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História Hembra Mala - Capítulo 28


Escrita por: VitoriaDarck

Capítulo 28 - Capítulo 28




- Positivo...

- O que? - Parecia que naquele momento todo o sangue que existia dentro de mim havia se esvaido.

- Bárbara, calma.- senti as mãos de Aurora sob as minhas. - Eu to aqui.- meu olhar que até então estava pousado no nada se voltou para ela que esbanjava um sorriso confortador. Tentei sorrir mas saiu mais uma careta do que sorriso.


- Eu to grávida. - passei a mão levemente pela barriga que até agora não tinha nenhuma ondulação que demonstrava meu novo estado.

- Eu vou ser titia.- ela bateu palminhas contente mas parou quando viu minha cara que não era nada boa . - Hey, sei que é difícil, você acabou de sair de uma separação conturbada mas um filho sempre é um presente, mesmo você pensando negativo, que eu sei que é o que você ta fazendo agora, olha pro lado positivo. Você vai ser mãe, sei que você queria muito uma família, nós queríamos isso, e agora somos, não que antes não fossemos mas apartir de hoje você vai viver uma experiência nova, e eu estarei aqui, para o que precisar.- sorriu e me abraçou, contribuí o abraço e sorri, realmente Aurora era minha família.



- Então...Você tem preferência do sexo? - perguntou .

- Ah não...acho que qualquer um que vir está de bom tamanho.- rimos.- Aí diz que estou de quantas semanas. - apontei para o papel do exame e ela pegou e leu.

- 5 semanas. - disse .- E nem tem aparência de barriguinha.

- Pois é. Tenho que marcar uma consulta com algum obstetra.

- Verdade....eer...babi.- olhei para ela.- E o Miguel? Como vai ser agora?


Então que me dei conta, nós não estávamos mais juntos, não éramos aquele casal de antes. Meu filho tinha um pai, um pai que era filho do assassino do seu avô materno.
Quando vim para Nova York prometi a mim mesma que deixaria meu passado para trás, que interraria todo aquele sentimento e lembradas que vivi naquele um ano de convívio com ele.


Olhei para Aurora que esperava por uma reposta .

- Miguel nunca saberá desse filho. - Aurora abriu a boca chocada.

- Você pretende esconder dele a gravidez ? Isso é crueldade Bárbara!

Levantei sentindo uma raiva se apossar de mim.

- Crueldade? Crueldade foi o que o pai dele, vulgo avô dessa criança fez com a minha família, Rora! Eles mataram meus pais, eu era só uma criança.... e me colocaram nessa sinuca de bico por simplismente dinheiro e poder! Minha vida se tornou um caos por conta desses dois motivos. Cresci em um orfanato, nós crescemos, você sabe.- andei de um lado para o outro da sala . - Eu só quero paz. - senti meus olhos arderem. - Quero uma vida nova, quero uma vida de verdade, não uma de ilusões e mentiras. Eu só quero isso.


- Tudo bem, eu te entendo, se você se sente bem assim faça o que desejar, mas se lembre , lembra quando estávamos no orfanato? - assenti .- Não tínhamos pais, essa criança que você carrega tem um, e você estará a privando de ter um carinho fraterno . Quer realmente fazer isso? - Aurora me perguntou séria.

Odiava quando ela fazia isso, me deixar sem saída. Ela sempre conseguia ter os melhores argumentos, mas meu orgulho sempre barrava eles, mas agora não era apenas questão de orgulho, era minha vida, unicamente minha, e só eu deveria decidir.


- Eu continuo pensando da mesma forma. Meu filho terá tudo que precisar, uma mãe amorosa e presente, nem sentirá falta do possível pai que ele teria. Eu serei pai e mãe!


- Tudo bem....sabe que mesmo contra minhas vontades sempre terá meu apoio. - ri fraco e levantei indo para meu quarto.

Essa conversa toda havia me deixado com saudades de casa , olhei para o canto da sala e ali estava Nymeria, concentrada em seu osso de brinquedo.






Flashback on


Fui até a varanda respirar um ar puro, de cima pude ver Miguel chegar, saio logo em seguida do quarto indo em direção as escadas até que escuto um barulho que até então não era presente nessa casa. Abri um sorriso e orelha a orelha e peguei no colo a pequena criaturinha que ao me ver saiu correndo do colo de Miguel. Ao ver a cena ele riu .

- É seu. - Miguel disse.

- Qual o nome?- perguntei fazendo carinho no filhote de husky siberiano.

- Você deve escolher.- ele respondeu.

- Nymeria. - ri ao constatar que era uma fêmea.


Miguel tirou a pequena cadela de minhas mãos e a colocou no chão. Até então não havia notado o enorme buquê de rosas vermelhas em sua outra mão. Ele parecia arrependido e sem graça.

- Eu queria lhe pedir desculpas, sei que tenho sido rude com você esses dias, e você mais que ninguém não merecia isso de mim, eu fiquei com medo de te perder e acabei sendo ciumento demais. Posso parecer possessivo quando te peço para não ficar próxima de Mark mas, eu o conheço e sei que ele quer nos separar, ele sempre quis tudo que eu tinha e vejo que isso não mudou.
Eu te amo, Bárbara, quero que fiquemos juntos até que nossos cabelos estejam completamente brancos, quero ver nossos filhos dando os primeiros passos, quero ouvir suas primeiras palavras, eu quero que você me dê esse privilégio. - pegou em minhas mãos e olhou nos meus olhos e eu separei o pequeno espaço que nos unia com um beijo de reconciliação. Quando nos separamos ficamos com as nossas testas coladas e rindo um para o outro.



Flashback off





Senti uma lágrima solitária quente escorrer pelo meu rosto, no canto da cabeceira estava meu ursinho de pelúcia, presente dele assim que havíamos nos conhecido, o peguei e abracei forte, como se podesse tirar de mim aquela dor da saudade. Funguei e enxuguei as lágrimas que ainda escorriam, de forma lenta e sofrida.
Senti pequenas cócegas em meus pés e olhei para o chão, Nymeria passava sua cabeça peluda em meu pé pedindo carinho.
A peguei do chão e coloquei diante de mim, ela lambeu a pontinha do meu nariz e fez festa com o ursinho de pelúcia, ela pareceu ter gostado dele, ri fraco.
Senti meus olhos pesarem, evidenciado meu sono. Me aconcheguei ao lado do ursinho e da cadela e deixei o sono me dominar.


[...]


Acordo e olho para o relógio que havia em cima do criado mudo. 20:12 pm. Nossa! Eu dormi demais. Me sentei na cama me espreguiçando, logo após isso fui para o banheiro, precisava de um bom banho.

Tirei minha roupa colocando no cesto e entrando debaixo do chuveiro. A água quente fez meus músculos tensos relaxarem, peguei o sabonete líquido e coloquei uma quantidade na palma e passei pelo corpo e em seguida me molhando de novo.

Me enrolei na toalha e fui para meu closet, peguei um pijama confortável e vesti. Me olhei no espelho, eu havia mudado em tão pouco tempo ou era impressão minha? Meus cabelos negros estavam maiores, acho que um corte seria bom, estava com olheiras embaixo dos olhos e aspecto de cansada, ótimo.

Fiz um coque nos cabelos e sai do quarto indo para a cozinhar assim que meu estômago roncou alto. Abri aa geladeira e procurei por algo de preparo rápido, vi uma lasanha de frango e peguei a embalagem, coloquei o conteúdo em um prato e pus para assar.

Ouvi a voz de Aurora distante, devia está falando com Willy, ela sempre fazia isso. Confesso que me sentia culpada em separar os dois de uma forma tão adrupta assim, dava pra ver de longe que estavam saudosos.

Ouvi bips soarem, estava pronto. Retirei o prato do forno e coloquei sob a bancada da cozinha. Abri a geladeira novamente e peguei uma latinha da minha perdição, coca cola, eu simplismente era viciada nela.

Comi calmamente e vi Aurora entrar pela cozinha com uma feição triste.

- Rora, o que houve? - perguntei já preocupada.

- Lupe piorou, eu não entendo, seu estado de saúde era tão bom. O médico tinha garantido .- falava com pesar.

- Eu sinto muito.... porque você não vai visitá la?

- Mas e você?

- Eu ficarei bem, pegue um avião amanhã, aproveite e mate a saudade do seu namorado.

- Tem certeza?

- Absoluta. Mande lembranças a Lupe.

- Mandarei. Irei agora mesmo ver as passagens. - disse e saiu.



[...]


- Qualquer coisa, me liga que eu volto pra cá correndo.- Aurora se despedia de mim no areoporto.

- Tudo bem. Não se preocupe, ficarei bem...boa viagem.- dei um abraço nela.

- Obrigada.
















Pov's Aurora on


Cheguei em solo Mexicano e ao sair do avião pude sentir a brisa calorosa que eu tanto amava.

Olhei para o enorme pátio a minha frente e meus olhos paiaram sob um homem alto em um terno preto. Ao me notar o mesmo veio correndo e me levantou em meio ao um abraço que de tanto apertado se tornou sufocante.


- meu amor. - beijou meu rosto várias vezes até chegar em meus lábios. Ri de seu desespero.

- Estava com saudades de mim pelo visto. - disse e sorri de lado .

- Mais do que eu esperava.- falou. - Vem, vamos pra casa.- pegou minhas malas.

- Minha casa está fechada, will, só deve ter pó lá.

- Quando disse casa estava falando da minha, e não ouse retrucar. - disse assim que me viu abrir a boca, me calei na mesma hora, conhecia bem essa teimosia, e confesso que estava morrendo de saudades dela.


Entramos no carro e William colocou as malas no porta malas logo tomando o banco e dando partida.


- Como foi a viagem?

- Bem... você sabe que não sou acostumada viajar não é? Mas até que estou disposta.

- Que bom que está disposta.- sorriu malicioso.

- Você não muda.- ri .

O carro parou em frente a uma enorme casa de cores amarelas e branca . Descemos do carro e vi Will jogar as chaves para o choffer.

Adentramos a casa e formos para o quarto deixar a mala.

- Se quiser tomar banho tem toalhas limpas no banheiro.- disse William e eu concordei. Um banho seria bom.

Entrei no mesmo e me despi, liguei o registro e deixei a água me molhar, logo passei sabonete líquido pelo corpo e enxaguei, ao terminar peguei uma toalha e me sequei.

Ao voltar para o quarto me deparei com william sentado na cama.

- Que susto, William. - coloquei a mão sob o peito e ele riu.

- Desculpa.- me abraçou e beijou meu ombro nu.- Cheirosa.

Ri do seu comentário. Me virei de frente e beijei sua boca, o seu hálito de menta me invadiu e eu apertei seus braços enquanto willy minha cintura.

O espaço entre nós se tornava cada vez menor e aquele quarto parecia ter virado uma sauna de tão quente.
William caminhou a passos lentos e me levou junto a ele, me prensando na parede do quarto.

Senti a toalha ser retirada do meu corpo e um arrepio me invadir. Willy depositou beijos molhados pelo meu pescoço, colo, seios, ele ia descendo ate beijar meu ventre e olhar em meus olhos. O levantei e tirei sua camisa e desabotei o cinto o retirando juntamente com a calça e cueca. Seu membro pulou para fora já ereto. O peguei com uma das mãos e massagei a base em movimentos de vai e vem .

Ele juntou seu corpo ao meu contra a parede, levantou minha perna e roçou nossas intimidades , arfei e senti seu sorriso contra meu pescoço.
Peguei em seus cabelos e o puxei para trás deixando seu pescoço exposto para mim, suguei a área arrepiada e senti sua respiração forte contra o meu.

Senti seu membro pulsar debaixo de mim , ele levantou uma de minhas pernas e me invandiu enquanto a segurava. Um gemido escapou de meus lábios, agarrei suas costas nuas com minhas unhas e depositava ali todo o prazer que sentia.

Os movimentos aumentaram me fazendo gemer mais alto, levantei meu rosto e olhei em seus olhos que estavam negros e desejosos. Minhas pernas fraquejaram demonstrando que meu orgasmo estava perto, ele bombou mais fundo e forte e eu me derramei sobre ele, seus braços me acolheram e ele se movimentou mais algumas vezes até gozar.


Nos deitamos na cama e ficamos trocando carinhos até adormecer.




Pov's Aurora off









Fazia dois dias que Aurora havia voltado ao México, eu estava cuidado da loja que por acaso vendia muito bem.

Nossas roupas, que também eram a maioria desenhada por nós estavam fazendo bastante sucesso. Aurora com a sua faculdade de fotografia ficava encarregada das fotos das modelos e eu com a administração da loja.

Sentei no sofá e peguei meu celular, abrindo o aplicativo do instagram, passei meu dedo pelo feed de notícias entediada, vendo fotos de amigos e até da minha vó, ao ver uma foto sua com Lupe meu coração se apertou em meio a saudade, mas eu não podia voltar...não agora e não nesse estado.











Pov's Miguel on


Revisava pilhas e pilhas de papéis a minha frente. Ouço batidas na porta e resmungo um " entre", vejo William entrar e deixar a porta aberta para outra pessoa entrar, meu espanto foi ao ver Aurora.


- Aurora?- levantei.

Se ela estava aqui isso quer dizer que Bárbara também?

- Olá, Miguel.- sorriu.

- Quando chegou? Bárbara veio com você? Onde ela está?- metralhava as perguntas rapidamente.

- Cheguei ontem, não, Bárbara não veio. - falou se sentando.

-Bem eu vou deixar vocês conversarem a sós.- se direcionou a Aurora e disse.- Quando terminar sabe onde fica minha sala. - ela assente e ele vai embora.


- Aurora você tem que me ajudar, a Bárbara confundiu as coisas e...

- Miguel, não é querendo ser grosseira mas, foi sua escolha esconder isso dela, você tem que aceitar a escolha dela de não querer te ver mais.


- Eu sei que fui errado, eu me culpo todos os dias disso. Se podesse eu mudaria tudo, mas tente me entender, Bárbara nunca continuaria casada com o filho do homem que matou seu pai.


Aurora pareceu pensar no que eu havia dito.


- Eu te entendo, Bárbara realmente é uma pessoa difícil de lidar.

- E como ela está?

- Bem.

- Aurora, me ajude a recuperar a Bárbara, eu amo muito ela.- digo.


- Miguel eu queria poder ajudar, mas ela está irredutível, não quer nem que toque no seu nome. Eu realmente sinto muito. - Aurora diz e se levanta. - Sinto muito mesmo, queria poder ajudar, mas Bárbara deixou claro que não perdoaria.

- Tudo bem.- falo a contra gosto.


Pov's Miguel off



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