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História Innocence Is Not An Excuse - Uma Triste Notícia


Escrita por: dannypereira_

Notas do Autor


Oi gente, desculpa por estar postando tão tarde, mas só consegui parar agora, pois meu dia foi bem corrido hoje, então sem mais delongas, vamos para o capítulo.
Boa leitura a todos!
Beijinho, beijinho, tchau, tchau.

Capítulo 31 - Uma Triste Notícia


- Mia, me escute. - Dona Bridget falou se pondo a olhar em meus olhos. - Muito obrigada por ter salvo o meu filho, obrigada de coração, mas… Mas eu sempre fui clara com vocês, eu sou totalmente contra qualquer tipo de relação de vocês. E eu fui sua advogada de graça em  troca de você não se aproximar mais do Noah, ou você não lembra disso?

- Claro que eu lembro. - Baixei a cabeça meio envergonhada.

- Mãe, ela era criança, e eu tenho certeza de que todos esses anos na prisão serviram para ela aprender com seus erros. Eu não concordo com o que ela fez, mas a entendo, a Mia foi tão machucada, que acabou querendo machucar outras crianças do jeito que faziam com ela. Por favor, dê um voto de confiança à ela.

Dona Bridget ficou algum tempo em silêncio como se estivesse pensando no que o filho havia dito, e quando eu pensei que ela fosse ceder, a mãe de Noah diz:

- Desculpa filho, mas enquanto você morar comigo, você terá que me obedecer.

- Ótimo, então hoje mesmo eu vou procurar uma casa pra eu morar.  - Noah começava a perder a paciência.

Bom, eu fui embora em seguida, e bastante triste, pois eu tinha esperança de que ela me permitisse ser amiga de Noah, ah, doce ilusão. 

No caminho para a casa resolvi parar em uma praça e me sentei em um banco, me pus a lembrar da conversa de minutos atrás, as palavras da Dona Bridget ainda doíam, acho que tudo havia acabado de vez entre mim e Noah, pois eu não me arriscaria novamente voltando a encontrá-lo às escondidas.

Enquanto eu lembrava de cada palavra que ela havia me dito, senti alguém se aproximar de mim, então olhei para meu lado direito e os vi.

- Mia? - Steph parecia surpresa em me ver. - Te falei que era ela. - Falou para Andryws.

- Oi. - Falei meio cabisbaixa.

- Nós fomos à tua casa para te convidar para sair com a gente, mas teu irmão falou que você havia saído. - Contou o garoto. Fez uma pausa. - Está tudo bem?

Neguei com a cabeça e os dois se sentaram no banco junto à mim.

- O que aconteceu? - Steph parecia meio preocupada.

- Terminei com meu namorado. - Baixei a cabeça tristemente.

- Você tem namorado? - Questionou Andryws surpreso.

- Tinha. 

- E não tem volta? - Minha amiga perguntou.

Neguei com a cabeça e voltei a ficar cabisbaixa. Meus amigos haviam me convidado para ir ao cinema com eles, no entanto, eu não estava no clima para sair, e assim que eles foram embora para não perderem a sessão, eu resolvi ir para casa. E assim que cheguei fui recebido por Henry, que estava acompanhado de Juan, o crush do meu irmão.

- Oi. - Falei.

- Mia, eu já falei com a Meg, mas gostaria de falar com você também. 

- Está tudo bem? - Me sentei no sofá.

Henry também sentou no sofá, porém mais próximo de Juan do que de mim, e ficou um pouco em silêncio, senti uma certa de tensão de ambas as partes, não conseguia entender o que estava havendo, então esperei que alguém falasse algo.

- Mia… -Meu irmão disse. Logo olhou para Juan, que consentiu com a cabeça. - Bom, acontece que… - Suspirou fundo. - O Juan e eu… Bom, nós estamos oficialmente namorando.

Suspirei aliviada, pois estava com medo de algo ruim ter acontecido.

- Ah, é isso? Que susto! Pensei que fosse algo grave.

Os dois se olharam meio sem entenderem minha reação, provavelmente não esperavam que eu agisse dessa maneira.

- Digo… Parabéns, que vocês sejam muito felizes. - Abracei os dois.

Juan olhou surpreso para Henry e depois olhou para mim.

- Você não se importa? - Ele perguntou.

- Por que eu me importaria? A vida é do meu irmão e ele namora quem quiser, contanto que seja uma boa pessoa, como eu vejo que você é. A única coisa que eu peço, é que você o faça feliz.

- O farei. - Sorriu e abraçou Henry.

- Bem vindo à família, cunhadinho. - Dei um leve soco no braço dele, que sorriu.

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Na segunda - feira eu cheguei para trabalhar, como fazia todos os dias úteis, e assim que a diretora da escola, que era a minha chefe me viu, ela me chamou para conversar em sua sala, como isso nunca havia acontecido desde então, eu fiquei com um frio no estômago, tinha medo de ser o que eu imaginava e tanto temia. Queria estar enganada.

Assim que entramos na sala, ela se sentou em sua cadeira e eu me sentei em outra cadeira à sua frente. A diretora Fabiane ficou bem séria e me olhando, ela disse:

- Hoje eu recebi uma acusação muito grave a teu respeito. E eu gostaria de saber se é verdade que você já foi presa.

Baixei a cabeça ao perceber que o que eu tanto temia realmente havia acontecido. Pelo jeito era o fim do meu trabalho. Confesso que eu pensei em mentir, mas eu não sabia até onde a diretora sabia sobre o acontecido. E não, apesar de saber o que aconteceria, eu não queria mentir.

- Sim, é verdade. Mas faz muitos anos, e eu já paguei pelo que aconteceu, e eu cresci, amadureci e mudei. Eu juro. E eu só quero poder recomeçar a minha vida, ser uma pessoa cada vez melhor. - Tentei me justificar.

- Ai, meu Deus! Eu não acredito que é verdade. Eu contratei uma assassina. - Fez uma pausa. - Como você ousou trabalhar em uma escola depois do que você fez? Queria uma nova vítima?

- Não, eu juro que não. - Argumentei já começando a chorar.

- Ah, claro que  não. - Ironizou. - Bom, acho que eu não preciso nem dizer que a partir desse momento você não faz mais parte da nossa equipe docente, e podes ter certeza de que eu me certificarei de que nunca mais você trabalhe em nenhuma escola.

As lágrimas não paravam de cair, eu só queria recomeçar a minha vida. Droga, se Dona Bridget não tivesse nos descoberto talvez nada disso tivesse acontecido. É, agora teria que buscar outro emprego, tomara que eu consiga em breve.

 



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