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História I will be - Are you ready?


Escrita por: workfromlauren

Notas do Autor


lovatocamren, ai seu presente de dia das mães *---------------* IDUHISUVHISDUVH'
OI GENTE. E AI?

Capítulo 16 - Are you ready?


POV CAMILA

Meus olhos estavam focados na magnificência em que Lauren se encontrava. Deus, como ela podia ficar cada vez mais perfeita? Seus olhos estavam em mim, e eu agradecia mentalmente por ela não estar me olhando nos olhos. Ela vestia um vestido preto, totalmente colado ao corpo. Cumpria até metade das coxas, nos pés, um salto estilo botinha, como o meu. Também era preto. Vestia uma jaqueta de couro curta, os cabelos estavam soltos e ondulados. A maquiagem limitava-se apenas à delineador nos olhos, e um batom extremamente vermelho. Se aproximou, parando em frente aos meus pais, a alguns passos a frente dos seus.

- Boa noite, senhor e senhora Cabello. Sejam bem vindos a minha casa. Temo que não foram apresentados corretamente, então, permitam-me fazê-lo. – Lauren estava extremamente formal. – Este é meu pai, Michael. Minha mãe, Clara e minha irmã, que já conhecem, Taylor.

Nossos pais se cumprimentaram rapidamente, e Michael nos pediu que fossemos para a mesa de jantar, onde tudo já estava sendo servido por uma empregada, se é que pode-se chama-la assim. Ela parecia não ter mais que dezoito anos, era loira, bonita e parecia estar hipnotizada. Meus pais e Sofi nem perceberam, e eu só havia percebido, porque havia olhado de mais para a garota. Lauren sentou ao meu lado, Taylor do meu lado esquerdo. Na minha frente, Papa, Mama e Sofia. Na ponta, Michael e do lado dele, Clara, que estava ao lado do meu pai. Foi servido um tipo de carne que não disseram o que se tratar, mais era gostoso, tinha um sabor diferenciado de frango ou qualquer outro animal que já tinha comido.

- O jantar tem a especialidade de um chef russo, sou adorador da cultura russa, e imaginei que fossem gostar. – Michael se deu a palavra, bebericando um pouco do conteúdo em sua taça.

Algo me dizia que aquilo não era vinho, mas, procurei não focar nisso, ou passaria mal e acabaria por estragar a noite. Lauren percebeu o meu estado, e segurou minha mão por baixo da mesa. Meus pais assentiram, e Papa logo estava conversando sobre jogo com Michael. Clara e Mama ainda ficaram um pouco tensas em iniciar um assunto, mas depois de algumas tentativas, conseguiram começar uma conversa. Taylor, que já era encantada com Sofi, a pegou no colo depois de terminarem o jantar, e foram para algum lugar. Agora, todos já  tínhamos terminado, então fomos guiados para uma das salas. A cada passo, me encontrava perdida naquela casa enorme. Como eles não se perdiam ali dentro? Estava de mãos dadas com Lolo, indo mais atrás, observando nossos pais conversando.

- Eles parecem amigos de infância. – Comentei, brincando com os dedos dela.

- Michael não se apega fácil às pessoas, seu pai acabou por chamar atenção dele.

- Huuuuum. Lolo, porque essa casa é tão grande? E por mais que eu more aqui desde pequena, nunca havia ouvido falar desse lugar. Uma casa assim, chamaria muita atenção e como as pessoas daqui são curiosas, saberiam da existência.

Lauren me olhou por alguns segundos, e eu soube naquele olhar, que era melhor não ouvir a resposta. Ela beijou minha testa, e sem que eu percebesse, já estávamos na sala. Agora, estávamos assim: Lauren e eu em um sofá imenso, cáqui. Tinha um formato normal, mas era grande de mais, o suficiente para umas vinte pessoas. Em nossa frente, em um sofá igualmente grande, encontravam-se Michael e Clara, com Papa e Mama. Michael olhava para Lauren com um sorriso contido. Já Clara, não parava de me olhar. Ela não sorria nem demonstrava antipatia ou qualquer sentimento. Apenas me encarava. Papa e Mama estavam nervosos, olhavam de mim para Lauren.

- Então. – Lolo tomou a palavra. – Pedi a meus pais que realizassem esse jantar, para que a partir de hoje, as coisas pudessem se oficializar verdadeiramente. Já havia falado com Alejandro sobre Camila, e achei que fosse necessário que conhecessem minha família, e vissem que posso dar um futuro promissor a filha de vocês. Mas, o meu foco não é apego a adereços. Minha intenção se diz ao sentimento que ela me causa. Um sentimento que achei que jamais poderia sentir novamente, e de certa forma, é algo novo. Nunca, ninguém teve o poder para me deixar da forma que Camila me deixa.

Ela começou e meus olhos já brilhavam com lágrimas. Mama fazia uma carinha fofa, Clara finalmente desviou o olhar de mim, e olhou Lauren. Michael já não escondia o sorriso, parecia bastante orgulhoso com o pequeno discurso até então dito. Papa se remexeu, inquieto. Seus olhos estavam um pouco arregalados, e Lauren parecia querer abrir um sorriso.

- Olhe, Lauren, nunca me passou pela mente que você fosse o tipo de pessoa que não pudesse dar o melhor para minha filha. Assim que... Bem, que vi o carro em que tinha ido lá em casa, já sabia que o futuro de minha filha estaria bem cuidado. Mas veja bem. Não me importo, com todo o respeito, com o dinheiro que você e seus pais possuem. Somos de uma vivência modesta, simples. Nossa casa não é tão grande, nem temos todo o dinheiro do mundo. Mas cuidamos das nossas filhas, dando-lhes o melhor que podemos. Eu não aceitaria o relacionamento de vocês, é errado perante algumas leis divinas e aos olhos da sociedade. – Papa respirava fundo algumas vezes. Me apertei mais a Lauren, no final.

- Mas... – Mama começou. – Conversamos e pensamos exatamente sobre isso. Sobre dar o melhor que conseguimos para nossas meninas. E Lauren aparecer na vida de Camila, foi de fato, uma mudança repentina. E fazia bem, ainda faz. Vejo nos olhos da minha filha, o mesmo amor que minha mãe via em meus olhos, quando havia conhecido Alejandro. Queremos o que a faz feliz, e Lauren é a felicidade dela. Então independentemente de dinheiro, condição social ou qualquer outra coisa, vem o estado em que minha filha se encontra. E a filha de vocês, a faz sentir-se no melhor.

Enxuguei as lágrimas que caiam de meus olhos, nunca tinha ouvido meus pais falarem dessa forma. Lauren passou um dos braços por meu ombro, e aproveitei para me aconchegar em seu peito. Clara parecia admirada com as palavras de meus pais, e Michael... Bom, ele não tinha parado de sorrir a nenhum momento. Ele tomou a palavra de volta.

- Não tenho nenhuma palavra a dizer sobre este momento. – Ele segurou uma das mãos da esposa. – Lauren nunca foi alguém de demonstrar sentimentos para nós, não os que poderiam envolver uma pessoa presente em sua vida. Estou feliz em ver que ela escolheu um bom momento, e uma pessoa maravilhosa para estar ao seu lado. Admiro a criação que deram a filha de vocês, Alejandro e Sinuhe. Digamos que é raro a existência de pessoas que não possuem ambição ou algum tipo de sentimento maligno que possam usar para seus próprios benefícios. Já ouvimos muito o nome de sua filha aqui em casa, não só por Lauren, mas por Taylor, também. Minhas filhas são como eu, não se impressionam fácil, mas Camila acabou nos dando o melhor de nossas filhas. E eu não tenho como agradecer isso.

- Não tem que agradecer, senhor Jaure... – Comecei, mais fui interrompida por sua risada.

- Oh, não, não. Me chame de Michael, sem essa de senhor, mocinha.

- Oh, sim... Então... Eu posso chama-lo de Papa J?

- Papa J?

- Papa é o mesmo que pai, em minha cultura. Tenho traços mexicanos, com sangue cubano. Sou naturalizada americana e tenho esse costume de dar apelidos para quem eu gosto.

- Sim, disso eu sabia. Já fui muito para os lados do México e notei certos traços em você e no seu pai. Conheço a cultura mexicana, e adoro as comidas apimentadas! – Ele riu mais. – E quer dizer que... Você gosta de mim e me deu um apelido?

- Ér... Sim. Se permitir, claro.

- Esta brincando?! Nunca ganhei um apelido. E ser chamado de Papa vai ser uma honra! – Michael se levantou e me deu um abraço.

Fiquei um pouco sem graça e retribui da forma que pude. Clara não quis falar nada, apenas concordou com o que foi dito, e voltou a conversa com Sinuhe. Ouvia ela perguntar nossas origens, e os nomes de alguns antepassados. Ela parecia bem curiosa, e Lauren a repreendia com o olhar algumas vezes. Não entendia isso, então resolvi deixar de lado. Fomos liberadas para sair, ou eles poderiam sair, se quiséssemos ficar ali sozinhas. Lauren achou melhor que nos retirássemos, já que éramos duas e eles, quatro. Ela me pegou no colo, e em um piscar de olhos, estávamos em outra sala. Esta, era mais escura. Tinha uma iluminação ambiente, um sofá gigante, e uma TV de plasma maior do que eu imaginaria que podia existir. Lauren sentou no sofá e me colocou a seu lado, já atacando meus lábios. Passei os braços por volta de seu pescoço, tentando acompanhar o ritmo do beijo. Cedi espaço, abrindo a boca, quando sua língua pediu passagem. Estava morna, explorando minha boca com lentidão, provocando uma imensa intensidade. Suas mãos desciam sutilmente por meu corpo, acariciando minhas costas, e quando menos esperava, a senti mudando o rumo, para chegar até estar entre minhas pernas.

Soltei um grunhido baixo entre o beijo, ouvindo um ruído escapar de sua garganta, enquanto ela fechava a mão em minha intimidade. Já tinha adentrado o meu vestido e agora dedilhava com cuidado.

- Oh... Lauren... – Fui forçada a quebrar o beijo, ao sentir seu dedo esfregando meu clitóris em movimentos circulares, ainda lentamente. Gemi com a boca encostada a sua.

- Você não sabe o quanto quis fazer isso assim que te vi. – Seu tom rouco sussurrado na minha boca fez com que me arrepiasse inteira.

Estávamos sozinhas ali, nenhum som, nenhuma movimentação. Sofia não cansava fácil, muito menos Taylor, então as duas se mantinham ocupadas. Nossos pais estavam conversando, então poderíamos fazer qualquer coisa. E esse qualquer coisa, estava me deixando com uma tremenda palpitação entre as pernas. Percebendo, Lauren aumentou a pressão no meu clitóris, me fazendo gemer de uma forma mais longa e agoniada.

- Lauren... Aaaaaah... – Me contorci, sentia minhas pernas bambas.

- Quero te levar pra cama, Camila... – Ela levou os lábios até meu ouvido, e sussurrou ali, me fazendo fechar os olhos e morder os lábios. – Eu não consigo resistir a você.

Meu corpo estremeceu da cabeça aos pés. Nunca tinha pensando nessas coisas, mas Lauren despertava esse lado em mim. O lado que queria conhecer tudo o que não sabia, o lado que queria ser levada pra cama. Engoli a seco, e me lembrei de algo que Dinah havia me dito uma vez. “A melhor arma de uma mulher, é a provocação.” Será que eu conseguiria provocar Lauren? Tentar era a única forma de saber. Respirei fundo a muito custo.

- Amanhã... É domingo. E meus pais vão pra casa de uma tia, fora da cidade. Eu não vou, tenho que ficar em casa e cuidar da Sofi. Porque não fala com a Taylor para levar ela pra passear?

- O que está tentando me dizer?

- Que eu quero ir pra cama com você, Lauren. Quero que me faça sua mulher. – Mordisquei seu lábio inferior com força, sentindo seus braços me apertarem mais.

Lauren não respondeu. Apertou minha intimidade, afastando a calcinha, um dedo me penetrando devagar, alcançando o lugar onde estava o hímen, intacto. Ouvi seu suspiro, enquanto colava o rosto em meu colo.

- Está pronta pra dar esse passo?

- Estou. – Foi tudo o que disse.

Ela voltou com o dedo até a entrada, e subiu devagar até chegar no meu clitóris, onde começou a pressionar mais uma vez. Soltei mais um gemido longo, e logo estava tremendo, a vista embaçando, escurecendo um pouco. Senti um líquido quentinho escorrer pelas pernas e Lauren recolher com o dedo. Me encostei em seu peito, sem saber o que ela tinha feito. Estava um pouco cansada, e tinha que pensar no que acabara de dizer. Estava mesmo pronta para a minha primeira vez? Resolvi fechar os olhos, e me entregar ao conforto de seu peito. 


Notas Finais


Desculpem os erros. xD


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