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História Herdeiros da Magia - Capitulo 79 Gênios da Criação.


Escrita por: zariesk

Notas do Autor


Estamos de volta com esta fic maravilhosa, devido ao meu office me trolando eu estou demorando demais pra concluir caps, e por falar nisso até eu resolver esse problema a fic de bleach ficará parada.
Depois dos jogos do submundo vamos para outros eventos em outros locais, e as coisas vão esquentar mais.

Capítulo 81 - Capitulo 79 Gênios da Criação.


Fanfic / Fanfiction Herdeiros da Magia - Capitulo 79 Gênios da Criação.

Capitulo 79 – Gênios da Criação.

 

 

- Lorde Eidos, o senhor tem visita – anunciou um demônio com três olhos e três chifres.

- Eu sei, acha que eu não notaria a chegada dele em meu território? – respondeu Eidos trabalhando com alguns líquidos estranhos – traga-o aqui.

 

O demônio seguiu a ordem e deixou o laboratório, depois disso pela grande porta outro demônio apareceu, era Mephiles que chegava com seus trejeitos nobres e ar imponente, ele olhou ao redor e viu muitas coisas que ele sequer compreendia, afinal ainda que fosse fraco Eidos era um gênio ao seu próprio modo, e suas criações eram tão engenhosas quanto profanas.

 

- O que é essa coisa se retorcendo neste vaso? – perguntou Mephiles olhando a estranha criatura num jarro transparente.

- Uma enguia parasita, ela se prende ao corpo da vitima e suga seu sangue e Mana para se fortalecer – explicava o outro fazendo anotações – e eu agradeceria se não tocasse nas coisas, dá trabalho recapturar o que escapa.

- E este cara gordão na cela? – perguntou Mephiles surpreso por ver um demônio tão gordo.

- Um demônio cheio de líquidos tóxicos, ele explode quando morre – explicou Eidos – são ótimos para ações suicidas.

- E por que ainda não nos forneceu um lote deles? – questionou Mephiles intrigado.

- Para aceitarem seu papel em mexi na cabeça deles, aí ficaram burros – explicou Eidos – e por serem gordos são extremamente lentos, não é uma boa ideia ter do seu lado uma bomba retardada que explode com um golpe.

- Tenho certeza que o Belphegor ia se divertir com eles – dizia o outro se afastando prudentemente da cela – e por falar no Belphegor ele queria que você produzisse mais um barril de...

- Eu não vou preparar MAIS NADA para o Belphegor! – esbravejou o outro – desde aquela festa que eu não consigo olhar pra uma ovelha da mesma forma!

- hehehe quem diria que elas iriam enlouquecer daquele jeito – dizia o outro lembrando do incidente.

- Mas você veio aqui só para entregar recados pelos Belphegor? – questionou Eidos.

 

Mephiles gostava de preservar sua presença nobre, por isso procurou um lugar para se acomodar, após achar uma cadeira limpa sentou-se com toda a dignidade que um rei exibiria, Eidos achava ridículo ele se preocupar mais com aparências do que praticidade.

 

- Eu vim lhe avisar que você está sendo caçado – dizia Mephiles – um humano mago negro está na sua cola.

- Um humano? E mago negro ainda por cima? – questionou o outro finalmente voltando sua atenção para o irmão – e quem seria essa pessoa?

- O nome dele é Darch, esse nome lhe é familiar? – respondeu Mephiles.

- Nunca ouvi falar – disse Eidos pensativo.

- Ao que parece você matou a família dele, essa informação veio do Dantalion que tem uma subordinada próxima a ele – explicou Mephiles.

- Tem ideia de quantas pessoas eu matei nesses últimos 400 anos? – disse o outro não conseguindo associar o nome a algum caso especifico.

- Bom, se por acaso ele chegar até você questione-o sobre isso – disse Mephiles se levantando – eu cumpri meu propósito, agora se me permite eu estou de saída.

- Espere um pouco, você está trabalhando com o Pallas não é? Entregue isso aqui a ele – disse Eidos mostrando um frasco bem sinistro – é o veneno que ele encomendou, como fiz às pressas não tem muito.

- Um veneno? O que ele tem de especial por ter sido feito por você? – perguntou Mephiles olhando o pequeno frasco.

- heheheeh ele é muito especial, após ingeri-lo leva exatamente 10 horas pra fazer efeito – explicava Eidos orgulhoso – seu efeito é fulminante, e aqueles que morrem pelo veneno liberam um miasma que tem o mesmo efeito, se souber cronometrar bem pode causar um efeito em cadeia devastador!

- Irmão, quantas vezes o Kyriel alertou que você falha por exagerar? – dizia Mephiles.

- Cala a boca! Não tem sentido fazer se não for impressionante! – retrucou o outro frustrado.

- E quanto a aqueles demônios com tentáculos que podiam...

- Aquilo foi uma fase! Me deixa em paz! – ele já estava quase chorando.

 

Mephiles pediu licença e deixou o esconderijo do Eidos, ele ia embora se perguntando para que Pallas queria um veneno tão especifico e potente, já Eidos irritado com a visita voltou aos seus estudos, ele não dava muita bola pro aviso do seu irmão, ele passou os últimos 400 anos se escondendo e lidando com obstáculos perfeitamente, só lhe intrigava o fato de ser um mago negro que estava lhe perseguindo.

 

- Darch... não tinha uma cobaia que gritava isso? – perguntou-se enquanto tentava lembrar – ah deixa pra lá, não lembro de coisas insignificantes mesmo.

 

********************************

 

- Quero dizer em nome do imperador que estamos satisfeito com os avanços – dizia o arquimago Cedric – vocês da divisão de desenvolvimento estão trabalhando acima das nossas expectativas.

 

Diante dele estavam 20 magos da criação, cada um responsável por um tipo de departamento e cada um desenvolvendo seu próprio item magico, um deles trabalhava em armaduras magicas, enquanto outro trabalhava em armas magicas, havia uma tentando aperfeiçoar poções magicas enquanto outro desenvolvia anéis e outros adereços especiais.

Para fazer parte desta elite precisava desenvolver algo novo por conta própria, criar algo novo não era difícil, pois a magia permitia uma infinidade de ideias originais, o principal requisito era balancear o poder, versatilidade e custo de produção, não adiantava criar algo fenomenal se o custo para fabrica-lo fosse enorme, e não adiantava produzir em massa algo que fosse inútil.

 

- Karias, seu projeto de golens arcanos parece promissor, a ideia de golens capazes de usar magia é inovadora e perfeita para nossas necessidades – dizia Cedric – mas esse problema que você encontrou com o núcleo de comando, o que especificamente está errado?

- Eu ainda não sei, um golem pode ser programado pra fazer qualquer tarefa, e ainda que falte iniciativa eles cumprem bem o que devem fazer – explicava Karias – mas com o projeto de golem arcano é diferente, eles parecem não saber a hora de usar uma magia, é complicado.

- Não é mais fácil dar a eles habilidades magicas? – questionou um dos presentes – afinal um golem é basicamente um item magico ambulante, não pode dar a ele a mesma habilidade de uma varinha ou anel?

- Isso já existe, golens equipados com itens mágicos e programados pra usa-los sistematicamente – explicava Karias – por exemplo um golem guardião capaz de conjurar [bola de fogo] e programado pra usa-la em qualquer invasor, mas o problema é que ele só vai fazer isso e somente do jeito especificado, um conjurador precisa ser versátil.

- Eu analisei suas especificações e custos, em termos de custo/benefício seu projeto é excelente – dizia Cedric – mas até resolver esse problema é melhor que ele não saia do papel.

 

Karias teve que se conformar com isso, embora estivesse trabalhando num protótipo ele não podia aplicar os recursos do laboratório pra algo sem chance de sucesso, de modo que ele teria que refazer todo o processo desde o esboço, ele pensava nisso enquanto caminhava para seu laboratório.

 

- Não há nada de errado com a estrutura, o problema é o núcleo de comando – dizia ele pra si mesmo enquanto andava – magos reais precisam pensar no que fazer, mas golens não tem imaginação, nunca vão se adaptar ao uso da magia.

 

Até ele arranjar uma solução o jeito era trabalhar no protótipo até torna-lo o mais eficiente possível, se sua eficiência superasse os problemas talvez uma produção em massa começasse, e quanto mais pessoas trabalhassem no projeto mais rápido os problemas seriam resolvidos, imaginando que essa era a solução ele entrou no laboratório só pra ver duas pessoas esperando por ele.

 

- E aí? – cumprimentou Darch acenando com a mão.

- O que!? Como diabos você entrou!? – perguntou Karias estupefato – a segurança está dobrada e o acesso restrito!

- Ah isso? Eu entrei pela porta da frente – respondeu ele naturalmente – eu mostrei a carta dourada e me deixaram entrar.

- Sério isso? Esses guardas são retardados? – perguntou Karias.

- E qual é o problema? Ele não é seu amigo? – dizia sua companheira de trabalho Shania.

- Imagino que você deixou ele entrar no meu laboratório porque ele disse ser meu amigo não foi? – Karias balançou a cabeça e suspirou pesado.

 

Não é que Karias não quisesse a presença do Darch, isso até foi conveniente pra ele, mas simplesmente a segurança do lugar está muito pesada pra umas coisas e leve pra outras, por duas vezes ele teve um trabalhão pra liberar a entrar de materiais que ele precisava só porque eram de origem suspeita, agora eles deixavam um mago negro entrar por apresentar um documento da nobreza.

 

- Bom, você chegou numa boa hora, eu queria a sua ajuda pra fazer uns testes – dizia Karias – e... aquela é a Inuka? Que visual é esse?

- Algo chamado “ninja” na terra da Kuzoha, ela gostou muito – respondeu Darch – e que lance é esse de testar coisas? Eu vim aqui fazer compras.

- Hei, aqui não é um shopping sabia? – dizia Karias fazendo uma cara engraçada – ah bem, faça uma lista do que você quer e eu vou ver se temos disponível, enquanto isso você pode me ajudar?

- Beleza, o que você quer? – disse Darch empolgado – espera, por testes você não vai fazer nada estranho comigo vai?

- Aqui também não é nenhum laboratório de cientista louco – dizia o outro – se bem que tem uns malucos por aqui, mas eles não ficam nesse andar.

 

Karias pediu à Shania pra cuidar da Inuka até eles voltarem, a garota concordou e disse que ia mostrar sua sala de trabalho pra ela, Karias ficou preocupado com a bagunça que essas duas poderiam fazer mas estava mais interessado nos testes, por isso ele guiou Darch para uma sala onde protótipos ficavam guardados, mais especificamente aqueles que apresentavam problemas e por isso ninguém se interessava por eles.

 

- A propósito, por que veio aqui pra conseguir itens mágicos? – perguntou Karias curioso – você pode compra-los em muitos lugares sem tantos problemas como aqui.

- Foi o Jinshu que me indicou, ele disse que você teria tudo o que eu precisasse – respondeu Darch olhando os armários lacrados.

- Ah você estava com o Jinshu? E como ele está? – perguntou Karias falando com os guardas.

- Está muito bem, ele venceu um torneio e conseguiu uma esposa – respondeu Darch rindo – e agora já tem até um filho.

- Como é que é!? – o outro nem acreditou no que ouviu – mas só faz uns 2 ou 3 meses que falei com ele!!

- É uma história muito doida, você vai ter que ir vê-lo você mesmo – sugeriu Darch – e aí? O que você tem pra mim?

- Aqui é o deposito de protótipos, mas também é onde guardamos objetos confiscados – explicava Karias – tem muita coisa que pegamos de magos negros, mas ninguém tem coragem de testar.

 

Karias entregou uma adaga negra de lâmina levemente larga, Darch leu os símbolos demoníacos nela e ativou seu poder, ele explicou que aquela adaga tinha uma magia dimensional nela, ao tentar apunhalar o ar a lâmina atravessava um pequeno portal e surgia numa certa distância, provavelmente para assassinar pessoas de longe, Karias ficou surpreso com isso.

Em seguida veio um pequeno frasco transparente com um liquido dentro, o liquido tinha cor e cheiro de sangue fazendo ser algo sinistro, como não havia símbolos ou instruções não dava pra saber o que ele fazia, ao usar [Analisar Magia] Darch sentiu uma magia natural corrompida.

 

- Olha, só posso testar isso lá fora, senão não me responsabilizo pelo estrago – avisava Darch – tem mais coisa aí?

- Tem sim, experimente essa luva aqui – dizia Karias mostrando uma luva de couro vermelha com uma gema incrustrada na palma.

 

Darch vestiu a luva e liberou um pouco de Mana, em seguida da gema na palma da mão saiu uma rajada de fogo corrompido que foi direto pro teto, uma mancha negra se formou onde a chama acertou, e com isso o guarda olhou pros dois com uma expressão mortal.

 

- hehehe foi mal – dizia Darch tirando a luva.

- Bem... ainda tem isso aqui, pegamos de um laboratório – disse Karias mostrando um núcleo de comando – acho que é de um golem, mas pode ser de um item magico.

 

Darch pegou o núcleo e Karias explicou como verificar a programação, após ativa-lo uma imagem se projetou no ar com escritas na língua dos demônios, parecia mais um livro.

 

- Eu não sou fluente nisso, leva uma década só pra aprender o básico – respondeu Darch – se levar pra Misty talvez ela decifre o que tá aqui.

- O pessoal daqui não quer se aproximar de demônios – respondeu Karias – estamos trabalhando num projeto enorme que eles não podem saber...

 

Karias percebeu que falou demais, não era que ele não confiasse no Darch, simplesmente era importante que a informação não saísse daquele prédio, pois existiam inúmeros meios de se obter informações de alguém.

 

- Eu não faço ideia de que projeto seja esse e acho que prefiro nem saber – disse Darch.

- Tudo bem, temos mais uma coisa pra testar – dizia Karias – só que pra esse aqui vai ser mais complicado.

 

Ao fundo da sala havia um grande cofre, nele estavam os protótipos que ou eram muito perigosos ou muito valiosos, Karias requisitou ao guarda que abrisse o cofre para retirar algo de dentro, o guarda entrou em contato com seus superiores e explicou o que Karias queria, após alguns minutos a autorização veio, uma chave cristalina foi teletransportada da diretoria para lá, ao ser inserida no cofre a chave fez vários símbolos brilhares e assim a porta se abriu, dentro havia várias caixas também seladas, embora Karias sabia a senha para abrir a caixa que ele queria.

 

- O que tem nessa caixa? A aura dela é terrível! – dizia Darch surpreso pelo miasma que vazava.

- Quando participamos dos jogos mágicos nós conhecemos o Aestyrondala, o mais poderoso dragão branco – dizia Karias abrindo a caixa – mas secretamente um outro dragão apareceu, não tão poderoso quanto Aesty, mas estava no nível aterrorizante, acho que o nome dele era Dasugard.

 

Após abri a caixa Karias se afastou para não respirar o miasma que vazava, Darch olhou dentro da caixa e viu peças de armadura feitas de um material que lembrava couro e umas placas estranhas, Karias explicou que aquela foi a primeira armadura que criaram usando o couro e escamas do tal dragão, e que o soldado que a testou morreu envenenado pelo miasma.

 

- Concluímos que só um mago negro poderia usa-la sem perigo – dizia Karias – mas obviamente não podíamos trazer um para testar, isso até você aparecer.

- Olha, magos negros são muito resistentes ao miasma, mas isso não significa que não morremos com isso – respondeu Darch – e eu também nunca tentei aguentar miasma de dragão negro.

- Her... tudo bem se não quiser – dizia Karias percebendo que havia muitos riscos envolvidos.

- Não se preocupe, eu pretendo enfrentar um arquidemônio no futuro, então preciso saber meu limite de tolerância – dizia Darch olhando pra armadura sinistra – se eu puder aguentar essa droga eu aguento qualquer coisa!

 

Darch começou a tirar seu equipamento ficando apenas com roupas leves, ele achava uma idiotice arriscar a vida (ou no mínimo a saúde) com um mero teste, mas se ele não pudesse aguentar esta armadura não teria chance alguma confrontando Eidos, seria extremamente ridículo morrer assim que o demônio liberasse todo o seu poder, por isso se fosse pra morrer seria preferível ajudando um amigo.

Depois de se desfazer do seu equipamento Darch começou a vestir a armadura, individualmente cada peça não emanava tanto miasma como estava dentro da caixa, mas a cada peça que vestia Darch sentia seu corpo mais pesado e também seu coração batendo mais rápido, após vesti-la completamente era como se ela fosse de chumbo, além disso sua pele ardia como se fosse uma alergia, o soldado que testara a armadura primeiro adoeceu em 3 minutos e morreu em 10 antes de conseguir ser salvo pelos médicos.

 

- co-como você está se sentindo? – perguntou Karias após Darch por o elmo.

- Sinceramente eu estou nervoso como se estivesse num campo de batalha – respondeu Darch vendo suas mãos tremerem – e sinto vontade de matar alguém.

 

Karias deu uns passos pra trás por precaução, as outras armaduras criadas depois eram bem menos toxicas comparadas a essa, mas elas também levaram os homens que as vestiram à loucura, foram 8 testes onde eles precisavam vesti-las por um dia inteiro (simulando uma guerra) e ao final do dia três ficaram completamente loucos atacando seus companheiros, dois surtaram e se mataram e os três finais apenas entraram em choque levando semanas para se recuperarem.

 

- Os especialistas disseram que o dragão era tão insano e cruel que sua maldade ficou impregnada nos seus restos – explicava Karias – provavelmente vai levar anos para que desapareça.

- Tem um jeito mais fácil, direcionar o miasma para algum lugar – dizia Darch enquanto afivelava as partes da armadura – crie alguma coisa que sugue Mana das trevas, isso vai fazer a armadura perder poder rápido, mas é melhor que ficar se preocupado com o usuário pirando ou morrendo.

- Espera, o que você está dizendo? – perguntou Karias sem entender.

- Não é obvio? Se a armadura tá emanando miasma você só precisa sugar esse miasma antes que ele afete o corpo – explicava Darch – nós magos negros fazemos isso o tempo todo, senão mesmo nós ficaríamos doentes absorvendo tanto miasma.

- É uma boa sugestão, eu vou revisar os projetos – dizia Karias ficando empolgado – acho que podemos fazer um núcleo de energia que...

- Esqueça isso, estamos encerrando o projeto – dizia o arquimago Cedric chegando – e você rapaz tire essa armadura agora mesmo.

 

Cedric chegava acompanhado de seus dois guardas-reais, ao vê-lo os guardas locais prestaram respeito e ficaram de prontidão, Darch tinha certeza que o conhecia, que era alguém próximo do imperador.

 

- Usar os restos do Dasugard já foi considerado não-viável, não podemos mais desperdiçar recursos em tal projeto – explicava Cedric – da mesma forma, não podemos deixar os magos negros porem as mãos em tais equipamentos.

- es-es-espere um pouco senhor, o Darch é uma pessoa confiável! – argumentava Karias – com a ajuda dele...

- Mesmo que por acaso ele seja mesmo confiável, isso ainda não elimina os riscos! – repreendeu Cedric – se criarmos equipamentos para magos negros eles podem parar nas mãos daqueles que mais tememos, os servos dos demônios!

- Bem, ele está certo, eu acho que sou o único mago negro com juízo na cabeça – dizia Darch cruzando os braços e balançando a cabeça – bem, tem a Mastela também, e aquela tal Mamba negra...

- Não diga isso ainda vestindo a armadura! – disse Cedric apontando pra ele – anda logo e tira isso!

- Olha, eu sei que não estou em posição de argumentar, mas não seria bom me vender isso? – perguntou Darch – eu sou especializado em caçar demônios, acho que seria bem vantajoso pra vocês também.

- Hunf! Até parece que um mago negro desafiaria demônios de alto nível – disse Cedric encarando-o – você só pega os peixes pequenos, quando enfrentar um grande o mais provável é que essa armadura vá parar nas mãos dele.

- Hei, não esqueça quem estava arriscando o pescoço naquela arena – dizia Darch se referindo ao incidente dos jogos mágicos.

- E não esqueça que você só está vivo graças a generosidade de sua majestade – retrucou Cedric com raiva – o máximo de generosidade que o lorde Selvarino queria dar era cortar sua cabeça num golpe.

- Depois do que ele fez na arena acho que eu tenho sorte mesmo – disse Darch – mas quem teve mais sorte afinal?

 

Cedric já estava irado e Darch parecia muito determinado a responder, ele só não sabia dizer se a culpa era dele mesmo ou por vestir uma armadura tão sinistra, foi nessa hora que um alarme estranho começou a soar por todo o prédio, e então uma explosão seguida de tremor, todos ficaram sem reação enquanto Cedric puxava um pequeno espelho de cristal de suas vestes.

 

- O que diabos está acontecendo!? – gritou o arquimago.

- Meu senhor! Estamos sob ataque! – respondeu o chefe da guarda – inimigos invadiram o prédio, estamos lutando contra demônios e mortos-vivos, não vamos aguen.... argh!!

- Maldição! Você os trouxe aqui! – gritou Cedric apontando seu cajado para Darch.

 

***********************************

 

(um pouco antes)

 

- Eu odeio trabalho de infiltração! – reclamava Praisia com um monte de papeis em sua mesa – não só tenho que cuidar para não ser descoberta, ainda tenho que fazer o trabalho de outros!

 

Praisia foi enviada ao instituto para espionar e sabotar o lugar, fazia um mês que ela trabalhava no lugar como secretaria de um dos magos, sobre sua autorização ela recebeu uma carta prateada de um nobre do sudeste, na verdade mais um dos escravos da Meiririn que fariam qualquer coisa por ela.

 

- Aquela carta prateada me botou aqui facilmente, a influencia dos nobres é incrível – dizia ela pensando no quão fácil foi se infiltrar – mas não é arriscado expor seus trunfos assim?

 

Ela não ligava pras consequências, ela só queria fazer seu trabalho e ser paga por isso, pelas ordens do Pallas hoje era o dia em que o plano seria posto em pratica, para isso ela reunião informações e fez os preparativos, e quando um mensageiro apareceu ela soube que era a hora.

 

- Senhorita, a entrega da 6º hora chegou – anunciava o mensageiro – mas que enorme container é esse?

- Ah não ligue pra isso, são peças um conjunto de carruagens – explicava ela mentindo – vamos usar golens pra monta-las, assim fazemos varias de vez.

- É mesmo? Isso é incrível – dizia o rapaz que não era mago e só trabalhava ali.

 

Praisia acompanhou o rapaz até onde entregas eram descarregadas, um grande espaço pra colocar tudo que chegava e transportar com facilidade, lá um container de 6m de comprimento e 3m de altura aguardava pra ser descarregado, trabalho feito por operários treinados que só precisavam seguir instruções dos superiores.

 

- Precisamos ter algum cuidado especial? – perguntou um dos carregadores.

- Que nada, é só abrir e se preparar pra degustação – respondeu ela.

- Degustação? – perguntou um deles enquanto removia a trava.

 

No momento que o container foi aberto uma nevoa negra emergiu de dentro, em seguida gemidos e urros foram ouvidos, os 4 homens que estavam bem de frente pra ele foram puxados por mãos secas e roxas, os outros que estavam mais afastados só ouviram gritos como se pessoas estivessem sendo comidas vidas.

 

- Que comece a degustação – disse Pallas saindo de dentro do container.

 

Junto com ele saíram pelo menos 300 zumbis usando armaduras e empunhando armas, o container na verdade fora preparado pra armazenar muito mais do que poderia, e com isso ele infiltrou uma tropa inteira no deposito, enquanto os zumbis se espalhavam e devoravam os funcionários Pallas ia até Praisia.

 

- Cumpriu sua tarefa? – perguntou ele com um tom seco.

- Eu sabotei o sistema de segurança, podemos desfazer a barreira que impede teletransporte, bem como o sistema que controla as portas – explicou ela – mas não posso fazer nada contra o sistema mais avançado, só o diretor tem acesso a ele.

- E que no caso é o maldito do Cedric – dizia Pallas – não tem problema, agora que a barreira se foi esse lugar cairá.

 

Pallas puxou o seu grimório e conjurou uma magia negra avançada, os ossos dos funcionários devorados se separaram dos restos de carne e se juntaram formando um grande anel numa parede, em seguida uma energia vermelha com textura de sangue brotou do anel, era um portal por onde uma tropa ainda maior de mortos-vivos passava.

 

- Qual é o objetivo chefe? – perguntou Praisia que até agora não tinha sido informada de nada.

- Temos três prioridades: nº1 obter o “tesouro” que está lá no porão / nº2 roubar qualquer outra coisa interessante / nº3 matar todos que encontrar por aqui – explicava ele sorrindo cruelmente por baixo da máscara – ah sim, eu vou pessoalmente transformar aquele Cedric em ração de zumbi.

- Sabe, você deveria ter trazido o resto dos seus capangas, ou até um arquidemônio – sugeria ela.

- Não posso, o Belphegor disse para que eu conseguisse alguma coisa sozinho – respondeu ele – ou ele fará comigo o que fez com os Drimics.

- Quem são esses caras? Nunca ouvir falar – disse a outra confusa.

- Exatamente isso, agora eu vou começar a matança – disse Pallas.

- Boa-sorte então, eu vou me juntar à evacuação – respondeu Praisia vendo os zumbis arrombando a porta – talvez eu consiga umas coisas legais no caminho.

 

Enquanto Praisia fugia por um corredor os zumbis invadiam por outro, não demorou até encontrar pessoas que vieram checar o que estava acontecendo, os poucos soldados que protegiam o lugar simplesmente não poderiam dar conta da legião morta que invadia, e os magos residentes faziam o possível pra atrasa-los, mas contra um exército tão grande qualquer tentativa era infrutífera.

 

- Muito bem, agora vamos ver o desespero crescer – dizia Pallas caminhando calmamente pelo corredor – principalmente quando a outra surpresa se mostrar.

 

*************************************

 

- General Galtran! Recebemos um pedido de socorro do instituto de pesquisa! – gritava um soldado entrando correndo na sala de planejamento.

- Aquele que fica na região sudeste? – perguntou Galtran olhando o mapa projetado na grande mesa.

- Esse mesmo, aquele administrado pelo lorde Cedric – explicou o soldado – o lugar foi invadido por um exército de mortos-vivos, e parece que o terrorista Pallas lidera pessoalmente.

- Isso explica porque Belphegor apareceu na região sudoeste – dizia Galtran pegando sua espada – bem que achei estranha essa aparição súbita, mas é uma tática padrão de distração.

 

Ele se referia ao fato de Belphegor surgir acompanhado por 3 mil demônios de classe baixa, a legião demoníaca andava despreocupadamente em direção a capital sudoeste e o pânico já crescia, ele ainda estava a 20km da capital, mas em questão de horas ele bateria nas portas da capital e massacraria todos lá.

 

- O exército sudoeste pode ganhar tempo, mas duvido que eles parem o avanço do Belphegor – dizia Galtran – o meu exército vai ser necessário pra para-lo, e se dermos sorte até mata-lo.

- General Galtran! Temos uma emergência! – gritou outro soldado entrando apressado.

- Por deus! O que foi agora!? – disse um dos tenentes já surtando.

- Artroces apareceu a 15km da capital do norte! – respondeu o soldado – e com ele está um demônio que não conseguimos identificar, mas provavelmente é outro arquidemônio!

 

O demônio em questão era Maostema, como ele não era muito conhecido ninguém sabia sua aparência, os dois juntos seguiam para a capital do norte com o objetivo de causar mais estragos, Galtran percebeu bem o que estava acontecendo.

 

- O verdadeiro alvo deles é o instituto, é a única ação que tem um objetivo claro – explicava ele – os outros ataques são meios de nos obrigar a ignorar isso, precisamos imediatamente para-los antes de chegarem nas capitais.

- O mais sensato é dividir o nosso exército em dois e ir interceptar os ataques – dizia um dos tenentes – quanto a invasão no instituto teremos que deixar para o exército sudeste.

- Façam isso, eu ficarei aqui no quartel – respondeu Galtran – se outro ataque surgir eu vou liderar o exército central.

 

Enquanto as tropas eram reunidas e equipadas a horda demoníaca avançava, liderados por Belphegor em pessoa os demônios indo pra capital sudoeste estavam animados, eles mal podiam esperar para saborear o sangue da população, enquanto isso Megress cavalgava ao lado do seu general.

 

- Tá tudo bem trazer só isso? Provavelmente vamos enfrentar o próprio Galtran e seu exército – dizia ela.

- nhan... ele provavelmente não vai vir, esse plano é muito obvio – respondeu o arquidemônio – mas sendo obvio ou não o fato é que eles não podem ignorar o que estamos fazendo, por isso vão mandar metade do que tem pra cá.

- Isso ainda é muito, vamos enfrentar dois exércitos – dizia ela.

- Eu estaria mais preocupado com aqueles dois cabeças-ocas – disse ele se referindo ao Artroces e Maostema – o mais provável é que pensem que é uma chance de se livrar de dois de nós de uma vez só.

 

E para prevenir isso Ouroboros estava observando os dois de longe, se houvesse a chance de que seriam derrotados o devorador de mundos iria resgata-los, ao mesmo tempo despejaria sobre os soldados uma nova horda demoníaca, esse era o plano pra por o reinado em xeque e ao mesmo tempo reduzir suas forças, o plano elaborado por Belphegor que ele queria ter usado antes.

 

- Agora vamos dar um passeio – disse Belphegor com uma voz sinistra.

 

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- Não vamos receber ajuda, pelo menos não por um tempo – explicava o guarda-real ao lado do Cedric – o exército sudeste está sendo mobilizado, mas vai levar pelo menos duas horas pra chegarem aqui.

- Em duas horas seremos massacrados – disse Cedric – precisamos deter o avanço deles custe o que custar!

- Sendo assim eu vou ajuda, acho que eu...

- Você vai fazer droga nenhuma! Na verdade se eu tivesse tempo pra lidar com isso iria te mandar pra prisão! – disse Cedric irado – acha que eu acredito que foi uma coincidência esse ataque acontecer no mesmo dia em que nos visita?

- Bem, realmente foi um péssimo dia para uma visita – dizia Darch – então se me der licença eu vou voltar outro dia.

 

Cedric bufou e moveu seu cajado, com isso uma barreira cubica surgiu em volta do Darch, completamente fechada e extremamente resistente, perfeita para prender os mais poderosos inimigos.

 

- Você fica aí, e quando isso acabar eu lido com você – disse Cedric – agora eu vou dar um jeito no seu colega.

 

Cedric e seus guardas-reais saíram pra ir combater a invasão, depois que eles se foram Karias viu Darch sentando no chão dentro da barreira onde estava preso, de fato a chegada do Darch neste dia foi bem suspeita, mas para alguém que arriscou a vida enfrentando a marilith ele já devia ter provado ser caráter.

 

- Não esquente a cabeça com isso, como mago negro eu ficaria surpreso se NÃO desconfiassem de mim – dizia Darch tranquilo – eu estou mais preocupado com a Inuka, já faz um bom tempo que a deixei sozinha, e ela não fica quieta por muito tempo.

 

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- Que legal! Um monte de ossos! – gritou Inuka dando uma voadora num esqueleto.

- Você rói ossos? – perguntou Shania com uma marreta em mãos.

 

A marreta que ela usava era bem grande e pesada, ideal pra amassar placas de ferro, com ela a garota mecânica acertou o crânio de um esqueleto guerreiro esfarelando-o, junto com Inuka as duas já abateram uma dúzia de mortos-vivos, mas o corredor estava bem cheio deles e estavam se aproximando, os magos e mecânicos do andar se refugiaram naquele laboratório que era o único ainda inteiro.

 

- É inútil, não dá pra parar todos – dizia um deles desesperado no fundo da sala.

- A garota feral até é forte, mas não vai parar centenas deles – dizia outra chorando – vamos ser comidos vivos...

- Hei vocês aí, o Karias lutou contra um demônio numa arena, tenham vergonha na cara – reclamou Shania – eu não sou maga e estou aqui quebrando ossos, vê se fazem alguma coisa!

 

Com a repreensão dela alguns começaram a pensar numa forma de se salvar, não dava pra fugir e nem conter o avanço pra sempre, logo a única solução era derrotar os inimigos, mas para um pequeno exército o único jeito seria uma força devastadora.

 

- Hei, e aquele golem ali no canto? – perguntou apontando para o golem coberto por um pano.

- Ah esse aí, eu meio que quebrei ele – dizia Shania envergonhada.

- Meu deus, que bagunça é essa no núcleo de comando? – perguntou uma enquanto olhava a programação – parece que uma criança escreveu esses comandos!

- Ah não é tão ruim assim, vocês é que fazem drama desnecessário – disse ela indo até lá – vocês deem um jeito nos zumbis, eu vou concertar isso aqui.

 

Sem escolha os magos foram até a porta que dava para o corredor, eles começaram a criar barreiras magicas bloqueando a passagem, mas como os zumbis atacavam sem parar com armas magicas eventualmente quebravam as barreiras, enquanto isso Shania tocava um botão no núcleo de comando e uma tela com letras se projetou no ar, ela começou a apertar as letras de forma completamente aleatória e rapidamente, do jeito que ela estava apertando tudo era capaz do golem se auto destruir, mas inesperadamente ele se levantou e empunhou uma pesada lança que estava no canto.

 

- Morra escoria zumbi – disse o golem indo pro corredor.

 

Os magos no interior do laboratório só ouviram o som de destruição e ossos sendo esmagados, em pouco tempo o corredor estava uma nojeira com carne podre espalhada por todo lado, alguns corpos meio destruídos ainda se mexiam e o golem parecia ter ido pra longe, Inuka com sua shuriken cuidava dos poucos que ainda apareciam.

 

- Eu não acredito, essa garota é um gênio? – perguntou-se um dos magos presentes.

- Eu acho que foi sorte – disse outro mais cético.

- Mais alguém notou que o golem falou? – disse uma toda assustada.

 

***********************

 

- Vocês dois cuidem de qualquer coisa que conseguir passar – disse Cedric se posicionando na frente de uma enorme porta.

- Entendido – responderam os dois guardas-reais com ele.

 

Cedric fez a conjuração e com isso 5 golens surgiram diante dele, eram golens próprios pra guerra com armadura pesada, escudos enormes e armas variadas, todos os 5 se posicionaram em linha na frente do Cedric a uma certa distância esperando por ordens, e todos eles voltados para onde o inimigo surgiria.

Não demorou para que 200 zumbis guerreiros surgissem no corredor, andando em formação como se estivessem seguindo as ordens de um general, Cedric ordenou a dois dos golens para avançar e combater os inimigos, um deles com um machado e o outro com uma lança, os zumbis se moviam de forma mais ágil que o esperado, mas seus ataques quase nem arranhavam os golens que destruíam um de cada vez com um único golpe, isso até varias lanças de magia negra atingirem eles que se protegeram com seus escudos.

 

- Criações impressionantes, não é a toa que você é um arquimago – dizia Pallas aparecendo no fundo da fileira de zumbis.

- Então você veio, você sempre gostou de ataques surpresa não é? – dizia Cedric – mas não pense que você sempre vai ter a vantagem nessa situação.

- Até parece que alguém que não conseguiu superar o Ardof pode me vencer – provocou Pallas.

 

Com essas palavras os dois guardas-reais olharam para Cedric, parecia que ele ia explodir de raiva pela insolência do necromante, por isso puxando uma varinha de dentro do seu manto ele conjurou uma magia contida nela, era a magia que criava uma boa de fogo branca do caminho da luz, disparando contra o alvo parecia um tiro certeiro, isso até Pallas fazer um gesto com a mão e vários zumbis com escudos bloquearem o ataque, eles foram destruídos mas o necromante estava ileso.

 

- Isso é tudo o que você tem? – perguntou Pallas – acho que mesmo sendo um arquimago um mago da criação não pode fazer muita coisa.

 

Com isso Cedric ordenou aos dois golens na linha de frente para atacar, Pallas puxou um grimório de dentro da sua capa e o abriu, conjurando uma magia vários zumbis de ogros surgiram, cada um usando armaduras completas e armas de qualidade, com isso os 12 zumbis fizeram frente aos dois golens.

 

- Ele é um usuário de grimório – analisou um dos guardas – isso faz suas magias e seu Mana ficarem mais potentes.

- Mas também é uma faca de dois gumes, se seu grimório for destruído ele perderá todas as suas magias – dizia Cedric – para expor seu ponto fraco assim ele só pode ser um idiota.

- Se vocês acham que isso é uma fraqueza estão enganados – dizia Pallas – eu vou mostrar que necromancia não é só lidar com cadáveres.

 

Conjurando outra magia Pallas fez uma nevoa densa como gosma brotar de dentro do seu grimório, a nevoa se espalhou por onde ele estava e começou a cobrir todos os zumbis ainda ativos, a carne deles derreteu e se juntou numa única massa gigante que lembrava uma demônio enorme, tão grande que tinha que ficar ajoelhado naquele corredor, e com um único golpe de esmagamento ele afundou um dos golens no chão transformando-o em uma pilha de metal.

 

- Espere, acho que isso ainda foi usar cadáveres – analisava Pallas – ah que se dane, se tá funcionando que seja.

- Senhor Cedric, estamos com um problema aqui – dizia um dos guardas-reais.

- Eu posso ver – disse Cedric suando frio.

 

 

Continua.


Notas Finais


Na capa temos o instituto de pesquisa de magia, o lugar administrado por Cedric e onde Karias trabalha, no facebook eu postei uma imagem do golem de batalha, outras imagens serão postadas com o tempo.
.
Pallas invadiu o instituto e almeja alguma coisa, enquanto isso Darch foi posto no cantinho de castigo, será que ele vai virar comida enlatada? Pallas finalmente vai ter sua primeira vitória? E QUEM SÃO OS DRIMICS!?


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