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História Impasse - Quem Ganha? Quem Perde? Parte 1


Escrita por: DanyStan

Notas do Autor


Boooooa noite, galera mais que bonita!
Como vão todos?
Eu estou super empolgada por saber que estão curtindo a fic e por ela estar começando a se desenrolar com sucesso. Uhuuul!
E pra celebrar toda essa alegria eu preparei essa surpresa para vocês. Que nada mais é do que um capítulo duplo, ou seja a segunda parte deste capítulo aqui já está prontinho e será postado ainda hoje e não na sexta. Mas não se preocupe, pois teremos também o capítulo de sexta. Nada muda, exceto que teremos um pouquinho mais de Impasse hahaha
Além disso, a segunda parte também virá com uma outra surpresa que era para ter sido revelada na semana passada, mas eu sou toda enrolada e não deu muito certo kkk mas hoje vocês saberão o que é, espero muito que gostem, porque eu estou xonaderrima nela kkkk Ok, Ok. Ok. Sei que vocês devem estar querendo ir pro capítulo e eu aqui falando que nem uma doida, mas esqueçam o capítulo vamos por a conversa em dia, não mentira, leiam o capítulo sim porque esse foi um daqueles que enquanto eu escrevia só conseguia pensar: QUIIII LOUCURA! É SÉRIO, ELE PRATICAMENTE SE ESCREVEU SOZINHO, FOI CRAZYYY!
E eu também queria deixar o meu obrigado especial à essa belezinhas aqui que me deixaram os comentários mais fofos do mundo:
ClaryStylinson, nyk07, GabiStyles2206, Lay_Sullivan, Crnormald22anos, Vit_Kookie <3333
e é claro que eu também quero agradecer vocês, meus amores, mais incríveis desse mundo que favoritaram e acompanham a fic, vocês são demais e Impasse só existe por causa de vocês. Então, aproveitem!!!

Capítulo 4 - Quem Ganha? Quem Perde? Parte 1


Fanfic / Fanfiction Impasse - Quem Ganha? Quem Perde? Parte 1

Zayn Malik POV’s

— Poker face.

 Quem disse isso? Havia mergulhado em meus medos e nem me atentei à Raul tentando desesperadamente chamar minha atenção. Levantei a cabeça pronto para despejar nele toda a minha revolta. Harry estava caminhando em direção à minha ruína, Desmond nunca diria não ao seu filhinho querido e eu seria expulso a ponta pés da empresa, estaria arruinado, todo o meu empenho em fazer carreira e dominar aquele império tinha caído por terra e o motorista queria me importunar com alguma idiotice a respeito do carro obviamente.

 — Mas que diabos.… — parei, assim que meu cérebro captou a mensagem. Raul não era o idiota imprestável que eu deduzira, pelo contrário, era um gênio por notar aquilo que eu ignorei.

Me desloquei até o assento antes ocupado por Harry e voltei o rosto para ele.

— Precisa agir rápido, senhor Malik. — aconselhou, com os olhos vidrados na janela a sua esquerda.

 Neguei com a cabeça.

— Antes me explique o porquê de ter dito "poker face". — tinha uma leve noção do motivo, mas precisava de uma confirmação.

Raul respirou fundo e coçou a testa forrada de suor. Ele estava nervoso, foi quando percebi que Harry não tinha entrado na Ross, ele permanecia estático em frente à porta do carro. Com as portas e vidros fechados era incapaz de nos ouvir, porém Raul temia que ele suspeitasse de algo.

— Não é da minha conta, senhor. — murmurou, revirei os olhos, detestava quando alguém ficava de rodeios. Gosto que vão direto ao ponto — Se o senhor Harry, ou Deus me livre o Sr. Styles desconfiarem que eu disse uma coisas dessas, o meu emprego....

Acenei com a mão indicando que ele não precisava se preocupar.

 — Ninguém vai desconfiar de nada, mas agora eu preciso que você se explique.

Raul pigarreou e então sua voz se tornou praticamente inaudível.

— O garoto pode ter mudado as roupas e o cabelo, porém continua igual. Ele ainda é covarde e morre de medo do pai. — fiquei de queixo caído ao ouvir aquilo, realmente se alguém desconfiasse de que ele estava dizendo uma coisa dessas estaria no olho da rua — Você também deve ter notado, Harry não é do tipo de pessoa que se expressa bem e sabe impôr sua vontade, muito menos de ameaçar alguém, desde o momento que o encontrei no aeroporto ele parece estar encenando, como se quisesse provar algo. — fazia todo sentido. Harry sempre foi muitas coisas, exceto confiante. Ele jamais me jogaria para escanteio e daria a cara a tapa sem temer as consequências. Coragem não se encaixa no seu perfil. — Durante o caminho eu só consegui pensar naquela vez quando vocês eram pequenos e tentou ensina-lo a jogar poker. Disse a ele tudo, desde como agir até como falar de forma convincente para que acreditassem nele. Você o ensinou a mentir perfeitamente. O garoto ficou bom nisso, pegou gosto pela coisa e mentia o tempo todo. Até que um dia o Sr. Styles brigou com ele e Harry te culpou por isso, o chamou de malvado e o senhor não....

Aquela falassão sem sentido começou a me dar nos nervos.

A memória ainda era vivída e muito desagradavel em minha mente. Fiquei como o vilão e ele como um santinho corrompido, contudo, agora ele usa o truque que eu ensinei a ele contra mim. Como eu pude ser tão imbecil? Estava na minha cara o tempo todo.

Harry não mudou. Ao invés de encarar o pai e dizer que detestava a universidade ele preferiu fugir e mentir por anos e então quando volta faz questão de evitar me encarar o máximo que consegue, mas quando chega o momento do cara a cara ele usa a sua poker face para me intimidar, tentar mostrar que é um homem feito com uma personalidade forte. Na verdade, ele estava me usando para treinar, deve estar pensando em agir da mesma forma com seu pai.

Quem sabe se fingir ser um homem decidido ele o deixe afundar a sua empresa.

Estava tão apavorado com o seu retorno que nem me dei conta de que ele só estava encenando na minha frente.

— Que se dane tudo isso. Eu quero é que me diga, acha mesmo que tudo o que o Harry fez até agora foi mentir?

— Com certeza, senhor. Ele está assustado e para fazer o que precisa tem tentado parecer alguém que não é. Aquilo é puro blefe. Não é nem de longe uma ameaça.

Sorri comigo mesmo, ele tinha razão. Era puro blefe e eu aqui tremendo de medo de um mentiroso

Nunca vi em Raul alguém que um dia me pudesse ser útil, mas neste momento enxerguei muito potencial nele. Puxei uma nota de cem dólares do meu bolso e entreguei em sua mão.

— Observou bem, Raul. Meus parabéns. — ele acenou com a cabeça.

— Dizem que se você não demonstra, é porque não sente. Porém, ninguém consegue disfarçar tão bem a ponto de ocultar sua própria alma.

Arqueei a sombrancelha e me perguntei o porquê de ainda estar ouvindo o que ele dizia, mas uma coisa estranha aconteceu. Sua frase vinda de algum livro motivacional barato grudou na minha cabeça e começou a repetir o ínicio dela: Se você não demonstra, é porque não sente. 

Se eu não demonstrasse, Harry jamais saberia que me sinto ameaçado por ele.

— Quero que continue de olho nele. — mandei e Raul hesitou por um instante, lhe entreguei outra nota e ele pareceu bem mais empolgado com a ideia.

Desci do carro e lá estava ele. Estatico. Imóvel. Congelado. A atitude mais covarde que alguém pode ter diante de um obstáculo. Esse sim era o meu priminho, um grande covarde que tem medo de fazer qualquer coisa por si próprio. Pois bem, eu faria em seu lugar.

Toquei em seu ombro e me dei conta do quanto ele tremia.

— Harry. — chamei.

— Hum.

— Tudo bem? — fingi me importar.

Harry virou o rosto para mim e ele estava absurdamente pálido. Poderia desmaiar a qualquer momento. Isso me divertia tanto.

— Eu.. eu não queria ter falado com você daquele jeito. Foi grosseiro e muito desnecessário, você só estava preocupado comigo. Não tinha o direito de reagir daquela maneira. — falou, era a personificação do arrependimento, ainda esperava que ele fosse se ajoelhar e beijar meus pés em algum momento.

O papel de vilão não caia bem ao Harry.

Sorri amigavelmente e o abracei pelo ombro em uma das minhas melhores encenações de primo zeloso e companheiro. O que funcionava de maneira magnifica com Harry, que tinha a sensibilidade de uma garotinha de sete anos e se deixava levar por qualquer demonstração de carinho por mais vã que fosse.

— Harry, não precisa. Eu entendo. Foi errado da minha parte me opor daquela forma, você tem todo o direito de querer inovar e começar algo novo. — disse animadamente — Sabe o que deveria fazer? Ir até lá e conversar com o titio, sei que ele ficará impressionado com o que tem a dizer a ele.

Impressionado é pouco. Diria que possesso se enquadra melhor.

— Sim, devia. — concordou e então olhou para suas mãos, elas tremiam. Harry cerrou os punhos e respirou fundo encarando o imponente prédio a sua frente — Não consigo.

A máscara caiu por completo, o frouxo voltou com tudo. Isso mesmo pequeno Harry, continue assim.

Dei uma risada zombeteira e lhe dei um empurrão de leve.

— Está brincando comigo? Ele é seu pai, não há o que temer. Sem falar que você é o dono de tudo mesmo, nem precisa pedir permissão a ninguém.

Harry riu nervosamente, numa tentativa frustrada de mascarar o quão humilhado ele se sentiu com sua fraqueza.

— Estou muito longe de fazer algo sem permissão. Eu não entendo o porquê, mas é só pensar em ficar de cara com ele e contar sobre Yale e todos os meus planos que a minha coragem evapora e eu me sinto um inseto diante de um gigante. Zayn, juro que não queria me sentir desse jeito, tão impotente, mas essa é a verdade que mesmo sendo um homem feito eu tenho medo do meu pai. — coçou a testa sentindo que suava sem parar — Vê? Fiz todo o possivel para adiar esse momento, mas não dá mais, tenho que parar de fugir e encarar...

Imaginei que haveria alguma reação, ao menos um passo, no entanto não houve nada. Harry não se mexeu e essa foi a minha deixa.

— Hazza. — o chamei pelo apelido e ele virou a cabeça em minha direção, com os olhos fixos em mim, me suplicando por ajuda, era exatamente o que eu ia fazer, ajudar à mim — Nós somos familia, não tem que fazer isso sozinho, estou aqui por você e eu quero te ajudar.

Ele soltou o ar aliviado.

— É sério? Você me ajudaria mesmo depois do que eu disse no carro? — Harry me olhava como se eu fosse um anjo descido dos céus.

Pare de ser trouxa, Harry, eu sou o diabo.

—  Você disse por impulso, ainda somos primos e eu vou falar com o titio, não tem com o que se preocupar. Vou resolver tudo, ok?

— Ok.

Dei alguns passos em direção ao prédio, quando senti Harry puxar meu braço e me abraçar.

— Obrigado, primo. — ele disse verdadeiramente emocionado.

E eu fiz o sacrificio de dar alguns tapinhas em suas costas, desejando que ele se afastasse o mais rápido possível.

— De nada, apenas confie em mim.

— Eu confio.

Ele se afastou e eu segui caminho em direção ao hall de entrada da Ross.

— Com licença, tio. Tem um momento? — disse, abrindo cuidadosamente a porta de madeira de seu escritorio.

Desmond Styles desviou os olhos da papelado em sua mesa para mim, ajeitou seus óculos e acenou com sua costumeira expressão severa e nada convidativa. Podia imaginar aquela expressão ainda mais rigida ao se deparar com a figura bizarra de seu filho. Guardei a imagem só para mim e adentrei sua sala.

— Quando te dou um dia de folga espero que você o passe fora da empresa, Zayn, estou começando a ficar preocupado com o seu vicio por trabalho.

Puxei uma cadeira e me sentei em frente a sua mesa.

— Apenas me esforço para que a Ross cresça cada vez mais.

Desmond tirou os óculos e me olhou com satisfação.

— Fico muito orgulhoso de ouvir isso. Você é um grande homem, Zayn, com um futuro promissor. Será um bom aliado para o Harry quando chegar a vez dele. Por falar nisso ele já chegou? — assenti — Gem e Anne já o viram?

Neguei e ele ficou confuso.

— Acontece que Harry quis vir até aqui primeiro.

— Vir até aqui? Isso é um tanto inusitado, mande-o entrar.

Cocei o queixo e franzi a testa.

— Ele virá depois, antes me pediu para que conversasse com o senhor. — como esperado Desmond não entendia nada — Tio, o Harry abandonou Yale.

Foi hilário quando ele me ouviu, pois seu rosto ficou assustadoramente semelhante ao de Harry. Com os mesmo olhos grandes e perplexos, boquiaberto e abobalhado. Eram mesmo pai e filho.

— Que tipo de brincadeira é essa, Zayn? Harry nos mandou o vídeo de sua formatura. — repetiu o mesmo que eu mais cedo.

— A formatura era de outra pessoa. Ele deixou a universidade há mais de dois anos, quando viajou.

— Isto é absurdo! Sempre que conversarvamos ele me dizia estar tão animado com os estudos.... aquele garoto mentiu para mim?! — o tapa que deu na mesa fez com que a pilha de papéis se espalhasse por toda a parte. Ele deu meia-volta e parou ao meu lado.

— Sim, senhor. Enganou todos nós.

 Estava decepcionado.

— Quanta falta de caráter, ele mentiu sobre algo tão sério por anos. — resmungava ao andar pela sala — Depois de todo o trabalho que tive para colocá-lo em Yale, mas a culpa é minha, eu criei um muleque mimado e não um homem.

Era o que eu queria que ele visse há muito tempo. Abandonei minha cadeira e me aproximei dele.

— Não é só isso, tio.

— Tem mais?

— Durante o tempo que passou viajando ele descobriu sua inclinação para moda. Ele pretende vender a Ross e criar uma nova empresa completamente diferente.

Os olhos flamejantes e o rosto avermelhado de meu tio me deram a pista de que havia sido dominado pela fúria. Ele atravessou a sala até sua mesa e ligou para sua secretária.

— Amara, encontre o imprestavel do meu filho e o mande vir até a minha sala.

Fitei a parede à minha esquerda, onde estavam algumas das armas da coleção de Desmond, gostaria de saber qual delas ele usaria para estourar a cabeça de Harry. Torcia pela Winchester 22.

— Tio, eu sei que ele é seu filho e que você o ama, mas ele está fora de controle. Seu plano é insano, não podemos deixar que ele vá em frente com isso. — o alertei e ele concordava comigo.

A porta se abriu e um Harry esperançoso a atravessou. Ele me olhou com expectativa, desviei o olhar e murmurei:

— Eu tentei, mas...

Não tive a oportunidade de terminar, pois Desmond passou por mim como um tornado e acertou em cheio o rosto de Harry, o tapa foi tão violento que ele cambaleou batendo as costas contra a porta e escorregando até chão, ouvi Amara gritar de susto e eu mesmo fiquei estupefato, aquilo tinha sido melhor do que eu esperava.

Nunca ninguém tinha tocado num fio de cabelo sequer de Harry Styles, porém o mundo dá voltas e diante de mim ele está no chão com um belo hematoma no rosto dado pelo próprio pai.

Se isso for um sonho, eu não quero acordar.

— Zayn, poderia nos dar licença.

— Claro. — assenti e quando passei por Harry seus olhos estavam sob mim, não dei importância, esse momento ficaria gravado em minha memória, ele humilhado e eu o olhando de cima.

O mundo enfim parece certo.


Notas Finais


Vejo vocês daqui à pouco, bora me xingar nos comentários kkkkkkk


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