1. Spirit Fanfics >
  2. Home Sweet Home >
  3. Plano de Laura

História Home Sweet Home - Plano de Laura


Escrita por: vanaheim

Capítulo 17 - Plano de Laura


Fanfic / Fanfiction Home Sweet Home - Plano de Laura



 Stiles estava apreensivo com toda aquela situação em que fora colocado. E que, de certo modo, decidiu se meter.

Era sexta-feira e ele estava terrivelmente nervoso. E um pouco frustrado também.

Havia conseguido interceptar uma ligação de Laura Hale. A humana finalmente lhe colocou a par dos detalhes do plano. E qual seria seu papel naquilo tudo. De como fariam para tirar Derek de casa e fazê-lo ir até o local x.

Stiles não gostou muito do plano. Achou ele… Mal.

Ele coçou a testa, pensativo, as unhas roçando na aba do boné.


— Como que estão as coisas entre você e o seu irmão?

Derek quis saber, puxando assunto enquanto mastigava um pão integral.

Stiles ergueu os olhos para fita-lo. Observando beber o suco de caixa. Derek era irreparável.

— Estão bem. — Balbuciou. Bebericou seu café que já estava quase frio. Tentava não transparecer nada.

— E com o Theo? — Derek perguntou com cuidado. Sabia que o evoo tinha um pé atrás com o homem. Derek ainda o achava simpático por não ter chamado a polícia.

— Não somos melhores amigos. Porém...

Stiles deu de ombros. Não queria se aprofundar naquele assunto.

Derek assentiu brevemente. Olhou por um instante, para a cabeça. Já havia feito isso umas dez vezes. Stiles usava um boné antigo seu. Dos Lakers. Uma mistura de amarelo e roxo. As mechas castanhas dos cabelos escapavam na testa.

— Ele quer conhecer você.

Stiles disse-lhe distraído. Derek franziu o cenho.

— O Theo?

— Liam. — Stiles o corrigiu.

— A, é…

— Vocês só se viram daquela vez. Ele é um pouco curioso, quando estamos sozinhos.

— É. Tem razão. — Derek murmurou. Mal se viram, para ser sincero. E aquela sua ideia de dar tempo aos irmãos era um pouco boba. Uma vez que Theo estava por lá. E já haviam se passado dias.

— Você não precisa fazer isso e não quiser. — Stiles murmurou, já que o moreno não pareceu muito a vontade com a ideia. — Só pensei… eu não sei exatamente o que pensei.

— Bem não é como se eu tivesse planos por um bom tempo. — O Hale disse-lhe. — Pode ser hoje.

Murmurou interessado. Não era como se realmente tivesse programado algo para suas tardes.

— NÃO. — Stiles quase gritou. Viu-o erguer as sobrancelhas grossas. — Eles… eles vão sair outra vez. Acho que vão ao cinema.

Se apressou em dizer. Não era totalmente uma mentira. Aquilo o tranquilizou. Theo e Liam iriam mesmo sair, por isso não iriam na festa come eles; Stiles já havia até conversado com Laura. Que não se opôs a ideia.

— É… poderíamos ir ao cinema também. — Derek propôs com cuidado. Queria fazer algo diferente algum dia. Já estava se cansando do próprio apartamento. Do videogame. Das suas tentativas infrutíferas de leitura.

— É. Mas hoje não. — Stiles desconversou. Porquê justamente hoje ele estava tão empenhado para sair? O homem havia até parado com a frequência das suas caminhadas.

— Porque não? — Derek Balbuciou um tanto decepcionado.

— Não estou no clima. — Brincou com a panqueca. E ergueu os olhos. — Você está?

— Estava. — o moreno admitiu. — Amanhã então.

— O cinema? — Stiles franziu o cenho. Um pouco confuso.

— Visitar teu irmão. — Derek explicou. E aproveitou para emendar. — Você quer? Ir amanhã ao cinema?

— É. Pode ser.

Derek sorriu.

— Então. Já que não vai ficar com o Liam e nem quer sair, quais os planos para Hoje?

— Você está perguntando para o evoo errado. — Stiles rumurejou. Não havia pensado em tudo para enrolar o homem.

— Pretende não fazer nada a tarde inteira?

Derek quis saber. Ainda tinha esperança de que o "clima" de Stiles mudasse.

— É… como você. — Stiles apontou com o garfo. Esboçando um sorrisinho.

— Aí…

O Hale pôs a mão no peito. Dramatizando.

Stiles riu baixinho. A campainha tocou naquele momento. Derek franziu o cenho, mastigando, pois não estava esperando por ninguém. Enquanto o evoo estremecia, imaginando quem seria.

O moreno fez menção em se levantar mas Stiles foi mais rápido.

— Termine o seu café. — Aconselhou. — Deixe comigo.

Derek tornou a se sentar e o observou sair do cômodo.


Stiles apressou o passo assim que saiu do campo se visão do moreno. Fora até a porta e a abriu. Encontrando exatamente quem esperava: Laura.

— Ele já acordou? — ela sussurrou. Olhava por cima dos ombros do castanho, espiando o interior do apartamento.

— Está tomando café.

— Perfeito.

A mulher sorriu. E Stiles perguntou:

— vai ser agora?


Laura não o respondeu. Não com palavras. Encheu os pulmões com ar; passando a inspirar e expirar com força, em curto períodos de tempo. Ela fechou os olhos e balançou a cabeça.

Stiles se assustou com as lágrimas rolando pelo rosto da mulher.

— Derek. — Ela gritou, deixando o evoo atordoado, enquanto entrava. — Derek.

Começou a caminhar na direção da cozinha. Derek surgiu no corredor, os pés escorregando no assoalho.

— Laura. — balbucioiu assustado com a expressão da mulher. Os gritos — O que aconteceu?

Ficou encarando a mais velha em busca de resposta. Quando a distância entre os dois era mínima, Laura se jogou em seus braços.

— Peter… — Disse-lhe. Como se só conseguisse dizer aquilo devido ao arquejo.

Derek enrijeceu o corpo.

—O que tem ele? — Segurou-a pelos ombros. — Laura. Explique.

— ele… ele sofreu um ataque cardíaco.

A mulher cobriu o rosto com as mãos, aos soluços. Vendo o rosto do irmão empalidecer por entre os dedos.

— Um ataque. — Ele arquejou. Esperava resposta, mas ela mantinha o rosto oculto pelas mãos.

Derek segurou seus pulsos e os afastou.

— Laura se acalme. Explique isso. Essa história direito. — sua voz estava tremida.

— Não sei de tudo ok?! Malia me ligou. Disse que ele estava lavando aquele velho carro estupido. Quando o encontrou… Estava jogado no chão.

— Meu deus… — Ele recuou chocado. Processando aquelas informações. O seu tio… — como ele está? Está vivo não é?!

— Está no hospital. — Foi tudo o que ela disse.

Derek olhou para o chão. Fitando o assoalho dos seus pés até o fim do corredor.

Stiles olhava a cena com uma careta. Chocado com a cara de pau da mulher.

— Você vai? — o moreno quis saber.

— Vim te buscar assim que soube.

— Eu… —Hesitou. Não tinha muito o que dizer. — Vou pegar as minhas chaves. E uma camisa.

Avisou enquanto caminhava apressado em direção ao quarto.

Stiles se aproximou com cautela. Vendo-a girar nos calcanhares e lhe encarar.

— Como eu me saí? — Laura quis saber.

— Bem. Bem até demais. — o evoo Balbuciou. — Não acha que exagerou um pouco? Ele chorou.

Não estava de acordo com isso. Laura deu tapinhas em seu ombro.

— Ele vai ficar bem. Logo vai esquecer.

O evoo a encarou cheio de dúvidas. Ainda incerto sobre aquele plano. Com certeza não era certo. Mas, segundo Laura, estava acostumada a inventar esses tipos de desculpas para tirar o irmão de casa e comemorar o aniversário.

Derek que retornou em questão de minutos. com a mesma peça que se fora. Apalpava os bolsos da bermuda só para ter certeza que não acreditar em nada.

Laura tá trator de vestir a máscara de tristeza assim que percebeu Sara sua aproximação. Derek estava focado no evoo.

— Vou ficar fora por algumas horas. — Disse-lhe. — Se quiser pedir alguma coisa… vai ficar bem sozinho?

— Eu…

Stiles não sabia o que dizer. Estava com receio de abrir a boca e acabar entregando o jogo.

— vai deixa-lo aqui? — Laura interveio, felizmente. — Leve-o logo.

Derek hesitou. Olhou de relance para o castanho.

— Tudo bem para você?

Stiles assentiu brevemente.

— certo. Vamos.

Laura falou, tomando as chaves das mãos do irmão. Não queria correr o risco de irem em carros diferentes.

Ninguém discutiu. Saíram as pressas do apartamento. O clima estranho, melancólico criado pela história fantasiosa de Laura os acompanhou da porta, ao elevador, até o carro da Hale. Diferente dos dois Deck se encontrava verdadeiramente assustado e receoso. O o episódio lhe pegou desprevenido.

Lembrava-se muito bem ter falado com o tio três dias atrás, ele parecia muito bem. Sua distração foi dissipada assim que reconheceu o conjunto de prédios que sucederam as casas.

— Para qual hospital estamos indo?

Aquele percurso os levaria a casa da família.

— Vamos passar em casa primeiro. — Laura contou, sem desviar a antenção.

— Porque?

— Roupas. E pegar a Malia.

Derek estranhou um pouco. Mas logo a estranheza deu lugar a preocupação. ficou imaginando sua prima encontrando o pai desfalecido no chão. Era horrível só de pensar.

Stiles o observava a todo tempo. Do momento em que puseram os pés para fora do apartamento ao que se acomodaram nos respectivos bancos. Não foi muito diferente quando chegaram ao casarão. Olhos atentos a quaisquer movimento do homem. Sentia-se culpado pelo estado cabisbaixo em que o moreno se encontrava.

Ele pôs a mão no ombro do outro. Enquanto seguia os passo de Laura, que os guiava.

— como está?

Derek fitou-o de relance.

— Não sei dizer.

Laura se agachou diante do tapete. Pegando a chave reserva. Stiles abraçou-o de lado. Tentando fazer com que ele se sentisse melhor.

— Vai ficar tudo bem.

Derek o encarou. Agradecido pelas palavras simples de conforto e o abraço. Seguia lentamente em direção a varanda. Onde Laura os esperava com a porta escancarada.

— Vem, vamos. — ela os chamou com a mão, impaciente.


Derek não via a necessidade de os três irem buscar a menina. Poderiam muito bem esperar no carro. Mas sua cabeça estava tão pesada de ter que processar a ideia do seu tio em um leito de hospital e ele sem notícias, que não discutiu. Praticamente caminhava com o empurrão de stiles em seu ombro. Somente divagava perdido. Não sabia como reagir. Aquele frio na barriga deixavam suas pernas rígidas.

O casarão estava mal iluminado. As cortinas grossas estavam fechadas sobre as janelas. Privando o local quase totalmente de luz.

Stiles e Derek seguiram a silhueta da mulher, quecaminhava a alguns metros a frente. O conhecimento de Stiles só ia até ali, estava tão perdido quanto o Hale. Que estava a ponto de ir para a cozinha e beber um copo com água quando as luzes da sala foram ligadas, fazendo-o travar bem na entrada. O atordoando com o coro que encheu o ambiente de sons.

— SURPRESA.

As vozes gritaram em pleno pulmões, em animações distintas.

Derek se assustou com a claridade. Com o vozerio e as palmas. Tentou processar as imagens absurda diante dos seus olhos; Seu tio - perfeitamente bem - ao lado de Malia. Sua irmã mais nova,Cora, ao lado do namorado, tomando conta da tela de um notebook, em uma chamada pelo Skype. Enquanto uma Laura muito animada abria as cortinas e as janelas, deixando o local arejado. Havia uma mesa de mogno - onde geralmente ficavam os sofás -, bem no centro. Sobre ela haviam travessas com doces e salgados e um bolo. Um bolo ridículo na forma de um urso azul, roxo e rosa, com o número 34 na barriga.

Sua percepção estava meio distorcida. Distante. Pois estava focado em seu tio. O homem estava perfeitamente bem.

— Que diabos… Como você… o que é isso?

O alvoroço com a chegada do aniversariante foi morrendo aos poucos. Peter franziu o cenho, estranhando o olhar sobrinho sobre si.

— Como assim "o que é isso?". — O loiro ganiu. — Hoje é o seu dia. É isso.

Derek virou o rosto para a irmã. Com força suficiente para o seu pescoço estalar. Ele havia avisado que não queria nada. Havia esquecido. E ela apronta aquela sujeirada consigo.

— Você disse… — Rosnou irritado. Cerrando os punhos. — Qual é a porra do seu problema?

Peter intercalou o olhar entre os sobrinhos. Já havia percebido que seu nome estava ali no meio.

Laura ergueu as mãos na defensiva. Sorria amarelo enquanto recuava, já que o irmão se aproximava.

— Foi só uma mentirinha de leve.

— De leve? — O moreno guinchou. Esquecendo os outros. Ignorando os olhares que atraia. — Você falou que ele enfartou. Que estava mal. —

A voz estava aguda e trêmula. Enquanto apontava para o tio.

— Pesado hein Lau?

Maria riu baixinho, se remexendo no sofá onde estava sentada. E semicerrou os olhos para o visitante que chegou com seus primos, como ele estava desconfortável com aquela cena.

— Fez isso? — Peter indagou exasperado.

— Ele não iria vir. Você sabe.

— eu deveria te jogar naquela piscina. — Derek ditou.

Laura deu a volta no sofá.

— Não. Ouse.

Peter decidiu interromper o momento criancice dos dois. Abraçou

Peter interrompe a criancusse dos dois. Abraçou o sobrinho de lado.

— Deixe o homicídio para depois, certo? — aconselha. Sua resposta é um rosnado contido. — Aproveite sua humilde festa. Já olhou o bolo?

Apontou para a mesa. Era uma tentativa de apaziguar a situação.

— Já. — O moreno grunhiu. — É ridículo.

— Ei… — Malia protestou. — Fui eu que escolhi.

— A…

— Ele só está irritado. — Laura afirmou para menina. E voltou-se para o irmão. — O bolo é lindo, Derek. E a sua cara. Ursão.

Derek rosnou baixinho.

— Crianças. Não tornem o meu infarto fictício algo real. — Peter reclamou. Apertando o pescoço do sobrinho com o braço, enquanto o puxava para o canto da sala.

Os ânimos estavam custando a se alcamarem. Cora olhava a cena um pouco envergonhada, por seu namorado presenciar um dia quase normal da sua família. Os olhos vagavam de um para o outro. Malia, Isaac, Cora, Derek, Peter, Laura, Stiles.

O evoo quis fugir dali. Gostava de como passará despercebido até então. Invisível. Agora tinha certeza de o plano fora péssimo. A certeza de que não deveria ter se envolvido. Ele coçou as orelhas. Ficou mexendo no boné. Aba para frente, aba para trás, aba para frente, aba para trás. Estava inquieto.

— Quem é esse? O carinha do gorro. — Malia Balbuciou apontando com o queixo. Mastigava com fervor. Havia surrupiado uns salgados.

Laura se aproximou de Stiles e o abraçou pelos ombros.

— Esse é Stiles. Um amigo do Derek.

— Porque você falou assim? — Malia franziu o cenho, se afastando.

— Assim como? — Laura franziu o cenho. Stiles o encarava de esguelha.

Malia se aproximou do primo com pressa. O Hale havia se despedido da irmã e já desligava o computador.

— Desde quando você tem um evoo?

— É Derek… — Peter se interessou.

— Não tenho. É um amigo

Olhou para Stiles. Laura o empurrava até a mesa.

— Ele mora com você? — Ela indagou.

A resposta era simples. Mas Derek demorou uma vida para responder.

— Certo, certo. Somos só nós mesmo. — Laura foi se aproximando. Animada. Radiante. Como se nada tivesse acontecido. — Vamos comemorar. Parabéns para…

— a não. Pelo amor de deus. Pare. — Derek reclamou.

— Não seja rabugento.

— eu não tenho mais dez anos Laura. Se não consegue respeitar que eu não queira comemorar ao menos respeite isso. Pode ser? — Os olhos estavam injetados. Stiles não se lembrava de tê-lo visto tão irritado como agora.

Derek lançou um olhar atravessado para o bolo. E flagrou sua prima pegando mais salgados.

— Não pode ignorar o parabéns. — Laura insistiu.

— Derek tem razão Laura. Ele já está muito velho para isso. — Peter observa. Rindo baixinho.

— Ainda não cheguei na casa dos quarenta. Ou seria cinquenta? — o mais novo devolve, com um olhar vitorioso.

— quase. — O Hale mais velho se defendeu.

— Gente…

— Podemos só comer o bolo de uma vez? — Malia reclamou.

Laura grunhiu em frustração.


Stiles havia se esgueirado para o sofá lá no canto. Sentado passou a observar a cena. A discussão. A interação dos demais. De como o clima variava entre pesado ao descontraído. Indagava-se se aquilo era o que sigunifcava ter uma família, em uma casa. Observou também a menina, Malia, se aproximar do som e liga-lo; fazendo com que uma música passasse a ecoar pelo local. Abafando as vozes de Derek e Laura que ainda discutiam. Ainda pela mentira. A veia no pescoço estava saltada, pela forma como gesticulava ele não tinha esquecido a "mentirinha" tão logo, como Laura havia afirmado que aconteceria.

Ele continuava inquieto. Sempre inquieto. Os dedos tamborilando nos joelhos. Olhando ao redor. Olhos vagueando pelo interior do cômodo. Havia a sensação de deslocamento. Tornando mais real a certeza de que deveria ter aceitado a proposta de Derek, de esperar em casa.

Não notou a aproximação mas sentiu o estofado afundando bem do seu lado.

— É sempre assim. Uma discussão calorosa e depois…

Era Peter. Apontava na direção dos gêmeos. Derek e Laura estavam próximos a mesa. Uma faca apontando para o bolo.

— Foi um plano… exagerado.

— Foi sim. — Peter concordou. — Me matando assim. E nem é a primeira vez.

Stiles ficou se perguntando se Derek caia nesse tipo de história com frequência.

— Então… a quanto tempo estão juntos?

— Não estamos. — O evoo pontuou categórico. Se remexendo.

— Correção: a quanto tempo ele comprou você?

Stiles o encarou de relance. Incomodado.

— Que diferença faz?

— Nenhuma. — O homem garantiu. — Só estou tentando puxar assunto.

Stiles ficou em silêncio. Observando, ouvindo a música. A jovem dançando. Laura animada por Derek cortar o bolo.

— É mesmo de verdade?

Ele apontou para o urso. Era perfeito. Custava acreditar que fosse comestível.

— não é um urso de verdade, claro. — Peter explicou.

— Um bolo, idiota.

O Hale fitou-o. Em silêncio. Atento as palavras rudes.

— Você tem a língua muito afiada.

— Custava responder?

— Achou que dariamos isopor para ele? — o loiro indaga. — É um bolo de verdade.

— Você é um pé no saco.

Stiles grunhiu e Peter riu baixinho. Derek se aproximou, trazia consigo um prato pequeno.

— Laura mandou você pegar as cervejas.

Ele olhava para o tio. Que suspirou baixinho, antes de se levantar.

— Ele estava incomodando você? — Sentou-se no lugar do mais velho.

— Não. — O evoo sorriu amarelo. Derek o encarava. E Stiles se questionava se ele sabia sobre a sua participação naquilo tudo.

— Aqui.

Derek deu a ele o prato. Havia um pedaço do bolo. A pata arredondado. Um tanto grande de mais.

— A… o primeiro pedaço. Não deveria ser par…

— Não é uma festa infantil. — Derek o interrompeu. — E ninguém aqui está merecendo.

Stiles assentiu. Viu observando o recheio cremoso entre as camada da massa. Apesar da música ao fundo, parecia envolto em um silêncio absurdo.

— Eu sabia que era uma festa surpresa. — Contou-lhe. O olhar de Derek ainda estava sobre si. Indesviável.

— Tudo bem. — Foi tudo o que ele falou.


Peter retornou com um balde de cerveja. Entregando uma para cada um dos sobrinhos. Ofereceu a Stiles, que recusou enquanto observava Derek se levantar e se aproximar da mesa.




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...