História I Always Will Love You (Lets To College) - Êxtase

[Jason]

— Gentileza a sua me deixareu ficar no seu quarto – comentei enquanto guardávamos minhas roupas em seu closet.

— E você achou que eu ia deixar você dormir sozinho? – me olhou com as íris violetas brilhando travessas – Sonha. Você não vai escapar de mim fácil assim.

Virou-se para a cama e continuou dobrando as roupas. Caminhei suavemente até ele e abracei sua cintura, colando meu peito a suas costas.

— Estava torcendo pra você me deixar ficar – sussurrei em seu ouvido e beijei seu pescoço.

— Jason – ele se afastou das caricias e me encarou sério – preciso te confessar uma coisa.

O brilho travesso em seus olhos sumiu, assim como o sorriso em seus lábios. Repousou a mão em meu peito e mordeu o lábio inferior.

Já sabia o que estava por vir.

— Não gosta mais de mim não é? – questionei baixo. Seus olhos desviaram dos meus – Tem outro garoto na jogada não é?

Demorou alguns minutos para responder.

— Sim.

Meu coração falhou um batida.

— Ele é lindo – sorriu timidamente – é forte, alto, tem um sorriso lindo...

— Eu não quero saber como ele é. – o cortei.

Suspirou novamente e pegou minha mão, me puxou até o banheiro e me colocou na frente do espelho.

— Ele tem lindos olhos azuis celeste – continuou – uma pele clara e macia – passou as costas de sua mão em minha bochecha – fios dourados e rebeldes – levou os dedos ao meu cabelo, onde seus dedos brincaram com meus fios – e um sabor enlouquecedor de morango em seus lábios.

Colocou-se a minha frente e selou nossos lábios brevemente. Não havia língua, nem mordida, apenas um beijo. Suave e gentil.

— Você gosta dele? – perguntei após alguns segundos.

— Não.

— Então...

— Eu o amo – me cortou.

Sorriu abertamente e voltou ao quarto.

Sem mais demora agarrei sua cintura e ataquei seu pescoço. Mas em um movimento rápido ele me jogou na cama macia ficando por cima de mim.

— Não me provoque Grace – sussurrou coma voz rouca em meu ouvido – eu tenho namorado.

— Ele não precisa saber – respondi no mesmo tom apertando sua bunda com as duas mãos.

— Eu posso ser muito mal quando eu quero – mordeu meu lábio inferior – e eu estou morrendo de curiosidade pra ver como esse corpinho ficou com o tempo.

Inverti nossas posições desta vez ficando por cima, enquanto arrancava sua camiseta.

— Foram muitos anos longe dessa oitava maravilha do mundo – falei alisando seu troco nu – não terei piedade Di Angelo.

Ele arrancou minha camiseta com certe brutalidade e puxou meus cabelos fazendo nossos narizes encostarem suas pontas.

— Vem com tudo – falou com uma voz sexy e tomou meus lábios em um beijo quente, desesperado e repleto de luxuria.

Uma batalha feroz iniciou-se entre nossas línguas pelo domínio da boca um do outro, logo pude ver como ele estava necessitado, pediu passagem com a língua e eu a concedi, tendo a boca invadida por aquele músculo quente e macio. Explorava cada canto da minha boca com voracidade e sede de prazer.

Nos separamos minutos depois por falta de ar, e sem perder tempo ataquei a pele exposta de seu pescoço, dando uma leve mordida no local arrancando um suspiro contido do garoto abaixo de mim.

Suas mãos vagaram novamente em meus fios dourados puxando suavemente.

Ele mudou afinal.

Beijei seu pescoço por alguns minutos, chupando levemente em um certo ponto marcando sua pele alva.

Desci as caricias por seu peito, agora mais largo, e desci para seu abdômen definido, beijando cada gomo de sua barriga. Até seu umbigo.

Depositei um beijo ali sendo-o se contorcerem meus braços.

Mas não mudou tanto assim.

Parei no cós da sua bermuda jeans e olhei em seus olhos.

— O que eu faço agora? – questionei sensualmente abrindo – zíper da mesma e a abaixando, revelando sua Box vermelha sob uma grande ereção.

Ele sorriu malicioso, agarrou em meu peito e girou na cama ficando por ima de mim.

— Aproveita que a noite é sua – respondeu arrancando minha bermuda em um puxão.

Apertou forte meu membro coberto pela Box azul clara e atacou meu pescoço. A mordida que ali foi depositada era forte e ao mesmo tempo suave. Beijava minha pele enquanto estimulava meu membro, arrancando gemidos prazerosos da minha boca.

Levou as mãos ao meu peito e as deslizou para baixo, enquanto suas unhas marcavam de vermelho minha pele clara. Não resisti ao impulso de suspirar, nem aos arrepios. Abaixei os olhos para ver minha situação. Os poucos pelos arrepiados, as marcas vermelhas corriam do inicio do meu peito ao fim da minha cintura, e uma tremenda ereção.

— Como você é mal – sussurrei – me marcando desse jeito.

— Eu avisei pra não me provocar Grace. – respondei sorrindo malicioso.

Em um movimento rápido arrancou minha cueca e abocanhou meu membro sem nenhum aviso prévio, me arrancando um gemido alto de prazer.

Deliciava-se com meu membro enquanto fazia movimentos intensos e rápidos. Por instinto levei as mãos a sua cabeça, onde meus dedos se prenderam no emaranhado de fios negros, auxiliando nos movimentos.

— Ah meus deuses... – foi o único som que saiu da minha boca naquele momento de puro prazer.

Seus movimentos se intensificaram ainda mais, fazendo todo meu corpo estremecer com o contato de sua língua quente na glande de meu membro. Poucos minutos depois um gemido longo e alto ecoou pelo quarto no mesmo momento em que me desmanchei em sua boca.

— Gostoso... – levantou o rosto limpando a lateral da boca com o indicador.

— Realmente – disse abaixando sua Box e estapeando suas nádegas com força – muito gostoso.

Engatinhou para cima de mim e selou nossos lábios, onde pude sentir meu próprio gosto em meio à troca de saliva. Arqueou-se para frente massageando meu membro, roçando o mesmo em sua entrada.

— Você não sabe quanto eu ansiei por esse momento Jason – sussurrou em meu ouvido com a voz ameaçadoramente sexy embargada pelo prazer.

Agarrei seu cabelo e o puxei suavemente forçando-o a me olhar.

— Então faz valer à pena – sussurrei no mesmo tom.

No segundo seguinte seu quadril foi impulsionado contra meu membro, penetrando-o de uma só vez. Um gemido alto de prazer ecoou pelo quarto vindo de ambos.

Arqueou as costas para trás ficando completamente ereto, começando a se movimentar. Rebolava deliciosamente em meu quadril, arrancando suspiros prazerosos de minha parte, não consegui me manter parado por muito tempo. Eu também ansiava por aquele momento.

Abracei suas costas firmemente o trazendo novamente para baixo e comecei a estocar em seu interior. Aquela sensação era única, tão quente, tão apertado. E completamente meu.

Olhei em seus olhos e vi que os mesmos agora estavam inebriantemente submerso em puro prazer, pude ver sua face corada e logo soube que havia se entregado de corpo e alma ao que fazíamos.

— Ah, Jason... – suspirava meu nome me dando ainda mais prazer.

Ele se movimentava junto comigo, em uma sincronia única. Estocava cada vez mais forte e mais rápido, acertando apenas em um ponto que o fazia gemer loucamente. Durante todo aquele tempo ele avia se contido assim como eu, oprimido todas as suas necessidades reservando-as apenas para aquele momento.

Suas mãos foram de encontro ao meu peito novamente arranhando o mesmo, a dor agora era uma velha amiga, assim como o prazer.

— Mais... Mais rápido – pediu.

O som dos corpos se chocando ecoava pelo quarto, batendo nas paredes que davam uma acústica ainda maior quando retornava aos nossos ouvidos. Levei a mão ao seu membro e comecei a estimulá-lo com movimentos rápidos.

Estoquei por mais alguns segundos e logo ele derramou seu liquido quente em minha barriga, junto a um gemido de prazer satisfeito.

Estava quase chegando ao meu limite também. Intensifiquei os movimentos tornando-os mais rápidos e mais fortes, e pela segunda vez, me desmanchei em seu interior.

Ele tombou exausto ao meu lado, ofegante, tentando normalizar a situação.

— Isso foi... – começou.

— ... Incrível – completei.

Passou a mão pelo meu peito, acariciando onde jaziam vermelhas as marcas de unha.

- Me desculpe por isso – pediu preocupado pela vermelhidão – deve estar doendo...

— Um pouco – confessei – mas valeu a pena depois de tanto tempo longe de você.

Sorriu e aconchegou a cabeça em meu peito, envolvi sua cintura com os braços enquanto ele puxava um fino lençol para nos cobrir.

— Estou feliz por depois de tantos anos você continuar fiel ao nosso namoro – comentou ele.

— Posso dizer o mesmo bebê. – dei um beijo em sua testa – Eu te amo Juny.

— Eu também te amo Jason – sorriu gentilmente caindo no sono logo em seguida.

Não demorou muito para seguir seu exemplo.