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História I'm afraid - Forget me


Escrita por: Supreme_Girl

Notas do Autor


Ooooi, sentiram minha falta? Não? Tudo bem, supero.
Assim, a história não foi toda betada ainda, mas como eu sou ansiosa para um caralho eu voltei mesmo sem os capítulos lindinhos atualizados. Porém até sexta-feira vou colocá-los aqui, arrumadinhos, ok?
'Tá, espero que saibam que eu tenho problemas e sou uma pessoa muito boba (esse boba ofende, né?), então relevem minhas drogas nesse capítulo.
Gente não sei o que está acontecendo comigo,tipo, eu comecei escrever e BUM 2k, isso ja 'ta passando dos limites, digo, sem controle sobre minhas mãos nervosas. (Mds)
Capítulo narrado pela esperança (mds, alguém me mata)
Espero que gostem e toda aquela babosera que eu sempre falo... Ah tô de férias, então talvez eu volte mais cedo, ou não, tudo depende da minha internet (longa história), mas vocês não querem saber, querem é ler, então vão lá.
Relevem os erros, que eu ja mando pra senpai <3

Kami-sama ou kami = Deus

Perdoem essa formatação escrota.

{Leiam as notas finais}

Capítulo 8 - Forget me


Frio.

Estava muito frio. Meus braços gélidos envolviam meu corpo a procura de um pouco de calor.

Eu estava triste.

Lágrimas quentes ainda insistiam em me escapar incessantemente; sentia-me desnorteado e um completo idiota.

Eu sabia que corria o risco de nunca ser correspondido, mas nunca imaginei que ele me diria palavras tão cruéis.

Abri a porta — por sorte não havia ninguém em casa — e corri para meu quarto.

Tomei um banho demorado na esperança de que, mesmo que singelamente, ele levasse um pouco dessa angústia do meu peito.

Saí do box, coloquei um pijama qualquer e me joguei na cama, com os olhos novamente já marejados.

Meu Deus Hoseok, você é um fraco!

Não sei ao certo quanto tempo fiquei daquele jeito: lágrimas, papel higiênico e depressão; só sei que quando meus olhos não aguentavam mais expelir lágrimas eu liguei para Taehyung.

Hoseok? — Ouvi a voz grave de meu amigo ecoar do outro lado da linha, e me permiti sorrir.

— Não, o papa.

Babaca. O que foi? E que nariz entupido é esse? Você pegou minha gripe? — deu uma risada nasalada. — Se fodeu.

— Nossa que amigo amorzinho eu tenho. — respondi irônico. — E nem daria tempo de eu ter os sintomas, gênio; não faz nem um dia que saí daí.

Então o que aconteceu? — sua voz saiu com uma dose de preocupação.

— Você pode vir aqui? — Certo, foi golpe baixo a voz de cachorrinho abandonado que eu usei, mas cara, eu ‘tava na bad.

Estou indo. — E, desligou

— Taehyung, pelo amor de Kami-sama, que merda é essa? — falei assim que abri a porta e dei de cara com meu amigo vestido com um pijama de patinhos — sim, patinhos —, uma mochila cor de rosa numa mão — sim, uma mochila rosa e toda brilhosa —, um urso de pelúcia sem um olho na outra — sim, um urso de pelúcia caolho — e chuquinhas no cabelo — sim, chuquinhas, com aquele ‘toco de cabelo que ele tinha. — Você assaltou o Jin?

— Você é um ingrato, sabia? — disse me empurrando e entrando na casa. — Eu estava super feliz brincando de casinha com minhas primas de oito anos, até você me ligar todo manhoso pedindo por minha presença; pra eu vir correndo pra cá e ser recebido assim? Eu sou um iludido mesmo.

— Você o que? — perguntei rindo. — Até que você fica um amor com essas chuquinhas. — Encarei meu amigo que tinha um olhar de quem ia me matar se eu continuasse o provocando. — Mas isso não justifica o pijama, o urso e a mochila cintilante. — falei apontando o indicador para ele.

— Isso é assunto meu. — E baixou o olhar, envergonhado. — Mas me diz: o que ouve?

Foi minha vez de baixar olhar.

Senti um nó na garganta ao me lembrar de tudo; não queria chorar novamente.

— Oh Hobi. — Caminhou em minha direção e me abraçou, não contive mais minhas lágrimas e chorei no ombro de Taehyung. Quando minha respiração não estava mais tão pesada, e minhas lágrimas cessado, ele encarou-me — Quer falar sobre?

— Você parece aqueles psicólogos. — falei rindo, apesar de tudo era Taehyung.

Contei tudo a ele. Desde a parte de que eu gostava do Yoongi — admiti que era gay, mas isso ‘tava mais na cara do que a mochila dele —, do parque, absolutamente tudo.

— Eu nunca disse que namorávamos; talvez eu tenha dito umas verdades pra ele, mas nunca isso. — disse um pouco envergonhado.

Pensei em perguntar que verdades, mas eu estava tão cansado e triste que resolvi deixar para xingá-lo outro dia.

— Mas mudando de assunto, preciso da sua ajuda, Tae. — O loiro pendeu a cabeça um pouco para o lado em questionamento.

Quente.

Estava quente pra caralho.

Depois da fossa da noite anterior, fomos dormir e quando acordamos — com direito a gritos histéricos de minha adorada mãe — comemos e nos arrastamos para a escola.

Depois de quase morrer naquele lugar horrível — cumprindo a missão não olhe o peixe morto —, fomos para casa; almoçamos e nos arrumamos.

É hoje.

— São três para as duas, Taehyung. Estamos muito atrasados! — falei enquanto corríamos escada acima, sem importar-se com as pessoas que desciam calmamente. Era uma missão de vida ou morte.

— Hoseok seu louco da pontualidade! — O loiro disse assim que chegamos ao quarto andar e nos sentamos naquelas cadeiras nada confortáveis. — Duas horas em ponto. — sorri.

— Minha ficha continua intacta!

— Não posso dizer o mesmo da minha canela. — disse alisando a perna por cima da calça. — No caminho não tinha uma pedra, mas sim um tijolo.

— Jesus, que drama.

— Mas hein, o que você vai fazer ai? — questionou indicando com a cabeça a porta do consultório.

— Uma cirurgia.

— De que?

— Isso realmente importa? — perguntei tentando desviar do assunto.

— Importa quando eu quase perco a perna para chegar aqui na hora. — reclamou ainda alisando a perna.

— Não é culpa minha! Já tive que remarcar a consulta por problemas, não podia me atrasar. — Meu problema tinha nome e sobrenome e ainda por cima me dava bolo, mesmo quando havia prometido me levar na droga do dentista.

Senti as lágrimas querendo voltar. Meu bom Deus, por que eu nasci tão sensível?

O garoto ao meu lado sorriu e murmurou um “Meu sonho de consumo esse lugar.”

Como Taehyung conseguia ser másculo mesmo cercado de escovas de dente gigantes e com uma tiara de gatinho? Na verdade, ele não tinha nada de másculo, mas era provavelmente a coisa mais fofa que eu já havia visto.

— Jung Hoseok? — o médico chamou.

E que médico.

Cadê aquela doutora toda metida à gostosona?

Taehyung olhou o homem como se fosse o ser mais obscuro da face da Terra e segurou meu pulso.

— Quer vir junto? — perguntei ao loiro e ele assentiu. — Tudo bem, mas lembre-se, foi você que quis vir. — adverti, vendo o garoto logo sorrir de volta.

— Muito bem, o efeito do sedativo vai demorar um pouco a passar, mas não tivemos outra escolha. — disse uma voz que eu não reconhecia.

— Tudo bem, obrigado doutor. — Era Taehyung.

Senti um braço envolver minha cintura e me apertar. 

Nossa, que pegada.

— Consegue andar Hobi? — perguntou me encarando com aqueles olhos lindos e aqueles lábios que pareciam ser tão macios... — Ei! Adoraria te beijar, mas em outra situação, digo, que não envolva anestesia, algodão e sangue. — disse rindo.

Gente, desde quando o Tae tem aquela gengiva rosadinha, aqueles olhinhos lindos fechadinhos e tem a cara do peixe morto...

— Hoseok pelo amor de Kami, tire a mão daí! — me repreendeu por estar fazendo carinho no cachorrinho. Own, tão fofo... — Isso é um rato morto, Hoseok; Pelo amor de Deus...

Desde quando estamos na rua? Nossa, um pombo.

— Tinha maconha naquela anestesia? — disse agarrando minhas pernas e me colocando em seu ombro.

— Nossa, a vista aqui de cima é tão legal... — foi a última coisa que consegui pronunciar antes do cansaço me abater.

Acordei com uma dor extremamente forte na cabeça e, principalmente na boca.

Olhei para o lado e lá estava Taehyung: escorado na cabeceira da cama e olhando televisão. Tão lindo...

— Que bom que acordou! — disse assim que me viu de olhos abertos.

Credo, não se pode nem mais admirar a beleza do possível crush sem perturbação.

— Oi. O que aconteceu? — falei, e minha voz saiu de um jeito engraçado, como se estivesse com uma batata na boca... — Meu Deus! — Me desesperei assim que me lembrei do dentista. — Me desacordaram e abusaram do meu corpo... — Parei abruptamente quando senti uma fisgada dolorosa em minha boca. Gemi de dor.

— Hobi? — perguntou preocupado. Balancei uma mão para dizer que não foi nada.

— Me diga o que aconteceu.

— Melhor esquecermos isso... — começou, e eu lhe lancei um olhar bravo. — ‘Tá bom, ‘tá bom... — suspirou. — Tiveram que te sedar porque cada vez que o cara encostava em você, ‘tu se contorcia na cadeira para que ele não te tocasse. — Fez uma pausa. — A cirurgia ocorreu bem, era simples. Mas depois que você acordou começou a falar coisas nada a ver com nada. — Olhou para a televisão. — Me chamou até de Yoongi... — Por um momento vi decepção passar por seu olhar, mas logo sumiu. — Vou resumir: tentou me beijar, fez carinho em um rato morto, correu na rua e gritou que era uma Winx, a Estela especificamente; e correu atrás de uma senhorinha de chapéu dizendo que “Deveria pegar o pombo.” Daí eu te peguei no colo e você apagou. Deve ter sido a emoção de estar em braços tão másculos como os meus... — Certo, uma tentativa de suicídio me parece tentadora. — Sério, eu jurava que eles tinham te dado maconha... — disse rindo e eu queria enfiar minha cabeça num buraco;

— Isso... — comecei. — Isso pode ficar somente entre nós? — pedi, utilizando da artimanha mais baixa que existe: expressão e biquinho de cachorrinho que caiu do caminhão na mudança.

— Claro... — sorri. — Que não.

Taehyung era um filho da puta do caralho.

— Eu faço o que você quiser... — Arrependi-me assim que as palavras deixaram minha boca e o garoto deu um sorriso — deveras — maníaco.

— O que eu quiser? — questionou me fazendo engolir em seco.

Ai Hoseok, você é retardado?

Assenti lentamente.

— Vou guardar esse desejo para outra ocasião. — disse firme, me fazendo soltar o ar que nem havia notado que segurava, e encarar a televisão.

— Que filme é esse? — perguntei depois de alguns minutos.

Pelo menos não era pornô gay, como certos héteros assistiam.

A bad voltou assim que me lembrei dele.

Meu kami, Yoongi. Você vai atormentar meus pensamentos até quando?

Suicide room. — respondeu sem tirar os olhos da tela.

— Credo, até imagino a história. — falei assim que o garoto apareceu num quarto escuro andando pra lá e pra cá.

— Eu gosto. — disse por fim.

— Seu pseudo suicida. — falei lhe mostrando a língua. — Eu ‘tô na bad e você coloca filme de suicidas para assistirmos, quer que eu me atire da janela fale logo, vai poupar seu tempo. — disse irônico.

Ele fez uma expressão triste.

Hoseok, seu trouxa.

— Nunca iria querer isso! — E me abraçou, digo, moeu meus ossos.

— Jesus, Taehyung! Eu ‘tava brincando! — exclamei o tirando de cima de mim. — Seu sem senso de humor.

Fez uma carranca e murmurou um “Com isso não se brinca.”

Credo, nem drama você pode fazer na sua própria casa.

Passaram-se alguns minutos até que meu celular começasse a tocar loucamente — Keep it real do ONE OK ROCK. Música maravilhosa, diga-se de passagem. — me fazendo sair de meu cantinho quentinho à procura do maldito.

E quem me dera tivesse ficado lá.

Era o Min Vacilão Yoongi ligando, com direito a toque personalizado. O que eu faria questão de mudar depois.

Fiquei encarando o celular tocar minha música predileta e ignorei os “Atende essa bagaça logo!” de Taehyung. Curti a música até que ela parasse e recomeçasse, fazendo-me desligar o celular.

Voltei para meu lugar na cama, agora com a bad no máximo, e deitei minha cabeça no colo de Taehyung.

Queria chorar de novo.

Muito fácil, não é mesmo?

Magoar as pessoas, falar palavras horríveis, acusá-las de mentirosas, e depois, simplesmente, ligar pra elas e pedir desculpas.

Min Yoongi era o típico vacilão que fazia isso, digo, não que ele fosse de pedir desculpas, mas quando brigávamos e a culpa era dele, sempre ligava no dia seguinte pedindo desculpas como se nada tivesse acontecido.

Eu não sentia mais vontade de chorar, somente aquela bad, aquele mal estar, e uma raiva crescente em meu peito.

Nunca cheguei a odiar ninguém; não sou esse tipo de pessoa, mas Yoongi me tirou do sério.

Aí que idiota eu sou.

Se ele acha que o que falei pra ele foi da boca pra fora, está muito enganado.

— Hoseok, que cara é essa, moleque? — Tae me tirou dos meus devaneios de ódio ao Min. — ‘Tá parecendo um maníaco. — disse apertando uma bochecha minha, sorrindo.

— Tramando maneiras de manter sua boca calada. — falei com a voz mais sombria que conseguia na situação que me encontrava: com algodão na boca.

— Ah é? — perguntou malicioso.

Meu kami, Hoseok, você só fala coisas que não deve.

— Shh — O shh saiu bem errado por causa do algodão, mas relevei, e coloquei o indicador sobre os lábios. — Preste atenção.

O garoto fez biquinho, mas voltou à atenção ao filme.

Se Yoongi está achando que vai ser fácil assim me ter minha amizade de volta, se enganou; e muito.

Porque se depender de mim, ele que me esqueça.


Notas Finais


Gente, só eu que fiquei com um dó do Hobi? Me doeu o coração... Tadinho.
Mas me digaam: gostaram? Estou correspondendo as expectativas? Não estou? Fracasso? Essa dúvida ta me matandooooo, me digam pfv
E o Tae de pijama de patinhos? E o Hobi correndo atrás do pombo? (Eu tenho problemas)
Gente, ja ouviram ONE OK ROCK? Não? Vai la essa banda é muito maravilhosaaaa!
Talvez o Hoseok seja eu no termo pontualidade, mas é só um talvez. E no dentista, e em si. Mas só talvez.
E o Yoongi ligando? NOSSSA, CARA DE PAU NÍVEL HARD!
Suicide room? EU AMOOO ESSE FILME!!!! TIPO MUITO
(Pelas minhas histórias as pessoas devem achar que eu tenho depressão, mas eu não tenho gente plmor)
Mas é isso, dessa história... agora vem a melhor parte. (Sqn)


'Tô com bastante planos para essas férias e o principal: escrever uma comédia.
Isso ai, sou retardada o suficiente para pensar em escrever comédia ksjxjx mas eu queria tentar pelo menos, o Hobi é o último que morre (MEU KAMI NACREDITO)
Mas o foco é: se eu escrevesse vocês leriam? (Talvez seja do exo, porque eu entrei pro fandom faz um tempo, e bem ja até sei como faria hahahaha *risada maligna*)
Perdoem minhas drogas, minhas notas quilométricas, minhas tentativas falhas de escrever ( como boa novata que sou) e não desistam de mim.
É isso AIII.
Até logo. Amo vocês.
(caralhooo 45 favoritos, tem gente que lê o que eu escrevoooo)
~Chu


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