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História I Miss you.. - Agora ou nunca!


Escrita por: Werliane

Notas do Autor


Caros leitores a opinião de vocês é primordial. Espero que curtam :)

Capítulo 15 - Agora ou nunca!


Após o show na noite da quinta feira  Laura e Rafael despediram –se dos demais casais que os acompanhavam e foram para casa, estavam vivendo um clima extremamente romântico, Rafael pegou uma rota que passa em frente a praia, o céu estrela e a lua clara era um pequeno convite para pararem, e assim se fez eles desceram e caminharam de mãos dadas pela praia, parando apena quando Laura sentiu a necessidade de falar:

Laura: Rafael, amor, eu nem sei o que te falar sobre hoje, foi realmente extraordinário e eu quase estraguei tudo com essa minha mania, eu quero te pedir desculpas, eu to insegura ultimamente e eu tenho medo de te perder e eu preciso que você me desculpa por hoje, eu só te amo do meu jeito torto mais eu te amo.

Rafael: não tem que pedir desculpas, eu fiz tudo isso por você porque de alguma forma eu tenho que compensar minha ausência e eu morro de medo de te perder e diferente de você se eu te visse no shopping com um outro homem eu ia dar um soco na cara dele (risos), Laura você tem ideia do quanto me fascina, que tudo que eu faço é pouco perto do amor que eu lhe devoto, eu já fui um babaca e eu quero fazer diferente, eu nem consigo ficar oito horas sem te ver ou falar com você. Eu nunca deixei de te amar, porque a cada dia separados eu te amava ainda mais, e te ver ocasionalmente era meu maior alivio, a um mês atrás você me trouxe o alivio de viver, até hoje minhas penas ficam bambas só de lembrar da hora que me intimo para dançar no casamento do Sergio. Você é e sempre será o meu amor, o amor que a vida me deu de presente......

Quando chegaram em casa Laura tentou recompensar toda alegria que Rafael tinha dado a ela essa noite, ela foi paciente e persistente até proporcionar todo prazer e amor que o sexo deles tinham para Rafael, ela literalmente o fez delirar.....

Na manha seguinte Laura acordou com uma súbita vontade de tomar sorvete ela desceu foi até a cozinha, todos ainda dormiam, ela abriu o congelado e encontrou um pote de sorvete, sentou na frente da bancada e ali mesmo o devorou,  nem tinha visto o tempo passar sendo surpreendida apenas com a chegada de Dona Cida.

D.C: Bom dia a senhora quer que eu já prepare o café?

Laura: ai que susto dona Cida,

D.C: desculpa minha fia, não era a intenção te assustar, mas o que faz uma hora dessas acordada e com um pote de sorvete?

 Laura: não ainda não é só que eu desci porque estava com muitaaa, vontade de tomar sorvete... vou voltar para o quarto e me arrumar tá.

Assim que Laura tinha saído dona Cida achou estranho, uma hora dessa acordada e tomando sorvete, poderia imaginar muitas coisas, mas quem era ela para dar palpite, se realmente fosse uma hora ia descobrir.

Assim Laura subiu ao quarto ela sentiu uma náusea insuportável, ela estava literalmente mal, hoje era um dia muito importante e ela teria que rever uma pena de um dos maiores chefes do crime e trafico do rio, ela fazia questão de estar presente, após esse caso Laura ficou conhecida nacionalmente e quiça até em alguns países, sua acareação do processo e o julgamento foram precisos, gerando raiva e ameaças. Mal sabia Laura que Carla a ex namorada de Rafael era a filha do então barão do crime. Laura foi para o banheiro teve uma pequena melhora, fez sua higiene pessoal e  tomou um banho enquanto se lavava notou que estava inchada, seu corpo continuava o mesmo, mas sentia uma mudança que não conseguia detectar, se negava a acreditar que poderia estar grávida, apesar deles sempre planejarem o terceiro filho, Laura não se sentia mais segura, já tinha passado dos quarenta, mesmo com a boa forma e saudade sabia os riscos que correria se estivesse esperando um filho, um outro fator preponderante era a reação de Rafael, eles tinham voltado mas não tocaram no assunto de um filho, talvez ele não quisesse mais, talvez essas evidencias fossem um engano, é ela acreditava que era um engano, apenas um sintoma causado pelo stress. Ao sair do banheiro, Rafael a encontrou no closet , já vestida terminando de se arruma, chegou por traz a pegando de surpresa e depositando beijos no pescoço, a barba roçando a deixava arrepiada.

Rafael: Bom dia! Alguém aqui pulou da cama cedo hoje hein, o que aconteceu?

Laura:Bom dia vida, acabei perdendo o sono ai resolvi levantar logo! Vai se arrumar para tomarmos café com nossos filhos, eu sou a mãe mais ausente da face da terra.

Rafael: é a melhor, só está atarefada.

Rafael se aprontou e desceu junto com Laura encontrando seus filhos já na mesa.

N: olha a margarida apareceu se referindo mãe.

Laura depositou  um beijo na cabeça da filha e do filho que estava ao seu lado, desculpou-se pela ausência, e explicou oque estava acontecendo, eles eram adultos e compreenderam super bem, durante a mesa do café combinaram que iriam sair os quatro para jantar essa noite, laura estava bem mas começou a sentir tonturas e Felipe que não é bobo nem nada na hora percebeu que poderia não se tratar de um mal star bobo.

F: Mae o que foi? O que está sentido a senhora está pálida?

Nara e Rafael estavam preocupado, enquanto isso Felipe ajudou Laura a subir as escadas a levou até o quarto onde examinou sua pressão arterial, os procedimentos básicos.

F: mãe eu sei que isso não é de hoje- ela tava preocupado.

Laura: não é nada meu filho.

F: mãe? Sua pressão está baixa  talvez seja por isso, mas eu sei muito bem que não anda se sentindo bem.

F: Como seu filho e médico eu recomendo que procure a sua médica, a senhora está em uma faixa etária conturbada, pode se apenas um mal star, mas pode ser outra coisa, um probleminha simples, me promete?

Laura: sim, fica tranqüilo eu prometo, hoje mesmo vou marcar uma consulta, mas eu te garanto que só um mal star passageiro, estou em uma rotina agitada.

F: eu compreendo, mas eu quero que vá ao médico. Felipe desconfiou de uma gravidez,mas não tinha certeza.

Laura: eu não quero deixar sua irmã e seu pai preocupados.

F: eu vou dizer apenas o que eu diagnostiquei, uma leve queda de pressa, mas a senhora tem que se cuidar. Assim que desceram Rafael estava num pé e no outro, andava para todos os lados, Nara estava agitada, sua mãe sempre foi muito forte.

Rafael e Nara:  e ai????

Laura: está tudo bem não é Felipe?

F: está, aparentemente foi uma queda de pressão,mas pedi que ela marcasse  um horário com a médica, só para os exames de rotina.

Rafael: acho melhor eu e você ficarmos em casa hoje.

Laura: até parece, só foi um mal star, eu estou bem, e vou trabalhar.

Rafael: Laura!

Laura: eu vou, estou bem!

N: mãe a senhora está bem mesmo?

Laura: sim minha filha, fica tranqüila.

N: pai temos que ir, temos a inauguração de obras hoje.

Nara foi até a mãe a beijando no rosto: mãe, qualquer coisa é só ligar, tá?

Laura: acariciou o cabelo da filha respondendo: pode deixar tá, se cuida e cuida do seu pai.

F: vocês pode me dar uma carona?

Rafael: Claro filho!

Felipe foi até Laura, se despediu dela: Mãe qualquer, qualquer coisa a senhora me liga, e já marca o médico hoje tá?

Laura: Tá bom, mas o melhor já me atendeu.

Por ultimo foi Rafael que se aproximou dela,  abraçou e disse: não sabe como eu fico nervoso quando você não está bem, por mim pegaria você colocava em uma capsula e ficaria ai com você a toda hora, por favor me mantenha informado, eu vou estar sempre com o celular ETA me entendo néh?

Laura: Amor! Fica despreocupado não é nada, eu estou bem e vou te ligar tá! Teamo..

Rafael: eu te amo também- disse depositando um beijo em seus lábios.

Assim que todos saíram, Laura também, excepcionalmente hoje ela precisava ser escoltada, a policia federal já aguardava na frente da sua casa.

Agente da PF: Bom dia doutrora, estamos aqui para te escoltar!

Laura: Bom dia! Agradeço a disponibilidade, houve algum problema?

Agente: Não senhora, apenas o praxe mesmo!

Laura: Então vamos lá.

Saíram pelo trajeto e  a policia a escoltou até a porta do fórum, onde aconteceriam a analise da pena, todos sabiam que hoje muita coisa poderia acontecer, e que a vida da Doutora Laura estava em perigo, ela era alvo da raiva do grupo que era comandada pelo barão do crime, eles não falaram, mais tinha interceptado algumas  ligações que falava nitidamente em matar Laura.

A sessão começou as 09:00h todos estavam apostos no tribunal, Laura estava se sentido muito bem, antes de iniciar a sessão tinha pedido para sua assessora ,a marcar um horário com Lu sua médica.  No julgamento de redução de pena a defesa e acusação faziam seu trabalho enquanto Laura observava tudo que acontecia e verificava se os discursos condiziam com as provas. Já se passava das 16:00 h quando Laura finalmente foi dar o parecer final:

E que essa luz sirva para crepitar, no coração de cada magistrado e servidor da Justiça Federal, para que, unidos, possamos edificar uma Justiça cada vez mais voltada para a promoção da paz social e a erradicação de crimes.

Senhoras e senhores,

Neste dia 8 de março do ano de 2006, em que coincidentemente completou 10 anos de, o réu Carlos Alberto Alvares, foi julgado pelo presente tribunal e condenado a 36 anos de pena em regime fechado, a defesa por sua vez encontrou com um pedido de acareação e redução da pena de seu cliente. Os argumentos e as provas apresentadas hoje, durante a sessão, tanto da defesa quando da acusação, agradecida pelo voto de confiança em mim depositado pelos meus pares nesta Casa, os quais me outorgaram a primazia de presidir esta egrégia Corte, assumo, com justificado orgulho e senso de responsabilidade, o cargo de Juiza Federal da República Federativa do Brasil, secção Do Estado do Rio de Janeiro. Declaro que por decisão do Juri aqui presente o réu Carlos Alberto Alvares, continará cumprindo sua devida pena em regime fechado, restando-lhe então 26 anos nove meses e dez dias. Cabendo a defesa a possibilidade de recurso em até 24 horas, contado de agora!

 

Assim que acabou o julgamento, Carla que estava sentada na ultima cadeira apenas observava de longe e jurava vingança. Ao sair do tribunal Laura simplesmente veio ao chão, já desmaiada.



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