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História Home Sweet Home - Um pé na estrada


Escrita por: vanaheim

Capítulo 11 - Um pé na estrada


Fanfic / Fanfiction Home Sweet Home - Um pé na estrada

Como se todo o tempo do mundo estivesse a sua disposição, Derek bebeu seu café lentamente. Os olhos estavam fixos nas vidraças do outro lado do cômodo – as das portas da varanda – observando a luz fraquinha do Sol ganhar intensidade de pouquinho em pouquinho. Ignorando o peso dos olhos. De como eles queriam se fechar a todo custo.

Amanhecia quando ele terminou seu banho. A água espantou sua moleza e esperava que o café reforçasse isso. Os cabelos ainda estavam húmidos, gerando-lhe um friozinho no couro cabeludo.

Se remexeu no sofá quando o evoo adentrou a sala. De relance Derek observou o evoo jogar a mochila recheada no sofá. E mais uma vez – pela milésima vez desde que explicou sobre a viagem – Stiles tateou o bolso da bermuda que usava; só para ter certeza de que o controle ainda estava ali. De que não havia criado pernas e fugido. Ou escorregado. O rapaz estava beirando a paranóia.

Stiles estava em posse do objeto desde que tomou das mãos de Derek, enquanto esse explicava sua conversa com o amigo. O controle andava consigo como se fosse algo de extrema importância para a sua sobrevivência. Como um coração bombeando sangue para todo o corpo. O ar entrando em seus pulmões. A água matando sua sede.

Muito embora Derek tenha afirmado – e reafirmado de forma categórica – que só viajariam por volta das nove horas daquela manhã. Avisar de nada adiantou; Stiles o acordou quatro horas antes. E não parava quieto desde então. O evoo praticamente o derrubou da cama. O moreno se assustou com o ato e se perdeu nos dizeres do evoo, bêbado de sono como estava. Mas não se deu ao luxo de ficar irritada por seu sono ter sido interrompido. Para se manter alerta bebia café. Mais canecas do que deveria beber em um dia. Era a quarta e já cogitava uma quinta. A correria do evoo lhe cansava.

Stiles parou de repente. De fronte para o homem. Olhando com os olhos estreitos.

— Já arrumou suas malas?

Derek riu baixinho. Girava a caneca entre as mãos. Já esperava por aquela pergunta. A mesma usada para lhe acordar.

— Não vamos nos mudar Stiles. — Ele observou. — Passaremos o dia, apenas. Uma mochila com algumas peças de roupa é o suficiente.

Por um instante os olhos do Hale se recaíram sobre a mochila no sofá – estava estufada e pesada – antes de voltarem-se para o castanho.

Stiles revirou os olhos, bufando. Haviam combinado de fazerem isso depois do jantar. Pelo visto só ele se adiantou.

— Já? — Insistiu, olhando-o da mesma forma. Possuía uma expressão cansada. Do jeito que era certamente não dormiu nada na noite anterior.

— Stiles. Relaxa, está bem? Sou eu quem estou me entupindo de café. — O moreno indicou o objeto vazio que segurava. — Mas assim é você quem vai infartar.

O evoo se aproximou um pouco mais. Tinha essa necessidade de gesticular para enfatizar suas palavras.

— Vou infartar com essa demora. — Reclamou. Referia-se ao horário. Mesmo sabendo que foi o único disponível, o mais cedo segundo Derek lhe informara, não conseguia controlar a ansiedade.

Derek o segurou pelo pulso. Puxou-o até que se sentasse no sofá. Pegou o controle e depositou nas mãos do Stilinski.

— Assista algo. Se distraía. Não vai demorar. — Murmurou enquanto seguia na direção da cozinha.

Tal como na madrugada do dia anterior – enquanto esperava pelo humano – Stiles não conseguiu se concentrar em absolutamente em nada. Nenhum programa ou filme parecia atrativo aos olhos. Só conseguia se concentrar nos minutos que se arrastavam. Nos números no canto da tela que demoravam a subir e se tornaram a numeração exata; zero, nove, dois pontos, zero e zero. Na pista quer prometia leva-lo até o seu irmão. O controle dentro do seu bolso parecia pesar mais do que deveria. Aquecia sua pele por cima do tecido fino do bolso. Parecia um boost para a sua ansiedade.

As perguntas de sempre voltavam a lhe sondar a mente. Como zumbido de mosquitos. “ele está bem?”, “São e salvo?, “o que encontrei?”. A preocupação – e a ausência de notícias – rendia-lhe uma sensação estranha. Era como uma bigorna em seu peito. Forçando suas costelas ao limite, exigindo demais dos seus pulmões.

Assim que terminou de lavar a caneca Derek foi direto para o seu quarto. Jogou-se na cama e passou a fitar o teto. Bebera de mais, o café. O líquido se revirava em seu estômago. Mas cumpriu com o seu papel, deixara-o atento e alerta. Ficou ali, fitando o teto e passando a remoer o dia anterior e da noite antes desse; sua bebedeira. Uma história digna de ser contada de um veterano para um calouro. Que Stiles havia lhe banhado como se fosse um inválido. Aquilo o deixava desconcertado em níveis estratosféricos. Inconscientemente esfregava as pontas dos dedos na parte exposta, que o calção não cobria, da cicatriz em sua coxa. A carne inchado e rosada possuía o tamanho do seu mindinho, a carregava consigo desde os treze anos. Estava sendo difícil engolir o fato de que o evoo havia olhado de forma tão íntima, da forma como aconteceu, o incomodava.

Lembrava-se perfeitamente das suposições de Stiles. Da ideia ridícula que o evoo havia tido sobre suicídio. De como o evoo parecia preocupado consigo. Da história que começou a contar sobre o amigo morto. De como sua perda apertou-lhe o coração. Só de lembrar sentia a sensação pungente outra vez.

Acabou perdendo-se nos pensamentos – tal como aconteceu em boa parte do dia anterior – e não viu os minutos passarem. Derek se sentou tão logo. Ficar remoendo não lhe levaria a lugar nenhum. Transformaria aquela noite em um tabu. Estava decidido. Não falaria mais sobre ela. Se não falasse ela não existiria. Tratou de pescar sua mochila lá do fundo do guarda-roupas. A encheu usando do conselho que havia dado a Stiles minutos antes; só com algumas peças de roupas, o necessário e nada mais.

O moreno foi para a sala com a mochila encaixada debaixo do braço. Tinha em mente que caso o evoo a olhasse ficaria mais tranquilo. Daria ao rapaz uma certeza a mais de que Derek estava levando aquilo a sério.

— Prontinho. Sr. Agonia. — Ele balbuciou jogando a mochila ao lado do castanho. E se apoiando no dorso do sofá.

Stiles a olhou atentamente. O semblante mudou em questão de segundos.

— Vamos?

Sua empolgação era uma arma. Recarregava quando queria, mas estava sempre pronto para atirar e contagiar. Derek quase lamentou frustra-lo.

— Ainda faltam uma hora e meia, Stiles.

O evoo suspirou inquieto. Sua decepção era nítida.

— Vou ir... Banhar. — Murmurou passando a caminhar. Se fosse por ele teriam ido naquele mesmo dia, assim que Derek terminou de contar sobre a conversa que tivera com Danny.

Derek acompanhou os passos do evoo, seguindo-o com os olhos. Deveria ter levado em conta a ansiedade do evoo, a sua hiperatividade. Agora se sentia um pouco culpado por ter não ter marcado com o piloto mais cedo; imaginava que até as nove poderiam desfrutar de um descanso. A ideia não saiu como ele imaginou.

Ele suspirou baixinho. Pegou o celular para se distrair e aproveitar para responder as tantas mensagens de Jackson. Foi quando iria sugerir que o amigo não pirasse que a campainha tocou. Derek lançou um olhar estranho na direção da porta. Obviamente não esperava ninguém.

Ele logo se perguntou se não seria seu amigo, Jackson. O homem estava paranoico desde que Derek estivera em seu apartamento. Mandava mensagens de minutos em minutos. Elas se acumularam. Jackson queria lhe enrolar, ao invés de perguntar se estava tudo bem logo de cara; mesmo Derek tendo deixado claro que sim. Quem era ele para julga-lo afinal.

O Hale girou a maçaneta pronto para dar um sermão do amigo e manda-lo parar de ser um otário. E caçoar um pouco do seu desespero quando engoliu em seco ao ver que quem estava parado defronte a sua porta não era Jackson e sim a sua irmã gêmea.

— Bom dia, Der. — A mulher sorria radiante. Apertada naquela legging e no top por debaixo da camiseta. Gotinhas de suor se acumulavam na sua testa, dava para ver por debaixo da aba do boné.

— Dia.

Derek balbuciou. Se manteve diante da porta. Ele entre a irmã e seu apartamento. Pedia mentalmente que Stiles demorasse no banho.

Laura olhou-o com atenção. Os olhos de avelã era grandes como bolotas. Derek sempre teve aquela sensação quando sua irmã lhe encarava por muito tempo; como se estivesse sendo lido com precisão.

— Não vai me convidar para entrar? — Ela ergueu as sobrancelhas. — Minhas pernas estão me matando.

— eu... Eu estou um pouco ocupado. Volte mais tarde. — ele pediu.

— mais tarde me fará perder tempo. — A morena balbuciou. — Já que você não estará aqui. Está muito ocupado arrumando as malas?

— Perdão? — Derek exclamou assustado. Como se Laura o tivesse acusado de ter entrado furtivamente no prédio do jornal e se esgueirado para a sua sala.

— Peter me contou que você chamou o Garrett. — Ela explicou dizendo-lhe como se estivesse comentando sobre os cabelos desgrenhados.

Derek reprimiu um grunhido. Mas sua chateação era visível. Deveria ter imaginado que ao pedir o contato do piloto para o tio ele seria incapaz de manter a boca fechada.

— Está me espiando agora? — resmungou. — O que eu sou? Uma espécie de prisioneiro em condicional?

Laura fez cara de paisagem. Como o irmão tivesse falado em outra língua.

— Para onde você vai? — Quis saber.

— Laura, pelo amor de deus. — Ralhou o homem. — Vá cuidar dos assuntos da empresa. Produzir uns bebês, sei lá.

— Posso fazer tudo isso. — A Hale afirmou. — E ainda acharei tempo para cuidar do meu irmão.

— Seu irmão dispensa seus cuidados.

— Vai demorar? — Laura insistiu. — está devendo uma visita para os nossos pais. Lembre-se de que eles irão viajar em alguns dias.

Derek grunhiu com impaciência. Não sabia lidar com aquele complexo de controladora que Laura possuía. Nunca soube. Por isso na primeira oportunidade saiu de casa. Mas claro que ela sempre achava uma brecha para se esgueirar e tentar penetrar na sua privacidade.

— Estou de férias. — Lembrou-a. Queria um desconto. Como poderia relaxar tendo que falar sobre tudo que iria fazer?!

— Do emprego. Não de nós.

Laura observou e Derek a encarou com indignação.

— Isso nem é possível. Por mais que eu tente.

— Sempre tão esperto....

Derek bufou. Estava mais do que pronto para fechar a porta na cara da mulher.

— Preciso saber pois irei marcar um jantar em família. — Ela explicou por fim.

Derek mastigou boas palavras. Não era fã de jantares. Seja para conversar com os acionistas ou a família. O que geralmente era a mesma coisa, não havia diferença em um do outro. Sua irmã sabia muito bem disso. Sempre romantizou esses jantares mas nunca acontecia como os filmes prometiam.

— Não irei demorar. — Disse entredentes. — Satisfeita?

— Um pouco vago mas tudo bem. — A morena deu de ombros.

Derek assentiu. Era aquele momento em que ela girava nos calcanhares iria embora. Satisfeita por ter lhe infernizado.

— água. — Laura disse.

— O que?

— Quero beber água Derek. — Ela revirou os olhos. — Onde estão os teus modos?

Derek mordeu o lábio inferior. Era tudo o que ele menos queria, deixá-la entrar. Pois nem que ele possuísse a mente mais fértil do mundo e a imaginasse ela parada ali enquanto ele iria pegar o copo com água; não se concretizaria. jamais aconteceria. Fechar a porta era o mesmo que atiça-la. Não queria que ela soubesse que um evoo estava morando ali.

Com certa relutância Derek seguiu para a cozinha. Laura estava em seu encalço; olhava em volta atenta a tudo. Os olhos curiosos captaram o vislumbre das mochilas em cima do sofá.

Observou o irmão em silêncio, vendo-o encher o copo com água. Aceitou o líquido e o bebeu com lentidão. Estranhava demais o comportamento do mais novo.

— Que horas você vai? — Ela quis saber. Estava enrolando.

— As nove. — Derek suspirou.

— Tudo bem. — Balbuciou por fim.. deixou o copo em cima do balcão e se aproximou do outro. — Divirta-se.

Ela o abraçou. O ato pegou Derek de surpresa. Embora fosse algo costumeiro. Seu nervosismo estava lhe deixando abobado.

Laura seguiu em direção a saída. Estava satisfeita por ver que Derek finalmente estava começando a aceitar e aproveitar as férias. Foi na curva entre a sala e o corredor dos quartos que um encontrão quase aconteceu.

Após o sobressalto Laura e Stiles se encararam dos pés a cabeça. Os cenhos franzidos, como se duvidassem da imagem a sua frente.

Derek engoliu um grito assustado, com a aparição abruta do castanha. Stiles não poderia ter escolhido a pior hora para aparecer. Do pior jeito. Não queria que sua presença chegasse ao conhecimento da sua irmã abelhuda; embora estivesse ciente de que era só questão de tempo.

Laura fitou o irmão de soslaio.

— Estou olhando para um cara só de roupão. Ou você colocou algum alucinógeno na água?

— Você deve ser a irmã... — Stiles arriscou. Facilmente via as semelhanças. As mesmas sobrancelhas grossas, os cabelos escuros e o rosto anguloso.

— E você o evoo... — Laura virou de lado. De modo que pudesse encarar tanto o fabricado quanto seu irmão. Uma olhar acusatório. — Um evoo...

— Não comprei. — Derek se defendeu. Antes que ela começasse a supor.

— Então você o fez? — Laura ironizou.

O moreno torceu o nariz. Uma careta semelhante a do Stilinski.

— Não seja boba. — ele retrucou.

Laura espiou o evoo. Sorria amarelo. Mas logo tornou a encarar o irmão.

— Ao menos nos apresente. — ralhou. — Mal-educado.

Derek olhou para Stiles. De relance. Não tinha muito oque fazer, já que ele continuava ali. E a esperança do evoo sair de fininho não passou disso.

— Stiles essa é a minha irmã, Laura. — Ele apontou para a mulher com um ânimo que daria inveja a uma lesma. — Laura esse o Stiles, meu... Amigo?!

— Amigo, humn?! Nunca me falou dele...

Laura semicerrou os olhos, esticando um sorriso. O que fez o irmão revirar os olhos.

— Não enche. — Resmungou o moreno.

Laura deu uma passo a frente, ignorando, esticando o braço na direção do evoo. Eles apertaram as mãos brevemente.

— É um prazer. — Eles disseram.

— Então... Como você chegou aqui, já que o meu irmão não comprou. — A morena indagou toda curioso.

Stiles lançou um olhar indeciso para Derek. Não queria ter de explicar certos pontos.

— foi coisa do Jackson. — O moreno disse simplesmente.

— É. O Jackson tem bom gosto. — Laura aprovou.

Derek balançou a cabeça e lavou as mãos em relação aquilo. Se encaminhou em direção ao banheiro, pronto para responder ao chamado da natureza. O homem resmungava baixinho. Se perguntando se custava muito avisar que estava vindo. Teria lhe dado tempo de avisar Stiles. Ao menos de se preparar para sua irritante inconveniência.

Ele banhou e se arrumou rapidamente. Decidindo que sairiam antes do previsto. Antes que sua irmã decidisse que seria uma boa ideia ir também. Ele não duvidava disso.

Quando voltou para a sala Laura já não estava. Derek sentiu um pouco aliviado, mas também preocupado.

— Onde ela está? — Ele indagou num sussurro.

— Já foi embora, Derek. — O castanho afirmou.

Aquilo só aumentou a desconfiança do moreno.

— ela fez muitas perguntas?! — Derek murmurou. Era mais uma afirmação do que uma pergunta.

Stiles sorriu amarelo. Sua expressão já dizia tudo. Derek começava a de questionar s e deixar aqueles dois foi uma boa ideia. Acabara usando o evoo para se livrar da mais velha.

— me desculpe oor isso. — Ele balbuciou sentando no braço do sofá.

— Tudo bem. — Disse-lhe o evoo. — Ela só é um pouco... Elétrica.

— E enxerida. — Derek observou. — A fusão dos dois é um perigo.

— É pode ser. Ela só quis saber sobre você, na verdade. E a quanto tempo estou aqui.

— Você contou?

— Desconversei. Acho que eu a entediei um pouco.

Derek riu da cara do Stilinski. E se empertigou tão logo.

— Vamos?! Está na nossa hora.

— Já? — O evoo exclamou.

Derek assentiu, puxando a mochila para si.

Stiles não demorou mais do que dois minutos para se vestir. Havia carregado a bolsa consigo, para que quando retornasse fosse direto para a porta. O uber já os esperava na frente do prédio. Durante o percurso Derek pediu que a mulher parasse em um drive-thru. Comprou algumas coisas para disfarçar a fome.

Não demoram mais do que vinte minutos para chegarem no aeroporto particular da empresa. Geralmente os usavam para percorrer o país pelas entrevistas e colunas. De vez em quando podiam se dar o luxo de usá-los em benefício próprio. Garret já os esperava, embora ainda faltassem quarenta minutos para o horário combinado.

— senhor Hale. — Ele o cumprimentou.

— Garret. — Derek balançou a cabeça.

Stiles olhava a aeronave apertando as alças da mochila.

— Qual o destino senhor?

— Califórnia. — Derek disse-lhe. — O mais perto de Beacon Hills possível.

Derek e Stiles se acomodaram nos assentos – um de frente para o outro – enquanto Garrett traçava o curso. Eles esperavam o horário. Vez ou outra o evoo lançava um olhar nervoso para o lado de fora. Derek tinha certeza que era a primeira vez do evoo, como em muitas coisas, em um avião.

— Então Stiles. — Derek disse-lhe em alto e bom som. Conseguindo a atenção do mais jovem. — quais os planos para quando encontrar o eu irmão?

Indagou animado. Mais do que o castanha até. Decidiu que seria otimista.

Stiles o fitou por um tempo. Não tinha a resposta para a pergunta. Pensava mais em encontra-lo apenas o depois era consequência, benefício. O fruto que iria colher.

— abraça-lo. — Disse simplesmente. — É o que eu mais quero.



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