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História Indecente - Clace - Dia quatro


Escrita por: sherdalx_lissa

Notas do Autor


Já falei q eu amo essa capa?
Pq eu amo 😍💙

☄🕊

Capítulo 4 - Dia quatro


Fanfic / Fanfiction Indecente - Clace - Dia quatro

  Já passava da meia noite. E os dois estavam sentados no chão da cozinha. Clary com a cabeça deitada no ombro de Jace, que fazia carinho nas costas da mesma.



  -- Desculpa atrapalhar seu sono. - Disse ela.



  Mal sabia que ela sempre atrapalhava, mas era por meio de sonhos.



  -- Eu só não sei com que cara falar com Sebastian. - Ela continuou. - Eu... não sei se vou contar que eu sei.



  -- Como assim?



  -- Não acho que vou contar sobre a traição. - Ela mordeu a boca. - Não agora.



  -- Por que não? - Jace arqueou as sombrancelhas.



  -- A empresa. Isso pode acabar com a carreira dele. E a minha.



  -- Ele te traiu. - Jace soou aflito. - Como se importa com a carreira dele?


 
  -- Nossa vida pessoal não teve nada a ver com a profissional. - Ela fungou dando de ombros. - Ele me traiu. Mas eu não quero acabar com a vida dele.



  -- Por que ainda o ama? - A pergunta soou como afirmação.



  -- Eu... - Ela respirou fundo. - Não tem como deixar de amar alguém da noite para o dia, não é?



  E começar a amar? Tem?


 
  -- Acho que sim. - Disse ele.



  -- Pode manter segredo sobre isso?



  -- Claro. - Ela pegou a mão dele e entrelaçou seus dedos. A coração dele ficou acelerado.



  -- Obrigada, Jace. - Ela sussurrou e o abraçou de lado. - Você é uma boa pessoa.



  -- Você também. - Ele a abraçou de volta.



  -- Não sei como voltar para o quarto. Como encará-lo.



  -- Poderia alugar outro quarto. - Ele sugeriu.



  -- Mas tinha que ter um bom motivo. - Ela se desencostou dele. - Mas eu acho que vou pensar em um bom, e mudar de quarto.



  Ele assentiu e se levantou, a puxando consigo.



  -- Boa noite, Jace. - Ela deu um beijo demorado em sua bochecha. - Durma bem.



  O estômago dele revirou, e seu coração falhou. A respiração estava de novo desigual. Ele só conseguiu responder em um sussurro suspirado;



  -- Boa noite, durma bem também.



                        🌊 ⛴🌊


  Os corredores estavam vazios, tudo em um silêncio perturbador. Seus saltos ecoariam no chão se não tivesse um tapete -- Que parecia indiano -- estendido por todo o corredor. Ela passou o cartão e abriu a porta. Clary tirou os sapatos para entrar. Encontrou Sebastian dormindo tranquilamente.



  Canalha! Ela pensou e seus olhos marejaram. Mais ainda quando ela se trocou e se deitou ao lado dele. Os punhos cerraram. Ela mordeu o lábio inferior com força. Clary não se sentia mais triste, estava com raiva.



                          🌊⛴🌊


  Jordan cutucou Jace. O mesmo abriu os olhos e piscou várias vezes.



  -- Dormindo em pé? - Brincou o moreno.



  -- Não dormi quase nada.



  Na verdade, ele não havia dormido nada. Metade da noite ficou com Clary, e a outra metade ficou pensando nela. Aquele beijo, ele ainda sentia os lábios dela no rosto. E em parte, achou aquilo apenas um cumprimento, mas foi uma coisa mais íntima.



  -- Você está sorrindo como um idiota. - Disse Alec.


  -- Eu conheço esse sorriso... - Jordan sorri malicioso.



  -- O que? - Jace boceja.



  -- Alguém está sonhando acordado... - Alec sorri do mesmo modo. - Com o que?



  -- Estou com sono. - Jace sai da cozinha sem falar mais nada.



  -- Seu sono tem algum motivo? - Alec o segue.



  -- Insônia. - Ele dá de ombros.


 
  -- Hum. - O moreno dá de ombros. Indo em direção a uma ruiva, que estava no balcão, olhando para trás.



  -- Pode deixar que eu atendo. - Jace passa por Alec, indo até a mulher.



  O moreno estranha, quando Jace estava com sono, ele não quereria servir ninguém, de uma criança a uma mulher atraente. Mas Alec não diz nada, apenas sai dali.



  -- Bom dia. - Ele cumprimenta.



  Ela se vira e dá um sorriso.



  -- Bom dia, Jace.


 
  -- Como foi a noite? - Ele perguntou preparando um café.



  -- Péssima. - Ela suspira. -- Péssima, péssima, péssima.



  -- Eu sinto muito. - Ele passa um café grande para ela. A mesma sorri e adoça.



  -- Obrigada. Eu amo café. - Ela dá um gole e se delicia. - Acabou de tornar meu dia menos pior.



  Ele dá um meio sorriso.



  -- Eu fico feliz.

  Ela sorri e bebe mais café.


  -- Café é um dos meus vícios.



  -- No que mais é viciada?



  Ela parece pensar.



  -- Desenhar e tirar fotos, adoro.



  -- Desenha muito?



  -- Uhum. - Ela bebe mais café. - Não sei que desculpa vou dar ainda. Precisa ser convincente.



  -- Sim. - Ele assente. - Tenho que atender umas mesas, já volto.



  -- Tudo bem. - Ela sorri.



                        🌊⛴🌊



  Clary estava deitada na cama, lendo uma revista. Sebastian entra no quarto, ela muda a posição rapidamente quando ele deita ao lado dela.



  -- O que foi? - O loiro dá um beijo no pescoço de Clary. A mesma recua.



  -- Precisamos conversar. - Ela respira fundo.



  -- Sobre? - Ele disse com deboche.



  -- Esse noivado. Estou pensando em desistir.



  -- Mas por que? - Ele perguntou com seriedade agora.



  -- Não está como antes. - Ela respira fundo. - Tudo bem, eu sei que não me ama.



  -- Claro que eu te amo, Clary. - Ele coloca as duas mãos no rosto dela.



  -- O namoro foi arranjado pelos nossos pais. - Ela tira as mãos dele de seu rosto. - Para juntar as empresas.



  -- Mas depois nos apaixonamos.



  Ela mantêm a calma. Não ia jogar na cara dele a traição. Mantenha o teatro, disse para si mesma.




  -- Estou muito sufocada. - Ela disse por fim. - E tem algo diferente entre a gente, eu não sei.



  -- O que está dizendo? - Ele se levanta. Parecia bravo. - Quer terminar? É isso?



  -- Não. -- Clary disse baixo. - Eu quero um tempo, distância. Preciso ver se me ama mesmo. Estou sentindo uma parede, um clima estranho, e você sabe que ele existe.



  Ele assente respirando fundo.




  -- Se preciso fazer isso para provar que te amo.



  Clary quase acreditou naquelas palavras. Foi por muito pouco. Na verdade, parte dela queria acreditar.



  -- Vou mudar de quarto. - Ela se levantou. - E nenhuma palavra sobre isso.



  -- Tudo bem, meu amor.



  -- Demos um tempo, Sebastian.




  Clary se levanta da cama, pegando a mala quase intocada, a necessaire e as coisas.




  -- Falei com Magnus Bane. E consegui outro quarto. - Ela disse saindo. - Até.



  Clary cruza o corredor, achando a porta do novo quarto. Ela só queria se deitar e chorar. E foi exatamente o que ela fez ao entrar na nova cabine. Desabar em lágrimas, até a noite.


 
                           🌊⛴🌊



  Clary vê Jace no balcão, ela vai até lá com o olhar baixo.



  -- Oi. - Ele cumprimenta. - O que foi?



  Era impressionante como ele conseguia sentir quando ela não estava bem.



  -- Mudei de quarto. - Ela engoliu em seco.



  Ela olha para trás. Há algumas mesas de distância, Sebastian estava sentado ao lado da mesma loira que Clary encontrou com ele na cama. Era a secretária. Os olhos de Clary marejaram. Ela se voltou para frente os fechando com força e mordendo o lábio inferior.



  -- Não fica assim. - Jace encosta hesitante no braço dela.



  -- Eu já chorei tanto hoje. - Ela engole em seco. - Ele não merece que eu chore.



  -- Ele não merece nada de você. - Jace aperta a mão dela. - Tenho que atender um cliente, eu já volto.



  -- Pode ir, ficarei bem.



  Ela enterra a cabeça entre os braços cruzados, sentia as lágrimas escorrendo. Sente uma mão no seu ombro, levanta o olhar. Vê Jace. Ele faz um gesto para a porta. Ela limpa o rosto. Eles saem disfarçadamente até o lado de fora. Seguindo até a horta atrás da cozinha. Ao chegarem lá, Clary apenas se joga nos braços do loiro. Precisava de um abraço. Ele parece não se importar em segurá-la.



  -- Ele é tão cínico. - Ela disse entre soluços. - Ele disse que me amava, que ia mostrar isso.



  -- Você pensou em acreditar?



  -- Sim. - Ela confessou fungando na camisa dele. - Eu odeio tanto chorar por ele.



  -- Olha para mim. - Jace apoiou a mão no queixo dela, fazendo-a encará-lo.



  Ela olha, o loiro limpava as lágrimas dela com o polegar.



  -- Não chore por ele. - Disse ele tranquilo. - Mas se quiser, eu continuarei aqui.



  Clary fica perdida na imensidão de dourado que eram os olhos dele. As íris pareciam ser feitas de ouro puro.



  -- Eu estarei aqui. - Disse ele por fim.


  Clary fecha as mãos na camisa dele, tranzendo-o para perto e o beijando. Ele parecia surpreso quando ela fez isso, mas logo depois corresponde o beijo. As mãos dele em seu rosto a davam segurança.



  Ela não fazia a mínima ideia do por que estava fazendo aquilo. Tentou se lembrar, como eles haviam se tornado tão próximos, em tão pouco tempo. Mas ela esqueceu sentindo-o, a língua dele dava a mesma sensação de aconchego que o abraço. O perfume inebriante. Ela sobre as mãos para o cabelo dele, enlaçados os dedos nos fios curtos. O cabelo dele era macio, e tinha o mesmo cheiro de perfume. Jace tinha gosto de algo com hortelã, talvez um chiclete.



  Sebastian correu a sua mente, foi como se o próprio estivesse falando com ela.



  Eu te trai. E esta fazendo o mesmo?



  Ela não tinha terminado o noivado.



  Vai mesmo usá-lo para abranger sua dor?



  O peito dela se apertou e ela rompeu o beijo. Ofegante pelo mesmo.



  -- Me desculpe. - Ela tomou fôlego e se distanciou. - Desculpa.



  Ela repetiu, e sem ver a reação dele se virou e saiu apressada dali. Ela esfrega o rosto com a cena repasaando na cabeça. O gosto dele ainda estava em sua boca, ainda sentia o cabelo macio na ponta dos dedos, os lábios dele contra os dela, as línguas se degladiando.



  Oh, Deus. O que ela tinha feito?


Notas Finais


Oh, Deus! Ksjsksks

Gente vcs já ouviram falar daqls meninos Bertis lá? Os gêmeos q se acham lindos mas na vdd são horríveis?
KKKKKKKKK
pra qm sim; VIDA BOAAAAA, VIDA BOAAA 🤘
Pra qm não; ignora, a tia é só surtada msm

💛🐺


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