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História I ' m Levi - A missão


Escrita por: RaposaDosAnimes

Notas do Autor


*Leiam os créditos finais!*

ANTES
-Isso parece um novo vídeo clipe do Marilyn Manson de tão estranho e macabro.

A recepcionista do hotel de Levi entregou a sua localização para um assassino de aluguel contratado para exterminar o viajante mais as coisas não deram muito certo e o homem misterioso baleou a recepcionista e fugiu em seguida levando o dinheiro que Levi havia deixado para pagar a hospedagem.

-Fique calma, eu vou chamar a ambulância
-Ele disse que era da policia e que você era um assassino perigoso...
Levi teve que prestar primeiros socorros e fazer uma operação sem anestesia para salvar a vida da mulher que havia o entregado e levado um tiro em seu lugar.
-Nunca tranzaria com uma recepcionista.
-Seu babaca.

Após esse incidente Levi comprou bebidas e topou com policiais autoritários, pegou sol e curtiu um som, dormiu até escurecer e tomou banho num lago de madrugada, agora ele está de volta mais diferente do que nunca.
AGORA

Capítulo 11 - A missão



 

Eu sei que isso nunca termina. Eu tenho medo do que estou sonhando. E eu sei. Parece um paraíso quando você está perdido. E parece que estou sem tempo. E parece um fim que não consigo substituir. Não, não desta vez. No começo sempre sonhamos em estar onde estamos agora.

O porquê de um início monocromático como esse? Esse inicio  me perseguia muito mais agora não sinto mais nada em relação a isso e bem pelo contrario no momento atual. Cheguei na rua da minha casa, em alguns segundos estarei sentado no meu sofá bebendo um whisky de qualidade e estarei assistindo um programa de TV americano só de boa  com meus pensamentos. Estacionei e sai do carro, parei e fiquei olhando minha casa por breves segundos ate que ouvi um  “O Rivaille voltou de viajem!’’ de uma voz muito familiar que não me agradava nem um pouco. Era o Eren e sua trupe de tampinhas saindo de casa só pra me espia e eu imediatamente abri a porta de casa e entrei em seguida. Estava do mesmo jeito que eu havia deixado, tão limpa e arrumada, mais tinha algo diferente. Algumas pessoinhas haviam deixado roupa suja no corredor do segundo andar, abri a porta do quarto de hóspedes e vi Sasha e Connie dormindo ao redor de uma pinha de lixo pelo quarto, abri as cortinas com força o suficiente para fazer um barulho que os acordasse de imediato.

-Senhor Rivaille?- Sasha perguntou passando a mão no olho.- Oque faz aqui?

-Eu moro aqui.- falei me sentando na poltrona em frente a cama. Sasha me olhou esperando  eu me pronunciar mais Connie começou a falar.

-Como foi a sua viajem senhor Rivaille?- ele perguntou com uma felicidade que eu nunca vi alguém acordar.

-Ela me fez muito bem e eu me diverti muito, obrigado por perguntar Connie.- disse da forma mais sínica possível.

-Eu vou fazer um café da manha especial para comemorar a chegada do senhor Rivaille. - Sasha se levantou animada.

-Podem tomar o café de vocês e se retirarem em seguida,- falei me levantando também e tirando um envelope com uma quantidade generosa de dinheiro do bolso do meu sobretudo e entreguei a Sasha.- agora vocês  podem viajar para onde quiserem e muito obrigado por cuidarem bem da minha casa.

Sasha deu um grito quando olhou dentro do envelope, Connie correu e olhou também e eles deram um pulo juntos e começaram a falar sobre lugares com as melhores comidas do mundo, então vi que estava sobrando e me retirei do quarto, quando estava descendo as ouvi um ‘obrigado senhor Rivaille!’ vindo do quarto. Peguei a chave do meu carro favorito de todos os sete que tinha escondido na garagem ,ela era o meu xodó e uma das maiores conquistas da minha vida. O Chevrolet empala 1967 não era apenas parecido com a caranga do Dean Winchester que já tem a sua própria personalidade, a minha empala tinha o nome Rivaille e não as iniciais dos irmãos Winchester. Entrei no carro e dei partida até á toca da anaconda gigante que come as pessoas só por diversão, eu iria encontrar o meu chefe e saber o babado que ele está a mês querendo me contar detalhadamente.

O meu trabalho com certeza não e nada fácil  de se lidar, eu já falei pra quem eu trabalho? Eu trabalho para o  United States Special Operations Command mais traduzido como Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos ou  USSOCOM. O USSOCOM conduz diversas missões secretas e clandestinas, tais como a ação direta, reconhecimento especial, contraterrorismo, defesa interna estrangeira, guerra não convencional, guerra psicológica, assuntos civis e operações de combate às drogas. Cada ramo tem um Comando de Operações Especiais que é o único e capaz de executar suas próprias operações, mas quando as diferentes forças de operações especiais precisam trabalhar juntas para uma missão, o USSOCOM torna-se o comando componente comum da operação, em vez de um comando de um ramo específico das forças armadas do país. O lugar onde Erwin deveria estar era com os superiores dele na sede mais invés disso ele prefere trabalhar nessa área. O USSOCOM está sediado na Base da Força Aérea MacDill, em Tampa, na Flórida.

Coloquei o meu carro numa vaga que estava especialmente reservada para mim enquanto estiver vivo e poder frequentar aquele estacionamento, sai do carro e caminhei até elevador que era tão espelhado como uma casa de vidros mais esses caras não são mesmo discretos no conceito decoração , me olhei detalhadamente e percebi que estava um trapo. O sobretudo amassado e o terno desarrumado, os sapatos sujos, o cabelo levemente desarrumado e um belo par de olheiras, eu nunca estive tão bem. Peguei meu cantil do bolso do sobretudo e dei uma golada, o elevador parou no decimo terceiro andar e eu torci para não entrar ninguém mais parece que deus gosta de me sacanear, entrou uma mulher loira de bom porte e com alguns papeis na mão. Ela me olhou dos pés a cabeça com olhar de desaprovação, se afastando para mais longe possível ela tapou o nariz quando eu abri mais uma vez meu cantil.

-O senhor não está perdido?- ela perguntou com indiferença.

-Não, você está?- devolvi a pergunta com sarcástico.

-Só acho que o senhor deveria se colocar no seu lugar.- ela virou a cara e encarou o espelho.

-Posso fazer uma pergunta?

-Sim.- ela parecia equivocada.

-A quanto tempo você trabalha aqui e com quem?- peguei um cigarro e acendi. Ela parou e refletiu sobre a minha pergunta.

-Eu trabalho aqui a três anos e me tronei  secretária do supervisor de departamento.- ela respondia com orgulho na voz.

-Falta muito para você se torna alguém como eu.- falei soltando fumaça em sua direção.

-Mais que piada,- ela ria sem parar.- você deve ser só um homem que está aqui para resolver uma multa pela pensão.

-Errado. Sou só um homem que trabalha aqui como você.- comecei a cantar vitória interna, ela não faz ideia de quem eu sou.

Ficamos em silêncio e saímos os dois ao mesmo tempo no andar 24, ela andava em linha reta e fingia que nem me via. Ela parou numa mesa e entregou os papeis na mão de outra secretaria que por coincidência me conhecia, a loira metida falou para a secretária alguma coisa a respeito de alguma reunião que eu não estava prestando atenção.

-Oi Lisa.- cumprimentei a mulher que se levantava e ajeitava a postura quando me viu, a loira ficou encarando a cena com uma cara de dúvida.

-Senhor Rivaille, vou avisar que está de volta.- ela ia fazer uma chamada quando eu a interrompi.

-Não precisa, eu mesmo vou até Erwin.

-Você conhece o comandante?- a loira interrompeu.

-Arya não e assim que se trata o senhor Rivaille, mil desculpas pela imprudência dela.- Lisa realmente gosta dessa mal encarada.

-Tudo bem, não e todos que sabem quem eu sou então obrigado por tudo Lisa.- me afastei e quando virei o corredor ouvi um pouco da conversa das duas. Lisa brigava com a tal de Arya explicando sobre o meu cargo e blá blá blá  mais o engraçado foi ouvi o grito que a loira soltou quando descobriu que corria risco de ser demitida. Quando virei o corredor vi uma mesa com uma pessoa não muito agradável em frente a uma sala que guardava uma pessoa menos agradável ainda, a mulher que antes estava ocupada mexendo no próprio cabelo em frente a um mini espelho para e me olha chegando, ela abre um sorriso de orelha a orelha e arregala os olhos num comprimento que não sou capaz de medir.

-Rivaille! Você voltou!

-Não, ainda estou Chicago.- retruquei me encostando em sua mesa.

-Como sempre educado.- ela bufava.

-Hanji ele está aí?

-Sim, ocupado como sempre, vou avisar que você chegou.

-Não, você não vai.- sai andando e abri a porta, Hanji veio correndo atrás de mim mais já era tarde demais. A sala era bem iluminada  com decoração bem executiva e moderna, mais a mesa cheia de papéis e pilhas  de  caixas de folhas ao redor do homem de terno cinza e barba mal feita deixava o local feio. Quando o homem percebeu a nossa presença ele largou a caneta e se escorou na cadeira aveludada.

-Hanji você poderia nos deixar sozinhos,- ele olhou para a mulher que estava pendurada no meu sobretudo.- por favor querida.

-Sim, claro que sim.- ela saiu e fechou a porta. Eu me direcionei até a mesa de whiskys que ficava perto de Erwin, coloquei um que eu achei mais gostoso num copo com gelo e um pouco no meu cantil, Erwin ficou me olhando e começou a rir. 

-Eu estou com uma vontade de socar a sua cara.- ameacei olhando a cidade de cima, ele tinha uma parede inteira que dava para ter uma bela visão e a sua sala só não era mais bonita porquê perdia para a minha.

-Você parece bem.- ele ironizou se virando e me olhando diretamente.

-Apenas pareço.- bebi um pouco.

-Realmente você mudou, até está usando cordão com o seu lenço no terno.- esse cara tem fetiche em reparar em mim, só pode ser.

-Vim aqui saber sobre essa missão que fudeu com as minhas férias.- me sentei na careira em frete a sua mesa.            

-Já imaginava,- ele colocou ás mãos apoiadas na mesa sustentando o queixo.- não passa de uma missão secreta e clandestina.

-Aí vem merda, só me mande em uma missão secreta que não inclua mudar de aparecia do tipo pintar o cabelo ou mudar de personalidade.- bufei.

-Essa apenas exige se infiltrar e investigar.- ele tinha um sorriso diabólico, conheço Erwin e sei quando ele não está brincando.

-Onde vai ser essa droga?- fui direto.

-Coordenadas 40° 34' 34.61" N 74° 8' 41.42" O.- ele me entregou uma pasta do caso.

-Staten Island?!- quase morro de susto, justo aqui? AQUI? No meu canto? Os sacanas  tinham que vim para a minha área? Por isso que o Erwin estava com esse maldito sorriso.

-Você ainda nem imagina oque aprontei pra você.- ele me encarou.

-Entendo, oque acontece agora?- eu estava ferrado.

-College of Staten Island, você vai para a faculdade.

-Puta que pariu, não tem coisa melhor não?- perguntei enquanto olhava a pasta.

-Você vai ser professor de Filosofia  para os alunos da faculdade pública, mais  que ironia.- ele brincava com a minha cara.

-Enquanto a minha identidade falsa e outras coisinhas a meu respeito?- perguntei seco tentando disfarçar o meu nervosismo.

-O professor Rivaille dará aula nas duas salas que suspeitamos encontrar os informantes do governo russo, sala 116-A  e 117-B.

-Porque será que os informantes estariam em uma escola?- eu estava encabulado.

-As escolas tem tantos segredos que se eu te contasse não acreditaria.

-Qual carro eu vou usar nessa missão?

-Já que está em casa eu sugiro que use a sua caranga.- ele sorria.

-Não, a minha caranga não, sem chance.- ele só quer me ferrar.

-Ninguém iria desconfiar de um professor rabugento, alcoólatra, fumante, cara de peixe morto e com um carro velho.- ele realmente tinha razão.  

-Tem razão, mais peixe morto não.- falei indignado.

-Sim eu sempre tenho razão.

-Quando eu começo?

-Ainda hoje,- ele olhou o relógio na parede e eram 08:04.- iniciara  no seu segundo horário do dia.

-Calma aí, quantas vezes eu vou ter que dar aula por dia?

-Três vezes de manhã para  a 116-A  e três a tarde para a 117-B,- ele parecia ter terminado mais ainda continuou.- Hanji  já esta lá fora esperando você com o material.

-Mais que beleza.- me levantei e andei ate a porta.

-Levi,- olhei para trás e Erwin ficou me encarando.- boa sorte.

-Vou precisar.- respondi seco e bati a porta. Quando sai Hanji estava com uma caixa que eu não queria nem saber oque tinha dentro. Peguei a caixa e olhei para Hanji com uma cara de arrependimento.

-Como nos velhos tempos.- ela sorria.

-Realmente.- bufei.

-Não vai ser tão ruim.- ela me consolava sarcasticamente.

-Você esta gorda.- provoquei e me retirei de cena.

Sai andando e ela soltou um grito de ódio e começou a me xingar, apenas vi sua cara de preocupação quando puxou um espelho da bolsa e olhou o próprio rosto andes da porta do elevador se fechar. Desci até o estacionamento e peguei a placa  que estava dentro da caixa, tirei a original  do meu carro e coloquei a falsa, joguei a caixa no banco de trás e liguei o carro. Fiquei longos segundos parado no volante olhando a cabeça do boneco do Gon balançado, abri o porta luvas e peguei outro boneco pra colocar no lugar, tirei o Gon e coloquei um Hisoka. Segui caminho até a saída  do estacionamento e peguei a principal, o endereço era 2800 Victory Boulevard.

 Quando cheguei parei na frente e vi a visão do inferno, bando de macacos pelados cheios de hormônios, ignorei a minha fobia e entrei no estacionamento mais as vagas para professores estavam lotadas então parei na de deficiente. Peguei uma bolsa de couro que sempre deixo no porta malas caso eu precise e coloquei o material escolar  que todo professor precisa junto com uma pistola no fundo falso, lenço umedecido, pasta com nomes de alunos e professores. Andei entre os corredores mais  perdido  que um pinto no lixo, achei a cantina, biblioteca, laboratório, quadra e vários outros lugares que me davam arrepios até que parei em frente a uma porta com o número 116-A , era a minha primeira sala de anos. Abri a porta e era como eu imaginava, todos os alunos paravam de bagunçar e ficavam  calados me olhando como se eu tivesse um abacaxi na cabeça, andei calmamente até a mesa e me sentei esperando os alunos fazerem  o mesmo. Dei uma 360 pela sala e vi si tinha alguém suspeito mais eram muitos jovens amontoados numa sala só que parei de olhar na metade. A segunda fileira da sala haviam 3 rostos conhecidos que quando os enxerguei  quase  tombei para trás, refiz a postura e tirei o meu cantil do bolso, parei uns segundos e vi que os alunos me encaravam com censura sobre a minha bebida mais dei um foda-se e tomei um gole. 

-Professor e proibido bebida alcoólica.- um garoto de óculos me deu uma advertência, mais que maravilha eu não podia nem aliviar os meus nervos. Os 3 rostos conhecidos não passavam de Eren, Mikasa e Armin e eu estaria condenado a ver as fuças deles até resolver esse caso.

-Que se dane as regras.- me levantei e fiquei bem no centro do quadro. Eu estava me preparando psicologicamente para isso desde que sai do carro, todos aqueles olhos encima de mim me faziam ter vontade de sair correndo e nunca mais voltar para aquele lugar.  

-O senhor e o novo professor?- uma garota levantou a mão me perguntando.

-Sim, eu sou um professor de filosofia renomado,- menti.- me chamo Rivaille.

-Você usa drogas?- um cara bastante musculoso e com cara de burro me perguntou num tom sarcástico.

-Não.- respondi seco.

-Mais parece muito e realmente o senhor é um viciado em álcool.- ele tirou sarro e os outros alunos começaram a rir.

-Pelo menos eu não pareço um babaca querendo virar ator de filme pornô com 3 bolas no braço- ele se sentou e virou a cara quando os amigos começaram a encarna. – uma coisa que vocês tem que saber é que essa e minha primeira sala em anos então não me culpe se eu liberar vocês antes do tempo.

-Quando o senhor vai começar a aula?- uma menina com duas amiguinhas do lado parecia apresada.

-Agora. Bem eu quero que vocês abram o livro na pagina 27.- peguei a cadeira da minha mesa e coloquei no centro do quadro para ter uma visão ampla de todo o espaço, mais nenhuma pessoa me levantava suspeitas.

-Mais professor Rivaille esse já é o meio?- uma nerd me questionou mais eu a ignorei completamente.  

-Esse cara é estranho...- uma garota cochichava com um garoto da esquerda e olhavam estranho para a minha pessoa, agora vem a parte que eu dou uma lição de moral.

-Então você julga as pessoas pela aparência? E se você fosse cego, o que seria uma pessoa perfeita para você?- olhei bem no fundo dos olhos deles, como se estivesse dando um recado quase que do mal.

-Professor explica a pagina 27!- Eren levantou a mão, é um animal mesmo.

-Existe uma essência humana?- comecei a explicar oque eles não entendiam.- Quando nascemos, já somos humanos? Ou nos tornamos humanos?

-Nascemos bebe da nossas mãe e recebemos amor da nossa família para nos tornamos humanos.- um garoto que me parecia bem sábio levantou a mão respondendo a minha pergunta.

-Qual o seu nome garoto?- perguntei tomando um gole do meu cantil.

-Marco.- marco tinha pintas na cara e me parecia bem simpático.

-Marco você tem família?- perguntei com quem não quer nada.

-Sim, uma família normal.- ele respondeu sorridente.

-Apenas digo que ter o mesmo sangue não faz ninguém ser da família, você tem que merecer.- falei pegando o livro.- Agora posso dar a minha aula sem interrupções?

Todos riram e assentiram, eles estavam gostando de mim? Eu fiquei um tempão falando e eles prestavam atenção em mim como se fosse um show de rock que não podiam perde um segundo se quer, eles fizeram a filosofia parecer interessante e magica, eles me fizeram por alguns minutos sentir a magia que estava procurando.

-O que o senhor pensa sobre os problemas do dia-a-dia?- uma aluna chamada historia me fazia a decima quinta pergunta.

-É uma dificuldade que está diante de nós, algo do qual nós nos distinguimos. É uma realidade da qual nós nos aproximamos, que se apresenta como um desafio, para encontramos uma solução.

-E a morte?- uma garota que não consegui ver o rosto me perguntou de longe.

-A morte a gente não pode enganar igual o aluguel do mês.- todos riram e eu me levantei, estava curioso sobre quem perguntou.- e quem quer saber sobre a morte?

-Apenas uma garota sonhadora.- olhei a menina que estava atrás de Armin escondida.

-Escarlate...- assim que percebi quem era meus olhos não se mexiam e meu tempo parou naquele segundo, eram cabelos tão vermelhos quanto um por do sol no verão e olhos mais azuis que um oceano profundo, uma pele mais branca do que a neve. Yui estava lá naquele momento, a garota que eu pensei que nunca mais iria ver na vida estava na minha turma, mais eu só poderia estar imaginando coisas?- Estão liberados.  

Fiquei imóvel no mesmo lugar, esperei todos os alunos saírem para poder abaixar a guarda. Yui pegou a mochila se levantando e ficou numa distancia que eu pude ter a visão completa do seu corpo e reparar em cada detalhe de sua roupa, ela estava com uma calça jeans e uma camiseta branca com uma jaqueta de couro preta por cima, aquele ar de motoqueiro se quebrava com o grande cabelo amarrado num rabo de cavalo. Ela saiu correndo em minha direção com um grande sorriso no rosto, eu estendi os braços esperando ela se jogar em cheio. Eu pude sentir o aroma de baunilha vindo dela, a maciez de sua pele e a sensação estranha de tê-la por perto.   

-Levi...- ela falou ainda grudada na minha nuca.- achei que nunca mais iria te ver...

-Rivaille e é eu também achei isso,- me afastei.- vamos sair daqui.

Peguei minha bolsa e agarrei sua mão, sai andando apressadamente quase arrastando Yui pelos corredores e tanto os alunos quanto os professores ficavam nos encarando até chegamos no estacionamento.

-Não acredito que você é professor.- ela bufava enquanto andávamos no estacionamento.

-Tenho que te mostrar uma coisa.

-Que coisa...- ela parou de falar quando viu o meu carro.- não. Não pode ser seu.

-Sim, eu lhe apresento a minha caranga.- falei abrindo a porta e ligando o carro.

-Meu deus! É linda.- ela admirava o carro.

-Vai entrar logo pra gente sair daqui ou está esperando um convite formal?-falei abrindo a porta para ela entrar.

-Vamos sair logo daqui.- ela pulou dentro do carro e jogou a bolsa no banco de trás, dei partida e coloquei Looking For The Magic de Dwight Twilley Band.

-Comece a se explicar Yui.- ela teria que me contar essa historia direitinho.

-Olha Levi, eu estou num empala 1967 com o meu professor de filosofia que acabou de fugir da escola e eu que tenho que me explicar?- realmente isso não estava nada convincente.

-Se explique.- dei a ordem de novo.

-Lembra da minha tia? Eu liguei para ela e ela me aceitou de volta.- ela disse com um olhar brilhante.

-E como veio parar em Staten Island?- perguntei confuso.

-Ela se mudou de Washington, então aproveitei e voltei a estudar como você disse.- ela me encarava.

-Está bem então.- concordei me concentrando na estrada.

-E você não vai me contar como chegou aqui?- ela me perguntava curiosa.

-Eu sou daqui, você que e a intrusa.- falei sarcástico.

-Seu cretino.- ela riu.- Onde vamos?

-Não sei.- falei irritado, eu havia saído sem rumo nenhum.  

-Você pode me deixar em casa e depois ir para a sua, pelo menos agora vai saber onde eu moro.- ela falava num tom não muito convincente mais eu topei.

-Agora você me dá o seu número.- pedi.

-Okay mais vê se não fuma ele,- ela falou irônica.- tem que me ligar todo dia já que tenho apenas duas  aulas sua na semana.

-Está bem.- ela pegou um pedaço de papel dentro da bolsa e anotou um número que eu não me importei de ver ainda e colocou o papel no bolso do meu sobretudo, estávamos vagando sem rumo até que eu avistei uma cafeteria que eu costumo  frequentar.

-Vamos beber alguma coisa.- falei saindo e Yui fez o mesmo. Entramos e George nos guiou até a minha mesa, George já havia me visto ali varias e varias vezes antes de ir para o trabalho ou de noite ocupando o tempo com o café, George um jovem bonito e encantador até demais.

-Que linda dama.- George elogiou Yui enquanto puxava a cadeira para ela se sentar, Yui se derreteu só de ouvi a voz dele.

-Gostou? Leva pra você.- brinquei sarcástico.

-Ei! Ele só é um cavalheiro.- Yui me olhou como um demônio.

-Sabe que estou sendo eu, né George?

-Não se preocupe Rivaille.- ele sorriu.

-Eu quero um chá preto gelado, por favor.- Yui sorriu e eu me assustei como seu pedido, era oque eu pediria num dia quente mais hoje estava um clima bom.

-George um café forte.- pedi e ele saiu levando os nossos pedidos.

-Como você é intolerante.- ela me observava.

-O intolerante aqui é a pessoa que você tem que se espelhar.- falei seco.

-Sabe senhor Levi, minha tia é muito estranha.- Yui brincava com o guardanapo evitando contato visual.

-Porque você acha isso?- coloquei as mãos na altura do queixo, estava fincando interessante essa conversa no final de tarde.   

-Eu não entendo por que ela se submete tanto ao marido dela, tanto ele quanto os filhos não gostam de mim.- ela olhava além do que eu poderia imaginar oque se passava na cabeça dela.

-Você deixa eles falarem oque quiserem pra você?- eu estava ficando curioso.

-Eu não posso responder nada se não fico sem teto.- assim que ela terminou de falar as nossas bebidas chegaram, o clima havia se fechado e estava começando a cair aquela chuva do  final de tarde. Nos conversamos e bebemos até escurecer completamente, ela me guiou até a casa da sua tia que ficava no subúrbio de Staten Island e era uma casa bem comum aos meus olhos, um lugar que eu nunca tinha visto e decidir parar bem na frente. Yui saiu correndo do carro com a bolsa na cabeça para se proteger da chuva, ela me deu um ¨ATÉ LOGO!¨ antes de entrar na casa. Eu ia dar a partida até que viro o rosto e por coincidência consigo enxergar o movimento na casa, a grande janela da cozinha dava a vista perfeita de fora e mesmo com a chuva atrapalhando ainda dava para ver alguma coisa. A mulher mais velha discutia com Yui que ficava de cabeça baixa e não dizia uma palavra...mais havia um homem do lado da mulher a incentivando a brigar com a menina, parece que a tia estava brigando com ela por está molhada ou por ter chegado essa hora em casa. A mais velha deu um tapa em Yui e ela saiu correndo para dentro da casa, tudo indica que foi se trancar no quarto. Mais porquê eu estava tão aflito com uma simples cena de violência? Dei partida e sai o mais rápido possível dali, a chuva estava ficando cada vez mais forte. Cheguei em casa e coloquei o carro na garagem, quando entrei fiquei parado olhando o ambiente e refleti sobre esse dia, eu não sabia oque era uma cama. Entrei no meu quarto e tirei toda a minha roupa, eu queria andar nu pelo quarto enquanto a água aquecia, me olhei no espelho e pensei:¨tantas cicatrizes e um pauzão¨.

 Depois que a água aqueceu eu  me sentei na banheira e relaxei, eu não sabia oque era isso a muito tempo, tão limpo e límpido. Me troquei e cai na cama, aquela camisa macia e aquela cueca confortável eram a roupa mais adequada para uma noite de chuva, ouvi meu celular vibra mais não  estava nem aí. Poderia me ligar para salvar o presidente eu não ia dar nem trela, sabe a coisa mais legal para se fazer agora? Dormi.

 


Notas Finais


*Staten Island é um dos distrito da cidade de Nova York fundado em 1661*-*
*College of Staten Island é uma faculdade publica com uma taxa de aceitação de 100%*-*
*O mascote deles se chama Danny e é um golfinho.*-*
*O cantil de Levi tem um par de asas desenhado de um lado do couro e é bem velho já que pertenceu ao avó dele aqui na fic *-*

Gatinhos e gatinhas do meu coração, tudo bem com vocês?
Quem diria que o Erwin iria aprontar essa para o nosso personagem hein, ele finalmente voltou as salas de aula depois de anos! Ain Levi me chama de aluna e vem me ensinar ¨---¨
EU DEVO MUITAS DESCULPAS! Sim eu demorei muito u.u mais a minha explicação é a seguinte: eu simplesmente não tenho mais como vim aqui posta capitulo porque não tenho wi-fi e agora eu sempre vou dar o meu jeito para satisfazer as necessidades de vocês ^^
Mais a única coisa que eu peço a vocês é para não abandonarem a fic por que muita coisa legal ainda vai acontecer então só quero que vocês estejam comigo nessa jornada :D

Levi: avá, você some esse tempo todo e não dar uma satisfação decente para as suas seguidoras (._. )
RDA: ué mais eu disse a verdade querido
Levi: não justifica as suas palhaçadas, cadê a sua responsabilidade?
RDA: mais eu já me expliquei...-.-’
Levi: quero um valor mais alto esse mês no meu cache!
RDA: okay meu amor ^^
Levi: ei precisamos torna essa informação publica sua autora estupida!
RDA: q-que informação?! O.O
Levi: não finja que não sabe, conte logo ao publico ou eu conto!
RDA: d-do que você está0 falando?!
Levi: eu estava procurando o Gon nos estúdios de HxH para pedir um autografo até que encontrei com o Kurapika e ele disse que-
RDA: está bem eu conto! Só não termina a história se não vai pegar mal pra mim!
Levi: então conta logo porquê isso aqui já tá grande.
RDA: eu estou pensando em quebra a minha maldição Levifanfics com o meu segundo anime favorito que é Hunter x Hunter! Essa informação ainda não está completamente confirmada então eu espero que vocês entendam e aceitem o resultado que virá!
BEIJOS DE TITÃN! =3


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