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História Imagines com as integrantes do twice - Estando em um lugar e hora errados


Escrita por: soovsy

Capítulo 12 - Estando em um lugar e hora errados


Toda noite você a via caminhando por aquela praça. Deveria estar indo para casa, mas não tinha certeza, nunca chegou a falar com ela. Era bem capaz daquela garota bonita, nem saber da sua existência e preferia que aquilo continuasse assim.

Você não era nada que deveria estar vivo, ainda mais perto de alguém que parecia ser tão angelical, eram totalmente opostas.

Mais uma noite, em que você estava observando entre as árvores do parque, protegida na escuridão. Esperando o momento certo para fazer o que tinha de ser feito, todas as noites naquele lugar. Viu ao longe, as sombras das almas perdidas que vagavam por ali, eram pessoas que fizeram escolhas erradas e que agora serviriam para te alimentar. Nunca beberia de um inocente com um futuro pela frente, aquilo ia contra os seus princípios, mas se deixasse de se alimentar, a probabilidade de atacar alguém que não deveria era muito grande.

Por isso, todas as noites, estava ali. Observando aqueles perdidos, prevendo qual era o pior, ou que estivesse mais perto do fim, assim saciaria sua sede sem fazer uma vítima aleatória. Não suportaria ferir alguém que poderia ter família em algum lugar, ou um futuro pela frente.

Já tinha escolhido sua presa. Naquela noite teria de se alimentar, já estava sem comer a quase uma semana, começaria a ter problemas se não o fizesse. Se encaminhou a velha senhora que estava deitada sobre papelões, sabia pelo coração fraco, que aquela mulher não passaria daquela noite, por isso a escolheu, mas antes que pudesse dar fim ao tormento dela, ouviu passos estranhos por perto e se escondeu.

Novamente aquela mulher andava apressada pelo parque. Não entendia como conseguia passar por um lugar daqueles, ainda mais aquela hora, julgava que ela deveria ser mais cuidadosa. Atrás dela, vinha à fonte do barulho estranho. Passos pesados, um pouco arrastados, foram ouvidos. Você conhecia bem o dono deles, era o segundo monstro daquele parque, o homem que levava suas vítimas para algum lugar.

– Jeongyeon. – Ele falou com uma voz sombria e risonha. Ele conhecia a mulher, pois, ela se virou para ele.

– Oi Young, não sabia que fazia esse caminho. – Ela diz gentil, o homem se aproxima, tinha um sorriso maldoso no rosto.

– Por favor, aceite meu amor. – O olhar dele era vidrado nela. – Essa é a última vez que lhe ofereço. – Ele diz e começa a observar em volta, parecia procurar algo.

– Já disse que não posso, podemos ser amigos, mas não consigo retribuir seu amor da forma que quer. – Ela diz com pesar e ele ri, completamente louco. – Tenho que ir para casa, está tarde. – Ela já ia se afastando do homem, estava com um pouco de medo dele agora.

– Jeongyeon. – Ele a chama antes de retirar uma arma do casaco e apontar para ela, que se vira para ele. Tudo aconteceu lentamente, ficando cravado em sua mente para sempre.


Seu coração deu um pulo e quase voltou a bater com aquilo. Correu para tentar impedir aquele tiro, mas não chegou a tempo de evitar o disparo. Apenas conseguiu desviar de algo fatal, a bala atravessou a barriga dela e se alojou na árvore atrás da garota.

– Sabia que viria. – Ele te olha obcecado. – É você que me protege, me fornece alimento toda semana, sempre os oferecendo a mim. Agora eu que te ofereço essa mulher, beba dela para que eu me alimente de sua carne. – Ele ria completamente fora de si.

Você nada disse, apenas deixou o ódio te possuir. Aquela garota inocente não morreria assim, não pelas mãos de um psicopata louco, ela se vingaria e você se encarregaria de dar-lhe a força para isso.

Foi até ele e quebrou seu maxilar, antes das pernas, para que não pudesse gritar e nem correr de vocês. Sabia que não precisava ter feito isso, só as pernas eram o suficiente, já que aquele lugar era violento e todos dali sabiam que a morte era uma questão de tempo. Ninguém se atreveria a interferir, para não acabar indo junto com o infeliz da vez.

Enquanto ia até à garota, que estava caída no chão chorando, podia ouvir os resmungos do homem, parecia se perguntar o porquê daquilo, enquanto rastejava para longe.

– Não me machuque, por favor. – Jeong tentava se afastar de você, o puro medo a possuía, o que te fez sorrir irônica.

– Fique tranquila, vou te dar a força que precisa para se vingar e continuar viva. – Você fala baixo para ela enquanto permitia que o monstro dentro de você se soltasse, precisaria dele.

Morde o próprio pulso e o coloca na boca da garota, tapando seu nariz para que engolisse seu sangue. Depois a mordeu no pulso, o mesmo que o seu, tomando um pouco do sangue dela. O contrato estava feito, sua vida foi dividida, pela primeira vez, e não se arrependia daquilo.

Jeong começou a se contorcer, parecia em dor e você sabia que estava. As feridas estavam sendo curadas e os olhos da garota brilhavam tão vermelhos e sinistros quanto os seus. Conseguia senti-la, assim como ela te sentiria, quando a confusão e dor passassem, em cada grama do seu ser. Fora poucos minutos até que tudo acabasse e ela parasse de convulsionar.

– Eu sinto… – Ela não sabia o que dizer, mas você sentia o que era.

– Venha. – A levanta suavemente e encaminha até o homem que chorava e se rastejava. – Vingue-se, se alimente e fortaleça-se. – Não precisou falar outra vez, para que a garota se curvasse e se alimentasse.

Esperou pacientemente até que ela terminasse. Quando finalmente acabou, você encobriu as marcas e terminou de quebrar o corpo, fazendo parecer um crime brutal comum. Jogando o corpo no rio, minutos depois.

Sabia que Jeong a observava em silêncio. Com um suspiro, voltou até a senhora de antes, ainda estava viva, mas muito mais fraca.

Talvez mais alguns minutos, antes que partisse.

Com calma, acabou com sua dor. Fez o máximo, para que aquela pobre alma perdida, não sentisse dor demasiada. Apenas se alimentou o quanto precisava e deixou o resto do sangue no corpo, para que ninguém percebesse. Para os legistas, apenas seria uma mendiga com anemia, nada incomum.

– O que vai ser de mim? – Yeon assistia o que fazia, não deixava de pensar, no quanto às duas eram diferentes ao se alimentar.

– Vamos. Vai ficar um tempo comigo, aprender o que pode ou não fazer. Depois desse tempo, se quiser partir, estará livre. – Olhou para a mais nova e ofereceu a mão, que foi pega relutantemente.

Só precisaria de um mês para ensinar tudo a Jeongyeon, mas mesmo depois daquele tempo, a garota nunca partiu. Aos poucos, a luz chegava às trevas da sua vida, ela vinha através dos sorrisos da garota bonita do parque, que mesmo tendo sido sentenciada a ser um monstro, nunca perdeu a doçura e inocência da humana angelical.



Notas Finais


Ficou ruim então me desculpem


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