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História Imordiano - Capítulo 01 - Ele e suas manias


Escrita por: Vieldhart_ e Raio_chan

Notas do Autor


Sou do tipo de pessoa detestável que faz uma fanfic, posta, some e volta com outra...

Desculpe pessoas que já leram outras fics minhas, mas infelizmente, minha inspiração é MUITO limitada, assim como meu tempo.
Na "Nosso Mundo Perfeito", vi que MUITA gente queria um SiegDio, e finalmente irei presentear os mesmos com essa fanfic. Já tem um pouco mais de um mês postada lá no Nyah, e em breve sairá o segundo capítulo, e ficarei revezando aqui e lá.

Assim como minha fanfic SinJa, a beta é a linda e maravilhosa Raio (<3)
Que por sinal, não sabe que a fanfic ta aqui no Social, mas deixa XD

Enfim, espero que gostem! Capítulo é um pouco maior do que eu costumo a escrever (ou melhor, costumava). Boa leitura a todos! =D

Capítulo 1 - Capítulo 01 - Ele e suas manias



Imordiano
Por: Mondriel
Beta: Raiochan
Capítulo 01 - Ele e suas manias.


Como o tempo em Elyos passava mais rápido, não sabia quantos dias ou meses havia ficado lá. O agora deus dos Asmodianos atravessava o portão que ligava o mundo dos seres das trevas, com o mundo humano. Um sorriso confiante estava em seus lábios. Faltava pouco para reencontrar aquela pessoa.


Sentia tanto sua falta! Mal podia esperar para que aquele par de olhos opacos se arregalassem ao ver o novo Dio. Lembrou-se da ultima vez que havia feito aquela travessia. Nem ao menos esperava que um simples portal o levasse a ter um sentimento completamente desconhecido pelos asmodianos: amor.

 

_ Me aguarde, Ercnard. 

                                 - - - Imordiano - - -

Logo após atravessar o portão, não sabia o que fazer. A lua atrás de si, bela e nostálgica, fazia com que os olhos flamejantes brilhassem ainda mais pelo ódio que sentia ao único que estava em pé. Seus instintos lhe levaram a conjurar uma magia, prendendo o outro asmodiano ali. Esquife de Ossos, e o menor já estava preso, se debatendo contra a ossada que lhe agarrava e o puxava  para baixo. Apressou os passos e fincou a foice mágica no chão, para que a magia conjurada durasse mais tempo. Desesperado, começou a procurar pelo tufo de cabelos negros que tinha certeza que estava ali. Toda, toda Grand Chase murmurava e se agonizava em dor.
Por quê? Se tudo aquilo havia acontecido... Os deuses estavam o punindo. Seu medo aumentou quando viu a lâmina daquele quem procurava quebrada, em meio ao nada. Se apressou. Correu até a arma, e logo achou o corpo. 


- Sieghart! - gritou desesperado, indo até o homem que tentava se levantar. Suas pernas tinham cortes e feridas abertas; a camisa social branca que tanto gostava estava suja de sangue e mais sangue; os braços fortes e firmes tremiam, e ele não tinha força para se manter de pé. Era o único humano que restava. Ao chegar perto, tudo que pode escutar foi um estrondo de um portal sendo aberto. Ele estava fugindo. Maldito!


Mas aquilo pouco importava. O moreno a sua frente caiu de joelhos e tossiu. E mais sangue era derramado ali. Chamou pelo apelido, e ele ergueu o rosto, sorrindo. Os cabelos bagunçados ocultavam sua face machucada, e os olhos banhados em pecado e ira. Ele havia cometido aquele erro, e infelizmente pagava pelo mesmo. 


- Olha... Além de ganhar mais um chifre, descoloriu o cabelo...- a voz rouca e falha comentou, deixando os lábios finos e pálidos sorrirem minimamente. Não podia acreditar que ele passou por aquilo novamente, e ainda todo ferido, conseguia sorrir tão sincero... Aquele homem... Aquele maldito homem... Aquele que amava. Não tinha como esconder seus sentimentos tão humanos e verdadeiros. 


Ambos estavam de pé, e o asmodiano o abraçou apertado. Afundou o rosto pálido na curva do pescoço suado, e nem ao menos se importou com aquele detalhe, pelo contrário, amava sentir aquele cheiro másculo. Respirou fundo quando sentiu as mãos quentes em suas costas, fazendo-o abaixar as asas negras. 


Só ele conseguia fazer aquilo. Só ele podia controla-lo.
- Achei que iria te perder... - murmurou. Só não era claro as denuncias que choraria naquele momento. Já que o corpo do outro estava em chamas pela luta recente, as lágrimas do - agora – albino se dissiparam pelo tecido do resto da gravata preta que o maior usava. Não podia nem sonhar na possibilidade de um dia perde-lo. Apesar de ser imortal, suas forças eram controladas, seria bem capaz do mesmo morrer se fosse completamente tomado pela fúria que sentia do mundo em que vivia. 


"Foi por pouco", foi o que pensou ao sentir o toque delicado em seus cabelos, afagando-os. 
Toda sua determinação e força para segurar os murmúrios falharam, e por fim, começou a chorar claramente. Se jogou de corpo, alma, e coração naquele abraço apertado e seguro. 
Não queria mais nada. Não iria sair de perto dele nunca mais. 


- Desculpe, desculpe por não estar aqui quando mais precisou! Eu... Eu não quero te perder, velhote... - a voz embargada em preocupação e alívio, ainda era abafada pela proximidade dos dois. Respirava fundo, tentando se conter, querendo dizer mais, desabafar.
 
Aquele momento era único, afinal, não era todo mundo que via Dio chorar feito uma criança. As duas garras se prenderam na roupa manchada, a altura do peitoral, e Dio abaixou a cabeça, deixando que o queixo do maior descansasse ali. Em meio aos cabelos brancos, uma lágrima caiu, porém, tão discreta, que não pôde ser notada. O Canyon trincava os dentes, contendo o grito em sua garganta. 


Nunca viu o homem da sua vida tão perto da morte, e nunca mais gostaria de vê-lo assim novamente. 


- Claro... Ainda temos eternos anos pela frente... Ex-Roxinho...- brincou. A relação de Dio com os apelidos que Sieghart lhe dava era entre amor e ódio. Porém, não havia correções naquele momento. Não havia deuses. Não haviam feridas, sangue, ou arrependimentos. Apenas saudade e alívio. - E não vai ser agora que vou te deixar... Nem hoje, nem amanhã, e nem nunca...


E foi a ultima coisa que ouviu antes de perder a consciência entre o beijo urgente e confortante. Precisava dele durante toda a vida, sempre precisou. Precisava que aquilo fosse verdade. Não iria conseguir imaginar-se sem ele, sem seu sorriso, sem sua companhia, sem suas broncas e tudo mais. Tinha que saber se aquilo era uma promessa... E não um simples momento que passaria e ele esqueceria. 


"Eu o amo, porém, sinto que não é só isso. O que sinto por ele não é só amor, e nem paixão. É algo novo... Completamente e estupidamente novo, e avassalador." 

                                         - - - Imordiano - - -

O lugar era apertado e abafado, porém, nem assim, conteve seus desejos naquela hora. Não ligava para os joelhos, que hora ou outra ralavam na grama grossa e fria, apenas queria continuar com aquilo, sem se importar com o que poderia acontecer em seguida. 
Tomava cuidado para que os caninos pontudos não arranhassem aquele falo grosso e sensível que ocupava sua boca. Não conseguia engolir todo o pênis, sempre aquilo era um desafio que nunca conseguiu e nem conseguiria cumprir; nem que ficasse horas e horas preparando sua garganta, ou fazendo aquele oral sem parar. Ah! Como adorava saber que seus lábios davam aquele enorme prazer para seu homem... 


Sim. Seu, apenas seu, completamente seu. 
Não estava sendo convencido, nunca! Era o próprio moreno que confessava que se sentia mais sensível e humano quando recebia aquela massagem com lábios e a língua úmida do asmodiano.


Sem contar que, Sieghart não era do tipo que continha os gemidos, ou que tinha vergonha de dizer o que sentia, queria, e o que chegaria durante o sexo. Porém, naquela noite, Dio havia o pegado de surpresa, e como estavam acampando na Vila Kungji, o imortal procurou não fazer muitos “sons estranhos” para os habitantes naturais de lá. 


A boca semiaberta e a cabeça jogada para trás deixavam claro que ele estava se esforçando para não gemer muito alto, ou mover seu quadril contra o menor. 


Torturante, porém, excitante. 


A língua bailava sobre a glande quente e exposta, recolhendo o líquido branco que surgia ali. Tinha um gosto bom, era quase um afrodisíaco para Dio, porém, ele queria mais. Não era aquilo que queria. 


- Estou com sede... - sussurrou com a garganta seca, olhando com desejo para o pênis extremamente rijo em sua frente. Sua mão humana passou a massagear o falo, enquanto se preparava para algo maior. Literalmente. Umedecia a garganta com o restante de saliva que tinha, fitando o corpo suado que estava logo ali.
 
Sieghart já estava saindo para tomar um banho em uma cachoeira por perto; faria isso, e logo depois iria dormir. Porém, Dio estava muito estranho o dia inteiro, e mal havia dito uma palavra. Preocupado, procurou saber o que estava se passando com o asmodiano, e o mesmo lhe respondeu com um beijo de tirar o fôlego, e até mesmo o equilíbrio. Ercnard caiu em uma almofada ali perto, e se entregou ao prazer e a saudade que sentia do seu amante. Só se deu conta quando já estava sem as calças e a camisa estava aberta, deixando visível as gotículas de suor que desciam pelos músculos marcantes e sumindo entre os pêlos pubianos.
Agora, já com boa parte daquele membro em sua boca, suspirava e gemia abafado, sentindo um prazer enorme por provocar gemidos mais altos do homem mais velho. Poderia chegar ao orgasmo só fazendo aquilo, porém, ainda tinha outros planos para isso. Sentia a glande tocar sua garganta, e nessas horas, diminuía um pouco o ritmo para se acostumar com aquele pequeno incomodo. A mão ainda masturbava o que não conseguia alcançar, e os lábios e a língua dividiam e revezavam o tempo que iriam provar daquele gostoso pênis.


Era seu, todo seu. 


Um gemido um pouco mais arrastado ecoou pelo espaço apertado, no momento que a língua e os lábios finos desceram pelo falo quente, chegando até os testículos. Abocanhou os mesmos, e os chupou. Era bom, muito bom, ainda mais quando Sieg estava tão sensível. 


Voltando ao boquete, mantinha os olhos fixados no rosto do moreno, que jogava a franja grudada na testa para trás, deixando a visão mais clara. Adorava aqueles olhos, ainda mais quando o corpo inteiro denunciava o orgasmo, e as íris opacas perdiam o foco de tudo, e se fechavam por um instante, apenas para se deliciar daqueles momentos de desconexão com o mundo.


- Eu vou gozar...! - grunhiu. 
O quadril se moveu para frente, e uma das mãos fortes subiram o rosto de Dio, fazendo o mesmo apenas provar o primeiro jato que havia sido lançado, e logo depois, se deliciar com a fervura do creme branco jogado em seu rosto. Geralmente aquilo não acontecia; o sêmen era sempre aproveitado, ou seja, Dio o bebia inteiro, sem deixar uma gota se quer a toa, ou, o imortal deixava seu gozo em um lugar guardado, bem apertado, para que pudesse ser jogado fora depois; e dificilmente sentia a alta temperatura daquele líquido após ser jogado em seu corpo.


A outra mão chegou ao falo rapidamente, para massagear o mesmo apenas para fazer a sensação de alívio durar mais um pouco. Logo após abrir os olhos, sorriu meio envergonhado ao ver Dio passando a língua em seus lábios. O rosto pálido estava pintado de branco, e um dedo da mão demoníaca passava pelo sêmen, recolhendo um pouco e levando a boca do asmodiano. Ainda estando daquela forma vergonhosa, não era o suficiente para Dio. Aproximou os corpos, e encarou o rosto a sua frente. Era um pouco mais baixo que Sieghart, no máximo 15 centímetros, mas naquele momento estavam na mesma altura, patamar e intensões. Ficaram mais um tempo se encarando, até que o maior o puxou para um beijo que amolecesse e quebrasse todo o orgulho e seriedade do outro.


Rapidamente as línguas se entrelaçavam e deixavam entre elas o gosto amargo do sêmen do imortal. Compartilhando os sabores, Dio suspirava e arfava. Mal conseguia aguentar o peso do próprio corpo sem estremecer com aquelas potentes mãos lhe pegando e apertando. Tudo teria que ser rápido. Rápido e silencioso. A garra finalmente foi usada, arrancando os botões da bermuda que ele usava. O barulho do metal caindo na grama foi escutado em claro, fazendo um sorriso safado nos lábios carnudos. 


O beijo só foi quebrado quando o menor sentiu suas nádegas serem apalpadas fortemente. Um gemido mudo deu a resposta que Sieghart queria. Continuou a apertar e acariciar aquela parte macia, porém, ainda coberta pelo jeans branco que não durou muito tempo. Logo a bermuda e a cueca do Canyon foram jogadas para um canto qualquer daquele lugar, e as mãos grandes agora separavam as bandas provocando o dono das peças. Entendia muito bem o jogo do amante, e entraria nele. 


Voltou a beija-lo, chupando o seu lábio inferior antes de buscar sua língua. Queria gemer, porém aquele contato urgente em seus lábios e músculos estava tão bom. Que saudade que sentia daquelas mãos. Que saudade que tinha daquele corpo. 


Com a boca aberta e a língua para fora, suas bochechas coraram levemente e os olhos marejaram quando sentiu ser invadido sem nenhum aviso. O fino fio de saliva que ligavam os dois sumia aos poucos à medida que Dio se aproximava para abraçar aquele monte de músculos. Encostando a cabeça no ombro do outro, empinou seu traseiro, deixando livre para que o mais velho fizesse o que quiser. Já estava praticamente implorando para que aquele membro grosso entrasse em si, porém, não podia negar que mesmo com todo aquele fogo, os preliminares eram deliciosos e indispensáveis. 


Mordia o ombro a sua frente, contendo os gemidos mais altos e agudos. Era um Asmodiano; um ser maligno e brutal, nunca sorria, nunca concordava, nunca fazia nada por ninguém. Porém, naquelas mãos... Ele era outro. Não tinha como ser nada do que era na frente os outros. Se derretia por inteiro quando ele lhe tocava, beijava, e ainda mais quando faziam sexo. Não tinha como não se sentir um humano normal com aquele imortal. 
- Ah! I-Isso! - gemeu, aprovando a penetração de um segundo

dedo em seu canal. Sentiu suas pernas tremerem quando os dois dedos se moviam em sincronia, indo mais fundo, mais rápido. As unhas raspavam naquela pele bronzeada, e a garra fincava na carne. Sabia que ele não iria sentir dor com aquilo, era apenas para controlar os gemidos, porém, eram quase nada.


Não demorou muito e se rendeu completamente ao amante. Perdeu de novo. Porém, sabia que seria recompensado, muito bem recompensado, diga-se de passagem! Deixou o corpo ser puxado para mais perto, e confortado de forma com que sua coluna ficasse ereta. A ultima peça de roupa de ambos foram tiradas, e agora estavam nus, com os corpos quentes e sendo desejados mutuamente. Já havia visto Sieghart sem roupa milhões de vezes, mas mesmo assim nunca cansava de ver aqueles músculos por todo o corpo do imortal. 


Como podia ser tão... Perfeito?


Os olhos cinza observavam o corpo pálido a sua frente de forma faminta. Dio também tinha um belo corpo. Era forte, firme, e tinha curvas mais belas que qualquer mulher. Nossa! Não era nem um pouco feminino, porém seu quadril e sua bunda... 
Mordeu o lábio inferior já se imaginando em cenas que, com certeza, aconteceriam ali mesmo. Subindo o olhar, teve a visão do rosto do outro corado, desviando as íris brilhantes para um lado qualquer.


- Pare de me olhar assim... 


- Por quê? Você não pediu por isso? - o puxou pela cintura, fazendo-o deslizar até sentar em seu colo. 


Em cima do membro rijo, arfou um pouco pelo contato. Sentia aquele pedaço duro de carne cutucar suas nádegas e seu corpo inteiro responder àquela aproximação. Queria logo, queria ele dentro de si! Jogou a cabeça para trás quando sentiu um dos mamilos serem acariciados delicadamente. Aquele outro tipo de contato era o que deixava Dio perdido em meio ao prazer. O moreno sabia como e onde toca-lo, e não demorou nada para que Dio preparasse a garganta para dizer o que queria.


- S-Sieg, te quero dentro de m-mim...! - a voz saiu melodiosa e agradável aos ouvidos do imortal.
Retirou os dedos do canal apertado do menor, provocando mais um gemido baixo e arrastado. Sentiu os lábios quentes em sua bochecha, e tratou de olhar para o dono deles. Era tão sexy e tão adorável ao mesmo tempo. Ficou envergonhado depois de ter percebido o tom da sua súplica; a voz havia falhado, e o pedido veio em meio a um gemido também, resultando em algo constrangedor.


Deixou o corpo ser levado, sendo novamente ajeitado no colo do maior. Segurou firme com a garra e a mão nos ombros firmes, por conta de suas trêmulas pernas que mal o aguentavam. Fechou os olhos, já imaginando o prazer que sentiria em pouco tempo. Seu interior logo foi sendo preenchido pelo falo grosso que era forçado lentamente. Gemia alto, falhando, com a garganta seca, e o corpo mole. Era tão grande! E naquela posição, com certeza Sieghart estava pensando em entrar totalmente. Impaciente, foi sentando sobre o membro com cuidado, deslizando suas mãos pelo peitoral do maior, acompanhando seu corpo. 


Os lábios entreabertos denunciavam o prazer imenso que sentia. Desceu, até que abriu os olhos, gemendo ainda mais alto. Na verdade, saiu mais como um grito de prazer, sentindo a próstata ser tocada sutilmente pela glande. O moreno já não aguentava mais, precisava sentir todo aquele corpo estremecer sobre si. O abraçou, e por fim, começou a se mover com cuidado, procurando não penetrar o restante que ainda faltava. 


Ouvia claramente os gemidos e suspiros e elogios que o roxo dizia em seu ouvido. Teve a orelha mordida quando o menor começou a se mover também, fazendo-o entrar de vez.
- A-AAH! - gemeu sem se segurar, agarrando aquele corpo tão próximo, mandando pro espaço o resto de sanidade e timidez que tinha. 


Movia-se e rebolava, querendo sentir mais, buscando mais, delirando cada vez mais. O suor ajudava a se mover mais sinuosamente, fazendo as paredes do canal ficar ainda mais estreitas. Como adorava aquilo...


Sieghart desceu as mãos até chegar às nádegas e ficou ali, acariciando e apalpando, contendo seus gemidos mais altos. A essa altura do campeonato, todos da Grand Chase já sabiam que o casal fazia sexo por volta daquele horário, então, não tinham mais que segurar o que estava preso na garganta de ambos.


- Ah-aah! Vai, S-Sieg! I-Isso, me fode...! - seu pedido era claro, e como sempre, o imortal nunca o decepcionara. Sentiu o corpo praticamente ser jogado no chão, porém, não sentiu dor nas costas. Abriu ainda mais as pernas para poder sentir melhor as estocadas e investidas de Sieghart. O quadril do maior se movia rapidamente, fazendo os corpos se chocarem sem perdão ou sutileza. Os gemidos de Dio também não eram nada discretos, porém, o moreno gostava disso.


As coxas foram apertadas quando o pênis saiu por inteiro do orifício que logo foi preenchido de novo com rapidez. Um gemido agudo escapou, e o corpo inteiro do menor estremeceu com aquilo. Mal sabia que aquilo não era nem um pouco do prazer que iria sentir depois... 
Em uma das estocadas, sentiu a glande tocar sua próstata novamente, e suas costas arquearam automaticamente, aprovando o contato.


Não aguentava mais, iria chegar logo ao limite. 
- C-Calma! E-Espere, eu n-não quero gozar a-ainda...! - tentava empurrar o maior, mas não tinha força alguma. O que restava era gemer e se entregar aos espasmos que invadiam sua estrutura e aumentava a cada estocada naquele ponto sensível, quente, e extremamente apertado. 


Não precisou de muito tempo, e seu membro recebeu toques firmes e precisos daquela mão forte e hábil que lhe segurava há minutos atrás, e então a visão do asmodiano ficou branca por uns instantes, assim como a mão que envolvia sua ereção pulsante. Estava tão excitado que seu orgasmo chegou rápido, e ainda foi mais duradouro do que o normal. 


Sentindo o interior do menor se apertar, Sieghart gemeu arrastado, aumentando a força das estocadas, anunciando que também chegaria ao orgasmo. Continuou se movendo, até largar o membro de Dio, e agarrar o seu próprio, saindo de dentro do menor, e gozando no corpo mole e sem forças jogado no chão.


Sorriu cansado ao ver aquele líquido quente ser jogado em seu peito, onde descia até a barriga. Era muito, o suficiente para descer até a grama e pinta-la de branco. Ofegante, Sieghart puxou o corpo do menor para si, fazendo-o se levantar e sentar em sua frente. 
Os olhares se encontraram por um momento, e foi o bastante para ambos sorrirem felizes com aquele momento de loucura, prazer e sentimento. 


- A Lothos irá nos matar - Dio comentou, sorrindo só de imaginar a cara que a comandante estaria fazendo ao escutar os gemidos do casal. 
Ercnard riu abertamente, imaginando também a mesma coisa, só que com uma cena diferente. 
- Ela vai morrer tentando - brincou.


Aproximou o rosto do outro, e encostou seus lábios aos dele, em um beijo calmo e cheio de ternura. Dio suspirou pesado, enterrando os dedos largos nos fios negros e arrepiados a altura da nuca. Adorava ficar um pouquinho na calmaria logo após fazer amor com ele, era o momento de apreciar de forma mais sentimental o corpo e a presença dele.
 
- Precisa cortar o cabelo... - comentou.
- Olha só quem fala, Rapunzel – respondeu o moreno com um bico, olhando para os fios roxos que batiam na cintura e alguns que grudavam no peito nu do mais novo, por causa do suor e sêmen que estavam ali. - Vamos tomar um banho? – desfez a cara, levantando-se e estendendo a mão para o menor, ignorando completamente o fato de seu pênis ter ficado próximo ao rosto dele. Dio corou percebendo aquilo, e logo levantou catando as roupas que estavam pelo chão. – Nananinanão! – Sieg arrancou as roupas das mãos de Dio. - Vamos ir para a cachoeira pelados! Está escuro, e não tem ninguém por perto há essa hora - um sorriso infantil surgiu ali, e o dono dele tratou de sair da barraca sem ao menos verificar se sua teoria estava certa.


- S-Sieghart! - Dio o censurou, envergonhado pela atitude do mais velho. A diferença de idade era incalculável, porém, 80% das vezes, Dio parecia ser o único adulto da relação, principalmente quando o casal saia para fazer o mercado do mês para o QG, e acabavam passando por uma loja de doces. O fim do mundo seria próximo se Dio não desembolsasse tempo o suficiente para aturar e esperar o imortal passar horas comprando e escolhendo doces e chocolates. Era uma criança velha no dia-a-dia, mas um leão selvagem ás noites. 
Se deu por vencido, e saiu da barraca, segurando o jeans branco na frente de sua intimidade. Arregalou os olhos quando viu a cena: Sieghart estava correndo para um lado e para o outro de braços abertos, sorrindo feito um idiota. Por Hades! Ele não pensava duas vezes antes de fazer aquilo?


Poderiam aparecer pessoas, ou Kungjs, ou até mesmo Dio poderia ficar excitado e pedindo por aquele membro novamente. Era tão grande, até mesmo quando estava “inativo”. Com a boca aperta, continuou parado, vendo o imortal chegar até ele e o puxa-lo pelo braço. O vento frio brincava com os longos fios de cabelo do menor, que olhava para todos os lados, verificando se não tinha mais ninguém ali. 


Só o que via eram as barracas dos outros integrantes da Grand Chase fechadas, e com as luzes acesas, a fogueira já estava apagada, e naquele enorme campo a única iluminação que tinha era a luz natural da noite e os vagalumes que passavam por ali. 


- Perfeito para um banho romântico, não? – brincou o moreno. 
Chegaram à cachoeira, e a mesma estava vazia. Na verdade, não era uma queda d'água comum. Por trás de uma das pedras que ficavam a enorme piscina natural, havia um fluxo de água termal, fazendo a temperatura ficar morninha e agradável para a noite. Primeiro desceu até as águas, e depois ajudou o roxo a descer. Como nada estava bom para o moreno, puxou Dio com um pouco de violência, fazendo o mesmo deslizar sobre uma pedra molhada e fechar os olhos esperando a pancada. Porém, o que sentiu foram dois braços fortes lhe pegando no colo. 


Já estavam juntos há tanto tempo, porque não percebeu logo aquele truque sujo? Bateu no ombro do maior quando descia do colo do mesmo, e entrando em contato com a água. Era agradável... Ficou um tempinho parado para se acostumar com a temperatura, e logo começou a banhar-se; molhando os cabelos, o corpo e fechando os olhos, para sentir melhor aquele momento. Ignorou completamente o fato de estar sendo observado e começou a nadar, em direção as pedras de onde caía a água mais cálida.


- Hey, espera! - Sieghart não ficou para trás; mergulhou e nadou por baixo, até chegar ao asmodiano e puxou sua perna. Subiu com a mão na cabeça, depois de receber um soco. - Nossa, você é cruel! Usou a garra! - choramingou, massageando o lugar que havia sido atingido. 


Com certeza, Sieg nessas horas parecia uma criança. Dio sorriu com aquilo, mas logo desfez o mesmo ao sentir a cintura ser abraçada lentamente. Não pode resistir àquilo; deixou o corpo amolecer, deitando a cabeça em seu peito. O cheiro másculo ainda continuava ali, porém, era misturado com um aroma mais leve por conta da água morna. 


Ficaram em silêncio, apenas aproveitando aquele abraço. Se sentia tão bem quando o outro lhe confortava em seu peito, parecia que o resto do mundo não lhe atingia, não lhe irritava. O abraço era como uma barreira, que até o protegia do frio que fazia naquela hora.
- Dio.
- Sim? - ergueu o rosto para olha-lo nos olhos. Quando o chamava assim, do nada, era porque queria dizer algo importante. Um sorriso surgiu da parte de ambos, e um selinho terno foi roubado. 


- Te amo. 
Não era a primeira vez que aquelas palavras eram dirigidas de Sieghart para Dio, porém, a cada vez que escutava aquilo, sentia-se mais seguro, e mais esperançoso de viver para sempre ao lado do seu homem. Era uma vantagem ser eterno, por causa disso, mas não tinha totalmente a certeza de que iria acompanhar o moreno por onde ele for. Era apenas uma vida, nada mais; uma facada em seu peito, e ele nunca mais veria seu amor novamente. Medo e insegurança vieram a partir do momento que começaram a namorar, e os mesmos eram ainda mais fortes quando não eram assumidos. Ver a dançarina de Xênia e a sacerdotisa de Gaon, e mais outras mulheres dando em cima de seu homem e não poder falar nada era a maior tortura de sua vida! 


Porém, mesmo assumindo o namoro, os assédios não pararam, e quando a coisa era séria, era capaz de Dio ficar horas, e até mesmo dias trancado em uma caverna no Calabouço do Grogos, e só saía de lá quando o Gladiador iria busca-lo. Nunca pensou na sua vida que sentiria coisas humanas... Na verdade, nunca pensou que namoraria e amasse um deles. Sempre cresceu aprendendo que humanos eram criaturas horríveis que apenas serviam para matar e invadir com suas armas brancas e armas de fogo, por isso, jurou lealdade ao seu clã e toda Elyos para ser Guardião dos Portões Dimensionais. Não deixaria nenhum deles passar! Porém, um dia não pôde evitar, e aquele humano de cabelos negros e bagunçados que falava gírias e coisas estranhas lhe chamou atenção.


- E hoje estou abraçado com ele... – pensou alto, sem se importar que o maior ouvisse. 
- Estava pensando de novo sobre como nós nos conhecemos? – perguntou de volta, desfazendo o sorriso. Lembrava muito bem que as coisas não se tornaram um mar de rosas logo quando colocaram os olhos um no outro. Demorou anos para que pudessem ter uma amizade sadia, sem um querer arrancar a cabeça do outro, e um pouco mais para que Dio declarasse seus sentimentos. No total, de 10 anos. Viu a cabeça balançar positivamente, e apertou o abraço com a resposta. - Aposto que você nunca imaginaria que gritaria tão alto para um humano lhe comer, né? - brincou. 


Naquele momento Dio parecia um gato quando está fugindo de água. Estava tão envergonhado e irado por ter que ouvir aquilo do nada que queria sair daqueles braços fortes. Batia no peito do moreno incansavelmente, ouvido aquela gargalhada grave e gostosa que o mesmo dava em situações parecidas.


- Argh! Sieg, nos poupe de ter que ouvir sobre isso! 


- Já não basta ter que ouvir vocês fazendo... Coisas, não precisa comentar aqui também! 
O casal olhou para todos os cantos, até ver dois tufos de cabelo; um cinza e outro loiro. O maior sorriu, mesmo recebendo um cascudo na cabeça, seguido de um chute nas costas, fazendo-o cair de barriga na água. 


- Idiota, vai se foder! - ouviu o Asmodiano gritar e o barulho da água se movendo. Após voltar a superfície, constatou que Dio já estava voltando para a barraca, o que fez o imortal fazer um bico de desagrado. 


-Valeu ae! - mostrou o polegar direito para cima, sendo irônico para os dois irmãos que estavam por ali. Mergulhou a cabeça na água novamente apenas para ajeitar os cabelos negros que desciam sobre seu rosto, e perguntou: - O que diabos vocês estão fazendo aí? - sorriu de forma safada, dando as costas, mas ainda observando-os por cima do ombro largo. 
- Nada. Apenas trate de cortar esse seu pau. Os gritos de Dio estão nos deixando surdos! - foi tudo que ouviu da parte de Lupus, antes de ouvir um "eca!" ao sair da água pelado. 
- Velho tarado - agora, ouviu Lass falar. 


Em meio às gargalhadas, escutava algumas coisas serem derrubadas em sua barraca. 
Dio era engraçado: descontava sua vergonha por meio de violência. Tratou de apressar os passos antes que não pudesse dormir mais tarde.


- Calma, Roxinho! Se quiser, posso te deixar mole de novo~

 


Notas Finais


Notas da Raio:

Primeiro, aquele ataque de sentimentos, bem facada. E depois, já desanda pra um boquete. Eu NEM fiquei doida com isso, NÃAAAAAAAO, IMAGINA. OUHEAOUEHAOUEHAOUEHAOUEHA Eu adorei a one-shot. De verdade. Sem puxa saco, nem nada... Mas eu amo essa escrita, só sou beta mesmo pra ler antes de vocês (mortais, muahaha). OAHEOUAHAE
LUPUS FOI MITO NO FINAL, MANDANDO O SIEG IR SE CAPAR, CARALHO, EU TO RINDO ATÉ AGORA. EAOUHAEOUHEAOUHEAOUAHEEOHAEOHUAEOUHAEOUAHOUHEAOUHAEOUAHOEHUAEOUHAEOHUAEOUHEAOUAHOAHEAOUHAEOUEHOUEHA
Enfim, fazia um tempinho que eu não betava nada, então se alguma coisa estiver muito errada avise, pls. E MANDEM BOAS ENERGIAS PRA MIM, FALTA POUCO PRA EU ENTRAR NA FACULDADE DE LETRAS E SER UMA BETA DE VERDADE, YAY~ Foi com carinho, muffins. Espero que tenham gostado também.


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