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História Innocence Is Not An Excuse - O (Quase) Atropelamento (Últimos Capítulos)


Escrita por: dannypereira_

Notas do Autor


Oi amores, desculpa o mega atraso pra postar um novo capítulo, e como ontem também não consegui postar, estou aqui hoje, trazendo mais um capítulo para vocês, espero que gostem, e boa leitura a todos.

Capítulo 44 - O (Quase) Atropelamento (Últimos Capítulos)


- Você… Quer… Namorar comigo? - Perguntei incrédula.

- É, o que você me diz?

Eu pensei por alguns minutos sobre o que lhe dizer, enquanto eu o observava me olhando aflito aguardando por uma resposta minha e eu sabia exatamente o que responder.

- É claro que eu quero ser sua namorada.

Ele sorriu e eu fiz o mesmo. Sem dizer mais nada, nos beijamos como se não fizéssemos isso há anos, a minha boca queria e desejava a dele, e acho que isso era recíproco, eu o queria, eu o precisava.

Eu namorando o Noah… Meu  melhor amigo de infância havia virado o meu namorado, acho que eu nunca havia acreditado que isso de fato pudesse acontecer.

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Era uma quarta-feira eu havia ido trabalhar como todos os dias, e a cada dia que passava eu me apegava mais e mais naquelas crianças, os dois eram tão carentes, me lembrava um pouco da minha infância, pois eu também era bastante carente, acho que demorei para entender isso, para entender que tudo o que eu queria e precisava quando criança era de atenção e carinho, coisas que eu nunca tive.

- Mia, você bem que podia morar aqui com a gente, né? - Perguntou Beatrice enquanto brincava de me maquiar.

- Oh, pequena… - Acariciei levemente seu rosto. - Eu não posso, moro com meus irmãos e eles precisam de mim.

- A gente também. - Falou partindo meu pobre coração. 

- Tia Mia, você tem papai e mamãe? - Perguntou Logan.

- Não. - Respondi. 

- A gente também não. - Disse a menina cabisbaixa. 

- Como assim? - Questionei sem entender o que ela queria dizer. - Mas e a dona Pyetra e o seu Giuliano…?

- Ah Mia, eles são nossos pais, mas às vezes é como se não tivéssemos papais. - Me olhou com um olhar tão triste. - Porque eles quase nunca estão em casa e quando estão não nos dão bola, não brincam com a gente e estão sempre ocupados. - A menina baixou a cabeça tristemente.

- Oh, meu anjo. - A peguei no colo. - Eles trabalham demais porque querem dar uma boa vida pra vocês, se eles não trabalhassem como comprariam roupas e brinquedos pra vocês?

- Mas a gente já tem bastante roupa e brinquedo, não precisamos demais. - Disse o menor.

Me deu uma dózinha daqueles dois, queria poder cuidá-los, ajudá-los de alguma forma, mas eu sabia que eu não tinha nada que pudesse fazer, ou talvez…

Assim que cheguei ao colégio, com quinze minutos de antecedência, resolvi chamar o Andryws para conversar e lhe contei sobre o que as crianças me falavam sobre seus pais, e ele prometeu que conversaria com sua irmã e ainda disse que jamais imaginava que isso pudesse estar acontecendo. Espero que ele pudesse ajudar aqueles dois.

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Na saída da aula, Andryws e Steph não puderam me acompanhar, por isso tive que voltar sozinha pra casa, o que não foi problema para mim, já que eu era acostumada a andar de noite. Porém, quando eu fui atravessar a rua, por estar escuro, não consegui ver a moto que vinha em minha direção, só escutei uma buzina e levemente o veículo bateu em mim, me fazendo cair.

O motorista desceu às pressas e foi até mim.

- Desculpa, eu não te vi, se machucou? - Ele tirou o capacete.

O homem tinha o cabelo castanho, com um leve topete e seus olhos eram castanho claro, aparentava ter por volta de 40 anos, eu nunca o tinha visto antes, mas seu rosto me parecia familiar, o porquê eu já não sei, talvez fosse um rosto comum.

- Você quase me matou. - Levantei do chão e fiquei o encarando.

- Mas o sinal estava fechado pros pedestres.

- Eu não vi, mas de qualquer jeito você podia ter buzinado, eu podia estar morta agora e se isso tivesse acontecido eu voltaria pra te assombrar todas as noites.

Ele riu e eu fiquei sem entender o porquê, eu estava falando sério. 

- Vem, eu te levo pra casa.

- Tá maluco? Bebeu água da privada? Eu não vou na moto de um completo estranho. Eu hein! - Cruzei os braços. 

- Willian, mas pode me chamar de Will. E qual é o nome da esquentadinha?

- Esquentadinha? Você quase me matou e ainda queria que eu estivesse de bom humor? Ah, me poupe. - Ele riu como se eu tivesse contando alguma piada. - Tá rindo do quê? - Cruzei os braços e ele ficou sério. - Bom, eu preciso ir, já está tarde.

- Deixa de se fazer de durona, eu te dou uma carona.

- Prefiro ir a pé, obrigada.

- Ok, você que sabe.

Ele subiu na moto e eu dei dois passos, porém na esquina da rua eu avistei dois homens muito suspeitos, estavam encostados em um muro e me observavam, fiquei sem saber o que fazer, era pegar carona com um desconhecido ou passar por dois caras que provavelmente me assaltariam ou coisa pior. Ouvi o barulho do motor da moto e com medo, peguei o capacete extra e subi na carona do veículo, me assegurei no mesmo e o tal Will saiu em disparada, observei os dois rapazes correrem atrás da gente, mas ficaram comendo fumaça.

Will me levou até a esquina da minha casa, pois não queria que ele visse onde eu moro, vai que ele fosse algum psicopata, sei lá.

- Valeu pela carona. - Falei.

- Às ordens. - Sorriu.

Fiz menção em sair.

- Não vai me dizer o teu nome?

Parei e virei para ele, enquanto eu pensava se dizia ou não como eu me chamo.

- Descubra! 

Dei as costas para ele, que em seguida, foi embora. Entrei em minha casa e fui direto para meu quarto, me joguei em minha cama e tentei lembrar de onde eu conhecia aquele homem, quer dizer, eu não lembro de conhecê-lo, mas por que seu rosto me parecia tão familiar? 

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Eu estava na escola, era o período de Português, estávamos há quase um mês sem professora dessa matéria, pois a última havia sido demitida porque ela mais faltava do que ia trabalhar. A turma toda estava conversando e brincando, inclusive eu, que estava contando para Steph sobre o meu quase atropelamento do dia anterior.

- Boa noite. 

Eu virei para frente e o vi ali parado.

- Você? - Perguntei.

- Eu. - Sorriu.

Sim, era o tal Will, mas o que ele estava fazendo na minha turma? Será que era um novo aluno? Ai, tomara que não, pois eu não tinha ido muito com a cara dele.

 



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