História I got you! - Eternal Love

O vento soprava frio contra os três rapazes que encapuzados deixavam a casa onde outrora haviam planejado um crime digno de mestre.

- Coloquem-no no porta-malas! – Dizia Vernon enquanto Wonwoo segurava Bambam nos braços.

- Não! Acho que deveríamos enterrá-lo! – Mingyu possuía planos mais radicais do que o outro. – E se ele acordar?

- Mortos não acordam Mingyu! – Respondia Vernon.

- Não sei. Esse cara não parece morto. Veja só, ele parece estar tremendo!

Os olhos curiosos dos meninos observavam o corpo magro de Bambam mais de perto, mas Wonwoo que havia feito o trabalho sujo ali tentara impedi-los.

- SAI FORA! – berrou wonwoo. – Estão duvidando da minha capacidade de matar?

- Não estou com tempo para pensar nisso agora hyung! – Disse Mingyu cansado. – Vamos logo pegar a grana daquele chinês e sair logo dessa cidade!

- Eu não matei o carinha! – Respondeu por fim Wonwoo. – Eu só o apaguei pra gente conseguir usá-lo como isca lá e tentar arrancar mais grana do chinês otário.

- Wow e não é que o Hyung é malvadão mesmo? Hahaha – Debochava Mingyu.

- Vamos logo! – Disse o mais velho com seriedade. – Temos que fazer isso logo!

Com pressa os quatro rapazes deixaram o lugar a bordo de um opala preto edição revitalizada de colecionador, um carro que faria qualquer apaixonado por automóveis vintage literalmente salivar. Bambam estava ainda desmaiado, mas amarrado no banco traseiro junto com Mingyu enquanto Wonwoo dirigia o automóvel em alta velocidade pelas ruas desertas da região onde somente havia montanhas e algumas casas espalhadas, uma aqui e outra ali com suas luzes acesas em meio a um breu de total escuridão que fazia parte das vestes de uma noite bastante escura, pois até mesmo a lua tivera escondido o rosto naquele momento.

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Na mansão de Jackson, agora somente o moreno se fazia presente, sim  Jackson que havia tingido os cabelos de loiro, agora voltara à cor natural de seus cabelos pretos como a noite. Caminhava lentamente pelos longos corredores escuros de sua residência tão aconchegante. Trajando apenas uma regata preta e um calção esporte da mesma cor. Seu coração ainda batia acelerado graças às duas horas de malhação intensa que tivera há poucos instantes atrás.

Os empregados todos estavam dispensados naquela noite, era um domingo gelado lá fora, mas ali dentro estava quente graças ao sistema de ar condicionado caríssimo que muito lhe servia.

Sentou-se no sofá preto de couro localizado na sala da TV, mas preferiu não ligar o aparelho, pois se negava a interromper seu próprio bem estar solitário e apaziguador.

Mas algo lhe chamou a atenção. Um barulho, nem tão alto e muito menos imperceptível vindo do andar inferior fizera com que o rapaz se sentasse de imediato sério observando o ambiente ao seu redor.

- Fantasmas? – Disse para si mesmo.

 Jackson odiava a presença de qualquer pessoa em sua casa quando o mesmo deixava claro seu desejo de permanecer sozinho. Sempre fora assim desde a época de criança quando sua mãe ou seu pai vinham lhe chamar para almoçar e interrompiam suas brincadeiras imaginárias usando seus pequenos soldados de guerra.

 Mas naquele instante, lembrou que o sistema de alarmes estava desativado naquela noite já que durante a festa ele disparou quatro vezes interrompendo o momento prazeroso com os convidados.

Por um instante pensou que Taehyun ou Hyuna tivessem voltado para pegar alguma coisa, mas eles sempre avisavam seu chefe quando o faziam. Não – Havia um intruso no recinto – pensara ele já pegando um taco de baseball que usava como decoração na sala de jogos que ficava no caminho até o corredor.

 Outro barulho...

Agora Jackson parou. Havia um barulho vindo do andar inferior e lembrava pegadas, ele não estava sozinho na mansão. Com cuidado então decidiu verificar, caminhou escondido até o pequeno vão entre as colunas do corrimão de pedra que revestia toda a lateral da escada que dava acesso ao saguão de entrada da residência.

Seu medo se concretizou, eram homens! Quatro homens. Três aparentemente armados e um amarrado e de joelhos com um saco na cabeça. Como haviam entrado?

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- É esse o endereço! Vamos entrar silenciosamente sem que o cara perceba nossa presença. Lembrem-se do que Bambam falou, ele dispensa os empregados no fim de semana. – Dizia Vernon.

- Mas e se ele tiver armas? – Perguntava Mingyu.

- Não importa afinal nós temos também e melhor, temos o Bambam...

O automóvel parou próximo da entrada da mansão de Jackson que ficava no final de uma rua arborizada, isolada de outras residências e com terrenos bastante extensos. Seria fácil invadir.

O risco que corriam era com cachorros ou alarmes, mas ao passarem por um grande portão aberto. Fechado, mas sem estar trancado. Puderam então perceber que Jackson parecia estar “pedindo” para ser roubado.

Wonwoo acordara Bambam que despertou completamente atordoado e assustado.

- Shhhh Fique calminho aí Bambam!

- S... Seu... COF COF! – Bambam tossia sentindo a garganta doer muito após seu breve estrangulamento. – Eu juro que vou...

- Vai o que? Hã? Vai fazer nada! – Disse Wonwoo empurrando o menor e o obrigando a andar abaixado. – E fique quietinho ou seu amiguinho chinês vai ser apagado na sua frente antes mesmo de poder nos dizer onde é o cofre.

- Ele não irá se deixar enganar... AAAH! – Mingyu havia golpeado o pequeno Bambam com um soco no estômago, fazendo o garoto cair de joelhos.

- NÃO O MACHUQUE! – gritou Wonwoo.

- É Mingyu, ele tem razão, afinal precisamos do garoto bem para poder fazer a troca! – Vernon falava.

- Só me irritei de ouvir essa vozinha irritante.

- E nós somos obrigados a ouvir sua voz de gigante abandonado todos os dias! – Vernon debochava.

- Yah! Minha voz não é tão feia, e quem se importa com minha voz? Olhe minha altura ou minha beleza...

- Olhe aqui seu adolescente vítima da síndrome do príncipe, vamos fazer isso do jeito certo, pois quero largar esse lugar asqueroso o quanto antes! Não aguento mais ouvir meus pais cobrando coisas estúpidas de mim... – Vernon mostrava sua força de vontade para o outro.

- E eu quero poder viajar, correr o mundo atrás das gatinhas. – Mingyu sorria.

- Como é? – Perguntou Wonwoo. – Não lembro dessas “gatinhas” pensei que seria uma viagem comigo!

A situação ficou tensa, mas piorou quando todos conseguiram entrar na mansão e Bambam tropeçou na mesa de centro e acabou caindo fazendo barulho. Se armaram e decidirão procurar o dono do lugar que poderia estar escondido a essa altura do campeonato, afinal com o barulho de Bambam até um velho surdo teria notado algo.

Mingyu e Vernon se separaram nos outros cômodos inferiores enquanto Wonwoo aguardou ali na sala pela volta dos colegas.

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Jackson havia descido pela escada circular dos fundos e havia se escondido próximo da área de serviço. Sabia que os caras estavam andando por ali a procura de um morador presente. Não possuía chances de resolver tudo sozinho, mas tinha que se proteger da maneira que pudesse.

Sentindo calor e ouvindo seu coração batendo desesperadamente contra seu peito, ele percebeu a presença de alguém. Viu um rapaz muito alto cruzar a frente dele sem o notar no escuro.

Agiu sem esperar ou pensar usando um golpe violento contra a nuca do outro que desmaiou instantaneamente. Era um rapaz bem mais alto do que Jackson, mas ele não se intimidou. Pegou uma fita adesiva próxima, na caixa de ferramentas e o amordaçou rapidamente, observando ao redor à espera de alguém que pudesse o interceptar por trás.

Atou as mãos, pés e a boca daquele rapaz enorme. Caminhou escondido para a sala afim de conseguir surpreender mais algum, já que pelo visto tinham se separado. Mas ao chegar lá Jackson viu um rapaz de joelhos, amarrado e caído no piso. Olhou para os lados e foi até ele levando um choque violento ao reconhecer aquele rosto.

- B... Bambam? – Disse apavorado.

O menor abriu os olhos com dificuldade e logo de imediato reconheceu o rosto daquele que já pode chamar de namorado.

- J... Jackson hyung! – A voz do garoto saiu arrastada e fraca.

- Meu deus... Bambam, o que faz aqui? Quem são eles? o que...

- NÃO HYUNG! VÁ EMBORA... SAIA DAQUI! É UMA ARMADILHA!

A voz rouca do menor feria não somente os ouvidos, mas o coração de Jackson.

- O que aqueles desgraçados fizeram a você? – muito sério Jackson perguntava.

Um som alto ecoou no saguão da mansão e uma dor ardente queimou a coxa direita de Jackson que caiu se contorcendo e gemendo.

- AAAAH...

- JACKSON! – Bambam tentava gritar. – Esse não era o plano seu desgraçado! – Dizia o menor ao outro moreno que havia atirado.

- Plano? Não era? Do que está falando Bambam? Pensei que você quisesse se vingar do seu amiguinho... – Wonwoo debochava.

- D... Do que ele está falando? – Jackson perguntava sentindo o sangue empossar sua mão.

Wonwoo soltara uma gargalhada alta e ousada enquanto caminhava até Jackson e começava a chutá-lo.

- PARE COM ISSO! – Bambam que antes desejava machucar Jackson, agora sofria muito mais do que ele ao vê-lo apanhar diante dos seus olhos.

- NÃO QUERIA MACHUCAR ELE? ENTÃO AGORA ESTOU FAZENDO ISSO POR VOCÊ!

Jackson era chutado na barriga e também nas pernas incluindo onde o tiro havia lhe raspado. Mas o que Wonwoo não sabia era que Jackson conhecia artes marciais e aplicou um golpe que tombou seu corpo no chão. Sem o poder da arma em suas mãos ele ficara completamente a mercê do que Jackson quisesse fazer. E não deu em outra, Jackson começou a golpear o outro com toda a sua raiva até que pudesse ter certeza de que ele já tivesse completamente desacordado.

Mas quando finalmente conseguiu e se virou, vira um terceiro rapaz parado ao lado de Bambam com uma arma mirada diretamente na cabeça do menor.

Aquilo congelou o sangue dele, fazendo até mesmo que seus pensamentos se perdessem e a única coisa que ele quisesse fosse libertar Bambam.

- Não machuca ele! – pedia o chinês erguendo as mãos. – Pega a grana que você quiser lá no cofre, a senha é 252530. Tem cheques! Leve tudo, mas não atire nele!

- Porque que obedeceria você? – Vernon sorria e naquele instante o dedo que estava no gatilho se moveu produzindo o som fraco de estalo indicando a ausência de balas.

Sentindo um frio cortante subir direto de seu estômago para sua garganta e descer novamente até a planta dos pés, Jackson sentira a pior sensação possível ao imaginar a cabeça de Bambam explodindo com aquele tiro, mas vendo o nervosismo do outro rapaz, Jackson pulou na direção de Vernon e começou a lutar com ele primeiramente golpeando seu rosto e depois destroncando o braço do outro que gritava de dor. Mas Vernon não seria vencido tão facilmente e também agrediu Jackson da maneira que pôde, usando a cabeça para dar uma cabeçada violenta contra o rosto do chinês que agora tinha sangue escorrendo do nariz. E agarrando os cabelos de Jackson para assim poder golpear seu joelho contra a face desprotegida do outro que inesperadamente dera uma rasteira nele o derrubando agora de costas no chão.

Jackson com toda a agressividade que ainda restava dentro de si começou a golpear o rosto de Hansol inúmeras vezes ignorando o fato de que ele já estivesse pronto para desmaiar. Naquela hora o outro que estava caído, Wonwoo havia partido pra cima de Jackson o golpeando com socos e tentando imobilizá-lo, Mas antes que Hansol pudesse acordar Jackson conseguira se livrar daquela tentativa de imobilização e com uma chave de braço quebrou o pescoço de Wonwoo com um pouco de dificuldade.

Bambam assustando após ver Jackson fazer algo tão violento diante dos seus olhos ficara sem reação. Mesmo que na cadeia tenha presenciado e até mesmo sido vítima de coisas terríveis, o som do pescoço de Wonwoo sendo quebrado ainda ecoava dentro de sua cabeça.

Jackson agora desamarrou suas pernas e braços e pode depois de muito tempo abraçar seu tão amado Bambam.

- Porque você fugiu? Porque? – Perguntava o maior. – Eu ia te soltar!

- V... Você... Ia me soltar? – confuso Bambam questionava.

- Sim! Eu e minha mãe iriamos te libertar, mas você fez isso... E que plano...

Bambam estava chorando.

- Que houve Bam? O que houve?

- E... Eu... Planejei isso!

Aquelas palavras machucaram Jackson, mas talvez ele tivesse entendido errado.

- Como assim? Você foi sequestrado por esses marginais e...

- Eu... Eu planejei roubar você! Como vingança... Planejei até mesmo matar o Mark e o Jinyoung e...

- Por quê? – Jackson não acreditava.

- POR VINGANÇA! – Bambam gritava. – EU SEMPRE TE AMEI PORRA! Desde sempre... Sempre! Desde a primeira vez que nos vimos no colégio e até mesmo quando você me ameaçava, eu gostava muito de você! Mas por conta de um deslize meu você me jogou na cadeia e esqueceu-se de mim...

- Não fora um simples deslize, você tentou abortar o meu filho...

- EU FUI ESTUPRADO!

Aquilo foi pior do que tudo, fora pior do que os chutes ou socos que acabara de levar ou pior do que aquele tiro de raspão que ainda latejava em sua perna.

O pior temor de Jackson se realizou. Bambam havia sido molestado por conta de sua imparcialidade quanto à liberdade do menor que cabia a ele decidir.

- E... Eu... Não... Eu...

- SABE O QUE É ISSO? SABE O QUE É UM NOJENTO ENFIANDO UM CACETE DENTRO DE VOCÊ? Eu sentia nojo! Eu queria matar ele... Mas aquele ódio se converteu no ódio que eu passei a sentir de você! Dos outros... dos nossos amigos que me viraram as costas... DE TODOS!

As lágrimas de Bambam escorriam soltas. Jackson tentava entender tudo sem surtar.

- E... Eu só queria um perdão... Eu só queria que você me olhasse nos olhos e dissesse que me perdoa, eu só queria saber se você me amava de verdade... Eu só queri...

Naquele instante Bambam viu Hansol de pé apontando uma arma na direção de Jackson e sua reação foi completamente espontânea, empurrando Jackson e parando no caminho daquela dolorosa bala que lhe acertava em cheio o peito.

Jackson ouvira aquele disparo e um gemido abafado vindo de Bambam. Desesperado ele chutou a mão de Hansol e golpeou o rosto do mesmo com um soco forte o bastante para apaga-lo.

Com muito medo voltou seu olhar para Bambam que agora estava caído coberto de sangue e com os olhos lacrimejando.

- BAMBAAM! – berrava Jackson desesperado.

- J... Ja... Jack... Son...  – A voz do menor mal era ouvida.

- NÃO! ESPERA... EU VOU... Eu... – Jackson correu até o telefone e desesperado implorou uma ambulância e também a polícia.

Depois correra para o corpo do outro que sofria espasmos horripilantes.

- SEU GAROTO IDIOTA! NÃO MORRE... NÃO MORRE SEU MOLEQUE!

- Jack... E... Eu te amo! Eu... – Bambam fechava os olhos.

- NÃÃÃÃÃO! Aguenta Bambam... Pelo amor de deus aguenta! – Jackson tremia e chorava como jamais fizera na vida, talvez porque ele jamais tivesse sentido tanto medo assim antes.

- S... Sabe de uma coisa? Embora... AAAH... Embora eu... Tivesse raiva, eu jamais deixei de pensar... Pensar em você durante as noites frias... Jamais deixei de... Sonhar!

- Para Bam! Não fala... Fica calmo! Eu estou aqui com você...

- Fica comigo! Jackson não me deixa novamente...

- Eu não irei! Ficarei aqui... A ambulância virá logo... E você irá ser tratado! E ficará bem!

Mas Bambam não respondia.

- Bam... – Jackson chacoalhava o menor que estava de olhos fechados. – GAROTO! BAMBAM...

- E... Eu te... AMO!

E como se o som tivesse sido abafado de seus ouvidos, Jackson não conseguiu suportar quando os olhos do menor vidraram e a mão caíra em repouso eterno ao seu colo. E num grito rasgado e desesperado ele apenas disse:

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!

Com todas as forças que restavam em seus pulmões.

# UM ANO DEPOIS #

- Olhe pra câmera querido, olhe lá! – Dizia Momo segurando o bebê em seus braços.

- Agora no X irei bater ok? – dizia JB. – Digam X!

E todos repetiram a letra tão usada de forma clichê por qualquer rito de fotografia.

Todos estavam presentes no aniversário de primeiro ano do filho de Momo e indiretamente Jackson.

Há exato um ano nascia o bebê gerado através de uma doação de sêmen de Jackson como presente para o casal de amigos cujo marido era estéril. Momo fizera questão de que Jackson participasse de tudo, pois segundo ela era um presente para ele também.

- Ele é a sua cara! – Brincava Youngjae que estava junto de Jackson bebendo um café próximo à sacada com vista para o mar. Casa de Momo obviamente.

- Não sei se fico feliz ou triste com isso, afinal Momo é linda! – Respondia Jackson sorridente dando um gole em seu café.

- Fique feliz! Você é bem bonitão Jack...

- Aish, pare com isso ou o JB vai brigar comigo!

- Ah, mas se eu não tivesse o conhecido, quem sabe você não estaria como número um na minha listinha... Hum?

- Ouvi isso Youngjae! – Dizia JB se aproximando com uma sobrancelha erguida.

- Pronto, agora terei de aguentar o senhor Im Jaebum surtando! – Brincou Jackson.

Os amigos caminharam até um banco e se sentaram.

- Hoje faz um ano... – Disse JB sério.

- Eu sei... – Jackson concordava pesaroso.

- Vai visita-lo? Não vai? – JB perguntava.

- Sim! Sempre faço isso...

- Vamos com você! – Youngjae se manifestava.

Jackson respirou fundo e junto com os amigos embarcou em seu carro, um audi R8 preto veloz o suficiente para coloca-lo em momentos de adrenalina capazes de libertá-lo dos pensamentos inúteis que lhe acompanham nestes 12 meses sem aquele que sempre amou.

O automóvel finalmente chegara ao local onde Jackson odiava visitar, mas durante esses 12 meses se vira obrigado a fazer, principalmente em respeito aquele cuja esta visita se tratava.

Andou de cabeça erguida na direção onde encontraria Bambam, onde ele agora permanecia e dali não poderia sair. Um lugar onde repousou e de onde agora ele partiria...

- Jackson! – Disse Bambam com um sorriso no rosto.

- E aí Bam! – Respondera Jackson retribuindo o sorriso.

- O senhor deve assinar estes documentos para que possam valer com os outros papéis assinados na semana passada! – Dizia o advogado de Jackson juntamente com o delegado.

E assim Jackson o fez, assinando a soltura de Bambam após cumprir seus 12 meses adicionais de prisão por fuga e tentativa de homicídio.

Assim que Bambam havia desmaiado e Jackson surtado, imaginando que o menor tivesse morrido a ambulância chegar a prestara os primeiros socorros necessários para estancar o sangramento que a bala alojada no peito de bambam causara. Por sorte o coração não fora atingido e com isso Bambam não morreu naquele dia, mas assim que melhorou voltou para a prisão onde cumpriu a pena estipulada pela lei.

Jackson não fora preso, pois agiu em defesa pessoal diante de uma tentativa de homicídio contra ele.

Mingyu e Hansol foram presos, o colega de prisão de Hansol passou a ser Bobby. Mingyu tivera um novo problema em seu calcanhar, o nome dele era Suho que o tomou como “favorito” na categoria preso mais odiado.

Bambam teve uma longa conversa com Sophie e Jackson, da mesma forma como teve com seus antigos amigos. E decidiu mudar completamente suas atitudes e se tornar uma pessoa melhor. JB e Youngjae adotaram uma filha embora tenham enfrentado muitos problemas com a justiça. Mas agora a criança tinha um lar!

Mark decidiu se tornar um DJ enquanto Jinyoung resolveu se dedicar aos estudos – ele já mudara nove vezes de curso sem ter certeza do que fazer.

Jackson ampliou os negócios de seu pai e se tornou o maior empresário Chinês dentro da coreia do sul.

Após a soltura de Bambam os dois foram morar em Busan numa parte isolada onde eles pudessem ter uma vida mais sossegada.

Bambam jura estar grávido... Mas o médico riu e lhe disse que seu problema de constipação havia evoluído para um grau agudo e talvez já tivesse afetando sua sanidade...

Obviamente, isso fez todos rirem no consultório.

Dahyun conseguiu se tornar médica e falar com seu pai, porém decidiu levar sua vida sozinha, pois nunca precisou de nenhuma escora masculina em sua trilha ao sucesso.

Jackson e Bambam aprenderam a jamais um sentir ciúmes um do outro, pois o ciúme cega e transforma, até mesmo enlouquece aqueles mais inocentes e indefesos...

Mas de uma coisa Bambam sempre terá certeza... Jamais existirá nenhum namorado como Jackson. Que abriria mão do orgulho para dar uma segunda chance a um namorado que não deveria lhe despertar mais nenhuma confiança.

FIM