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História Hipnosis - Prólogo


Escrita por: BtsNoona

Notas do Autor


Leitores-amores! <3 Enfim estou de volta.
Aff, eu estava morrendo de saudades de vocês, seus lindxs!
Bom, aí vai a continuação de Vestígios, narrada dessa vez pelo Taehyung. Escrevi com muito carinho e espero mesmo que gostem.
Nos vemos nas notas finais,

Boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Hipnosis - Prólogo

Prólogo

Nem sempre só o amor basta. A gente escuta a vida inteira coisas como “o amor vence todos os obstáculos” e essas baboseiras, mas na vida real tem certas coisas que não dá pra engolir. Tipo meu orgulho maldito.

Eu não me orgulho do meu orgulho. Ser orgulhoso em demasia é péssimo, mas por mais que eu tente me controlar, não consigo. Queria poder dizer que eu não me arrependo de nada, mas estaria mentindo. Me arrependo amargamente, todos os dias, de não ter tido coragem de ir atrás de Jungkook, de pedir desculpas pelas coisas maldosas que eu disse, pelos meus ciúmes infundados. Eu até tentei fazer isso, algum tempo depois, mas já era tarde demais. Jungkook tinha sumido.

E quando eu finalmente soube de notícias suas de novo, já tinha se passado tempo demais e não dava para consertar as coisas. Nossas vidas já tinham seguido caminhos separados, e por mais que doesse – e dói, dói muito – não tinha nada que pudesse ser feito. Não dava pra simplesmente voltar no tempo e fingir que nada aconteceu.

Jungkook me deu os melhores quatro anos da minha vida, e por isso serei eternamente grato a ele. Mas a vida não é um conto de fadas, e felizes para sempre às vezes não é uma opção. O destino prega umas peças na gente, e num dia está tudo bem, no outro você se envolve num acidente de ônibus. Ou perde o amor da sua vida, assim, num piscar de olhos.

Comigo já aconteceu os dois.

A gente tende a pensar que não, mas quando saímos da universidade um monte de coisas muda. Somos jogados de qualquer jeito no mundo, obrigados a encontrar nossa própria forma de sustento e apresentados de supetão à vida adulta – que é um saco, sinceramente.

Nossa, como era muito melhor viver como estudante! Sério, eu e Jungkook passamos aquele ano juntos na universidade vivendo como se estivéssemos em lua de mel. Sabe quando você está tão feliz que nem parece real? Vivemos meio assim, perdidos naquele sonho, no amor que sentíamos um pelo outro, embriagados pela liberdade que conseguimos conquistar depois de tanto custo. Morávamos juntos, estudávamos juntos, dormíamos juntos. A gente quase nunca brigava nem discutia, e nos finais de semana íamos para a casa da minha sogra e saíamos por aí para vários lugares, com o apoio de um monte de fãs que amavam e shippavam ‘taekook’.

Uma pena que só durou um ano e meio. Eu voltaria um milhão de vezes para aqueles tempos da faculdade e aproveitaria tudo de novo. Não mudaria absolutamente nada, juro, faria exatamente tudo como eu fiz da primeira vez. Mas eu terminei meu curso e fui obrigado a deixar o dormitório que dividia com Jungkook, o que nos obrigou a morar separados. Mesmo assim, continuou tudo bem entre nós. A gente morria de saudade e eu achava um saco ter que dormir sem o abraço quentinho dele, mas a vida segue e a gente se acostuma às coisas, mesmo que não goste.

A gente se acostuma.

Eu fiquei um tempo morando com a minha sogra. Queria ir dividir apartamento com a Dahyun, já que tinha mais espaço, mas Jungkook detestava a ideia. Ele era muito ciumento, bem além do nível saudável. E eu fazia de um tudo para agradar meu coelhinho, então fiquei um tempo morando com a Sra. Jeon até que arrumasse um apartamento para mim.

Para nós.

Foi uma fase muito boa também. Eu fechei sociedade com a Dahyun e o Namjoon hyung e começamos a trabalhar feito loucos. Jungkook estava terminando a universidade e várias gravadoras já haviam se oferecido para assinar com ele. Ele era – e ainda é – um cantor incrível e muito talentoso. Para mim ele tem a voz mais bonita do mundo, apesar de eu evitar ficar escutando hoje em dia. Mas é inegável que o sucesso de taekook ajudou bastante na carreira profissional dele, e na minha também.

A vida adulta tinha finalmente chegado e no início a gente sentiu uma onda de euforia. Eu me formei em marketing, Namjoon hyung em moda e Dahyun era uma administradora de mão cheia. A gente se empolgou com um monte de planos para a marca nova que criaríamos e nos divertimos muito no processo. Foi assim que nasceu a Rap Monster – ou RM, como costumamos chamar – e as coisas andavam maravilhosamente bem. Eu não queria mesmo ter nada a ver com a empresa do meu pai e foi recompensador ver a RM crescer e colher dos seus frutos. Ainda é.

Enquanto isso eu montava o apartamento que ia dividir com Jungkook. Nós dois estávamos muito ansiosos para que ele pegasse logo aquela droga de diploma e a gente pudesse voltar a morar junto. Nós só falávamos nisso. Na nossa casa, nossa vida juntos, nosso futuro. Não conseguíamos de jeito nenhum pensar em nada separado um do outro. Como Jungkook me disse uma vez: Éramos um.

E quando finalmente aconteceu, foi muito além do que imaginávamos. O dia que Jungkook levou as coisas para o apartamento foi um dos melhores da minha vida. A gente não conseguia parar de rir um segundo, e nem sabia por quê. Ficamos o dia todo rindo feito idiotas e transamos em todos os cômodos da casa, só porque queríamos estrear cada um deles. Na hora pareceu uma boa ideia porque nunca passou pela nossa cabeça que a gente fosse se separar um dia. Mas depois que ele foi embora, olhar para cada canto daquele apartamento parecia uma tortura porque não tinha nada ali que não me lembrasse o Jungkook. Eu não aguentei ficar lá sozinho.

É bem irônico eu ter me apaixonado por ele depois de ter perdido a memória e hoje ser atormentado dia e noite pelas suas lembranças. Eu ainda vejo Jungkook em cada cara alto de cabelos negros que passa na rua. Ainda escuto sua voz cantando para mim, mesmo que me recuse a ouvir suas músicas. Sinto seu cheiro todos os dias quando deito a cabeça no travesseiro, mesmo sabendo que é só coisa da minha cabeça.

Mas a gente se acostuma.

Eu podia passar horas e horas falando sobre como Jungkook me fez feliz. Sobre nossas viagens e nossos dias em casa. Sobre nossos aniversários, natais e dias dos namorados. Sobre todos os presentes e carícias que trocamos. Mas ficar remoendo isso tudo me faz um mal danado. Ao mesmo tempo que eu adoro poder me lembrar, às vezes eu queria esquecer. É torturante. Por mais que eu deteste admitir – e você jamais me ouvirá dizer isso em voz alta – eu sinto tanto a falta dele que me causa dores físicas até hoje. Juro, meu coração se aperta no peito e dói mesmo, muito.

Porque eu sei, no fundo do meu ser eu sei muito bem que eu ainda o amo. Eu sei que nunca vou esquecê-lo e que nunca ninguém vai me completar como ele me completa. Eu vivo dia após dia com essa certeza maldita de que não existe outra pessoa no mundo para mim, por mais que eu procure, e ninguém mais pode preencher o vazio que ele deixou. Tentar qualquer outro relacionamento parece inútil porque eu sempre vou ficar comparando com o que eu tive com Jungkook. E nada nunca vai conseguir superar.

Eu sei de tudo isso e ainda assim eu não tenho coragem de ir atrás dele. Porque meu orgulho não me deixa, porque eu não sou mais tão corajoso e impulsivo quanto eu era quando mais jovem. Porque eu mudei e tenho medo do que ele diria se me visse hoje, tenho medo de ter que encarar o fato de que nosso amor ficou esquecido. Tenho medo de ter sido superado.

A gente terminou de uma forma tão idiota! Aquela noite fica passando de novo e de novo na minha cabeça e não importa quantas vezes eu repense isso, continua parecendo uma briga infantil de ciúmes bobos. A gente podia ter resolvido de mil maneiras, mas eu fiquei tão cego de raiva que acabei perdendo a linha e estragando tudo de vez! E como consequência eu perdi o Jungkook.

Mesmo depois de quase dois anos não entra na minha cabeça.

Eu quero ele de volta. Eu preciso dele de volta.

Mas antes eu tenho que reviver aquela briga de merda e contar como esse universo maldito conseguiu – mais uma vez – me separar de Jeon Jungkook.


Notas Finais


Não me matem! Preciso de umas tretas pra viver, sou assim. Fic só de coraçõezinhos não tem graça gente.
E então, ficaram curiosos? Espero que sim <3 Prólogo básico pra vcs entenderem mais ou menos qual vai ser a vibe dessa fanfic e o que aconteceu depois de Vestígios. Essa fic se passa 6 anos depois do fim de Vestígios, então nosso taekook está mais adulto e maduro. Tomara que vocês gostem porque eu estou animadíssima!

Queria também justificar meu sumiço. Fiquei mal em não postar nada, mas esse mês fiquei atolada de coisas e mal tive tempo de escrever. Além disso, qnd eu sentava pra escrever algo não saía nada - devido a essas preocupações horrorosas da vida real :( desculpa. Dezembro está aí e eu espero ficar mais tranquila e atualizar com uma maior frequencia.

E se você ainda não leu Incógnito, vai ler pelo amor de Zeus que ela está um chuchuzinho! Sério, quem não gosta de fluffy high school? Todos amam.

É isso, queridos. Nos vemos em breve! <3

Beijocas amoras,
~BtsNoona


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