata leão contra o homem que desabou á baixo.  A pessoa se levantou quando o homem já estava desacordado. Seus cabelos longos e amarrados em um rabo de cavalo se agitaram ao ar enquanto ela corria. Seu rosto estava com uma máscara que tapavam de seu nariz para baixo. Se aproximou de mim e de Grace e tirou as cordas que prendiam nossas mãos.

 - Matem ela! – Zac gritou e homens apareceram. Grace se levantou e tirou o revolver que estava em sua calça. Antes os homens foram idiotas de acharem que uma garota não estaria com uma arma e não á revistaram adequadamente.

 Grace foi para a frente da garota e apontou para quem viesse. Não teve chances de atirar quando um garoto apareceu e deu golpes na nuca dos dois homens que caíram. Não dei muito mais atenção e sai em disparada para onde Zac tinha colocado Cindy. Ela estava atrás do caminhão.

 - Precisamos ir. – Fui até ela que estava sentada contra a grande roda do automóvel.

 - Zayn... – Murmurou e se agarrou á mim quando eu á levantei.

 - Onde pensa que está indo? – Vi Zac perguntar quando vi Grace se aproximar de Harry. – Aliás, o que pensam que estão fazendo? – Perguntou em fúria.

 O garoto se aproximou mas a garota o impediu.

 - Devemos fazer o nosso trabalho. – A garota anunciou.

 - Deixem ele. Peguem Harry. – Disse eu. Grace tentou novamente se aproximar mas Zac á agarrou.

 - Não vou deixar que saem assim. – Ele apertou Grace e o garoto se aproximou dele. – Vai tentar lutar sem uma arma? – Zac pegou seu revolver.

 - Eu não uso armas de fogo. – O garoto tirou uma faca de seu sapato.

 - Mas eu uso. – A garota apontou uma arma para Zac. – Nos dê a garota.

 Vi Grace pegar seu revolver e jogar para trás.

 - Ande, solte Grace. – Ouvi uma voz fraca por atrás. Era Harry. Ele ainda estava acordado e conseguiu se levantar com esforço. Seu rosto estava enxado. – Solte Zac, perdeu dessa vez.

 - Eu nunca perco.

 - As vezes é melhor entregar o jogo. – O garoto disse quando guardou sua faca. Grace tentou lutar contra as mãos dele. Harry se aproximou e bateu com a parte de trás do revolver na nuca de Zac. Ele desabou contra o chão.

 - Vamos logo. – Anunciei. Sentia Cindy desacordada contra meu colo.

 Grace ajudou Harry a correr, mas ele estava bem. Só estava ferido no rosto. Começamos a correr e saímos do galpão. O lugar estava cheio de pessoas caídas e havia apenas um carro parado na frente.

 - Eles já foram. – O garoto disse. – Yura, espere. – A garota correu até o carro e entrou no banco do motorista. – Que droga! Eu queria dirigir.

 - Pare de choramingar. – A garota disse.

 - Grace e eu vamos no meu carro. – Harry anunciou.

 - Eu posso dirigir? – O garoto indagou.

 - Ninguém dirige o meu carro. – O garoto rolou os olhos.

 - Quem vai vir? Precisamos ir logo. – A garota nos apressou e entramos no carro com Cindy e eu no banco do trás. Yura deu a partida logo em seguida rapidamente.

 - Eu não posso dirigir? Dirijo melhor que você. – O garoto ainda estava reclamando.

 - Cale a boca. Você fica com os computadores e eu com o volante. – Esclareceu e o garoto rolou os olhos.

 Cindy se recostou contra mim.

 - Cindy? Está bem? – Perguntei. Era a primeira vez que paramos para que eu falasse com ela. Sua resposta foi sua respiração calma contra meu peito. Tirei seu cabelo de seu rosto e fiquei observando seu rosto. Tinha um machucado perto de seu olho e tentei não pensar em como ela o conseguiu.

 Fechei meus olhos por um tempo. Precisávamos ficar assim por um tempo até que tudo se recuperasse.


Notas Finais


Espero SUPER que tenham gostado, porque eu demorei bastante para criar esse capítulo por motivos de: Eu tive que ficar juntando parte por parte do que eu queria que aparecesse nele e criar os diálogos adicionais e complementares não foi tão fácil. Eu juntava o que imaginava por uma semana toda e depois depositava tudo em um só momento. Tinha dia que eu passava horas olhando para o rascunho em branco sem saber o que escrever mas sabendo o que iria acontecer, e isso é horrível. Então me desculpem. Espero ainda receber o carinho e apoio de vocês. Aguardo pelos comentários. Até o próximo! Beijos!!


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