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História Ilícito - A little bit of resolve


Escrita por: Yangtha

Notas do Autor


Volteii queridos leitores!
Uma coisa que eu esqueci de dizer é que o Byung e Xero estavam se pegando, mas eles não namoram nem nada só são amigos ( amizade arco-iris) mas eu acho que vocês já tinham entendido néh? Zzzzzzzz
haha lerda*
Então é isso aí vou deixar vocês lerem a gnt se fala lá embaixo^^

Capítulo 3 - A little bit of resolve


 


Hansol se olhava no espelho e detestava tudo o que via.
As similaridades com o irmão mais novo eram evidentes e isso era extremamente assustador. 
Antigamente até gostava dos traços que lhe lembravam a pessoa de quem gostava, mas hoje eles não passavam de marcas dolorosas que o lembrariam todo o dia do garoto cujo as chances de ter um relacionamento seriam tão poucas quanto as de alguém conseguir contar todas as estrelas do céu.


Nunca havia conhecido a felicidade de um beijo correspondido, pois desde que se lembra nunca amou outro senão seu próprio irmão e sem saber isso o destrua um pouco a cada dia, fazendo com que seus pensamentos nem tão castos ficassem cada vez mais distantes de serem realidade.


Ouviu um barulho no corredor e percebeu que eram os dois do quarto ao lado. Aparentemente sua prece tinha sido ouvida e o clima entre os dois tinha sido extinguido na hora que ouviram a porta bater.
Rapidamente apagou a luz do abajur e se jogou na cama se cobrindo em seguida fingindo estar dormindo assim que percebeu passos firmes virem em direção ao seu quarto. Talvez ele fosse embora e não o xingaria se estivesse dormindo. 


A porta abriu e se fechou em questão de segundos, deixando duas pessoas trancafiadas em um ambiente completamente escuro.
Os olhos do mais velho se cerraram com força quando sentiu os dedos do mais novo puxando seus fios.


- Eu sei que você está fingindo. Levante e olha pra mim antes que te estupre por me fazer perder minha foda. . . - Seus olhos se arregalaram quando ouviu aquilo e o medo que o tom de voz ameaçador do irmão lhe causou rapidamente o fez se levantar, mas não acender a luz.


- Já me levantei . . . o que você quer ? - Perguntou fingindo uma falsa inocência, cujo o irmão sabia que não combinava consigo. 


- Só conversar . . . - O irmão disse em tom de escárnio e em seguida se apoiou com um braço na cama enquanto o outro tentava acender o luz do abajur, mas foi impedido pelo braço do irmão.


- Deixa assim . . . - Falou ainda segurando o braço do mais novo. Era mais do que óbvio que ele queria esconder seus olhos inchados e vermelhos de Byungjoo.


- Qual o problema ? Por que não posso acender?


- Só estou com dor na vista, não quero que a luz piore. . . - Inventou uma desculpa. - O que você quer?


- Por que me atrapalhou? - Ele foi direto.


- Do que está falando? - Era inútil perguntar e se fazer de desentendido, mas estava só tomando tempo para pensar em alguma desculpa.


- Você sabe muito bem! Eu estava ficando com o Xero e finalmente iamos transar quando você estragou tudo de propósito. - Dizia numa falsa calma enquanto seus olhos transbordavam uma irritação imensurável com aquela situação toda. O mais velho optou pelo silêncio só acabando por aborrecer mais ainda o irmão. Este pegou o braço do mais baixo e o arrastou para fora do quarto.


- E-espera . . .  - Sibilou o mais velho enquanto era arrastado pelo mais novo.


- Já que você estragou meus planos vou ter que fazer outros, só que dessa vez você vem comigo. . .

 


_________________________><*><*><*><_________________________


- Que tal eu e você darmos uma voltinha no seu carro? - O mais novo perguntou induzindo o irmão enquanto ainda mantinha sua mão envolta do pulso do mais velho.
Xero havia ido embora e o mais velho não sabia ao certo se o motivo era só pelo mesmo ter atrapalhado a transa dos dois. Imaginava que não.


- P-pode ser, mas . . . -  Assim que ouviu que o mais velho havia concordado pegou as chaves do carro do irmão e o conduziu em direção a garagem o enfiando no lado do banco do carona.


- Eu dirijo. - Disse sentando-se rapidamente sem dar tempo para o irmão lhe perguntar nada.
Byungjoo puxou o cinto de segurança e o passou sobre o peito do irmão o prendendo ao lado logo em seguida. Puxou a correia do cinto o soltando em seguida ouvindo o irmão dar um gritinho agudo de dor.


- Desculpa , só estava verificando se era seguro. - Um sorriso sarcástico surgiu em seus lábios. Sentia prazer em provocar dor no mais velho. Ele sempre lhe pareceu tão indefeso era o tipo preferido de presa que ele gostava de implicar.


- Vamos nos divertir um pouco ... - Falou o mais novo dando a ré no carro e indo em direção à cidade.


- P-para aonde vamos ? - Sussurrou o mais baixo, tremendo de nervosismo por estar ali com o irmão que não parecia estar em seu estado mais normal.


- Ah você vai ver!  - O irmão falou com um sorriso irônico no rosto. Acelerando o carro sem se importar com o limite de velocidade.- Vai adorar acho que é algo que estamos precisando muito. Eu para relaxar e você para parar de se intrometer na minha vida.


- Ainda não sei onde é, mas isso cheira a problema . . .


- Muito pelo contrário . . . É a solução dos nossos problemas. - O mais novo falou rindo de algo que parecia ser um trocadilho, que passou despercebido pelo irmão. Continuaram seu trajeto em silêncio até Hansol lembrar-se de algo.


- B-jooya encosta. . . - A voz de Hansol saiu baixa, mas o irmão tinha ouvido.


- O que ? - Perguntou surpreso pedindo que o irmão dissesse outra vez.


- Encosta.  - O mais velho usou um tom firme que fez o irmão parar no acostamento.


-Não acredito que vai dar para trás agora. . .  - Ele falava enquanto o irmão soltava o cinto de segurança.


- Não é isso, é só que . . . Eu lembrei que você não tem carteira e ali na frente tem um carro de polícia. Deixa que eu dirijo daqui. - Byungjoo fitava o irmão confuso. Se esse era algum tipo de plano para fazer ele pegar o carto e dar meia volta no próximo retorno ele iria fazer o irmão se arrepender logo que chegassem em casa. Acabou cedendo porque sendo verdade ou não, não poderia arriscar levar uma multa.


- OK. - Saiu do carro e trocou de lugar com o irmão sem questionar.
Hansol deu a partida e logo à alguns metros a frente eles passaram por um carro de polícia como o mais velho havia dito.


Depois mais alguns metros e passaram também por um retorno que foi deixado para trás surpreendendo o mais novo.


- Pelo menos parece que você não mente.


- Não para você . . .


- E por que faz isso ? Sempre fica atrás de mim mesmo quando eu te piso e digo que não gosto de você.


-Porque eu gosto de você e querendo ou não sou seu irmão mais velho e tenho o dever de te proteger. - Mal sabia o mais novo da intensidade daquelas palavras para o irmão.


- Que coisa mais gay. . . Vamos esquecer isso e botar uma música! - Ele disse botando o cinto e logo depois ligou o rádio.


- Não acho que você vá gostar das minhas músicas. . .


Um som dançante e contagiante saiu dos alto falantes fazendo uma careta se formar no rosto do mais novo. Ele podia jurar que a voz era da Taylor Swift ou Katy Perry . . .


- Que bosta! - Praguejou o mais novo tirando do bolso seu celular e logo o conectando ao rádio do carro. - Ainda bem que alguém aqui tem bom gosto.


E outro som bem diferente do anterior foi ouvido dessa vez com acordes tão altos de guitarra que Hansol podia sentir o volante tremer sob seus dedos. 
Não identificou o cantor só sabia que era rock, talvez fosse do Foo Fighters a banda que o mais novo idolatrava como se fossem algum tipo de deus.


Deixou a música tocar porque gostava de ouvir seu irmão cantando junto com a música enquanto tamborilava com os dedos sob o joelho.


" A little bit of resolve, is what I need now . . . "


Seus gostos eram tão diferentes. Não compartilhavam de nenhum gosto em comum, mas isso só servia para fazer Hansol gostar mais do irmão. Gostava de tudo que julgava ser único do irmão. Entretanto o irmão o fazia ficar cada vez mais preocupado consigo.
Um outro som alto se misturou ao que saia do rádio e Hansol percebeu que era seu celular.


Atendeu e era Kidoh.


- Solie onde você está? Iamos sair se lembra?


- Eu acho que não vai dar para a gente sair hoje Kidoh. . .  - Hansol viu um retorno se aproximando e desacelerou o carro aos poucos. - Ou talvez dê . . .


Byungjoo percebeu que o irmão iria voltar e pôs o pé sobre o do irmão apertando o acelerador para que passassem direto e seguissem em frente, ouvindo o mais velho reclamar consigo.
Em seguida pegou o celular da orelha do irmão e o colocou na sua própria.


-O "Solie" está ocupado agora e depois te liga ok ?! - Pronunciou com desdém o apelido do  irmão e em seguida desligou na cara do melhor amigo do irmão sem dar uma explicação ou resposta decente. Hansol olhava pasmo a ação do irmão que simplesmente sorriu satisfeito e lhe devolveu o celular.


- Não sei se você percebeu, mas eu ainda não tinha terminado.


- Desculpe maninho, mas você está dirigindo e não pode falar ao telefone. - O mais velho olhava incrédulo a cara de pau do irmão em lhe dizer aquilo, mas somente se virou para frente e continuou dirigindo sem trocar uma palavra com o mais novo.


Silêncio.


- Não acredito que ficou bravo porque desliguei a ligação na cara do seu namoradinho. . . - Disse por fim quebrando o silêncio.


- Ele não é meu namorado e não estou bravo só por isso, mas por tudo que aconteceu desde que saímos de casa.


- Se esta tão incomodado então me deixa lá que depois eu dou um jeito de voltar... Se quiser me deixa aqui mesmo e vai poder voltar para sua vida tediosa. - Ao ouvir aquilo Hansol relaxou um pouco pois percebeu que estava indo por conta própria e porque estava interessado em saber o que o irmão fazia quando não estava na escola.


- Não, claro que não vou deixar você ir sozinho.


- Então ok. E vira ali na próxima direita já estamos chegando. . .  - Hansol obedeceu e assim que virou deu de cara um lugar velho e que parecia abandonado escrito 'Motel' e onde haviam várias prostitutas na entrada.


- Ah não! Não entro aí nem morto ! E nem você! - Hansol já gritava com sua voz aguda e totalmente birrenta fazendo o irmão rir.


- Calma, não é para ali que vamos. Segue mais em frente. . . - O irmão seguiu e logo viu um estacionamento onde entraram sem serem cobrados pois a máquina cobradora de tarifa estava aparentemente quebrada. Parecia mais ter sido destruída.


Havia uma quantidade enorme de carros estacionados ali e quando finalmente acharam uma vaga Hansol fitou o relógio percebendo que já era tarde e a viagem tinha lhe tomado mais tempo que o previsto.


- Aonde estamos ? - Perguntou o mais velho olhando ao redor e não vendo nada a não ser carros e uma porta de abrir preta e cinza. 


- O importante não é onde estamos, mas aonde vamos estar. Vem logo! - Disse o irmão saindo do carro e batendo a porta atrás de si. Após ligar o alarme o mais velho seguiu logo atrás de si.


Assim que passaram pela porta preta que dava para um extenso corredor puderam ouvir uma batida alta tocando fazendo as poucas coisas que estavam penduradas nas paredes sacudirem. 
O corredor estava completamente cheio de jovens de todas as idades que estavam ou bebendo, ou fumando , ou se pegando. Muitos faziam todos ao mesmo tempo também.


Foi seguindo o irmão pelo corredor evitando ao máximo esbarrar nas pessoas. Chegaram à enorme área que estava lotada de gente, sendo impossível conseguir se mover sem esbarrar em alguém. Quando deu por si  já tinha perdido o irmão de vista e agora encontrara-se sozinho, com isso  decidiu ir em direção ao grande bar que ficava no final daquela multidão de gente. 


Sentiu toques de mãos diversos  lugares onde jamais alguém havia lhe tocado antes e desejou profundamente que aquele pesadelo acabasse logo. 


- O que vai querer gracinha? É por conta da casa. - Perguntou o garçom assim que se sentou no banco.


- Tem refrigerante? - Perguntou fazendo o barman rir levando um tempo para se pronunciar.


- Posso te arranjar um energético. . . - Ele disse e assim que Hansol aceitou o barman lhe sorriu um dos sorrisos mais bonitos que já havia visto. Logo depois de uns minutos conversando com o mesmo soube que ele se chamava Gohn.


- Veio sozinho ? - O barman perguntou torcendo para que a reposta fosse negativa, e mesmo depois de saber que não estava sozinho ficou feliz porque soube que estava acompanhado somente pelo irmão.


- Já que está sozinho que tal eu te roubar e depois a gente ir para a pista de dança ? - Ele estava claramente flertando consigo e ao perceber ficou envergonhado demais para lhe negar ou aceitar algo.


Sentiu um braço ao seu redor e assim que se virou notou que era Byungjoo, que aparentemente já estava sob o efeito da bebida. Tinha ficado tempo suficiente conversando com o barman para que o irmão ficasse bêbado. 


- Vamos dançar . . . - O mais novo pediu sem nem ao menos olhar para o irmão , ele mantinha uma cara feia ao qual dedicava ao barman, que o olhava de volta da mesma forma.


Sentir os dedos do mais novo se emaranhando nos seus faziam um formigamento já conhecido percorrer o seu corpo, não se afastou quando percebeu que estes ainda permaneceram assim por um tempo com aprovação do mais velho que não o afastou em momento algum. 


Estavam dançando num ritmo próprio que seguiam a batida da música e cada vez mais a distância ia diminuindo entre os dois, até os corpos estarem praticamente colados um no outro.
Der repente sentiu as mãos do irmão em sua cintura o puxando contra si  e extinguido qualquer espaço que pudesse haver entre ambos os corpos. Podiam sentir o coração um do outro batendo na mesma velocidade descompassada e respiração irregular.


Os lábios carnudos e convidativos do mais novo começaram a lhe  roubar a atenção e já não conseguia mais parar de fitá-los, desejando mais do que tudo tomar os mesmos para si com os seus próprios. 
O ambiente era totalmente propício aos seus pensamentos indevidos e em um ato impensado entrelaçou os braços no pescoço do irmão e recebeu um aperto mais forte das mãos do outro na sua cintura em resposta.
Não pensou em mais nada no momento, o que aconteceria depois ele poderia botar a culpa na bebida. Apesar de estar sóbrio, sabia que o irmão não lembraria de nada daquilo.


Puxou o mais novo contra si e selou seus lábios nos dele, que não rejeitou a ação e nem afastou o irmão. 
Sugava os lábios do irmão recebendo o mesmo ato do outro em resposta, em seguida ousou correr a ponta da língua pelo lábio inferior de Byungjoo pedindo passagem e quando deu por si as línguas já se embolavam uma na outra de uma forma lenta e excitante que fez o mais velho suspirar entre o beijo.


Mordiscou de leve o lábio do outro o puxando lentamente com os dentes e voltando a o beijar, só se separando quando ambos já estavam sem fôlego.


Era loucura demais entender que aquilo tivesse acontecido então deixaram para pensar sobre isso depois se concentrando em sair dali e deixando as consequências de suas ações virem só no dia seguinte junto com o amanhecer.


 

 


Notas Finais


Título dedicado a música Resolve do Foo Fighters <3
Amo rock apesar de não ter nada de roqueira ... (allstar conta?)
Enfim voltando a fic
Já o primeiro beijo deles! Ó.Ó
Yess! Comigo é assim ^^

Gente olhem essa foto Hansol ele não está a coisa mais mordível do mundo ?? *___*
https://31.media.tumblr.com/dde99723d2e5743477bbcc917951cdcb/tumblr_nhmd5jDhRl1s1954bo1_400.jpg
BFGHIYREJG COMO PODES SER TÃO FOFO KIM HANSOL ?!
biased obsess ~nosebleed~
Anyway sem mais surtos...
Comentem e me digam o que acharam ^^
Até o próximo!
~Bjos & Xeros


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