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História Holy - Moonsun - III: Psicologia


Escrita por: BabySharrk e everybluething

Notas do Autor


ola pessoal!!!!!! hoje vou postar todos os caps que tenham entao irra 🙏🙏🙏

boa leitura!

Capítulo 3 - III: Psicologia


Psicologia, palavra que literalmente significa “estudo da alma”.

Segundo o dicionário, estudo do comportamento de funções mentais. A função dos psicólogos é tentar compreender o papel das funções mentais no comportamento individual e social.

Lee Sunmi sabia perfeitamente que Moon Byulyi não estava doente. Contudo poderia realmente ficar, caso a opressão vivenciada no internato continuasse e não houvesse ninguém para ser sua válvula de escape.

Estava decidida a ser a válvula de escape de Moonbyul.

— É um prazer, Byulyi-sshi! Sinta-se a vontade. — Cumprimentou-a com um aperto de mão generoso, se voltando para a diretora seguidamente. — A senhora poderia nos dar licença? As consultas precisam ser individuais, é pelo bem do paciente.

— Claro, com toda a certeza. — Forçou um sorriso, fechando a porta ao sair da sala.

De imediato, a profissional trancou as portas e fechou a cortina que permitia a entrada de luz no cômodo, analisando uma última vez a sala por inteira. Precisava ter total certeza de que estavam sozinhas.

— A senhora está bem? — Monbyul perguntou sem compreender a inspeção pela sala, ouvindo uma gargalhada bem humorada por parte da psicóloga.

— Senhora não, senhorita. Não me casei e nem irei. — Explicou, subindo na mesa central ao precisar assegurar que a lâmpada não possuía escutas. — E me chame por "você", não sou igual ao restante dos funcionários daqui.

— Como posso ter certeza? — Com a voz baixa, Byulyi permanecia acanhada em seu lugar, não parecendo tão confortável com a afirmação.

— Byulyi-sshi, não há nada de errado com você. — Afirmou sorridente, causando surpresa por parte da paciente. — Se achava que eu realmente iria tentar te "curar", está totalmente errada. Não há nada para ser curado.

O que parecia inesperado estava acontecendo.

Pela primeira vez nos últimos meses, Moonbyul tinha alguém com quem pudesse realmente se apoiar.

Alguém que não lhe julgaria como um monstro no qual sabia que não era.

— Você está falando sério? — Perguntou ainda receosa e com a voz embargada, muito diferente da Byulyi confiante e que não parecia se importar com os pensamentos alheios.

— Eu estou falando sério. — Sunmi concordou, lhe mostrando o mindinho em forma de promessa. — E se não estiver, espero que engula mil agulhas!

Com uma risada verdadeira, a mais nova retribuiu o gesto, escondendo o rosto molhado pelas lágrimas que não conseguiu reprimir. Recebendo alguns lenços por parte da psicóloga, limpou os olhos e sentiu suas bochechas esquentarem pelo longo olhar da mulher de cabelos medianos e marrons, que fazia questão de se certificar de seu estado.

— Por que está aqui, Byulie? — Com uma prancheta em mãos, as anotações na qual a profissional precisava seriam descobertas.

— Minha mãe. — Disse simplista, ainda insegura por mostrar seus sentimentos para uma total estranha, algo que ela nunca sequer havia sido permitida de realizar.

— Ela te colocou aqui? 

Moonbyul afirmou.

— Algum motivo especial ou apenas gostaria que recebesse ensino religioso?

— Ela deve me odiar agora.

Sunmi se aproximou da mesa, ajeitando o óculos de leitura. A feição da menina de cabelos azuis parecia se entristecer quando o assunto em questão foi relembrado.

— Byulie, querida. Você não deve se sentir pressionada a dizer nada que não queira, certo?

— Está bem. — Tentou forçar um sorriso, falhando ao conseguir sentir suas emoções transpadecerem através de seus olhos, voltando a enxugar seu rosto. 

— Por que acha que sua mãe lhe odeia?

 — Porque contei à ela que gosto de garotas. — Com a cabeça sendo abaixada, o som do choro aumentou consideravelmente, trazendo angústia à psicóloga.

— O que ela lhe disse? — Perguntou afligida, tentando passar quentura através de suas palavras.

— Ela me bateu muito. Disse que iria me fazer gritar tanto que os vizinhos iriam chamar a polícia… — Seus lábios se comprimiam antes de concluir seu pensamento, respirando fundo pela adrenalina causada pelas lembranças. — Pensei que fosse morrer.

Abismada, horrorizada e revoltada, Sunmi bloqueava a enorme vontade de dizer alguns bons palavrões. Sua imagem profissional precisava ser preservada até que Moonbyul saísse de sua sala.

— Ela disse que não me aguentava mais, então me trouxe pra cá na esperança de ter sua " filha"de volta. — Riu de maneira irônica, acalmando a respiração ofegante. — Desde que me assumi para ela, nunca mais fui chamada de sua filha.

— O que seu pai acha disso tudo? Concordou com sua mãe?

— Eles se separaram faz um tempo e ele acabou se mudando para outra cidade, então quase não o encontrava. Talvez ela nem tenha contado à ele...

— Mas se ele soubesse, como acha que reagiria?

— Eu não sei… — Murmurou, se encolhendo em seu assento. Suas pernas balançavam de um lado para o outro, demonstrando a elevação de sua ansiedade. — Talvez me apoiasse, mas não tenho certeza.

— Algum motivo para achar que ele te apoiaria?

— Antes de ir embora, ele disse que continuaria a me amar independente do que acontecesse. — Um resquício de sorriso se formou no rosto abatido da adolescente, que levantou o olhar para a psicóloga ao falar de seu pai.

Parece que Sunmi havia encontrado uma forma de retirar Moonbyul daquela situação deplorável. 

— Você sente saudades dele?

— As vezes, mas acabei me acostumando. — Confessou, brincando com os próprios polegares pelo nervosismo.

— Gostaria de vê-lo novamente?

Com os olhos saltados, o curto sorriso da garota se estendeu apenas em pensar na possibilidade. Num aceno animado, Sunmi riu juntamente da alegria da garota, que parecia verdadeiramente confortável agora.

— Acho que é o bastante por hoje, Byulie. — Deixando as anotações numa pasta separada, manteve o sorriso ao tentar trazer esperanças para a garota, que parecia triste por ter que voltar para a pior parte do internato.

— Se precisar de ajuda ou qualquer outra coisa, a porta sempre estará aberta para você independente do horário ou se não tivermos consulta. — Explicou, se sentindo satisfeita com a aparência mais vivaz de sua mais nova paciente.

— Eu realmente agradeço, "unnie"?...

— Gostei disso, sinta-se à vontade para me chamar desta forma!

— Certo, Sunmi unnie. Acho que já vou indo, mas obrigada por me ouvir. — Abaixando o tronco em sinal de respeito, girou a maçaneta na intenção de deixar a sala, sendo impedida quando a voz da mulher mais velha lhe chamou novamente.

— Byulie, não se esqueça de uma coisa: você é bem melhor do que todos daqui. Não se esqueça disso.

—Tenha um bom dia, unnie. — Com um sorriso de orelha a orelha, a garota de cabelos azuis saiu do cômodo mais entusiasmada do que nunca. Se sentia liberta e com o coração leve, sem nenhuma preocupação com seus pensamentos que antes, lhe atormentavam diariamente.

Todo o peso e culpa que lhe cercavam pareciam terem sido retirados de seu corpo e alma.

Após ouvir o som dos passos da estudante se distanciarem, Sumni respirou fundo, afundando as costas na cadeira giratória.

— A mãe dela é uma grande filha da puta!


• • • 


A obrigação de voltar para a companhia de Yongsun não gritava mais alto do que a imensa vontade na qual Byulyi possuía de se aventurar pelo internato. Se conseguisse não chamar a atenção e se esconder até que as aulas acabassem, pensariam que ainda estaria no consultório.

Havia algo ali que com certeza a diretora Bo-ah não gostaria que descobrissem.

O silêncio no corredor do segundo andar eram de causar tensão no fundo de seu estômago. O internato com certeza não era um lugar agradável, mesmo que a movimentação fosse nula.

Na ponta dos pés, a curiosidade de saber como eram os outros quartos do colégio lhe incitava a espionar pela fresta da porta de alguns, mantendo os ouvidos atentos aos sons que gradualmente se tornavam mais altos ao avançar até o último quarto da ala, lhe causando estranheza pelo formato erótico que tomavam.

Sem se contentar em imaginar o que acontecia no quarto de numeração dez, se aproximou lentamente da porta, fechando um dos olhos e forçando sua vista, conseguindo enxergar o que acontecia ao lado de dentro do cômodo.

Parece que não era a única ali que estava sentenciada.


• • •


O ranger da porta se abrindo despertou a atenção de Moonbyul, que estava concentrada em desenhar a cena que havia visto mais cedo. Aquilo parecia tão irreal para si que havia se trancado em seu quarto pelo restante da tarde e pensado no ocorrido, traçando cada detalhe que se lembrava na folha de papel de seu sketchbook.

— Onde estava o dia inteiro? — A voz autoritária de sua colega de quarto fez com que seu rosto se levantasse até sua silhueta, voltando-se para o desenho seguidamente.

— Pouco te importa. — Deu de ombros, procurando algum lápis específico em seu estojo.

— Eu estou responsável por você, então me importa sim. Sabe que não posso te deixar perambular pelo colégio, aqui não é nenhum local turístico. — Cruzando os braços, encostou a mochila ao lado da cama, se sentando no colchão macio enquanto continuava a observar a postura rabugenta de Moonbyul.

— Tem certeza que não é um zoológico? Temos tantos papagaios aqui, inclusive você. — Sorriu de maneira debochada, sendo surpreendida pela sombra da Kim que cobriu a luz que ajudava a dar sombreamento ao seu desenho.

— Você se acha tão engraçada, não é? Apenas consigo sentir pena. — Seus olhos perderam a direção do rosto de Byulyi ao se focarem no desenho que a menina terminava, contraindo as sobrancelhas pela representação impura e pecaminosa. — O que está fazendo?

— Não é da sua conta! — Escondendo o caderno abaixo de si, sentiu o peso do corpo de Yongsun se juntar ao seu, tentando alcançar o sketchbook.

— Me deixe ver! — Ordenou, não sendo forte o bastante para permanecer no topo, tendo seu corpo segurado por Byulyi, que lhe deitou em sua cama e lhe impossibilitou de escapar ao segurar suas mãos acima de seus cabelos.

— Deveria tomar mais cuidado com o que faz, Yong… — Sussurrou o apelido da garota próxima ao seu ouvido, conseguindo ouvir seus batimentos acelerados.

Sem respostas concedidas, Moonbyul sabia que os pensamentos de Yongsun sobre si eram os mais reprováveis possíveis; mas ela não se importava, apenas queria provar de sua inocência e ingenuidade. Iria lhe fazer sucumbir e quando menos percebesse, estaria totalmente entregue a si.

— Quer que eu te mostre o desenho? — Perguntou próximo a boca da menina, provocando-se com os lábios carnudos e vermelhinhos da Kim. — Quer saber como se faz?

— Tomara que você queime no fogo do inferno! 

— Oh, pensei que não fosse me responder. — Riu pela feição de ódio estampado em sua face, mordendo os lábios quando notou a vermelhidão presente em suas bochechas.

Como o pecado personificado, arrastou a boca pelo pescoço desnudo da Kim, sentindo os pelos da área se arrepiarem com o contato.

— No final, não parece tão incomodada com os meus toques. O que aconteceu para estar tão quieta? — Perguntou levemente confusa pela mudança brusca de personalidade da garota, estranhando não estar ouvindo seus protestos.

Yongsun engoliu em seco. 

Fazer o que sua avó havia lhe pedido estava consumindo toda sua dignidade: ter uma garota sobre seu corpo era o ápice da promiscuidade. Contudo precisava saber até onde aquele ser repugnante iria com seus atos. 

Sabia que seria recompensada pelo Deus Altíssimo por seu esforço por assegurar a segurança dentro do internato.

Sem direcionar mais nenhuma palavra, os óculos de Yongsun foram retirados de seu rosto pela mais alta, que mantia seus olhos fixados nos castanhos.

— Fica bem melhor sem eles. — Sorriu com a visão abaixo de si, percebendo que pela primeira vez, a garota estava realmente envergonhada. — Creio que ficaria bem melhor sem o resto também.

Com uma das mãos, moveu-as até o rosto quente da mais velha, acariciando-a lentamente ao descendo seus dedos até o canto de seus lábios, os desenhando com a ponta do indicador. 

Sentiu a respiração de Yongsun falhar, seus olhos se fecharem e seu corpo relaxar. Parecia estar num estado de transe, mal se importando com os toques que se tornavam cada vez mais baixos e lentos.

Satisfeita com o efeito causado, se levantou do corpo alheio, entrando no banheiro sem dizer mais nada. Por um momento, Yongsun havia se esquecido de todo seu ódio pela aluna que lhe dava dores de cabeça constantes e a enxergou de outra forma.

Seu coração não se acalmava e o calor de seu corpo continuava lhe dando espasmos. 

O que havia de errado com ela?

Sem compreender a falta de ar, se levantou rapidamente e se enrolou em sua coberta, virando ao lado contrário de Byulyi em sua cama. Sentia que não conseguiria olhar diretamente para a menina na manhã seguinte.

A cena de Moonbyul sobre si continuava vívida em seus pensamentos. Os toques, a respiração próxima de seu pescoço, sua forma de falar. Por algum motivo, sentia uma formigação estranha no meio de suas pernas, se incomodando com a enorme necessidade de precisar ir ao banheiro.

Parecia que sua avó não havia pensado que, talvez, seu plano poderia não sair como planejado


Notas Finais


eh pessoal essa yonguesu eh viadinha demais

BINGO DA VIADINHA

(1) sim sou viadinha — yongsun kim sobre ser viadinha

(2) yongsun NAO eh viadinha ora essa 😠

(3) a diretora vai estragar tudo quer ver

(4) nao sei faça o que quise.


MUITO obrigada por ler e te vejo logo logo 💓💘💓💕💗💕💗💕💗💕💓💕💗💕


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