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História Home Sweet Home - Epílogo


Escrita por: vanaheim

Capítulo 37 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Home Sweet Home - Epílogo

O clima divergia em tempos em tempos. Causava estranheza e uma pressa. O céu ora nublava-se com nuvens densas com cor de chumbo; dando a ilusão de a qualquer hora fosse chover. Tornava o ar frio e mais agradável. Mas ora o céu se abria com um clarão. Um azulado intenso. O Sol passava a brilhar lá no alto. Como se fosse o olho de um deus furioso.

Assim o vento ficava menos ameno e mais quente. Fazia-o suar e secava sua garganta. Tornando a tarefa "pintar" um verdadeiro desafio. Mas Stiles não ousou parar até que cada um daqueles vergões pontudos da cerca estivessem devidamente pintados. Uma última pincelada e ele se levantou. Olhando em volta. Um olhar minucioso e crítico, em relação ao próprio trabalho.

— bem melhor. Está aceitável.

Murmurou, olhando a cerca - agora branca - brilhando ante o sol forte. Poderia dizer que estava perfeito. Mas não cairia na tentação. Hora ou outra encontraria algo que o deixaria insatisfeito. Uma gota seca que não era para ali, o tom da madeira surgindo de forma sútil. Deixou quieto. Fez ali uma promessa de que retocaria a pintura de três em três meses.

Stiles enxugou  a testa molhada. Acabando por sujar o rosto com a tinta que manchava o dorso da sua mão. Sua camisa estava ensopada e grudada ao corpo. Viu-se desejando mais daquela limonada gelada, mas havia acabado.

Caminhou até a casa. Uma casa vermelha e azul de dois andares. Era espaçosa e grande, o suficiente para acomoda-los. Demorou mas enfim estava pronta, há duas semanas. Atrasada, mas à tempo dos restantes das coisas de Derek chegarem. Eles já não aguentavam andar aos tropeços no pequeno apartamento.

Stiles parou para beber água. Tomando cuidado para não esbarrar em nada. Assim que se hidratou e seu corpo esfriou, correu para o banheiro. Enquanto se lavava escutou o celular tocar lá no quarto. Um toque específico que o fez se enxugar com pressa.

O castanho se enrolou com a toalha. Pegou o aparelho e viu que era Derek. Nem o vira sair aquela manhã. Só sabia que ele estava supervisionando a obra do prédio da filial.

Retornou enquanto vestia uma cueca. Puxando o tecido entre as pernas enquanto equilibrava o aparelho entre a orelha e o ombro.

— Oi.

Stiles balbuciou, enfiando a mão dentro da gaveta, puxando o primeiro calção que encontrou.

"Oi. Já terminou a pintura?"

Stiles pegou o celular e se jogou na cama.

— há alguns minutos.

"Certo."

— Ainda vamos no Ethan? Visitar a Giulia? — Estava esperando por isso. As visitas eram quase semanais.

"Claro. Assim que eu sair daqui" Derek afirmou. " Vou chegar em meia hora."

Stiles iria perguntar como o prédio do jornal estava ficando. Mas a campainha tocou. E ele sorriu, encarando a porta do cômodo.

Deixou o celular na cama. Derek sempre tentava lhe surpreender de alguma forma. Fora abrir a porta para o namorado.

— Você tem que fazer isso sempre?

Indagou puxando o objeto. Não era uma crítica já que gostava das tentativas do homem em lhe pegar de surpresa.

Silêncio. O vento soprando lá na mata, atravessando a rua. Sussurrando como um agouro de um fantasma do passado. Stiles tentou processar a imagem que via diante de si. O homem. A calça esmolambada , a camisa de flanela, a barba cheia e castanha não encobriu seu rosto.

Stiles reconhecia aquele homem mesmo se estivesse do avesso.

Ele. Ele. Ele. Ele. Ele. Ele. A cada confirmação seu coração parecia que iria explodir.

— Stiles…

Ele disse baixinho. Tão baixo quantos os olhos. A voz… aquela voz…

Stiles não suportou ouvi-lo. Não suportou. Vê-lo ali bem na sua porta. Foi tomado pela inundação de sentimentos que parou de tentar ignorar e agora tentava, superar. Seu corpo se moveu antes mesmo que sua mente projetasse, verbalmente, o rosnado "você." Seu punho o acertou bem no rosto. O fez cambalear. Stiles o agarrou pela gola da camisa antes que Theo caísse. E o acertou outra vez, com a testa, bem no nariz. Ambos indo ao chão na varanda. A varanda projetada para que ele e Derek ficassem ali, à tarde, quando tivessem tempo. Sendo maculada.

Stiles montou-o. Acertou outro soco. Sua mão rígida naquele rosto macio. Era quase revigorante. Temporário, como apertar seu punho ferido.

— Como… você… tem… coragem…

Mais um e mais um. Sentiu algo quente e pegajoso em sua mão. Se deteve por um instante. Olhando com horror para aquele líquido escarlate. Não era o seu, não era o de Liam. Aquilo pareceu ser suficiente.

Stiles viu-se diante da verdade verdadeira. Um fato palpável que tentava ignorar. Algo que sua terapeuta mandou-o parar de fazer.

Ignorar a morte do seu irmão, Liam. Ele existiu. Estivera ali. Andou por aquele chão, ao seu lado. Não foi um doce delírio. Fora morto como um gado. Arrancado de si.

A dor. A raiva. Tudo continuava ali. Lá no fundo. Um mar revolto de sentimentos que ele não sabia se conseguia conter. Movia seu braço, o punho de encontro ao rosto do homem que deveria proteger seu irmão.

Stiles o olhou por um instante. Apertava a camisa do Raeken, sentindo vontade de apertar o pescoço.

— Não vai dizer nada? — Indagou. Mesmo pouco se importando para as palavras do outro. — Vou acabar você!

Theo grunhiu uma tosse. Virou o rosto e cuspiu a mescla de sangue e saliva que o engasgava.

— Vá em frente.

Disse com indiferença. Aos olhos do evoo pareceu prepotência. Um desafio.

— Está me desafiando?

As mãos de Stiles se fixaram no pescoço do homem como tentáculos. Os oito dedos se enroscando naquela extensão do corpo. Observou Theo recomeçar a tossir. O rosto começar a ficar vermelho e mais vermelho. Stiles queria ver o brilho daqueles olhos verdes sumirem.

Ele queria.

Realmente queria.

Mas não conseguiu.

Soltou-o. Atento a atenção que estava chamando. Ainda assim gritou e socou o assoalho, repetidas vezes, ao lado do rosto do loiro. Com tanta fora que seus ossos estalaram. Olhava o homem com fúria.

Theo rastejou até o pilar de madeira. Tocando o próprio pescoço, uma tosse presa e os olhos doídos.

— Que merda você está fazendo aqui? Como me achou? — Rosnou o evoo. Ele deveria saber. Deveria imaginar. Estava tudo muito bom para ser verdade.

— Instagram… foto… localização. — Theo gemeu cada palavra. Seu maxilar reclamava com os movimentos.

— Derek… — Stiles Suspirou. O moreno tirou fotos, gostava disso.

O Raeken assentiu brevemente.

— o que quer?

Stiles não possuía um pingo de paciência. Não conseguia imaginar que o humano não sabia do ocorrido. Já havia decido que Theo era um dos culpados.

— Preciso da sua ajuda. — Ele disse simplesmente. — Só você pode fazer isso, Stiles, ninguém mais.

O Stilinski quase riu. Pois realmente parecia uma piada.

— Você quer a minha ajuda? — Sussurrou incrédulo. — Depois de tudo o que aconteceu? Você quer a minha ajuda.

Theo engoliu em seco. Sentiu o gosto férreo na boca. As lágrimas se misturando aí sangue.

— Sim.

— Eu confiei a vida do meu irmão a você. — Stiles cuspiu as palavras. — Deixou que o levassem. Você o deu.

— Não dei. — Conseguiu dizer.

Aquele choro, aquelas lágrimas, enojou Stiles.

— Para de chorar porra.

O Raeken tentou engolir o choro. Mas era difícil quando começava. Era uma bola de neve. Uma coisa levava a outra.

— Eu posso explicar. — Disse. Embora nem mesmo ele a engolisse.

Stiles se deteve. Nunca soube em detalhes o que aconteceu. Liam não soube explicar. Mas isso importava?

— Porque, Theo? Porque?

— Não pude fazer nada. Se lutasse seria pior. — Pós a mão na barriga. Ela doía.

— Não pode ou não tentou? — Stiles Indagou. — como isso funciona? Você trabalha para eles? Cuida dos evoos?

Devido a raiva que cada palavra continha Theo esperou por mais um soco. Que não veio.

— Conhece o Nemeton?

— Sim.

— Eu sou gerente de lá. Ou era. É uma casa de massagem. — Theo balbuciou, um tanto confuso. — alguns clientes gostam de um trabalho a mais. De se divertir com os fabricados. Deucalion deixou o Liam comigo assim que ele chegou.

Disse baixinho. Fazendo uma pausa. Como se revivesse aquele dia.

— Para você ensina-lo. Iniciá-lo. — Stiles disse com nojo. Mesmo evitando usar as palavras certas.

Theo não confirmou com palavras.

— Ele me deu um mês e meio. Não consegui. Era um teste, era a minha primeira vez… eu me apaixonei por Liam. Ele era tão… doce. Decidi fugir com ele. Eu tinha umas economias para recomeçar, tinha o controle… não imaginei que Deucalion fosse nos encontrar.

Stiles escutou toda a história com atenção. Só por escutar.

— Porque você ainda está aqui? Porque ele não te matou, se roubou dele? — aquele era o ponto chave. Deucalion lhe puniu da pior forma possível, por ter quebrado seu dedo. Porque aquele humano ainda estava ali? Só porque era um humano?

Theo pressionou o lábio entre os dentes. Estava incerto. Abraçava-se ao próprio corpo.

— Nós somos irmãos. — Disse baixinho. Confessar era ainda pior. — a mãe dele me criou. Foi só por isso que não morri naquele dia.

Stiles não conseguia acreditar.

— Você é um rato, Theo. Um covarde de merda. — Vociferou.

O Raeken chorou baixinho. Por concordar.

— Vá embora Theo. Suma. Não quero ver você nunca mais.

Disse entre dentes. Seu corpo tremia. E ele girou nos calcanhares antes que mudasse de ideia.

— Não posso.  — Theo Murmurou. — Eu preciso…

— Vá embora. — Stiles ditou. Olhando-o por cima do ombro.

— Stiles…

Foi num rompante. Stiles o agarrou pelos ombros e o arrastou até o carro estacionado na rua. Os olhares sobre si, não ligou.

— Preciso que me escute.

Theo pediu, cambaleando para se manter em equilíbrio. Possuía o olhar de um homem perdido, desesperado.

— Saia daqui.

Stiles o empurrou. Theo se chocou contra o carro com violência. O veículo balançou e um segundo depois um choro ecoou; se tornando mais alto e vívido a cada segundo.

— O que é isso? — Stiles balbuciou, sem entender. Olhando para o homem e para o carro.

Theo se virou e espiou através do vidro por um instante. Antes de se voltar para Stiles.

— É o Chase. Nosso filho. — Disse baixinho, tocando o vidro.

O corpo de Stiles enrijeceu como se alguém tivesse jogado uma camada de cimento. A palavra "nosso" zunindo em seus ouvidos. Meio segundo para descobrir onde Theo queria chegar.

— De que merda você está falando? — Disse ultrajada. — Liam morreu há meses. E não podia gerar.

Stiles arquejou. Constatar aquele fato, em voz alta, era doloroso de mais. Deixou-o atordoado.

Theo assentiu, não discordou. Passou a esfregar os olhos com insistência. Odiava toda aquela sensibilidade.

— Antes de conhece-lo eu só usava quando saia de casa. Fiquei com vergonha que Liam descobrisse. Passei a usar vinte e quatro horas por dia. Isso irrita meus olhos. Ficam vermelhos.

Ele foi dizendo, enquanto aproximava os dedos dos olhos. Remexia as pontas nas íris e os repuxava, trazendo consigo lentes. Ele piscou. Seus olhos brilhavam em azul. Brilhantes como os de  Stiles.

Stiles recuou. Olhando para as orelhas do Raeken, ainda eram redondas.

— Apesar da cirurgia, das lentes, do que pareço por fora. Por dentro ainda sou um evoo. — Theo confessou. Algo entre lamento e uma pontada de orgulho.

— Você me enoja. — Stiles falou. De todas as coisas. Modificar o corpo para se parecer com um humano….

— Você não entende. — Theo Murmurou, balançando a cabeça.

— Tem razão, Theo. Ao menos nesse ponto você tem razão. Eu não entendo.

Stiles desviou os olhos para o carro. O menino estava deitado em um bebê conforto. Ficou encarando seu rosto redondo, os poucos cabelos, as orelhinhas pontudas. Antes de Giulia nunca havia olhado um bebê niice, um evoo antes. Maravilhou-se, não conseguiu parar de encarar. Era dele mesmo?

— Preciso que fique com ele. — Theo falou.

O castanho lhe encarou de esguelha. Não sabia como se comportar.

— Por quanto tempo?

— Não posso cuidar dele Stiles. — Theo admitiu. — Toda vez que o encaro… não quero que ele cresça tendo a mim como referência.

— ele é seu filho. — Stiles Murmurou, atordoado.

— e você é o tio. — Theo observou. — não estou deixando ele com qualquer um.

Theo ladeou o veículo. Abriu a porta e segurou a criança. Levou até Stiles e o entregou. Ou tentou.

— Pegue-o.

— Não posso. — Stiles disse-lhe nervoso. Jason parecia tão pequeno. — Também falhei com ele.

Olhava o rosto da criança. Tentava comparar com o do irmão. Já fazia um tempo que o rosto de Liam ficava cada vez mais borrado em sua mente. Insistindo.

— se você pensa assim. — Theo não podia contra argumentar se era aquilo que o castanho pensava. — Está na hora de se redimir.

Ergueu o menino com cuidado, pressionando-o contra o peito de Stiles. Ele não teve outra escolha a não ser segura-lo. Era tão pequeno, quente. Uma miniatura enrolado em um tecido de algodão. Já havia parado se chorar. Stiles ficou encarando seu pequeno rostinho, o protegendo do sol. Atento aos movimentos do Raeken. Theo ressurgiu com uma caixa em mãos. Não possuía mais do que quinze centímetros.

— O que é isso? — Stiles quis saber. Não conseguia se concentrar em mais nada. O rostinho pressionando contra o seu peito. O calor. A vida. Um pedaço do que se foi.

— Não é muita coisa...

Theo contou e a abriu. Stiles espiou o conteúdo. Estava quase cheia. Stiles pensou que seu coração fosse parar de bater ali mesmo. Sobrecarregado.

— F-Fotos.

Stiles gaguejou, sentiu as lágrimas esquentarem seu rosto. A mão trêmula surrupiou uma de dentro do objeto. Justamente a que estava ele e Liam naquela casa. Haviam tantas outras e um pequeno cartão de memória. Sempre se perguntou o que Liam havia feito com elas baixando Theo esqueceu o celular.

Doía. Dessa vez era uma dor boa. Seu medo era que o rosto de Liam começasse a desaparecer, detalhes, esquecido, como o do seu amigo.

— Sinto muito Stiles. De verdade.

Theo foi se distanciando, aproveitando do estado do outro evoo. Se tornando um borrão, sumindo e dando lugar as sirenes.

•×•

Derek chegou uns minutos depois do horário que havia prometido. Apressado e alheio, a ponto de ignorar a viatura do outro lado da rua. Estava ansioso para chegar até Danny. E ver a pequena Giulia. Talvez estivesse treinando para quando fosse segurar o seu sobrinho nos braços.

— Cadê o meu polícia?

Ele seguiu direto para a sala. Onde esperava encontra-lo. Já haviam arrumado tudo em seu devido lugar. E Stiles havia encontrado um ângulo perfeito para a tevê, sem que a luz do sol atrapalhasse.

Derek travou quando o policial apareceu no corredor. Um de verdade. Marchando, parando ao passar pelo arco da porta.

— Espero que você não esteja falando de mim. — Parrish brincou. Sorrindo. — Porque, oficialmente, sou o único policial por aqui.

Derek sorriu sem graça.

— É do Stiles, claro. — Explicou o moreno. Sem entender a visita. Parrish sempre avisava ia até eles.

— É bom te ver cara. — Jordan deu tapinhas no ombro do ombro. — Até mais.

— Até. Espera, o que você veio fazer aqui? — Derek Indagou.

— Já está tudo resolvido.

Parrish garantiu e fechou a porta ao sair.

Derek foi até a sala, de onde o amigo do seu namorado havia saído. Stiles estava lá.  Sentado na poltrona.

— Acabei de ver o Parrish. Que bicho mordeu ele para aparecer assim?

— Os vizinhos chamaram a polícia.

Stiles explicou. A voz possuía um tom robótico.

Derek franziu o cenho.

— Porque?

— Porque eu quase matei um cara.

Derek congelou, pensando em Deucalion. Ele apareceu ali? Em Beacon Hills?

— Deucalion…

— Não. Ele não.

Stiles Explicou. Derek ladeou o estofado, os ombros de Stiles se moviam para cima e para baixo. Demorou até ele entender que o evoo tentava aninhar uma criança.

— De quem é esse bebê? — Derek perguntou. Se o dia poderia ficar ainda mais estranho…

— É o Chase. — Stiles explicou. Pedia mentalmente que ele não começasse a chorar. Parrish não lhe ensinou o truque.

— Chase. Esse é o nome dele? — Derek viu-o assentir. — De quem ele é?

— Do Theo e do Liam.

Dizer em voz alta parecia mais surreal do que realmente era.

Stiles fez um breve resumo para Derek. Era bom nisso.

— Minha nossa senhora. — Balbuciou um aturdido. — Ele é um evoo. E, céus, filho deles…

— É… — Stiles confirmou. O menino se remexia. Ele queria chorar diante das fotos mais um pouco, queria deixar o menino seguro, queria o irmão de volta. — Preciso ir no banheiro.

Derek esticou os braços, sem nem ao menos esperar que Stiles pedisse. Pegou o bebê e o aninhou com cuidado. Estava encantado. Olhando as orelhinhas pontudas, o rostinho redondo, as mãos fechadas em um punho. Tão quieto. Derek balançou-o de um lado para o outro, de forma sútil. Até Stiles retornar. Stiles não o tomou dos seus braços, Derek não fez menção em entregar.

— Theo simplesmente o deixou aqui?  — Derek queria saber por onde ele andou por todo esse tempo.

— e foi embora. — Stiles confirmou. — Não sei se irá voltar.

Na verdade tinha certeza. E não sabia qual seria a reação de Derek.

— É uma decisão drástica. — Derek comentou.

— Isso é um problema?

O moreno ergueu os olhos para encara-lo.

— É o seu sobrinho. Porque seria?

Stiles sorriu agradecido. E o beijou na bochecha.

— Ele é um bebê tão quietinho. — Derek Comentou. Tocando a bochecha do menino.

— ele gosta de você. — Stiles chutou. — Passou quase vinte minutos chorando.

Foi só falar que o menino fungou e chorou.

— Acho que ele está com fome.

Stiles enfiou a mão na bolsa que Theo deixou. A mamadeira já estava pela metade.

— Não vai durar. — Comentou.

— Podemos falar com o Ethan. — Derek sugeriu. Sabia que ele não se importaria.

Stiles conseguiu respirar aliviado. Havia algo entalado em sua garganta.

— Obrigado. — Murmurou. Se referia a tudo.

E Derek entendia. Se inclinou e beijou-lhe.

— Conte comigo. — Disse-lhe. — Agora vamos alimentar essa criança antes que os vizinhos chamem o conselho tutelar.

Stiles assentiu. Estava agarrado a uma foto. Ele e Liam. Fora seguindo Derek. Observando sua expressão enquanto embalava o pequeno Chase. Chamaram um táxi para que nenhum dos dois tivesse que dirigir. Stiles olhava a foto. O rosto do irmão e olhava para o filho dele. Semelhanças sutis. Quando sentiu o primeiro soluço o braço de Derek envolveu seu ombro, o puxando para mais perto. Mais uma vez sentiu-se grato por ele estar ali. Eles, juntos.



[...]


Notas Finais


@AndyLM obrigada pelas fanarts que estamparam as capas de cada capítulo. Elas ficaram lindas, casa uma das versões.😍

Fantasminhas, vão dar uma forcinha seguindo esse artista do c******
https://www.instagram.com/p/COq6cktH003/?utm_source=ig_web_copy_link



E é isso. Fim.


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