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História Incondicionalmente - Prólogo


Escrita por: JadyEduarda

Notas do Autor


Olá amores, tudo bem com vocês?

Estou aqui, super nervosa, postando essa short-fic. Eu sempre quis postá-la, porém tinha medo, pois ela tem muitas coisas da minha vida pessoal, mas depois de várias amigas me incentivarem, aqui estou eu.

▶ Essa shortfic terá 5 capítulos + epílogo
▶ História de minha total autoria.
▶ Plágio é crime.
▶ Os personagens não me pertencem, mas suas personalidades sim.
▶ Justin Bieber e Phoebe Tonkin como personagens principais.

Quero agradecer a @whoslep por ter betado a sinopse e o prólogo.

Agradeço também a @intensivee pela linda capa.
@justinslieber minha parceira, te amo bebê.
@skywithjustin obrigado pelo incentivo e por estar disponível sempre que precisei.

E por último, mas não menos importante, quero agradecer a @gcaroliny por ter me ajudado com a escolha da pp, com o nome da história, com o enredo, com tudo. Sem contar que permitiu com que o seu nome estivesse na shortfic. Você foi de suma importância para essa história. Obrigada de coração ♥

Espero que gostem!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Incondicionalmente - Prólogo

Prólogo

Jade Davison P.O.V

Los Angeles, Califórnia - 20 de março de 2017.

Após a minha banheira acabar de encher, jogo alguns sais e um pouco de sabonete líquido de morango. Tiro a minha roupa e quando todo o meu corpo já está coberto pela água cheirosa, posso encostar minha cabeça no apoio que tem na banheira e pensar em minha vida.

Essa noite foi turbulenta, fazia tempo que eu não sonhava com ele. Eu dormi, sonhei com ele e quando acordei e vi que estava sozinha em minha cama, minha única saída foi chorar a noite toda.

Não dá para aceitar e acreditar que o amor da sua vida irá se casar daqui a cinco dias, e o pior disso tudo, é que serei madrinha do casamento dele. Tem como piorar? 

Ah, tem sim.

Justin é o meu melhor amigo desde que me entendo por gente. Nossas mães eram vizinhas e amigas, então estávamos juntos o tempo todo. E não foi diferente na escola, fizemos o ensino fundamental e médio juntos também. Só nos separamos na faculdade, pois ele foi cursar arquitetura e eu jornalismo. Porém nos intervalos das aulas, lá estávamos eu e Justin juntos. 

Ambos com 25 anos e com uma carreira bem sucedida, não conseguimos nos afastar. Tudo aquilo que éramos na infância e adolescência, ainda somos. Mas agora, o que eu sinto por ele é bem maior e mais forte do que era há alguns anos atrás.

Agora é amor de homem e mulher. 

Ainda não parei para pensar como vai ser após ele se casar. Não sei se ele irá se afastar, afinal, Justin irá construir uma família, terá filhos e provavelmente eu não irei me encaixar mais em nenhum espaço se quer da sua vida.

Para interromper meus pensamentos dilacerantes, a companhia toca. Levanto-me e alcanço a toalha que estava sobre a pia, a enrolo em meu corpo e saio do banheiro em passos calculados, para não ter o perigo de eu escorregar. 

Olho pelo olho mágico e vejo o meu loiro favorito, ele está distraído em seu celular. Respiro fundo, destranco a porta e giro a maçaneta. A primeira coisa que eu vejo, é a sua carranca, formando assim, um biquinho muito fofo.

— Posso saber o por que de essa porta estar trancada? E também o por que de você vir atender a porta de toalha? E se fosse um tarado? Um bandido? — bufou e adentrou a minha casa.

— Bom dia para você também, Justin. — disse debochada e bati a porta — E a porta estava trancada porque eu estava no banho. — apontei para a toalha e ele me olhou de cima a baixo.

Não me olha desse jeito, porra.

— Eu atendi a porta de toalha porque vi pelo olho mágico que era você. — bufei e andei até ele que estava parado no meio da sala.

— Sei. — murmurou contragosto. 

— Para de ser chato, Jay. — fiz biquinho e ele sorriu.

— Eu tento ficar bravo com você, mas é só eu ver esse biquinho que meu coração amolece. — deu um beijo em minha testa — Bom dia, minha preciosa. — Meu corpo todo se arrepia.

Desde que me conheceu, Justin me chamava de preciosa por conta do meu nome. Porém eu nunca acostumaria com esse apelido, era tão lindo e intenso. 

— Acordou atrasada? — ele perguntou enquanto me seguia até meu quarto. 

— Atrasada? — virei para trás e o encarei confusa. 

— Porra, Jade. — bufou e passou por mim entrando no quarto — Você disse que ia comigo na última prova do meu terno.

Meu coração aperta. O assunto casamento do meu melhor amigo, é algo que pode me tirar do paraíso e me mandar para o inferno em questão de segundos.

— Eu havia me esquecido. — dei de ombros chateda e apertei o nó que segurava a minha toalha. 

— Nunca irei me acostumar com essa sua memória fraca. — revirou os olhos — Vá colocar uma roupa para irmos. — jogou-se em minha cama.

— Mas eu preciso comer ainda. — fiz manha.

— Nós comemos na rua. — apoiou a cabeça na mão. 

— Ok. — bufei e fui para o meu closet. 

Era incrível as sensações que Justin conseguia causar em mim com apenas um olhar. O meu interior se revirava por inteiro e meu coração batia desenfreadamente. 

Todo nosso círculo de amigos já notou o quanto sou apaixonada por esse homem, mas parece que ele é burro, ou se faz, porque não é possível uma pessoa ser tão lerda assim. Gisele, a minha melhor amiga, já até falou para ele sobre isso, mas Justin apenas riu e respondeu que ela estava ficando louca.

— Você demora mais que eu para se arrumar. — levei um susto com a voz de Justin. 

— Ei, você não deveria entrar aqui sem avisar. — terminei de calçar os meus sapatos — Eu poderia estar pelada. — ele sorriu de lado.

Ah esse sorriso. Esse maldito sorriso. 

— Não tem nada aí que eu já não tenha visto. — semicerrei os olhos — Todas as mulheres tem o que você tem. Um par de seios e uma boceta. 

— Ok, já falou merda demais. — passei por ele e o mesmo gargalhou agarrando meu pulso, e me puxando.  

— Eu amo seus olhos. — tirou uma mecha de cabelo que caia sobre o meu rosto. — A cor deles faz jus ao seu nome.

— Meus olhos são comuns. — dei de ombros hipnotizada por estar próxima demais a ele — Muitas pessoas tem olhos verdes.

— Mas não são os seus olhos verdes... — deu ênfase no "seus" — Minha preciosa. — aproximou-se um pouco e deixou um leve beijo sobre a ponta do meu nariz.

Justin estava estranho hoje, tendo atitudes estranhas. Eu queria não reclamar disso, porém eu sabia que isso não passava de coisa do momento, essas aproximações repentinas, essas palavras bonitas. Pois quando ele voltar para casa, a noiva dele estará o esperando e então, eu serei a última pessoa a passar por sua cabeça.

— Então... — cocei a garganta e ele deu-me as costas voltando para o interior do quarto. — Vamos? 

— Vamos sim. — respondeu e andou até a porta.

Após trancar a minha casa, descemos de elevador até o hall de entrada do prédio, cumprimentamos o porteiro e fomos até o carro do Justin que estava estacionado do outro lado da rua. Ele, cavalheiro como sempre, abriu a porta para mim.

O caminho até o Starbucks que ficava ao lado da loja de ternos, foi bem agitado. Conversamos, rimos e cantamos algumas músicas que tocavam na rádio. Quando chegamos no estabelecimento, ele entrou e segurou a porta para que eu passasse. 

— Bom dia. — uma garçonete veio até nós — O que desejam? 

— Eu quero um café forte e algumas bolachinhas de nata. — Justin pediu — E para ela, um chá de camomila e dois croissant de chocolate. — todas as vezes que íamos até uma cafeteria, esse era o meu pedido, então o meu melhor amigo já está acostumado. 

— Já trago o pedido. — a moça sorriu e saiu.

— Você já escolheu o seu vestido de madrinha? — Bieber perguntou enquanto abria um dos saquinhos de açúcar que ficava em cima da mesa.

— Ué, a Caroline quem escolheu os vestidos das madrinhas. — tomei o saquinho de sua mão e despejei um pouco do açúcar na palma da minha. — Ela não te falou? 

— Se ela falou, eu não lembro. — deu de ombros. 

— O pedido de vocês. — a mesma garçonete voltou com uma bandeija e colocou nossas xícaras e pratinhos em nossa frente. 

— Obrigado. — agradecemos juntos juntos e ela saiu.

— Eu amo as suas bolachinhas favoritas. — comentei e roubei uma.

— Por que você não pede algumas para você? — perguntou bravo — Você sempre faz isso, me ajuda a comer as bolachas e quando eu vou pegar um croissant, você não deixa.

— Melhores amigos são para isso. — dei de ombros comendo outra bolacha.

— Então você deveria me dar um croissant. — tentou pegar um e eu puxei o prato para mim.

— Quem sabe depois eu não te dê metade de um. — beberiquei meu chá quente. 

— Egoísta. — murmurou. 

— Um biscoito da sorte para o casal? — um homem com roupas estranhas parou ao lado de nossa mesa e estendeu um biscoito para mim e um para o Justin.

— Ah, não somos um casal. — disse sem graça e peguei o biscoito da mão do homem. 

— Somos melhores amigos. — Bieber sorriu.

— Como casal vocês funcionariam melhor. — e então ele simplesmente saiu dali. Sem falar mais nada.

— É... — o loiro murmurou visivelmente desconfortável. — O que diz o seu? — desviei meu olhar dele e encarei o biscoito em minha mão. 

Depois de alguns segundos, resolvi rachar o biscoito da sorte ao meio. Tirei minha mensagem de lá e arregalei os olhos. Ela tem vários modos de ser interpretada. 

"No momento em que tudo estiver acontecendo, não se pergunte o 'porque', apenas tenha em mente que tudo está escrito ou melhor, que tudo tinha que acontecer"

— O que está escrito na sua, preciosa? — Justin perguntou. 

— Não vou te falar. — dobrei o papelzinho e guardei no bolso da frente da calça que eu vestia. 

— Por que não? Eu quero saber. — fez birra.

— Querer não é poder. — pisquei e pudi ouvi-lo bufar.

A minha barriga já doia de tanto dar risada. O Justin mesmo já estando com seu terno escolhido, quis provar outros, porém, esses eram bem exóticos. Ele provou um roxo, um amarelo e agora estava provando um de estampa de arara. Quem casa com um terno dessa estampa? 

— Preparada? — ele perguntou só com a cabeça para fora do provador.

— Sim. — disse animada e ele saiu de lá. — Puta que pariu. — eu gargalhava muito alto.

— Eu gostei. — ajeitou a gola e começou a desfilar em minha frente. 

— É muito ridículo. — coloquei as mãos na barriga e encostei minha cabeça no encosto do sofá onde estava sentada. — Eu não acredito que esse terno já tenha sido alugado.

— Se eu não tivesse escolhido o meu, com certeza ficaria com esse. — deu um giro e parou em minha frente.

— E a Caroline te enforcaria com a manga desse palitó. — falei rindo, mas por dentro eu estava quebrada. Todas as vezes que falo de Caroline, tenho vontade de chorar. 

Ela está no lugar onde EU deveria estar. 

— Provavelmente. — ele deu de ombros.

— Senhor, podemos trazer o seu terno para os últimos ajustes? — uma vendedora perguntou. 

— Claro. — ele respondeu e depois de alguns minutos, ela voltou com o terno em um cabide e coberto por um tipo de saco preto. 

— A noiva vai ficar aqui para ver o terno? — a atendente pergunta olhando para mim.

— Eu não sou a noiva. — respondi desconfortável. 

— Oh, perdão. — ela disse visivelmente constrangida. — Eu realmente achei que você era a noiva.

— Tudo bem. — sorrio sem jeito. 

Já é a segunda vez que nos confudem com um casal. Só hoje. 

— Vou colocar o terno. — Bieber diz e entra no provador. 

— Posso te falar o porque de eu ter pensado que vocês eram um casal? — a mulher perguntou de forma baixa e receosa. 

— Sim. — concordei com a cabeça. 

— Porque eu estava observando vocês de longe, e só a maneira com que vocês se olham, da para perceber o quanto se amam. — suspirou.

— Ele é o meu melhor amigo. — respondi — E eu serei madrinha do seu casamento. 

— Você o ama mais que tudo, não é? — questionou.

— Mais do que amo a mim mesma. — murmurei e meus olhos automaticamente encheram-se de lágrimas.

— Então não o deixe ir embora, não desista desse amor. — apertou o meu ombro — Lute pela sua felicidade. Mostre para ele o quanto o ama e o quanto ele está fazendo a escolha errada. — sorriu — Ele só não percebeu ainda, mas te amo da mesma forma que você o ama.

— E aí, garotas? — Bieber chamou a nossa atenção. — Será que irá precisar de ajustes? 

— Vamos ver. — a mulher foi até ele e eu fiquei sentada naquele sofá, tentando absorver tudo o que ela havia falado. 

Por mais que eu quisesse fazer tudo isso, por mais que eu quisesse assumir tudo o que sinto por ele, sei que seria perda de tempo. Ele está de casamento marcado, ele não largaria a noiva a cinco dias do matrimônio, para ficar comigo. A melhor amiga de infância, que ainda dorme agarrada com um ursinho de pelúcia. 

— Jade? Estou falando com você. — balancei a cabeça dispersando meus pensamentos e o encarei.

— Desculpa. — pedi — O que estava falando? 

— Perguntei o que você achou? — deu uma voltinha. 

Não sei quantos minutos fiquei o olhando, mas sei que foram minutos suficientes para que eu percebesse o quanto ele estava impecável. Aquele terno parecia ter sido feito sob medida para ele. O mesmo lembrava-me muito o que ele usou em nossa formatura da faculdade. 

Ah, nossa formatura. Foi o dia em que o Justin deu-me um único beijo na boca. Claramente o melhor dia da minha vida. 

— Está maravilhoso. — disse — Você ficaria bem com qualquer um deles.

— Por isso que eu te amo. — abaixou-se e beijou minha testa. 

Ah, Justin... Se você soubesse o que causa dentro de mim quando fala essas coisas.

— Você já vai levar hoje? — a vendedora pergunta. 

— Sim. — respondeu simples e voltou ao provador para tirar o terno. 

— Eu queria alguém que olhasse para mim, como ele te olha. — a moça murmurou olhando-me.

— E eu queria alguém que olhasse para mim, como eu o olho. — ri e ela acompanhou-me.

— Ele é esse alguém. — afirmou — Os olhos dele brilham quando estão focados em você. 

— Vamos, preciosa? — meu melhor amigo sai do provador com o terno em mãos. 

—  Claro. — levantei-me.

— Quando entrego o terno? — ele perguntou para a mulher enquanto caminhávamos até o caixa.

— Seu casamento é no sábado, né? — perguntou e ele concordou com a cabeça. — Então traga-o na segunda-feira.

— Estarei em lua de mel. — ouvir isso fez o meu estômago embrulhar. — Mas peço para a minha mãe trazer. 

— Ok. — concordou. — O senhor acerta a outra metade do aluguel, quando trouxer o terno. 

— Perfeito. — sorriu. — Até mais. 

— Tchau. — falei. 

— Tchau. — deu com a mão. — Boa sorte.

Saímos da loja e fomos até o carro do Justin. Ele guardou o terno no banco de trás e abriu a porta do passageiro para que eu entrasse.

— Por que ela te desejou boa sorte? — perguntou ligando o carro. 

— Coisa de mulher. — disse.

— Você nem a conhecia e já são melhores amigas? — debochou. — Se a Gisele ficar sabendo disso, sabe que vai gerar confusão. 

— Para de ser chato. Eu só estava conversado com ela. — bufei. 

— Mas... — quando ele ia falar, seu celular apitou com uma notificação. — Olhei para mim o que é. — pegou o celular do bolso e entregou-me.

— É uma mensagem da Caroline. — revirei os olhos mentalmente. 

— Leia para mim, por favor. — pediu e eu abri a mensagem. 

— "Querido, onde você está? Estou em frente a porta do seu apartamento lhe esperando. Estou com aquela lingerie branca que você tanto gosta. Não demora, xoxo" — li a última parte controlando-me para não chorar.

— Desculpe por isso, Jade. — encolheu os ombros. — Vou te levar em casa.

— Tudo bem. — sorri fraco. 

O resto do caminho foi feito em silêncio. Eu estava extremamente magoada, me senti tola por achar que ele passaria o dia todo comigo. 

— Está entregue. — desligou o carro e sorriu me olhando.

— Obrigado. — tirei o cinto e beijei seu rosto. 

— Te ligo mais tarde. — concordei com a cabeça e desci do carro.

— Tchau. — dei com a mão e virei-me de costas. Ele esperou que eu entrasse no prédio para poder ir embora, como sempre fazia.

Sozinha em meu apartamento, parei para pensar e então percebi que se Justin tivesse que escolher entre eu e ela, Caroline seria a escolhida. 

Sempre seria ela.


Notas Finais


E aí? O que acharam?

Deixem seus comentários, isso irá incentivar-me muuuito.

Volto na semana que vem, beijos. ♥


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