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História Impasse - Seja Adorável


Escrita por: DanyStan

Notas do Autor


Boaaa noite, mores!!!!
Demorei um pouquinho, mas enfim tomei vergonha na cara e voltei, gente!
hahaha Gostaria muito de agradecer a todos que favoritaram, comentam e leem a fic. Espero que continuem comigo aqui até o fim, hein. Bem, sem mais delongas, vamos ao capítulo.
PS: Não se preocupem, o Zayn não morreu, logo mais ele volta.

Capítulo 11 - Seja Adorável


Fanfic / Fanfiction Impasse - Seja Adorável

Rebecca Sullivan POV’s

Dez.

Vinte.

Trinta.

Quarenta.

Cinquenta.

Sessenta? É sério? Não acredito que estou aqui há uma hora, fingindo tirar fotos desse jogo de basquete terrível, enquanto espero que o tapado do Harry Styles  me note aqui. A culpa é minha, sei disso. Zayn disse um bilhão de vezes que era estupidez provocar os tais encontros “casuais”, mas a cabeça dura aqui achou que era uma ideia genial.

Harry acredita em destino, então eu iria convencê-lo de que o destino nos queria juntos e por isso provocava os encontros inesperados.

Seria lindo, um plano genial. A menos que ele não tivesse a capacidade de tirar os olhos daquela maldita bola de basquete, embora eu não pudesse reclamar da minha vista prestigiada do canto da quadra, podia observar cada movimento seu, correndo com agilidade pela quadra com seu corpo grande e forte, os braços cobertos por tatuagens estranhas expostos pela regata branca do time com seu nome STYLES e um 30 estampado nas costas, os shorts vermelhos — curto e colado demais para alguém do seu tamanho, não que eu esteja reclamando, de forma alguma —  marcando as coxas grossas e aquela bela bunda redonda. Harry podia ser um babaca, mas era definitivamente gostoso.

O rosto estava quase tão vermelho quanto seu shorts e os cabelos cumpridos úmidos de suor, o melhor era aquela faixa branca em sua testa e as munhequeiras de pano vermelho nos pulsos. Todos estavam vestidos iguais, naquele estilo teen, pareciam ter saído de um dos filmes do High School Musical.

O típico basquete dos playboys.

Os demais jogadores me lançavam um ou outro olhar, tinha um cara que não tirava os olhos de mim, começava a me aborrecer. Corri os olhos por meu corpo, não estava na minha melhor forma, ao invés dos meus saltos finos e dos vestidos colados e decotados tive que me enfiar em um jeans surrado, com vans branco e camisa rosa-claro, uma regata branca por baixo e um coque bagunçado que se soltava a cada cinco minutos. A câmera em minhas mãos e a bolsa de lado davam o toque final para o disfarce de universitária aspirante a fotografa.

Quanto mais clichê mais fácil seria de se engolir a história.

Bufei o olhando através da lente. O time adversário marcava mais um ponto e Harry não era apenas ruim, era péssimo. O cara é enorme, se der um meio-pulo alcança com facilidade a cesta, porém ele não o faz, deve ter medo de quebrar uma unha se relar na bola.

Que vergonha alheia. Jesus.

Sinto alguém esbarrar em mim e viro os olhos para a garota de cabelos vermelhos e seios enormes pulando e gritando as minhas costas, junto dela estão outras idiotas siliconadas que fazem o trabalho de tietagem dos perdedores. A ruiva grita por Harry e quase me deixa surda com seus berros, seu ombro novamente se choca contra a minha coluna e sinto a dor do impacto.

Preciso me lembrar do que o Zayn disse “Seja adorável, Becky.”

Respiro fundo, é exatamente o que eu farei, apenas irei ignorar e continuar esperando que Harry me veja. Apenas isso.

Mais um esbarrão e minha câmera vai ao chão. Okay, ela foi super barata, mas ainda assim ninguém tem o direito de derrubá-la e ficar impune.

— Filha da puta! Olha o que você fez. — rosnei, encarando os grandes olhos assustados da garota, as outras ficaram estáticas.

— Que isso, garota? Onde estão os seus modos? — disse, parecendo ofendida, empinando seus peitos falsos e jogando o cabelo para o lado.

Abaixo para pegar minha câmera e meu olhar endurece ainda mais. Faz tanto tempo desde a última vez em que estive em uma briga, adoraria arrancar cada fio de cabelo e estourar sua cara maquiada. Só de olhá-la sinto meu peito inflar de raiva, esse é o meu problema, eu sinto raiva o tempo todo.

— Na casa do caralho, junto com o seu cérebro.

— Como ousa? Você sabe quem é o meu pai? — inquiriu, soando tão ameaçadora quanto um hamster, neguei com a cabeça — Oh, olá, Harry. — um sorriso largo tomou conta do seu rosto e as bochechas coraram, temos uma apaixonada aqui?

— Oi, Bettanny! — saudou a voz grossa e rouca as minhas costas — Oi, Rebecca Sullivan.

— E ai, Harry. Quanto tempo, não? — gemi, girando nos calcanhares e me deparando com sua figura gigantesca a minha frente. Não tinha me dado conta de tal diferença antes, talvez porque da primeira vez estava bêbada demais para assimilar qualquer coisa e depois fiquei irritada demais com o banho de cerveja, apesar de ter sido a causadora dele. Foi extremamente trabalhoso conseguir passar no exato momento em que Harry caiu na praia, mas foi um sucesso.

Agora diante dele quase me sinto intimidada. Quase, porque fica difícil se sentir intimidada por alguém que parece ser um membro  da gangue dos ursinhos carinhosos com as covinhas marcadas e um sorriso doce nos lábios rosados e olhos tão brilhantes quanto duas esmeraldas, ele deve ser a criatura mais dócil do universo.

Posso sentir a Bettanny se derretendo toda as minhas costas.

— Eu ouvi o “casa do caralho”, você fala meio alto. — gelei. Isso não tinha nada de adorável. Ele continua a sorrir e cruza os braços diante do peito — O que faz aqui?

— Sou fotografa. — levantei a câmera em minha mão esquerda, buscando mentalmente por um complemento — de um.. quer dizer, de uma revista de esportes daqui da Califórnia, ela é pequena e nova, mas paga bem o bastante para que eu desperdice o tempo da minha vida fotografando um bando de ricaços que não sabe jogar.

O sorriso dele se converteu em uma careta e olhou em direção aos seus colegas de time que continuavam a ser massacrados.

— Não são tão ruins.

— Tá brincando, vocês são uma bosta. — avancei, me empolgando mais do que devia com a crítica e repousando uma mão em seu braço. Harry nem me dava atenção, seus olhos estavam fixos em minha boca, mordi o lábio inferior — O único que poderia fazer alguma coisa para ajuda-los era você.

— Por quê?

— Só você tem mais de 1,60. De quem foi a ideia de montar um time só com baixinhos?

— Louis. Segundo ele tamanho não é sinônimo de habilidade. — disse inocentemente, arqueei uma sobrancelha.

— Se aplica a você? — Harry assentiu — Tamanho não é sinônimo de habilidade. Wow, essa é uma revelação e tanto. — gargalhei e só então se deu conta do duplo sentido que sua frase possuía.

— Eu não estava falando disso. — seu rosto ficou pálido e ele pigarreou algumas vezes, constrangido — Quero dizer, era sobre o jogo, apenas no basquete. Entendeu?

Levei a mão ao estomago, tentando controlar a onda de risos incessantes. Precisei respirar fundo algumas vezes, até que passasse por completo, mas aquele olhar de garotinho envergonhado em seu rosto não ajudava em nada. Como alguém assim conseguiu desestruturar Zayn de tal forma?

— Entendi.

— Hazza, volta aqui, precisamos de você. — gritou um dos nanicos, acenando em nossa direção.

— Onde estão seus amigos? — indaguei, sabendo bem a resposta, apenas precisava checar se Zayn havia conseguido.

— Louis tinha alguma emergência e Niall teve que cuidar da filha, ela ficou doente do nada. — deu de ombros coçando a nuca — Sabe, eu estava pensando, já que o acaso nos uniu novamente poderíamos tentar, sabe...

Arregalei os olhos e me fiz de desentendida.

— Tentar o quê?

— Nos conhecermos melhor, sabe? — sua insegurança era quase palpável, enquanto rolava os olhos por todo o ginásio, evitando me encarar por saber que perderia a coragem se o fizesse — Talvez em um jantar.

— Almoço. — sugeri.

O queixo de Harry caiu e ele teve a presença de espirito ao olhar para mim. Homens normalmente detestam a palavra almoço, quando se trata de encontros, pois quando você está interessado em alguém quer jantar com ela onde em seguida poderá leva-la para admirar o céu estrelado, no carro poderão começar a dar uns amassos e subir para o apartamento onde terão uma noite de sexo selvagem. O mesmo não se aplica a almoços, onde a única coisa que você pode fazer é conversar, nada de mão boba ou sexo. Ninguém transa de dia, a menos que tenham um relacionamento e queiram uma rapidinha no meio do expediente.

Almoços não são a melhor opção para o início de um relacionamento. Porque um encontro de dia é sinônimo de amizade.

Neste caso, o meu objetivo não é confundi-lo e sim impedi-lo de ir a tal reunião com o comprador da Ross. Estou torcendo para que ele me escolha ao invés do compromisso.

— Eu tenho uma reunião... poderíamos remarcar? — neguei veemente. Agora ou nunca, é pegar ou largar. Ele sabe — Bom, eu posso mudar a reunião para mais tarde e então vamos almoçar.

Neguei novamente.

— Como não?

— Eu só vou se você marcar uma cesta.

— Não adianta. — deu um risada nervosa, colocando as mãos na cintura e olhando o placar. Eu sabia que naquele momento meus olhos o devoravam — Já perdemos.

— Foda-se o jogo, eu quero que faça uma cesta pra mim.

Seus olhos verdes pairaram sobre mim, pisquei os cílios e sorri adoravelmente.

— Faz vai. — fiz beicinho.

Mordeu os lábios e ergueu os braços se dando por vencido.

— Certo. É melhor fotografar isso. — ergui a câmera, a deixando preparada.

Seguiu em direção ao meio da quadra e presenciei uma avassaladora mudança no jogo de Styles. Tinha começado a jogar infinitamente melhor e a poucos minutos do fim do jogo marcou a cesta que eu pedi e quando os outros correram em sua direção para comemorar, apontou para mim e lançou um beijinho no ar.

Por pouco não o retribui. Mordi a língua. Quando senti um formigamento em minha pele, não podia me sentir assim, como as garotas ao meu lado que pulavam e comemoravam como adolescentes apaixonadas. Isso não é pra mim. Não tive o direito de ser uma adolescente ou de me apaixonar. Muito menos me apaixonar por ele.

O deslizei por mais uma vez entre meus dedos, sentindo sua textura e imaginando seu gosto. Ah, como eu o queria entre os meus lábios, mas não podia. Não aqui na frente de tantas pessoa, num lugar fechado, correndo o risco de Harry aparecer.

Já tinha cometido uma gafe mais cedo quando extravasei com a minha boca suja, mesmo que ele pareça se divertir com isso, é melhor não abusar da sorte.

Solto o cigarro dentro da bolsa e bato o pé mais uma vez. Estou do lado de fora do vestiário, esperando a princesa se trocar. Faz mais de quarenta minutos, a falta de nicotina me deixa inquieta, preciso fazer alguma coisa, se continuar parada sei que vou enlouquecer. Um grupo de caras abre a porta ao sair e essa é a minha deixa, entro no vestiário e ele está deserto.

Apenas Harry está por aqui.

Ouço o som do chuveiro e sigo com passos cautelosos até parar ao lado dos armários, escorando os ombros e a cabeça, me deliciando com a cena de seu corpo nu. A agua quente deixando sua pele alva avermelhada, passando de seus cabelos e correndo pelas costas largas, eu lamentaria o fato dele estar de costas para mim se não houvesse aquela belíssima bunda arredonda e empinada voltada em minha direção.

Levei um dedo ao queixo e lambi os lábios, sentindo uma onda de calor.

— Adoraria te morder inteirinho.

Harry virou a cabeça, assustado ao me ver e seu rosto tomou o aspecto de puro pânico. Puxou a toalha e enrolou na cintura, desligando o chuveiro e fazendo seus olhos se chocarem com os meus.

— O que foi que você disse? — balbuciou, dei de ombros, examinando minhas unhas.

— Nada demais. Anda, se veste, estou morrendo de fome.

— Poderia se virar? — pediu e eu bufei, contrariada, lhe dando as costas — Obrigada.

Fechei os olhos, balbuciando alguma música antiga, enquanto esperava e então senti um toque em meu ombro e, quando tornei a abrir os olhos Harry estava com calça skinny preta, camisa de seda preta e até mesmo botas pretas, com os cabelos úmidos jogados para o lado e os dedos cheios de anéis.

— Vamos para algum velório? — disse, o olhando de cima a baixo.

— Não, é apenas o estilo sem graça de um executivo.

— Um executivo?

— É, um CEO. — falou, tocando os pulsos e percebendo que ainda usava faixas — Só um minuto. — colocou o celular sob um dos bancos e voltou até o armário,

Um CEO? Esse cargo pertence ao Zayn e não a você, moleque mimado.

Empurro o celular para debaixo de algumas bolsas e o observo se aproximar de mim. Espanto a raiva que faz o meu sangue borbulhar toda vez que penso no que ele roubou de Zayn e sorrio.

— Pra onde vamos?

Como esperado, ele nem se lembra do telefone e passa reto, avançando em direção a porta com seu caminhar descontraído, sigo atrás dele.

— Pensei em irmos em um restaurante a algumas quadras daqui. O meu motorista não... — interrompeu-se ao notar meus olhos fixos em uma certa parte de seu corpo — Quer parar de secar a minha bunda? — ele ri, abrindo a porta para mim.

Ao passar por ele, toco o seu queixo com a ponta dos dedos e fico na ponta dos pés, aproximando meus lábios dos seus e sussurro:

— Eu até queria, mas não tem como ignorar. Você tem a bunda mais gostosa do mundo.

— Por que você tem que falar igual um homem? — franziu o cenho, ficando emburrado, lhe dei um tapinha na bochecha e sai.

— Alguém tem que fazer isso. Passiva com passiva não rola. — gritei e logo tive que começar a correr quando ouvi seus passos duros atrás de mim.

 

Assim que a garçonete recolheu os pratos de nossa sobremesa com um sorriso de orelha a orelha e um decote generoso, murmurando algo para Harry eu tive vontade de pergunta-la se por um acaso eu tinha me tornado magicamente invisível. Era a única explicação para o fato dela estar flertando com ele descaradamente desde que colocamos nossos pés no maldito restaurante.

Olhei ao redor e ela não era a única, algumas mulheres acompanhadas e um bando de adolescentes também tinham seus olhos fincados nele.

Virei o rosto em direção a janela, observando o mundo lá fora, haviam tantos casais andando de mãos dadas pelo parque, rindo, tomando sorvete e parecendo estupidamente apaixonados. Sempre quis fazer parte desse grupo de retardados, contudo em cinco anos juntos, Zayn e eu nunca saímos ao ar livre, não como um casal de verdade. Seus dedos nunca se entrelaçaram nos meus diante dos olhos de ninguém, não tomávamos sorvete ou parecíamos estupidamente apaixonados.

Queria que ele estivesse comigo nesse restaurante, gostaria de ver essas mulheres babando por ele e eu tendo o direito de ter um ataque de ciúmes. Não vai acontecer. Tudo o que me resta é ver Harry sendo desejado por todas, enquanto rezo para que uma delas o leve embora.

Não. Eu tenho uma missão a cumprir. Preciso que ele goste de mim e não vai rolar se eu deixar outra leva-lo.

— Amor. — chamo, me inclinando sobre a mesa e dois rostos surpresos se voltam para mim — Temos que ir buscar as crianças.

Quando digo isso o interesse da mulher cai por terra e ela recolhe um guardanapo em que havia escrito seu número e some do mapa.  Harry está pasmo, com a boca aberta me olha, incrédulo de que eu realmente disse aquilo.

— Está com ciúmes? — se recostou na cadeira, com um sorriso brincando em seus lábios.

Óbvio que não, idiota.

— Morrendo.

— Você é linda.

— Eu sei disso. — retruco, esquecendo por um momento que não tenho permissão para ser desagradável como gostaria  — Você me faz lembrar de casa.

Chamo sua atenção e Harry apoia os cotovelos sob a mesa, se inclinando um pouco.

— Um britânico te lembra a Carolina do Norte? Como isso é possível?

— Você é gentil, as pessoas por lá são muito educadas e não gostam de ser grosseiras. Elas também vivem corando, assim como você. — falei e automaticamente vi suas bochechas ficarem avermelhadas, levei uma mão até seu rosto e o acariciei de leve. Ele é tão quente — Como pode ser um CEO e ser tão tímido?

— Tecnicamente eu ainda não sou um CEO, ainda tenho que resolver algumas coisas... — murmurou, abaixando a cabeça e então erguendo suas orbes verdes repletas de confusão — Se todos são tão educados lá porque você é assim?

— Eu gosto de nadar contra a maré.

Algo no que eu disse o fez sorrir abertamente. Repousei minha mão sob a mesa, próxima ao seu braço.

— Você é parecida com ele, com o Zayn. Ele sempre foi assim, do contra. Meio esquentado, encrenqueiro, claro que ele não sai por ai gritando “foda-se” como você, mas ele é, sem dúvida alguma a pessoa mais forte e firme que eu conheci até hoje.

Estranhei ao ouvi-lo falar de Zayn. Não parecia carregada de ódio como o outro fazia, pelo contrário, se não soubesse da história toda poderia dizer até que Harry o ama, de verdade.

— Vocês devem se dar muito bem. — balançou a cabeça em negativa.

— Família é complicado. E você tem irmãos ou irmãs? — tentou desviar, mas escolheu tocar num péssimo assunto.

— Família é complicado. — repeti e quando abaixei os olhos percebi que sua mão estava sob a minha.

Ao entardecer, perto do horário que Harry havia remarcado a sua importantíssima reunião se deu conta de que não estava com o seu celular. Fiz a bondade de citar que o tinha visto pela última vez no vestiário do ginásio, então retornamos para que ele o buscasse e pudesse ir para o seu compromisso.

Enquanto esperava, senti meu celular vibrar no bolso.

De Zayn:

Segure ele por mais algumas horas. Liam disse que o comprador está chegando.

Para Zayn:

Sugere alguma coisa? Já almoçamos, fizemos um tour pela cidade e conversamos demais para um primeiro encontro. Só não transamos ainda. :P

De Zayn:

E nem vão! Não por enquanto. Sei lá, você é esperta, Becky. Precisa achar uma forma de fazê-lo ficar, você não é só boa de cama, é divertida também, o distraia um pouco. Conto com você, te amo.

Para Zayn:

Okay, também te amo.

Guardo o celular assim que vejo Harry apontando do vestiário. Giro, examinando o lugar. Uma quadra de basquete. Faz anos desde a última vez, porém não tenho ideia melhor. Deixo a bolsa na arquibancada e ando até a quadra, pegando a bola e jogando de encontro ao peito de Harry, com um olhar sugestivo.

— Podemos jogar outra hora, agora precisamos ir.

Caminho até ele e recupero a bola, jogando em direção a cesta e errando propositalmente. Abro minha camisa e a deixo cair no chão, Harry me observa atentamente, quando torno a lhe lançar a bola.

— Mesmo que seja Strip H.O.R.S.E? — minha voz saiu manhosa, quase como um gemido, ele mordeu os lábios, se fingindo de pensativo quando eu sabia que já tinha feito uma escolha.

— Vamos jogar.

— Isso ai. — comemorei. E o jogo começou.

Faziam anos desde a última vez em que joguei basquete, mas como Harry havia dito mais cedo “Tamanho não é sinônimo de habilidade” e mesmo tendo o dobro do meu tamanho eu o estava massacrando. Fiz minha última cesta sentada e mesmo estando em pé e não muito longe, Harry conseguiu errar, pela terceira vez.

Seus sapatos e meias já repousavam ao lado da minha camiseta, a única peça que me permiti perder. Recuperou a bola e se arrastou até mim, bufando como um garotinho irritado.

— Isso não é justo! Eu não deveria estar errando todas.

— Quem mandou você ser ruim. — debochei — Vez da camisa, vamos, tira.

— Não quero, sua chata. — fez bico e eu ri.

— Ah, Harry, seja um bom menino, okay? — segurei suas mãos, o puxando para perto, seu corpo se chocou contra o meu e voltei a sentir o calor irradiando de sua pele, quando o soltei, deslizando minhas mãos por seu peito, exposto pela camisa semiaberta e segurando a gola do tecido a puxando num só movimento, fazendo com que um ou mais botões voassem.

Senti suas mãos grandes e firmes ao redor de minha cintura e me pressionarem com força. Agarrei sua nuca e aproximei meus lábios de sua orelha.

— Isso não é ser um bom menino. — o senti me apertar com ainda mais força, e mordisquei seu lóbulo, inspirando o seu perfume, era completamente diferente de Zayn, seu cheiro era doce, suave, viciante, fechei os olhos e tudo o que senti foi o roçar de seus lábios nos meus.

— Talvez eu não queira ser bom.

Sua boca colou na minha em um beijo necessitado e urgente. Droga, não está certo. Eu não deveria estar beijando ele, não agora. É muito cedo. Por que eu simplesmente não o empurro e finjo estar ofendida? Ainda assim minhas mãos deslizam de seu nuca para suas costas, trançando algumas linhas finas de arranhões com minhas unhas, seus dedos se enterravam em meus cabelos e o puxavam conforme o beijo se intensificava, nossas línguas brigavam por dominância e por algum motivo eu deixei de resistir e fiquei totalmente entregue.

Harry continuou a me beijar abertamente, fazendo nossas línguas dançarem em sincronia e me envolvendo com tamanha força em seus braços que me senti como uma espécie de tesouro, uma preciosidade que ele tivesse medo de perder.

Agarrei o cós de sua calça, e mordi seu lábio. Passei o dia inteiro querendo fazer isso. Ele geme baixinho.

— E a sua reunião, cachinhos?

— Foda-se a reunião. — disse, enterrando seu rosto em meu pescoço.

— Oh, não, eu te contaminei.

— Tipo isso. — riu baixinho, me fazendo cocegas com sua respiração — Você é adorável.

Sorri comigo mesma. Primeira fase, concluída.

 

 

 


Notas Finais


O inicio de uma linda historia de amor... ou não?
Digam o que acharam nos coments, babys. Beijão!


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