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História I will be - Dinner - Parte I


Escrita por: workfromlauren

Notas do Autor


OI XENT.
Desculpa a demora, passei por uns problemas ai, e se não fosse a lovatocamren (Carol|Mamys), Isabelle, Débora, Isabela, Júlia e minha namorada Caroline, eu não teria conseguido fazer mais nada. Meus amores, obrigada por toda a força que me deram.

Ai vai a primeira parte do jantar!

Capítulo 15 - Dinner - Parte I


POV CAMILA

As gracinhas continuaram até a manhã seguinte, Normani e Dinah estavam incontroláveis. Sandra terminou com dor no maxilar, assim como Marielle, de tanto que riram. Ally não dava uma palavra, a todo momento estava rezando, dizendo coisas como “descontamina minhas plantas, senhor”, “afasta essas impurezas de mim, antes que eu me entregue a tentação”, onde olhávamos para ela, fazendo com que a pequena se afastasse. Taylor se dividia entre nos zoar e pensar no que poderia me vestir para mais tarde. Ela iria com Normani e Sandra para minha casa, enquanto Ally, Dinah e Marielle iam ficar com Lauren, na casa dela. Senti um pequeno calafrio percorrer meu corpo. Eu estaria levando minha família para uma casa com vampiros. Não sabia onde Lolo morava, como era sua casa, ou quantas pessoas tinha sua família. Me sentia nervosa, não sabia como agir diante de vampiros, sendo meus sogros, ainda por cima. Suspirei. Terminou que ficamos todas para ajudar Ally a arrumar tudo. Ligamos o som, e em poucas horas, finalizamos a faxina. Tomamos banho, almoçamos e fomos cada uma para o destino reservado. Antes de irmos, uma troca aconteceu. Normani trocara de lugar com Marielle, para que auxiliasse as meninas com mais detalhes, já que ela e Taylor eram as que mais entendiam de moda. Lauren parecia despreocupada com tudo, enquanto eu estava quase me mordendo de tanto nervosismo.

Chegamos a minha casa em quinze minutos, já eram 14:45, e o jantar tinha sido marcado para às 21:00. Taylor falou com meus pais, e informou a eles que íamos todos sair em vinte minutos. Papa ficou confuso, esperava me ver com Lauren, e não com a irmã dela. Ele parecia mais aliviado, já que Taylor não era nem um pouco séria. Sofia se agarrou com ela, e logo estávamos indo para o shopping. Sandra e Marielle estavam indo no carro dos pais delas. Papa ainda passou mal ao rever a Ferrari, e teve que ir sendo empurrado por minha mãe e Sofi. Assim que chegamos no shopping, Taylor puxou o braço do meu pai, que se assustou com o toque gelado e arregalou os olhos. Deram vários passos para longe.

- O senhor vem comigo primeiro, já que é o único homem, vamos terminar primeiro. Vocês podem ir indo com a Sandra e Mari lá pra Vogue, chego já já. Boa sorte meninas, até mais! – Taylor coordenou.

- Mais... – Meu pai tentou dizer, mais em poucos segundos, os dois não estavam mais ali.

Olhei para minha mãe, que tinha um sorriso diferente. Era um sorriso de diversão, coisa que eu não via a muito tempo. Sofia olhava para os lados, queria ter ido com Taylor e Papa, mas não permitimos, ela poderia atrapalhar.

- Mi hija, Taylor sabe que não temos tanto dinheiro para gastar com essas coisas? Ainda mais em uma loja como a Vogue. O máximo que podemos pagar, é um vestido para você. Eu posso usar algo que tenho em casa.

- Pode deixar que eu falo com ela, Mama. Não se preocupe. – Sorri de canto.

Minha mãe era do tipo de mulher que não gostava de fingir algo para agradar as pessoas. Éramos de uma família modesta, não tínhamos muito, e sim o bastante para que vivêssemos sem precisar baratear tudo. Apenas não gastávamos com coisas desnecessárias. Tanto eu como Sofi, aprendemos desde pequenas que o valor das coisas não está ligado a preço, e sim a significados. Meu celular vibrou no bolso, me assustando. Sandra e Marielle nos encaminharam até a Vogue. Peguei-o, destravando a tela.

Eu já disse o quanto odeio essa coisa de modinha? Eu odeio modinha! Suas amigas pensam que eu sou uma Barbie modelável, já estou sem paciência.” – Lauren.

Ri com isso. Lauren era diferente das garotas de New Heaven. Todas eram fanáticas por moda, qualquer lançamento era motivo para encher as lojas, e se você não fosse rápida o bastante, acabaria apenas com cabides. Eu também era um pouco diferente, não era fanática, mais gostava de ver o que havia de novo.

Tay arrastou Papa para começar a operação Nos amem Jauregui’s. Paciência, amor. Elas são loucas, mais vão te deixar mais deusa do que já é.” – Camila.

Enviei a mensagem, meu rosto estava um pouco corado. Eu havia dito que Lauren era uma deusa, mas bem, não estava mentindo. O celular vibrou de novo.

“Nos amem Jauregui’s? Quer dizer então que eu sou uma deusa? Você está bem enganada, moça. Sou algo muito pior que isso, não mereço título de divindade enquanto você estiver presente neste mundo.” – Lauren.

E aqui estou eu ainda mais corada. Resolvi guardar o celular. Taylor estava voltando com quatro sacolas no braço, Papa com os olhos arregalados, mais sorria envergonhado. Aproximaram-se, e só aí notei o sorriso 1.000 watts de Taylor. Não sei o que ela tinha feito ou faria, mais estava me assustando com aquilo. Ela apontou para mim, Mama e Sofi. Pediu a Papa que se sentasse em um dos pufes da loja, enquanto fazia o trabalho conosco. Pegou Sofi no braço, e sumiu com ela, dentro da imensa loja. A Vogue era a segunda loja mais cara de NH, ficando atrás apenas das lojas da família de Lauren e Taylor. Eu e Mama olhávamos algumas peças, encontramos um vestido branco com preto que cairia perfeitamente bem em minha mãe, e antes que ela pegasse, Taylor apareceu.

- Ué, alguém disse a vocês o que era pra pegar? Cadê a Sandra e a Mari? – Olhamos em volta, e vimos as meninas flertando com dois atendedores. Rimos juntas. – Sabia que ia sobrar pra mim. Vem, pega esse vestido dona Sinuhe, vamos ver como fica na senhora. Mila, suba para o segundo andar da loja, e procure o provador quatro. Lá tem algumas coisas para você experimentar. Vou levar sua mãe até o sete, deixei umas peças lá também, e depois vou ver o que a Sofi escolheu.

Subi para o segundo andar, olhando tudo. Definitivamente, aquele não era o meu mundo, nem o da minha família, mas, Taylor estava nos proporcionando tudo. Eu já previa que ela não deixaria que pagássemos nada. Dentro da loja, músicas eletrônicas tocavam a todo instante, deixando o ambiente mais modernizado do que realmente era. O designer era todo em preto e branco, com imagens enormes de pessoas famosas usando artefatos da marca. Alguns móveis dentro – os balcões e formato das barras dos espelhos – eram todos com formas características do século XIV. Fui andando, e finalmente achei a porta quatro. Eu esperava encontrar uma pequena cabine, assim como era em todas as lojas, mais esta parecia mais um mini quartinho. Entrei, fechando a porta. A pilha de roupas ali era tão grande, que mal ficavam uma sobre as outras, algumas estavam no chão, que brilhava mais que meus dentes. Apanhei as peças e olhei algumas. Vi um vestido azul royal, ele era rendado nas costas, onde não a parte do meio não havia pano algum, até mais ou menos a base da cintura. Era curto, batia na metade das coxas, e parecia ficar justo ao corpo. Vesti com um pouco de dificuldade, e quase tive um susto ao me ver. Parecia uma outra Camila. Uma Camila a qual poderia ser sexy, se isso fosse possível. Decidi mudar um pouco naquele momento. Queria me sentir bonita para Lauren. Peguei a única peça, depois de recolocar minhas roupas e mostrei a Taylor. Sofia já estava com algumas sacolas no braço, assim como Mama. Taylor tinha algumas nos dois braços. Ela arqueou a sobrancelha.

- Só isso?

- Só, ué.

- Imaginei, por isso peguei mais coisas. Aqui tem pra mim e pra você, Mila. Não quero saber de falatório, é um presente de cunhada e amiga. – Taylor piscou.

Revirei os olhos. Seria desnecessário discutir com Tay, ela ganharia fácil. Depois de sairmos da loja, fomos para a praça de alimentação. Meu pai fez questão de pagar, mesmo depois de Taylor insistir que o faria. O relógio já marcava 17:45. O tempo passou voando, meu deus! Sandra e Marielle ainda flertavam com os dois carinhas, e parece que tinham dado sorte. Minutos depois, fomos embora. Taylor nos deixou em casa, e logo foi para a própria casa, tomar banho e arrumar as últimas coisas. Normani já estava a caminho de casa. Subi para o quarto, e tomei um banho. Mais foi “o banho”. Sofia batia desesperadamente na porta do quarto, anunciando que já eram 18:55. Sai do banheiro, e encontrei uma Normani com cara de poucos amigos, os braços cruzados. Ouvi a voz de Taylor vindo do corredor.

- Tay já chegou?

- Chegou, agora senta aqui, Free Willy. Pensei que você tinha virado baleira, e descido ralo abaixo, pra chegar no seu habitat natural. Nem eu demoro isso tudo no banho!

Bufei, atirando um travesseiro nela, que pegou e acertou minha cara em cheio.

- Gente, o que é isso? Mani, cuidado com ela, não queremos um machucado agora! – Taylor colocou a cabeça na porta do quarto.

- Bem que ela merecia!

- Okay, Chita. Ontem você saiu do meio do mato, e eu seria uma baleia só por demorar no banho? Não comece!

- Que Chita o quê!

- Mani, Mila! Apressem, o tempo tá passando. Vou terminar seus pais e a Sofi pra vim ajudar. – E ela se foi.

Normani me puxou para uma cadeira posicionada no meio do meu quarto, mais eu não sentei, por um comando seu. Ela pediu que eu me despisse, que ia ajudar com o vestido. Ele estava em cima da cama, passado. Mani o pegou e passou pelos meus pés e foi subindo, ajustando o tecido em cada parte do meu corpo. O tecido parecia ainda mais justo do que quando o tinha provado na loja. As mangas longas bem coladas em meus braços, estava até um pouco mais curto. Fui empurrada para a cadeira, onde me sentei, ficando de costas para o espelho.

- Só vai ver no final, okay? Hoje vou fazer algo diferente, vamos fazer nascer uma nova Camila Cabello!

- Mais...

- Mais nada, fica quieta, Free Willy.

Me calei. Logo ela estava secando meu cabelo, o babe lise em suas mãos eram milagrosos. Aos poucos, meu cabelo foi ganhando formas onduladas, do meio das costas, até embaixo, nas pontas. Normani passava um tipo de reparador em cada mexa, deixando um cheirinho gostoso de baunilha. Pouco depois de quarenta minutos, o cabelo estava pronto. Taylor apareceu na porta do quarto e eu arregalei os olhos. Ela estava perfeita. Um vestido verde musgo, não possuía mangas, era de um ombro só, marcava na cintura, a saia rodada e curta. O salto era preto, nos lábios, gloss transparente. Seus cabelos loiros estavam com as pontas onduladas, jogado nos ombros. A maquiagem leve lhe dava o tom adolescente que combinava perfeitamente com seus olhos alegres. Ela sorriu, abrindo um pouco os braços.

- Linda!

Eu e Normani dissemos juntas. Ela sorriu, e se aproximou. Normani apontou um salto tipo bota perto da porta. Taylor o pegou e em um piscar de olhos estava abaixada, já calçando o segundo pé. Mani fazia minha maquiagem, tinha pedido para fechar os olhos, e explicou a Taylor o que faria. As duas conversavam algumas coisas, enquanto trabalhavam juntas no meu rosto. Senti meus lábios se moverem ao serem pressionados pelo batom. Fui indicada para abrir os olhos, e assim que me virei, era impossível acreditar no que via. Meus lábios estavam vermelho sangue, eu estava mais alta que o normal, por conta do salto. Me virei de lado, para ver o cabelo, as pontas bem onduladas, mais lisas em algumas mexas, estava com o comprimento maior, quase na cintura. Na minha cabeça, um laço branco. Minha bunda parecia ainda mais anormal, por parecer maior. O tecido azul royal estava bem moldado no meu corpo, deixando tudo em seu devido lugar, graças a Deus. Porém, o tecido não passava da metade das coxas. Olhei para baixo, tentando descer mais.

- Nem pense em tocar aí! – Normani atirou uma escova e se eu não desviasse, iria para o jantar com um hematoma.

- Calma ai, Bear. – Taylor pegou a escova antes que ela atingisse alguma coisa, e a jogou em cima da cama. – Vamos descer? Já está quase na hora.

Normani me deu língua, e logo descemos. Encontrei todos sentados na sala, parecia que minha família tinha sido abduzida e tinham colocado outras pessoas ali. Papa estava com uma camisa branca, social. Uma calça escura, que parecia ser couro, e um cinto caramelo. Um terno cinza por cima da camisa branca, e calçava um sapatênis. Os cabelos bem penteados para cima lhe davam um ar mais jovem, o que combinava com o rosto despido da barba rala que ele sempre usava. Mama estava com um vestido bege. Ele marcava bem seu corpo. Ela já tinha certa idade, mais o corpo era de uma menina de vinte e cinco anos. Marcava bem sua cintura e era justo nas pernas. Media até um pouco abaixo do joelho e tinha mangas repuxadas para cima, retas nos ombros. Calçava saltos da mesma cor, os cabelos loiros presos em um coque alto. Sofi estava sentada ao seu lado, estava com um vestidinho vermelho, media até os joelhos, a saia rodada igual ao de Taylor. Eram modelos parecidos, o fato é que o de Sofia era propício para crianças.

Todos me olharam da cabeça aos pés. Levantaram do sofá e fomos até a porta.

- Esperem. – Meu pai chamou.

- O que foi, Papa?

- Você vai com esse pedaço de pano? E se a sua garota tentar... Alguma coisa? Eu não vou permitir!

Normani explodiu numa gargalhada tão estrondosa, que não duvidaria se o cara da última casa da rua viesse até aqui, e pedisse silêncio. Corei de repente, Taylor ria discretamente e meus pais olhavam de mim para elas, as testas franzidas em confusão. Minha mãe pareceu perceber do que se tratava, e arregalou os olhos, cobrindo a boca com uma das mãos. Papa ainda parecia confuso, e olhava para cima.

- Normani, minha filha. Tudo bem? – Ele perguntou, vendo que ela já estava ficando quase branca.

- Ô, SE TÁ! – Ela ainda ria, quando puxei meus pais para fora de casa, deixando ela e Taylor para trás.

Agradeci a ajuda, e Taylor foi leva-la em casa. Pediu para esperarmos um pouco, já que era perto. Ela nos levaria até sua casa, já que eu não sabia o caminho, ainda. Dez minutos depois, ela reapareceu, e entramos na Ferrari. Meu pai parecia criança, quase chorou querendo ir na frente, mesmo sem ninguém discutindo com ele para ir no lugar. Logo estávamos na pista. Taylor ligou o som baixinho, batucava os dedos no volante, o vento batia em nossos rostos, mais não tirava nada do lugar. Ela e Normani deveriam ter feito alguma macumba para isso. Cerca de vinte minutos na estrada, ela desviou por um caminho com uma pequena estradinha de terra, me fazendo olhar para os lados. Eu nunca tinha visto aquele caminho por ali. Depois de cinco minutos, o caminho foi se estendendo, e logo estávamos chegando em um caminho largo, com flores dos mais diversos tipos ladeando a estrada. Mama estava encantada, Sofi também. Taylor nos olhava pelo retrovisor, e quando nossos olhares se encontraram, ela piscou o olho. Sorri, ela era a melhor amiga e cunhada que alguém poderia ter. Não entendia porque ainda estava sozinha.

Aos poucos, ela foi diminuindo a velocidade. Um grande portão se abriu, e o carro foi passando. Logo um grande chafariz se encontrava. Ele ocupava um espaço suficiente para ser bem maior que a rua onde eu morava, e olhe que era uma rua ampla. As águas subiam e desciam em uma altura grande, mudavam as cores. Assim que a água parou de subir, revelou uma mansão logo atrás. A parte da frente era quase toda de um vidro escuro, não duvidaria se me dissessem que era blindado. Tinha três andares. Onde não era composto por vidro, estavam as paredes construídas por um material estranho, parecia tão forte e resistente quanto o vidro. Era da cor dos olhos de Lauren e Taylor, os quais estavam sempre no mesmo tom de verde água. Uma porta enorme, onde uma pessoa com dois metros poderia passar fácil.

- Acho que erramos o caminho. Mocinha, você sabe mesmo onde mora? – Meu pai olhava tudo alarmado.

- Não senhor Alejandro, esta é minha casa, a casa da minha família. Estamos no lugar certo. – Taylor sorriu, e parou o carro.

Desceu, nos esperando. Papa estava paralisado. Tive que conter o riso, por mais que estivesse tão admirada quanto ele. Depois de esperarmos quinze minutos para que ele saísse do carro, subimos os degraus da frente da casa. Taylor abriu a porta, indicando um salão enorme como hall de entrada. Todas as paredes eram brancas, com piso e teto no tom marfim, assim como os móveis e estátuas. Sim, estátuas. No canto direito, havia estátuas famosas, tinham seus nomes e os nomes dos artistas gravados em um pequeno pedestal, onde ficavam em cima. Pela forma em que estavam desgastadas, mais ainda sim bem cuidadas, eu sabia que eram as originais. Eles eram vampiros, vinham de uma linhagem antiga, com toda certeza. Um homem com uma camisa social na cor azul anil apareceu, usava uma calça branca, e um cinto preto. Seu corpo não era do tipo magro, mais também não era gordo. Tinha uma barba um pouco escura, bem desenhada. Os olhos verdes claros, lembravam os das filhas, o cabelo bem aparado, escuro, penteados para o lado esquerdo. Segurava uma taça em uma das mãos, a outra estava dentro do bolso. Sua pele estava um pouco corada, o que me fez pensar se era maquiagem. Olhei para Taylor, que estava indo até seu lado, o envolvendo em um abraço. Então aquele era Michael Kors Jauregui.

- Papai, estes são os Cabello. – Apontou para nós. – Alejandro, Sinuhe, Sofia e por fim... Camila. – Ela apontou cada um.

- Sejam bem vindos a minha casa, senhor, senhora... – Ele olhou para meus pais, e depois de mim para Sofia. – E senhoritas Cabello. – O sorriso que ele abriu me deixou estonteada por alguns segundos.

Ele era um homem charmoso, sem sombra de duvidas. Sua voz era tão suave, parecia acariciar nossos tímpanos. Uma mulher de mais ou menos mesma altura, magra, os cabelos curtos em um tom loiro médio e olhos escuros apareceu logo depois. Ela vestia um conjunto de saia e blusa na cor preta. Destacava bem sua pele, por mais que estivesse com o mesmo tom corado do homem. Ela carregava um sorriso fechado. Parou ao lado de Taylor, tocando sua cintura.

- Sua irmã está lhe esperando lá em cima.

- Okay. Eu já volto, gente. – Taylor subiu.

- Sejam bem vindos, vamos, vou leva-los até a sala de jantar. Não se incomodem, qualquer coisa, nos digam. – O sorriso daquela mulher parecia ser contido. Ela olhava para mim de uma forma estranha, como se já me conhecesse. Eu tinha essa sensação.

Sua voz era tão suave quanto a do esposo, a voz de todos eles eram agradáveis e até viciantes. Devia ser coisa de vampiro. Senti um arrepio, meus pais não tinham percebido como o ambiente todo era gélido. Fomos conduzidos pelo lado direito da mansão, passamos por uma sala enorme, com tudo extremamente grande. Sofá, quadros, televisão, e todo o tipo de coisa que se tem em uma sala. Eu me sentia numa casa de bonecas, e esperava a qualquer momento alguém levantar meu corpo e começar a brincar. Passamos por um corredor, que não tinha nada de corredor. Era mais uma sala maior que a anterior, com uma imensa parede de vidro, que dava a vista perfeita para o chafariz. Ouvimos um baque surdo, atrás. Nos viramos, vendo o corpo do meu pai caído ali. Me assustei, correndo pra perto, o abanando. Michael chamou a esposa por Clara, pedindo que fosse buscar água para meu pai, enquanto ia pegar álcool para recobrar os sentidos dele. Em menos de um minuto ambos estavam de volta, e meu pai estava sentado, com uma aparência de quem estava tonto.

Michael passou um braço dele por cima do próprio ombro e o ajudou a chegar até na sala de jantar. Uma mesa enorme, com lugar para mais de vinte pessoas se encontrava ali. E diante de uma das cadeiras da ponta, estava ela. Meu coração falhou uma batida, aquele sorriso rebelde brincando nos lábios incrivelmente vermelhos e sedutores, combinando perfeitamente com o olhar, que percorria os milímetros do meu corpo.


Notas Finais


Curiosos? -v-
Volto rápido, gente. Já tenho ideias prontas.
VIRAM A LAUREN SIMPÁTICA? MARCANDO CAMILA? DIZENDO QUE JÁ TÁ INDO? FOTO COM BICHO ROSA DA CAMILA DEPOIS DO SEXO? USIACHSUIDVUISDCHUSDICHUIDVH
Digo apenas uma coisa: É O APOCALYPSON.

Desculpem os erros. u_u


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