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História I Found You - Pain


Escrita por: inhahazza

Notas do Autor


Estou de volta meu amores o/

Capítulo 13 - Pain


Fanfic / Fanfiction I Found You - Pain

 

   Andava de um lado para o outro naquele bendito quarto, havia perdido as contas de quantas passadas havia dado. Minha respiração soava tão rápida e pesada como a de um elefante, passei a mão pela testa quando uma gota de suor escorreu.­ A tela do meu notebook permanecia na mesma página pesquisada por mim, eu me recusava a acreditar, me recusava.

 

 Louis planejava tomar aquilo? Será que ele já havia tentado?

 

   “Quando o cianeto for inalado, pode causar coma com convulsões, apneia e parada cardíaca em uma questão de segundos. Doses maiores que 1.5 mg/kg de peso costumam ser fatais.”

   “Ação do cianeto no organismo: O íon cianeto reage na hemoglobina do sangue fazendo com que esse não transporte oxigênio aos tecidos, por isso é considerado uma substância extremamente tóxica, acarretando em morte rápida.”

 

   Senti um embrulho no estômago ao ler aquelas palavras, meus olhos lacrimejavam e eu sentia um aperto no peito ao imaginar Louis tomando aquilo.

 

   — Droga, Louis...

 

   Praguejei internamente inúmeras vezes, o que eu iria fazer? Ele com certeza me mataria se eu ousasse comentar algo com ele. Será que Karen sabia? Ou Johanna?

   Lágrimas escorriam de forma descontrolada pelo meu rosto e eu desabei no chão do meu quarto, abracei os joelhos e me permiti chorar como nunca havia feito antes.

   Eu estava perdido.

 

 

***

 

   Uma semana havia se passado e eu ainda não havia comentado nada sobre o assunto com Louis ou Karen, e aquilo só me destruía cada vez mais, eu passava a maior parte do dia trancado no quarto. Nos primeiros dias inventei uma infecção estomacal, até fingi ir ao médico pedindo a Zayn que forjasse um atestado  — ele conhecia todo tipo de gente —, mostrei a Karen e ela disse que eu poderia passar uns dias em casa, alegando que ficaria com Louis nesse período. Pensei que ele fosse reclamar ou algo do tipo mas, não o fez, apenas concordou com tudo o que ela disse e balançou os ombros fingindo indiferença.

   Minha mãe sabia que algo havia acontecido pois perguntava a todo o instante se eu estava bem e se só era infecção estomacal mesmo. Já não aguentava mais tantas batidas na porta e diversos questionamentos, eu só queria ficar sozinho em paz, era pedir muito?

   — O que você vai fazer? — perguntou Zayn, esparramado na minha cama.

   — Eu realmente não sei — cocei as têmporas, minha cara não era das melhores. Não havia dormido direito ao longo dos dias e as olheiras fundas eram bem nítidas.

   — Eu contaria a alguém. — soltou simplesmente.

   — Não é assim tão fácil, Zayn.

   — Sei que não... — levantou sentando-se sobre os joelhos. ­— Mas acha que fugir é o certo?

   — Eu não estou fugindo. — bufei irritado.

   — Ah não? — sorriu sarcástico ­— Então quer dizer que realmente está doente e que esse atestado de quinta é real? — jogou o papel amassado no meu rosto.

   — Eu já disse que não sei o que fazer! — elevei o tom de voz. — Eu não consigo sequer olhar nos olhos dele sem sentir vontade de socá-lo, mas ao mesmo tempo...  ­— senti um nó na garganta — Queria poder abraçar ele e dizer que tudo ficará bem, mas não posso prometer isso. ­— sorri triste ­— Não sei o que se passa na sua cabeça e muito menos posso imaginar o tamanho do seu sofrimento.

   — Cara, você tá ferrado mesmo.

   — Ah, obrigado por me contar. — empurrei seu ombro esquerdo e ele riu, acabei rindo também. Zayn me entendia como ninguém e sabia bem o que eu estava sentindo naquele momento.

   — Você gosta mesmo dele não, é?

   — Sim. — suspirei.

 

   Sim, eu gostava. Mesmo com todas as complicações e dificuldades eu gostava, mesmo com todos os defeitos eu gostava, ah e como gostava. Eu me sentia um idiota por não conseguir resistir todas as vezes que o via sorrir — mesmo que fosse por pouco tempo ­—, ou quando ele me abraçava forte enquanto chorava no meu peito buscando algum conforto.

Louis Tomlinson acabava com o meu psicológico e eu adorava.

 

   Batidas na porta me acordaram do transe e ouvi a voz da minha mãe me chamando.

­   — Pode entrar! — me preparei já para o monólogo da vez.

    — Não me ouviu chamar lá em baixo? — falou exasperada enquanto me encarava brava.

   — Eu estava no banheiro. — menti.

   — E você, mocinho? — virou-se para Zayn. ­— Estava fazendo o que?

   — No ba... ­ — tossiu ­—  Dormindo, ah... — fingiu um bocejo e eu ri da sua péssima atuação.

   — Que seja. — deu de ombros. — Toma. Atende — me entregou seu celular.

   — Quem é? — franzi as sobrancelhas.

   — Cala a boca e atende. — grunhiu baixinho e eu senti vontade de rir, Zayn soltou uma risada e eu dei uma cotovelada na sua barriga.

   — Alô?

   — Harry?

   — O-oi Karen. — gaguejei nervoso e Zayn tapou a boca segurando mais um riso, olhei feio pra ele e o vi sussurrar um “desculpa”.

   — Você está bem? — seu tom de voz soava preocupado. — Eu liguei para o seu celular algumas vezes.

   — Ah, eu não vi. — menti. Eu havia ignorado as ligações.

   — Eu sei que no seu atestado diz que você deveria ficar repousando até amanhã mas, — parou quando um barulho a interrompeu.

   — Eu falei pra não ligar pra ele! ­

   — Louis, pare! — choramingou ­— Harry, você poderia vir aqui, por favor?

   — E- eu — gaguejei enquanto Zayn e minha mãe me encaravam de olhos arregalados. Eu deveria estar mais branco que o normal, minhas pernas tremiam e eu sentia vontade de vomitar.

   — Ele estava chamando por você, por favor...

   — Eu não estava chamando ninguém! — sua voz estava mais próxima e o barulho da ligação sendo desligada soou.

  — O que aconteceu? — perguntou dona Annie me balançando pelos ombros. Seus olhos nervosos.

  — Eu tenho que ir. ­

 

 

 

***

 

   — Me desculpe, eu não sabia o que fazer... — Karen falava tropeçando nas palavras.

   — Onde ele está? — rodei os olhos pela enorme mansão.

   — Trancado no quarto.

 

   Não esperei ela dizer mais nada, apenas corri até estar de frente a enorme porta de madeira do seu quarto.

   — Louis? — tentei soar calmo mas minha voz soou mais rouca que o normal — Por favor, abra a porta.

 

   Não obtive resposta

 

   — Não faz isso comigo. — supliquei já sentindo meus olhos marejarem.

 

   Por que tinha que ser daquele jeito?

 

   — Eu não vou embora daqui.

 

   Ouvi um suspiro alto e encostei  a orelha na porta.

  

   — Eu estou ouvindo sua respiração. ­— apertei os olhos e funguei quando uma lágrima teimosa escorreu.

   — Eu sei que você mexeu na gaveta. — disse baixo.

 

   Droga, mil vezes droga.

 

   — Foi por isso que foi embora, Harry? Não deveria ter se surpreendido tanto com o que viu. — soltou uma risada forçada.

   — Abre a porta Louis... — solucei.

   — Vai embora.

   — Me perdoa. — implorei — Eu não deveria ter fugido, por favor me perdoe.

 

   Ouvi o barulho da porta sendo destrancada e finalmente respirei aliviado. Encarei o nada a minha frente já que Louis já tinha se virado e permanecia parado ao lado da cama.

 

   — Você é um imbecil. — começou — Infecção intestinal, não tinha uma desculpa menos estúpida para inventar não? — me fuzilou com o olhar.

   — Eu senti sua falta. — me permiti sorri pouco me importando com as ofensas da parte dele.

   — Ouviu o que eu falei?

   — Você é tão lindo. — eu não parava de sorrir. Parecia que eu havia batido a cabeça cem vezes na parede, tudo girava e a última coisa que eu vi antes de cair no chão foi os seus olhos azuis brilhantes.

 

 

***

 

 

      Acordei com duas mãos balançando meus ombros.

 

   — Que droga Harry, acorda!

   — Ai — gemi — Para de gritar, tá doendo. — coloquei a mão na cabeça sentindo a mesma latejando.

   — Que bom que dói.

   — O que aconteceu? — cocei as têmporas enquanto encostava as costas na cabeceira da cama. — Por que minhas roupas estão sujas? — arregalei os olhos vendo minha camisa branca cheia de terra.

   — Você desmaiou e Karen chamou o jardineiro pra te carregar. — me puxou pela camisa. — Agora sai da minha cama que você está sujando tudo!

 

   Tropecei nos meus próprios pés enquanto me levantava tentando me recuperar da vergonha que havia passado.

 

   — Karen fez um sanduíche. — sibilou — Você está magro e horrível. — fez uma careta enquanto me analisava — Está tentando se matar? Existem meios mais rápidos, sabia? — soltou irônico.

   — Não me provoque. — rosnei. Como ele tinha coragem de falar aquelas coisas?

   — Não mexa no que não é da sua conta. — trincou o maxilar.

   Seu olhar era mortal, tenho certeza que se pudesse ele voaria no meu pescoço e me enforcaria até a morte. Mas eu não me importava nem um pouco, estava pouco me lixando pro que ele achava ou deixava de achar.

 

   — Eu vou para o meu quarto. — falei com a calma que ainda me restava.

   — Eu não terminei! — rosnou e puxou meu braço — Acha que eu quero que você continue aqui?

   — Não perguntei o que você acha. — sua mão afrouxou e ele arregalou os olhos abrindo a boca completamente surpreso.

 

    Andei até a porta e procurei sair dali o mais rápido possível.

 

 

***

 

 

   — Louis Tomlinson. — a recepcionista do consultório sibilou e eu agradeci internamente.

   — Vamos. — empurrei a cadeira de rodas pelo longo corredor.

   Era o dia da consulta com o fisioterapeuta que o Doutor Richard havia marcado.

    Louis e eu não tínhamos conversado desde o dia que voltei para a casa dele. Passamos o fim de semana todo ignorando a presença do outro, falando somente o necessário. A situação me incomodava sim de certa forma, mas eu preferi deixar as coisas fluírem naturalmente, nenhum dos dois estava com cabeça para mais discussões.

   — Você vai entrar comigo? — perguntou sem me encarar.

   — Quer que eu entre? — seus olhos pareciam perdidos.

   — Se você não me dedurar para o médico, eu quero sim — sorriu triste.

   — Eu não faria isso, não se preocupe. — toquei sua bochecha e ele fechou os olhos — Vamos.

   — Bom dia! — cumprimentou o médico, sorridente — Me chamo Antonny, tudo bem?

   — Harry — sorri simpático junto com um aceno de cabeça e apertei sua mão, Louis fez o mesmo.

   — Richard me passou algumas coisas sobre o seu caso Louis, mas eu gostaria de saber mais sobre você.

   — Não tenho nada a dizer. — soltou indiferente.

   — Louis... — comecei e respirei fundo — Me desculpe, ele...

   — Não, tudo bem, Harry — mostrou mais ainda os dentes brancos. Meu Deus, ele não parava nunca de sorrir? — Pode me ajudar a colocá-lo deitado ali, por favor? — tocou meu ombro direito assim que levantou apontando para a maca no canto da sala.

   — Oh, claro...

   — Ele pode fazer isso sozinho — disse Louis e me encarou erguendo as sobrancelhas — Harry? — abriu os braços como um bebê na minha direção.

   Vi o olhar constrangido de Antonny e me senti um pouco mal por ele.

    — Não dá pra tentar ser um pouco educado? — sussurrei em seu ouvido enquanto o ajeitava em meus braços. Ele rosnou baixinho e eu senti vontade de rir, seus braços rodearam meu pescoço enquanto eu caminhava calmamente até a maca.

   — Você leva jeito — disse Antonny enquanto se aproximava e eu sorri sem graça. Dei um passo pra trás, mas parei assim que a mão de Louis segurou a minha firmemente, entrelaçando nossos dedos.

    Arregalei os olhos levemente surpreso e ouvi um pigarreio do médico.

   — Bom, vamos começar.

 

 

 

***

 

 

 

    — Não gostei dele.

   Ouvi Louis dizer enquanto o colocava no banco do passageiro. Apertei seu cinto mais uma vez conferindo sua postura, acertei seus quadris e fechei a porta do carona, dando meia volta no carro.

   — Ouviu o que eu falei?

   — Ouvi. — dei partida. — Está com fome?

   — Não. — cruzou os braços emburrado, dando fim a conversa e eu agradeci internamente por aquilo.

 

    Minutos se passaram enquanto percorríamos as bonitas avenidas de Londres, o dia estava lindo e o sol insistia em aparecer em meio às diversas nuvens.

   Ouvi um resmungo do meu lado e respirei fundo tentando ignorá-lo. Era a minha escapatória nos últimos dias, apenas ignorar algumas atitudes dele.

   — Eu não ia fazer.

   Franzi as sobrancelhas e finalmente o encarei. Ele bufou irritado achando que eu ia falar alguma coisa e continuou.

   — Eu não pensava em tomar — engoliu em seco — Não mais...

   — E por que ainda estava guardado? — soltei, minha voz soando um pouco rude. Vi seus ombros encolheram e seus cílios baterem rapidamente.

   — Estava ali a muito tempo, e-eu não sei. Eu...

   — Tudo bem. — encarei o trânsito a minha frente, não queria olhar pra ele.

   — Não, não está! — deu um murro na porta e praguejou baixo — Você nem ao menos consegue me olhar. — disse melancólico e tocou meu braço — Harry, por favor.

   — Eu estou dirigindo. — tentei soar  firme mas na verdade meu peito doía como nunca.

   — Para o carro, por favor. — apertou levemente meu braço fazendo um carinho gostoso ali.

 

   Eu era fraco, muito fraco. E ele sabia exatamente como me deixar vulnerável.

 

    — Me desculpa. — soltou assim que o carro foi estacionado por mim numa vaga qualquer.

   Fechei os olhos com força sentindo seu rosto se aproximar e sua cabeça descansar em meu ombro.

   — Harry. — pediu manhoso e eu mordi o lábio inferior sentindo meus olhos lacrimejarem. — Por favor. — seus lábios tocaram meu pescoço num beijo singelo e eu senti algo molhado tocar meu ombro. Ele soluçou e eu coloquei as mãos no rosto, chorando.

   Não me importei com nada, apenas tentei colocar pra fora tudo o que estava sentindo, não aguentava mais todo aquele bolo acumulado na garganta. Eu chorava, chorava, chorava... E ele também.

   Senti quando seu braço esquerdo circulou meu pescoço me puxando para um abraço, encostei a cabeça em seu peito, sentindo aquele cheiro que me fazia suspirar, agarrei seu suéter de cor preta com força enquanto soluçava contra seu peito.

   — Me perdoa. — pediu mais uma vez.

      Levantei a cabeça, encarando aqueles olhos azuis tão lindos que agora estavam inchados por conta do choro. Beijei sua bochecha, limpando uma lágrima que ainda escorria.

   — Eu quero beijar você. — soltei.

   Ele sorriu e, puta merda que sorriso.

 

   Seus lábios me deram um selinho singelo e eu agarrei sua nuca, desesperado por um contato maior, pedi passagem com a língua e ele cedeu gemendo quando puxei levemente seus cabelos. Sua mão tocou meu peito que batia descompassadamente, e ele fez um carinho ali com as pontas dos seus dedinhos.

   — Calma. — tocou minha bochecha e sorriu sem mostrar os dentes.

   — Desculpe. — colei nossas testas.

   — Eu juro que... — toquei seus lábios com o polegar.

   — Tudo bem, não precisa falar mais nada — sorri reconfortante e ele respirou aliviado.

   — Quer ver meus troféus? — ah, aquele sorriso de novo.

 

   Louis Tomlinson era a minha droga.

 

 

***

 

   — Eu não acredito que você já tinha visto e não me contou nada!. — fez um bico cruzando os braços.

   — Se visse sua carinha pidona me entenderia. — apertei a pontinha do seu nariz e ele bufou.

   — Argh, estragou toda a surpresa. — gargalhei.

   — Se quiser eu posso fingir que não vi. — andei pelo quarto pequeno e peguei um dos retratos. — Uau, é você? — apontei para uma foto dele segurando um troféu com um sorriso de orelha a orelha.

   — Você é um idiota! — tentou segurar o riso.

   — Está com fome? Posso pedir pra Karen fazer algum lanche pra gente enquanto você me mostra cada um dos seus troféus. — beijei rapidamente seus lábios e ele gemeu manhoso.

  — Tá bom.  — disse derrotado.

  — Eu já volto.

 

   Caminhei pelo longo corredor até chegar à cozinha, bufei em frustração quando não a encontrei.

 

   — Karen? — chamei.

 

   Abri a porta do jardim porém, recuei assim que ouvi sua voz.

 

   — Não importa, Johanna! Você não tinha o direito de falar aquelas coisas pra ele, você sabe bem como ele fica quando fala dela. — sua voz soava extremamente irritada.

   Dei mais um passo pra trás com medo de ser pego mas acabei me desequilibrando batendo com tudo na parede.

   — Droga! — praguejei e ela levantou assustada, enfiando o celular nos bolsos do seu avental.

   — H-harry? — pigarreou nervosa, passando rapidamente por mim.

   Semicerrei os olhos analisando seu comportamento estranho.

   — O que houve? — cruzei os braços a seguindo pela enorme cozinha — Por que ficou tão nervosa com o fato de eu ter ouvido?

   — Não estou nervosa — virou as costas mexendo em alguma coisa no fogão.

   — É a tal Eleanor, não é? — suas costas tencionaram — Louis me falou, disse que ela o abandonou e...

   — Harry. — me interrompeu.

   — Por que Johanna falou daquele jeito sobre ela? Não sabe que ela traiu o Louis? — cuspi as palavras. Talvez eu estivesse exagerando um pouco, mas aquela situação toda era confusa demais.

  — Harry! — segurou meus ombros e eu encarei seus olhos arregalados. — Eleanor morreu faz quase um ano.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, quem não leu o capítulo anterior sugiro que dê uma lidinha por favor.
Obrigada por todo o apoio ao longo desses anos, não vou abandonar vcs <3
Ps: Se algum leitor(a) quiser fazer uma capa novinha para a fic eu agradeço, rs


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