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História Helô e Stenio Para Sempre - 9 - 167 - Mais um passo


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 167 - 167 - Mais um passo


Enquanto Lucas e Miguel aproveitam a piscina da casa de Drica, Maitê e Helô conversam sentadas lado a lado em uma espreguiçadeira dupla.
— Heloísa, estou muito orgulhosa da evolução de vocês dois.
— Maitê, as vezes fico com medo de estar sendo idiota. Mas quando ele fala, olhando nos meus olhos que não teve culpa e foi armação, eu acredito. Eu conheço o Stenio quando ele está mentindo, ontem ele me pareceu tão verdadeiro.
— Ah minha amiga, não quero defender ninguém, mas por tudo que o Ricardo me contou, o Stenio foi mais que vítima nessa história toda.
— Eu me sinto tão mal, Maitê. Duvidei, gritei, falei coisas horríveis pra ele.
— Qualquer pessoa faria exatamente isso, não se culpe. Você sabe que é tão vítima quanto ele, nessa história os culpados são outros. Sabe uma coisa que conversei com o Ricardo ontem, sobre essa situação?
— O quê?
— Não importa tão boa policial que alguém seja, quando o caso em questão envolve sentimentos, é impossível pensar de forma profissional. E tem muita lógica nisso. Por isso os médicos não operam pessoas da família, o profissional é esquecido quando se tem amor envolvido ali.
— Quando estamos no curso de formação, na academia de polícia, estudamos sobre isso.
— Eu não vi as fotos, até porque isso é violar ainda mais o Stenio, mas o Ricardo falou que está nítido o quanto tem algo errado nessas benditas fotos.
— Acontece que na hora fiquei cega e as fotos foram tiradas de ângulos que entendi que o próprio Stenio tirou. Imagina minha cabeça, pow? Stenio realmente adoro fotografar momentos nossos, ele faz isso o tempo inteiro comigo. Não a intimidade assim, ele não faz fotos minhas enquanto transamos, mas me pega dormindo, fazendo bobagens no dia a dia.
— Então, pelo que estou entendendo a delegada está realmente acreditando que ele foi dopado?
— Agora com a cabeça um pouco mais calma, acho que acredito. Não disse isso pra ele ainda, ontem ele foi para o flat e fiquei a noite inteira repensando, lembrando dos detalhes daquela noite.
— E está faltando o que pra falar pra ele que acredita sim, Heloísa?
— Mais tarde pretendo ir nesse flat para conversar com o Stenio.
— No flat? Que romântico.
— Maitê, pow, não tem nada de romântico. Vamos conversar como dois adultos, só isso. O Stenio não quer se explicar? Darei a chance, nem que seja a última coisa que aconteça entre nós.
— O bom que depois da conversa vocês fazem as pazes por lá mesmo. Aqui não tem privacidade.
— Minha filha, tô indo falar com o homem, não pretendo nada além disso.
— Como se fosse possível só falar. Vocês dois são cheios de um fogo que incendeia. Aposto que o flat vai queimar.
— Maitê! — Helô repreende a amiga.
De repente a delegada fica seria e encara a amiga.
— Sabe do que tenho medo, Mai? Se realmente foi uma armação, vamos atrás dos culpados, quero estar ao lado do Stenio. Mas... tudo que falei, tudo que acusei o Stenio? Será que ele vai me perdoar? Foram palavras muito fortes, doem em mim. Cada vez que lembro o que falei sobre sentir nojo, ódio... fico mal, talvez ele não me queira mais quando essa armação for confirmada. E se o Stenio provar tudo e não me perdoar?
— Heloísa, o Stenio sabe que quem armou isso tudo conhecia o ponto fraco de vocês dois. A pessoa acertou na ferida e você caiu na armadilha, só isso. O Stenio não vai te impor essa culpa. Quem não acreditaria em fotos? Mesmo amando o outro, é difícil não acreditar no que estão diante dos olhos. O importante que você está disposta a correr atrás do prejuízo.
— Ele não está mais bloqueado, mas também não mandou mensagem.
— Manda você primeiro, amada. Não foi você que deu block no homem? Manda mensagem se ofercendo para ir até o flat.
— Farei isso. — Helô suspira, pegando o telefone para enviar a mensagem. — Vou perguntar se posso conhecer esse flat dele.
— Sinto cheiro de lua de mel no ar. Sabe que vale a pena brigar, só pra fazer as pazes assim? Preciso arranjar uma briga com o Ricardo, quem sabe ele não faz isso de sair de casa. Eu vou atrás e rola um sexo selvagem.
— Maitê, as crianças estão ouvindo. Fica quieta que preciso mandar mensagem para o meu quase ex-marido. —Helô resmunga, digitando para o amado.


Notas Finais


Daqui a pouco posto no instagram da fic o print da troca de mensagens 😉


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