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História Hurt me once, I'll kill you twice - Beating hearts or standing hearts?


Escrita por: catiiia26

Notas do Autor


Penúltimo capítulo.
Espero que gostem <3
Boa leitura!

Capítulo 3 - Beating hearts or standing hearts?



Um novo amanhecer, um novo dia, novas ideias, mas primeiro, uma refeição.
Levanto-me da minha cama num só salto,  saiu para procurar comida. Podia ter um trabalho, e comprar comida. Mas perderia a emoção de procurar pequenos seres vivos que matarei e dos quais me alimentarei. É certo que o prazer se oa matar não se compara ao de matar seres humanos, mas é melhor do que comprar os que os outros matam.
Depois de apanhar uns quantos coelhos presos nas armadilhas, e de os cozinhar convenientemente, comecei a elaborar a lista da presa principal do dia. " sexo feminino; roupas longas; mais de 20 anos; cabelo curto; sentada num banco de jardim" . Uma lista bastante complicada de encontrar! Mas torna tudo mais interessante.
Percorri aquele longo caminho, pelo mesmo exato caminho de todas as outras vezes. Conheço cada centímetro, para poder acertar, ou contornar as pedras, quer sejam as mais pequenas e afiadas ou as maiores. É certo que há sempre pequenas mudanças, mas o básico mantém-se igual.
Começo a ouvir o ruído da cidade, e já imagino a dor daqueles seres que se dizem "racionais" . Às vezes consigo ver a dor por detrás dos seus sorrisos falsos e fingidos a que eles próprios se obrigam para iludir os outros. Porque afinal, é o que mais gostam de fazer! Iludir os outros. Fingir importar-se, para depois apunhalar, dizer uma coisa e fazer outra, querer ser o que não são e acabando por arruinar-se a si mesmos.
Se o objetivo passa por encontrar alguém sentando num banco de jardim, é por um jardim que começarei, obviamente a minha busca. Não é fácil! Ando por várias horas e nem uma única mulher vejo sentada, muito menos com as características que desejo.
Depois de andar por várias horas alterei um pequeno aspeto, retirei o facto do ser estar sentado num banco de jardim, e voltei a procurar. Até que encontrei! Aproximei-me daquela mulher, peguei na sua mão e ajoelhei-me.
- E-eu... eu queria lhe pedir que viesse comigo. O meu irmão está caído no chão, inconsciente! Pode-me ajudar, por favor?
- Onde é que ele está?
- Lá fora.
Fomos a correr para fora e quando chegamos lá fora e ela se apercebeu que era mentira limitei-me a mostra-lhe uma navalha com uma mão e com a outra fazer sinal para que se aproxima-se se mim. Foi mais fácil do que esperava, e fomos até à minha casa. Quando lá cheguei atirei aquela criatura para a banheira e esperei que ela dissesse algo ou se manifestasse.
- Vai-me fazer ficar aqui? O que vai fazer comigo? Violar-me?
- Tenho cara de pedófilo?
- Se os pedófilos se conhecessem pela cara o risco de violação diminuiria! Mas infelizmente os pedófilos, muitas vezes, aparentam ser boas pessoas.
- Cala-te! Já não te posso ouvir.
- Mas foi você que perguntou!
Aquele ser possuía uma voz doce, que me trouxe uma sensação estranha de calma, e não me permitiu pontapeá-la ou algo parecido.
Mas mesmo assim fui abrir um buraco, queria vê-la quase morrer asfixiada e depois salvá-la. Fui buscá-la à casa de banho, com uma corda atei-lhe os pés e as mãos, e enfiei-lhe na boca o sabonete, para que não gritasse. Meti-a sobre o ombro, levei-a para a rua, e atirei-a para o buraco. Ela conseguiu tirar o sabonete e ouvi a sua voz novamente.
- Para quê enterrar o meu corpo ainda vivo,  se não enterraram a alma já morta?
- Porque quero ver-te sofrer!
- Fisicamente não conseguirás, mentalmente estou em constante sofrimento.
Ver aquela miserável criatura fez me pensar, deixei-a lá e fui para casa. Deitei-me na cama e ouvi uma voz. Olhei para o lado e..... era ele! Para maior das minhas surpresas ele estava ali! Sentia que não podia tocá-lo, mas podia vê-lo e ouvir a sua respiração. Tentei falar mas as palavras não saiam. Até que ouvi as suas palavras.
- Namjoon, no que te tornaste?
- T-Tae...
- Eu sempre te impedi de matar e tu agora tornas-te num assassino em série? Sinto-me desonrado!
- Taehyung? És mesmo tu?
- Depende da perspetiva! Se vês isto, é fruto da tua consciência que te está a mostrar que estás a agir mal!
- Mas eu sinto-me bem quando o faço!
- E desde quando só pensas nos outros?
- Desde que morreste.
- Se as pessoas te magoavam quando me tratavam mal, achas justo fazer-lhe o mesmo?

- NÃO! É HORRÍVEL QUE OS OUTROS NOS FAÇAM SOFRER!
- Sabes que a família das pessoas que  mataste também vão sentir a mesma dor que tu?
- Mas eu queria vingar a tua morte!
- Faz isso protegendo as pessoas e não matando-as! Eu sei que sempre tiveste desejos estranhos, mas sempre os controlas-te, por mim, e por ti. Não mudes isso.
- M-mas....
- Foi bom ver-te. Adeus amigo. Fica bem. Cuida de ti. Pensa no que disse.
Como que por magia, ele desapareceu. E algo mudou em mim. Corri até onde tinha deixado aquela pobre rapariga e tirei-a de lá. 


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