Em uma sociedade fútil, mesquinha e excludente, aqueles que tem poder fazem como bem-querem, com os que apenas tentam sobreviver a tanta maldade.
Sua família nunca tinha sido parte da alta sociedade, mas depois que você foi aceita como bolsista de uma das melhores escolas do estado, todos começaram a ter mais esperanças de uma vida melhor. Você tinha de fazer aquilo dar certo. Era a única esperança dos seus pais e iria dar o seu melhor por eles.
De todos daquele lugar, Chou Tzuyu era com certeza uma das mais importantes. A família dela era dona de mais da metade da cidade, fazer parte do grupo dela era como ser famoso naquele colégio. De todas do grupo, que ela andava, nenhuma era bolsista ou nova rica, todas tinham famílias com anos de tradição, então quando foi chamada para fazer um teste de uma semana com elas, achou aquilo estranho e com muita cara de armadilha, mas sua família precisava que você pelo menos tentasse e foi isso que fez.
Os primeiros dias foram tranquilos, pensou que seria maltratada, ou escravizada, mas estava tudo extremamente normal. Almoçavam e estudavam, todas juntas se ajudando com os problemas de suas famílias. Foi naqueles dias, que percebeu que nada era tão belo como parecia, todas elas tinham seus problemas, magoas e confusões internas. Aquelas garotas eram humanas e reais, cometiam erros, acertos e amavam.
No último dia de teste, não mais pensava que deveria ser aceita, mas sim que queria ficar do lado de suas amigas, ajuda-las em seus problemas, rir com elas das bobagens do dia ou só comemorar suas pequenas e significativas vitórias. Esperava que elas tivessem gostado de ti, tanto quanto gostava delas.
Estavam no quarto da casa de Tzuyu, tinham acabado de voltar da escola, normalmente ficavam por lá nos dias de tédio, você aprendeu isso no terceiro dia com elas. Os pais de Tzu eram pessoas boas, que trabalhavam muito, mas sempre encontravam um tempo para dar carinho a filha. Via muito dos seus próprios pais nos dela, duas pessoas fortes e trabalhadoras, que desejavam o melhor para seus filhos.
– Precisarei conversar com a S/N, vou fazer isso sozinha, já que quem a convidou fui eu. – Ela diz e olha para você, a expressão neutra. – Nos veremos amanhã no clube?

– Claro. – Jihyo fala sorrindo, ela realmente adorava o clube.
– Fiquem bem. – Chae sai saltitando e acenando para vocês duas, enquanto as outras seguiam-na mudas e preocupadas.
– Vai ficar tudo bem, não se preocupe. – Nayeon beija sua bochecha antes de sair, deixando às duas sozinhas.
– Me ajuda a abrir esse vestido? É um pouco difícil. – Ela fala e você vai ajuda-la, estava nervosa. – Sabe, não sei muito bem o porquê de ter te convidado para ficar conosco. Eu só te achei tão fofa e diferente, não sabia exatamente o que estava fazendo e só fiz. – Vocês se olhavam pelo espelho, aquelas palavras não tinham um tom ofensivo, era só a constatação de um fato.
– Se arrependeu? – Pergunta incerta e ela se vira para você.
– Nem por um segundo. – Ela te olha nos olhos, enquanto segurava o vestido. – Eu sinto algo por você. – Tzuyu fala rápido, enquanto se virava para trocar de roupa.
– Como amiga? – Engole em seco vendo-a se despir e colocar algo mais simples.
– Não sei, eu só sinto… – A garota a sua frente estava visivelmente confusa. – Às vezes sinto uma vontade de te beijar, não sei porque, só sinto. – Já que estavam sendo sinceras uma com a outra, achou melhor dizer a sua verdade também.
– Também sinto essa vontade, você é a pessoa mais bonita que já vi. – Fica corada com a dose máxima de verdade que saiu de você.
– Podemos tentar? – Ela se aproxima, um pouco mais que antes.
– Claro. – Você gagueja.
Seus lábios se tocaram de leve, apenas testando a novidade. Foram se reconhecendo lentamente, testando as coisas que gostavam de fazer, se tocando com o máximo de cuidado e carinho que uma já nutria pela outra.
Não passaram dos limites naquele dia, mas decidiram ir testando nos outros que se seguiram, até que já não mais saiam com outras pessoas, beijavam outras pessoas e sentiam a necessidade constante de se tocar. Aquilo não era só atração sexual, mas um carinho intenso, que fazia vocês quererem apenas andar de mãos dadas e trocarem beijos castos a luz do dia.
Vocês começaram a se amar e era juntamente como queriam estar.
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