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História In The Name Of Love (hiatus) - Quando Acontece


Escrita por: MichikoKurosaki

Capítulo 22 - Quando Acontece


Fanfic / Fanfiction In The Name Of Love (hiatus) - Quando Acontece

Harumi~


Ignorar a Aiko foi covardia. Eu admito. Ela me salvou... Na verdade, eu estava bem mais surpresa por ela estar no meio disso tudo. Ela é... Só... A minha vizinha. Meu pai estava claramente dando em cima dela. Minha mãe é linda, olhos azul cristal, cabelos loiros com belas ondas, um corpo equilibrado, porte refinado. Mas meu pai sempre teve uma queda pelas japonesas. Eu percebia isso pelas amantes que ele teve. Apenas 5. E agora ele estava dando em cima de alguém 17 anos mais nova que ele! Bem, ele não sabe que a Aiko é lésbica e pior ainda, que me ama. Ele é um conservador de mente aberta. Mesmo assim, sabendo que é errado, sinto vergonha da Aiko. Não sei se um dia serei capaz de apresentá-la como minha namorada. Eu sempre vivi em uma camada de aparências. Mesmo sendo desonesto, a seu próprio modo é divertido. O que as pessoas vão pensar ao me ver beijando com uma garota? E as piadas? Eu acho que a Aiko nunca sofreu preconceito de ninguém além do pai. Ela é muito admirada e popular. Então raramente ela deve ser atingida. E ela é orgulhosa. Protegida pelo seu ego. Ela e Akira tem estado bem próximos. E isso me incomoda muito. Muito. Muito! Quero dizer, ela não gosta de mim? Não é a mim que ela deseja? Por que tem que ficar de papinho com ele, toda hora? No avião, ouvi algo... Akira quase gritou que eu não amo a Aiko, que jamais poderei retribuir os sentimentos dela. Isso não é verdade... A Aiko agora... Ela... Pensar nela dessa forma, como outra pessoa, além de uma amiga, me excita. Eu poderia contar tudo a ela e ainda assim sentir aquele toque tão suave contra minha pele. Eu jamais me esqueci de como ela foi gentil nos primeiros dias, especialmente na noite que bebi demais e acabou acontecendo... É diferente do Akira e de todos os garotos que fiquei e namorei. É tão... Doce. Pensar em tudo isso me fez sentir quente. Esfreguei minhas pernas uma na outra. Que vergonha... Seria meio humilhante ir até ela agora... E um pouco cruel. Olhei para o lado. Ela não estava mais ali. Me levantei, fui desabotoando alguns botões da camisa branca que eu usava. Última fileira. Apoiada em seu próprio braço, seu cabelo se estendia quase até o chão. O rosto apoiado na mão direita, ressonava baixo. Akira também dormia, mais para o meio. Andei com cuidado e me sentei no colo de Aiko. 

-Desculpe... - Sussurrei e coloquei minha mão em seu rosto. A beijei. É mais excitante quando ela retribui. Ela se mexeu e pareceu surpresa ao me ver. - Shhhh. - Avisei. Ela confirmou e a fiz levantar. A puxei para o banheiro e fechei a porta. Ela coçou os olhos.

-O que foi aquilo, Harumi...? - Sussurrou. A fiz se sentar na tampa do vaso sanitário e eu puxei minha calcinha para baixo. 

-Ou, ou, ou, ou, ou... - Me ajoelhei com as pernas entre as dela. Peguei sua mão e coloquei entre minhas pernas, apoiando um braço na "parede". Ela mordeu os lábios e olhou para o lado. Fechando os olhos enquanto eu mantinha a mão dela ali.

-Você me deixa confusa... - declarou. Faz tudo isso comigo, me beija, me abraça, até... Faz sexo comigo e depois me ignora, me deixa de lado... Harumi, eu--

Eu a beijo.

-Chega. Eu sou a única confusa aqui, Aiko. Você é tão determinada. Sempre diz que me ama, sabe o que quer, e rejeita tudo. Mas eu não... Só fico pensando no que vão achar de mim, não me entendo corretamente... É tudo mais difícil. E eu... Eu não sei o que faria se meu pai descobrisse que estou pegando a mulher que ele botou os olhos. Eu me sinto insegura. Eu não sei o que te dizer. O que dizer aos meus pais. O que fazer. Você é sempre tão intensa, faz o que quer, o que acha melhor, não teme nada... 

Aiko suspira e penetra seus dedos em mim. Me apoio em seus ombros, e abafo os gemidos ali mesmo. 

-Você gosta? - ela moveu lentamente e logo retirou. - dos meus dedos, da minha língua em você? Gostaria de percorrer essas mãos... - ela pegou meu pulso - no meu corpo? Eu sei que sim. Você está toda molhada por mim. Mas você mente para si mesma. Você foi criada para odiar isso. Coloca os ideais alheios acima dos seus. Como uma princesa. Sem liberdade. Você nunca disse "Eu te amo", disse? - Ela me encara. Não, era sempre "awn", "também gosto de você", "obrigada". - Você não sabe o que é o amor, Harumi. Não sabia. Porque você foi atrás de mim. E você só foi porque me queria aqui. - Ela passou seu braço pela minha cintura e colocou o rosto pouco acima dos meus seios. Respirou fundo. Eu me arrepiei toda. - Esse cheiro que eu tanto amo, esse corpo que eu tanto desejo, esse jeito tão irritantemente adorável... Eu sei que você também ama meu cheiro. Meu corpo. Meu jeito convencido e sério. Mas você se recusa a admitir tal coisa por medo do que os outros vão pensar. Do que importa o que eles pensam? De quem é a vida? Quem vai aproveitá-la? - Ela foi subindo a mão pela parte de trás da minha coxa, até levantar totalmente minha saia. Apertou com força minhas nádegas. Fechei os olhos. 

-Desculpe. - Sussurro. - Eu sei que te magoei por ter te ignorado. - entrelacei os braços no seu pescoço. Ela abraçou minha cintura. 

-Só não faça mais isso. 

-Ei, Aiko. Eu gosto de você.  Mais que como uma amiga. E eu... Te quero do meu lado. Você ficaria comigo até quando nosso "para sempre" durar? 


Aiko~

Eu simplesmente não acredito no que ouvi. Abracei Harumi mais forte. 

-...Por favor, me deixe ficar ao seu lado. 





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