História Imagines com as integrantes do twice - Sendo cantada pela namorada dela(Chaeyoung)

Sentada no canto daquela boate escondida no centro de Seul, você tentava esquece-la. Não tinha coragem de pronunciar o nome dela, não ainda, era cedo demais, doía demais.

Aquele era um dos lugares preferidos dela. A conheceu entre aqueles corpos, copos e músicas, quando todos diziam que você era só mais uma perdida encrenqueira. Onde todos viam o caos, ela foi à única que viu uma esperança, uma luz, de todas as pessoas, que você julgou conhecer, apenas aquela garota que te estender a mão, para que saísse das sombras, ela te salvou e para sempre seria grata. Sempre riu dela por dizer que aquele era o lugar de vocês, afinal, uma boate não era um lugar romântico para se conhecer, não era o esperado do casal que se tornaram, chegava a ser algo cômico quando contavam.

Não entendia o porquê de estava ali, se ela não estaria mais. Talvez apenas quisesse reviver um pouco do passado, de quando a trazia ali para dançar, mesmo você não sendo muito fã disso, ela sempre conseguia o que queria de ti. Sentia tanta saudade dela, do cheiro, da risada, do calor dela te abraçando todas as noites.

Tudo estava tão frio e sem vida. Desde que ela se foi, respirar doía tanto e você só conseguia o fazer, porque prometeu que seguiria em frente, mas até aqui, quase seis meses depois, viver sem ela ainda era uma luta diária.

Não queria chorar de novo, estava ali para tentar seguir em frente e era isso que faria. Levou seu copo de novo aos lábios, mas só agora percebeu que ele estava vazio. Levantou-se e foi até o bar, precisava de mais uma bebida.

– Oi gostosa, está sozinha? – Uma mulher bonita se aproximou de ti, já passando os braços em sua cintura.

Olhou-a e percebeu seu sorriso ladino, típico de pessoas que flertam.

– Sim estou, mas pretendo continuar assim. – Fala tirando a mão dela e voltando a encarar o barman, que já preparava o seu pedido.

– Que isso, uma garota tão linda não deveria estar sozinha. – Ela sussurra no seu ouvido maliciosamente.

Não precisou falar nada, pois, uma garota baixinha de cabelos curtos apareceu e arrastou a mais alta para longe. Continuou no bar bebendo e não fez muita questão daquilo. Quando sentiu que já estava ficando embriagada, resolveu parar, olhou para seu relógio de pulso e viu que já era muito tarde, precisava ir embora, chamou um táxi pelo aplicativo e depois foi ao banheiro.

– Ei, você. – Como só você estava dentro daquele banheiro, provavelmente falavam contigo. – É melhor ficar esperta garota, se te pegar perto da minha namorada de novo, o tempo vai fechar para você. – Ela apontando da cabeça para você. Era com certeza a baixinha de antes, aparentemente aquela outra que te cantou era namorada dela.



Olha para a garota com uma expressão cansada, não tinha paciência para aqueles dramas, só queria ir para casa e dormir, amanhã tentaria novamente continuar viva, um dia de cada vez.

– Não flertei com ela, nunca quis nada com sua namorada, eu só queria beber um pouco e ir embora, que é o que estou fazendo. – Você diz calma e seca suas mãos nas toalhas de papel do banheiro. – Isso claro, se você me deixar ir embora, já que está me trancando aqui e falando comigo. – Olha para ela com a mesma expressão tediosa de sempre.

– Acho bom mesmo. – Tenta parecer ameaçadora, mas estava confusa.

A garota abre espaço para que você passasse e assim pode ir embora daquele lugar. Tinha marcado com o táxi a uma quadra dali, pois, aquela boate era clandestina, como qualquer outra festa destinadas ao publico LGBT na Coreia. Ainda teve que esperar um pouco mais ali na rua, aparentemente ele estava mais atrasado do que o informado.

Viu duas pessoas passando do outro lado da rua. Elas pareciam discutir, primeiro baixo, mas logo estavam exaltadas, reconheceu aquelas vozes, eram as mulheres da boate. Sua intensão não era interferir, mas viu que a maior estava começando a ser violenta com a mais baixa. Aquilo você não permitiria, foi até elas e parou um tapa que a ia ser dado.