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História Instinto - Espera


Escrita por: bottomlouis

Notas do Autor


Olá, meus pupilos!

Mil perdões pela demora, eu sei que não tem desculpa. Espero que vocês não queiram me matar.

Boa leitura.

Capítulo 20 - Espera


Voltar para a sala de espera foi uma pequena batalha. Harry estava ainda mais nervoso do que na noite anterior e ele pouco se importava se um hospital não era o lugar certo para seus gritos. E também, desta vez ninguém o pediu que ficasse quieto. Um alfa grande como ele quase exalando fogo pelas narinas não parecia muito aberto a uma ordem de silêncio.

As coisas se tornaram mais digeríveis quando Zayn e Niall chegaram para lhe fazer companhia na angústia da espera. Não muito tempo depois, Anne e Johannah chegaram juntas. Anne foi a primeira a abraçar Harry, acariciando seus cachos e sussurrando algumas palavras de conforto em seu ouvido. Logo em seguida veio Johannah, que lhe deu um abraço tão apertado que ele não se sentiu confortado ou menos ansioso, foi exatamente o contrário: ele se sentiu apavorado. A última vez que alguém o abraçou daquele jeito foi Gemma, quando eles ainda eram crianças, minutos antes de lhe contar que havia atropelado seu preá com a bicicleta.

Descanse em paz, Senhor Bolinho.

— Vai ficar tudo bem, vamos pensar positivo, certo? — Johannah falou com a voz embargada, seus grandes olhos azuis já derramando algumas lágrimas.

Harry apenas assentiu, indo se sentar ao lado de Anne. Ela forçou um sorriso em seu rosto contorcido em preocupação e abriu os braços, aninhando o seu bebê como costumava fazer quando ele ainda não era trinta centímetros mais alto do que ela própria.

Com um suspiro pesado, Harry abraçou a cintura de sua mãe, permitindo que ela lhe afagasse o cabelo emaranhado com placidez. Naquele momento, ele não era Harry Styles, o alfa de melhor linhagem de Holmes Chapel. Tão pouco ele era Harry, o confeiteiro sorridente da W. Mandeville. Ele era apenas o pequeno Hazza de novo, enrolado no colo de sua mãe depois de ter encontrado o Senhor Bolinho esmagado contra o piso da garagem.

— Não se preocupe, querido — ela pediu docemente. Mesmo que ela fosse uma mulher de punhos de ferro, ela sabia ser macia quando necessário. E Harry a admirava muito por isso. — Não fique nervoso antes do tempo.

— Mãe... Se algo acontecer com eles, eu... — fungou. — Mãe, eu não vivo sem eles.

— Psiu, não vai acontecer nada — apoiou o queixo no topo da cabeça do filho, acariciando suas costas agora. — Bem, talvez a Jo tenha herdado o gênio ruim de Louis e só queira sair mais cedo.

Harry sorriu pequeno e suspirou.

— Eu liguei para a Gemma — Anne continuou. — Ela está vindo para cá.

— Gem? — ergueu a cabeça, encontrando o rosto de feições tão semelhantes às suas. — Ela não está trabalhando?

— Ela está sempre trabalhando, você sabe, mas ela disse que não tinha nada importante hoje. Mas sabemos que ela tinha.

Harry balançou a cabeça. Ele conhecia Gemma e sua personalidade forte. Ela nunca daria o braço a torcer e diria que estava no meio de uma reunião importantíssima com um possível patrocinador de uma multinacional japonesa quando recebeu a ligação de Anne. Nem que ela praticamente saiu correndo da empresa com Ashton (que, apesar de não ser mais seu secretário, ainda trabalhava na Styles Corporation) apenas para tentar encurtar as duas horas de viagem e chegar o mais rápido possível a Congleton.

Gemma nunca admitiria em voz alta o quanto ela amava seu irmãozinho. Mas ela realmente o amava.

— Agora vamos apenas manter a calma, certo? — Anne pediu e Harry sussurrou um pequeno “sim”.

Ele ergueu o olhar e viu Johannah em pé, perto de uma das máquinas de comida, gesticulando com o celular na orelha. Ela ainda tinha outras quatro filhas preocupadas em casa — ou três se considerar-se que Charlotte está alheia aos acontecimentos recentes graças ao seu cio. Harry pensou que ele não devia ser egoísta e achar que era o dono da maior dor ali. Assim como sua mãe o amava, Johannah também era louca por Louis. E ela também devia estar destruída por dentro. Mas, mesmo sendo uma ômega, ela parecia mais calma do que Harry.

Ele sentiu vergonha. Vergonha de ser fraco.

Cauteloso, ele se desvencilhou do abraço de sua mãe. Levantou-se e lhe beijou a testa antes de afastar-se um pouco e puxar o celular do bolso. Havia dezenas de mensagens de Liam, todas perguntando sobre Louis e o que estava acontecendo. Harry suspirou e discou o número de seu melhor amigo, esperando exatos dois toques até ouvir sua voz grave.

 Mano! Caralho, Harry, o que tá acontecendo? Tá todo mundo eufórico aqui, eu fiquei sabendo que vocês estão no hospital em Congleton, é sério, cara?

— Oi, Liam — suspirou, jogando o cabelo para trás. — Sim, é sério. Aconteceram muitas coisas, mas o Lou tá mal — ele sentiu sua voz falhar. Um caroço já subia por sua garganta, embargando sua voz. — Ele tava com muita dor, Liam, eu... Eu não sei o que tá acontecendo.

 Como assim, irmão? Onde ele tá?

— Levaram ele pra uma sala fechada. Ele... Eu estou com medo de que ele perca o bebê.

 Puta merda — Liam murmurou. — Porra, Harry. Cacete.

— Eu sei.

— Eu queria poder ir aí te dar uma força, irmão. Mas a minha vida tá uma bagunça — suspirou pesadamente.

— Eu sei, Liam. Eu não estive por perto ultimamente, me desculpa.

— Não, relaxa, cara. Eu sei que tem muita coisa acontecendo. Me perdoa por não poder ir.

— Não se preocupe.

— Vai ficar tudo bem, cara. Não se preocupe, vai dar tudo certo. Eu preciso desligar, mano. Eu te amo, irmão.

— Eu também te amo, Liam. Obrigado.

Harry encerrou a ligação. Antes de enfiar o celular no bolso de novo, ele viu a foto que era seu papel de parede. Os olhos azuis brilhantes de Louis enfeitando seu rosto corado. O cabelo castanho que ele tanto amava estava bagunçado, mas Louis não poderia parecer mais bonito aos seus olhos.

Ele enfiou o celular no bolso e voltou para as cadeiras de plástico da sala de espera. Desta vez, ele se sentou ao lado de Anne, e Johannah veio logo depois, ao seu lado.

Já havia se passado meia hora e ninguém parecia disposto a lhe dar alguma informação. Harry viu Niall chorar baixinho contra o peito de Zayn em certo momento. Niall, o mesmo Niall que havia tão friamente sugerido que Louis fizesse um aborto estava ali, chorando apavorado pelo que poderia acontecer com Louis e o bebê.

Quando Harry já estava considerando a hipótese de começar outro escândalo, a figura alta do doutor Ben Winston surgiu no corredor. Harry foi o primeiro a se levantar, mas em instantes todos já estavam em volta do médico.

— Como eles estão? — Johannah perguntou exasperada.

— Por Deus, o que aconteceu? — Harry quase rosnou as palavras.

— Por favor, mantenha a calma, senhor Styles — o médico pediu com um tom de voz neutro. — O estado do Louis é instável, ele está sedado agora, mas não sabemos o que pode acontecer quando ele acordar.

— E a Joanne? — Niall o atropelou.

— Bem, o bebê é a parte mais delicada. Louis sofreu muito estresse, e a pressão dele baixou bastante. E houve também um choque físico. Ele caiu, não foi? Pois então, o corpo dele está tentando expulsar o bebê, mas nós estamos nos esforçando para não deixar isso acontecer ainda. Ele mal completou 30 semanas, então seria muito arriscado tentar uma cesariana agora, e-

— 31 — Harry o cortou. — Ele está com 31 semanas.

— Sim — o médico arqueou uma sobrancelha e continuou. — Se o bebê nascer agora com trinta e uma semanas, ele correrá muitos riscos. Então estamos tentando o máximo para que isso não aconteça. Louis vai precisar ficar internado por algum tempo, em repouso absoluto e sob os nossos cuidados.

— Quanto tempo? — Johannah perguntou conformada.

— Uma semana ou duas.

— Ele vai surtar — Niall murmurou.

— Vai ser o melhor pra ele.

— E isso vai ser suficiente? — Harry franziu a testa. — E se não der? Se o bebê nascer, como fica?

— Então nós vamos nos preparar para um parto prematuro. Mas, com esse tempo de gestação, é muito difícil garantir qualquer coisa.

— Você diz — Harry limpou a garganta antes de continuar. — Você diz que o bebê pode não sobreviver? — franziu a testa.

O médico apenas acenou com a cabeça numa afirmativa.

Johannah soluçou alto antes de cobrir a boca com as mãos. Niall se encolheu contra o peito de Zayn e até mesmo Anne pareceu entristecida. Harry, no entanto, permaneceu imóvel. Seu rosto parecia esculpido em cera.

Ele girou nos calcanhares e saiu a passadas largas, sumindo pelo corredor do hospital. Johannah fez menção de segui-lo, mas desistiu quando Anne apenas balançou a cabeça. Ela sabia que seu pequeno Hazza precisava ficar sozinho para digerir tudo aquilo.

Ela só esperava que ele ficasse bem.

• • •

Liam suspirou pesadamente e jogou o celular de qualquer jeito sobre o criado-mudo. Ele sentiu as mãos grandes de Andy lhe massagearem os ombros com cuidado, relaxando-o ainda que um pouco. Andy ouvira sua conversa com Harry pelo telefone, e ele sabia que Liam era uma pilha de nervos agora.

Eles estavam dormindo até pouco tempo atrás, foi a ligação de Harry que os acordou. O aquecedor estava ligado, e s dois homens estavam nus sob o lençol, na cama do quarto de hotel onde Andy passaria seu último dia, já que seu voo de volta a Londres estava marcado ainda para aquela noite.

Não era como se ele estivesse disposto a partir, porém era preciso. Andy já estava quase perdendo seu emprego e tudo por causa de sua peculiar obsessão pelo garoto do interior. Liam era um homem bonito, é verdade. No entanto, haviam muitos homens ainda mais bonitos em Londres. E muito menos complicados. Então por que Andy só conseguia pensar em Liam vinte e quatro horas por dia durante sete dias por semana?

Ele sabia por quê. Ele estava completamente apaixonado por Liam. Tanto que ele tinha medo de deixá-lo para trás. Ele precisava daquele homem ao seu lado ou ele não se sentiria completo. Fazia pouco tempo que eles estavam juntos, é verdade, mas Andy nunca se prendeu a amarras como tempo, ocasião ou lugar. Ele acreditava que quando uma coisa devia acontecer, ela simplesmente acontecia. E ele tinha certeza de que Liam estava sem seu destino.

— Você tá bem? — o loiro perguntou baixinho, apertando seus polegares contra os nós sobre as omoplatas de Liam, desmanchando-os um a um.

— Tô de boa — Liam sussurrou e Andy riu baixinho, mesmo com a tensão nítida no ar. — São só uns problemas do Harry.

— Sempre os problemas do Harry — Andy apenas comentou, sem realmente usar um tom crítico.

— Sim.

— E quando nós vamos falar dos problemas do Liam?

Com outro suspiro, Liam se virou para Andy, encarando-o em silêncio por alguns instantes. Andy aproveitou para abraçar o pescoço do moreno, cravando seus olhos cor de mirtilo nos quentes olhos castanhos de Liam.

— O Liam não tem problemas — murmurou e abraçou a cintura larga do outro beta, aproximando seus corpos.

— Não, é? — Andy arqueou uma sobrancelha dourada. — Então por que o Liam não deixa essa vida sem problemas dele pra trás e vem viver uma vida problemática comigo em Londres? — caçoou, já esfregando a ponta de seu nariz contra a barba escura do amante.

— Isso seria um problema — murmurou.

Andy riu, deixando um beijo molhado entre a orelha e o pescoço de Liam, sendo agraciado com um gemido baixo.

— Eu prometi que não vou mais te pressionar — o loiro falou baixo enquanto Liam deslizava as mãos pelo peitoral rígido dele. — Mas é difícil.

— Eu sei... É difícil pra mim também, cara — confessou. — Eu quero ir com você, Andy. E, mano, eu pretendo ir — selou seus lábios num beijo curto. — Eu só preciso de um tempo, sacou? Um tempo pra falar direito com os meus coroas e pra me despedir da galera. Me despedir da cidade, cara.

— Eu entendo, cara.

Liam sorriu. Sorriu aquele sorriso que espremia seus olhos escuros e o deixava com as mesmas feições doces de uma criança. O sorriso que Andy passou a amar em tão pouco tempo. Mesmo sob a barba e os traços másculos, havia algo em Liam que sempre o faria parecer com um garotinho. Havia doçura nele.

Andy segurou seu rosto entre as mãos se o puxou para um beijo lento e profundo, que logo deixou Liam quente. Ele havia descoberto cedo que seu corpo era fraco contra os toques de Andy.

Não demorou a que ambos estivessem duros entre as pernas, suas ereções acariciando uma a outra lentamente. Andy espalmou suas mãos frias no traseiro de Liam, apertando-o e puxando-o para mais perto, sem parar de chupar sua língua. Liam imitou o gesto, afundando os dedos na carne dura dos glúteos de Andy.

Andy riu, levando uma mão até o rosto de Liam, segurando-o no lugar enquanto beijava sua boca com intensidade, aprofundando sua língua volumosa naquele pequeno espaço. Liam gemeu contra sua boca quando sentiu um dos longos dedos de Andy se insinuando entre suas nádegas, esfregando o buraquinho enrugado escondido ali.

Liam agarrou seu cabelo loiro, quebrando o beijo para que pudesse engolir o ar em arfadas pesadas. Andy apenas sorria de canto, contemplando-o como se o ar não lhe fosse necessário.

— Você é tão lindo — Andy sussurrou.

Com um sorriso, Liam beijou os lábios vermelhos e inchados de Andy, logo deslizando uma mão entre seus corpos, encontrando a ereção pulsante do beta. Andy suspirou, passando a lamber e beijar o pescoço de Liam, contornando a marquinha de nascença que ele tinha abaixo do pomo de adão com a ponta da língua.

Liam gemeu, movimentando a mão ao longo da extensão de Andy, masturbando-o devagar. Andy continuou esfregando a entrada de Liam, que se contraía sem parar sob seu dedo, mas sem nunca penetrá-lo. Ele apenas acariciava a borda, sentindo-a quente e inquieta.

Betas machos não produziam lubrificação natural a não ser no pênis, então Andy não se atreveria a penetrar Liam a seco. A última coisa que ele queria era machucar seu precioso futuro modelo.

Conforme os movimentos da mão habilidosa de Liam foram ficando mais intensos, Andy sentiu seus joelhos fraquejarem, então afastou a mão do rapaz lentamente, beijando seus lábios em seguida.

— Ainda não, amor.

O coração de Liam inchou em seu peito.

Amor. Isso era algo novo.

— Deita de costas pra mim, deixa eu cuidar de você — pediu baixo, sua voz soando mais rouca, e Liam prontamente atendeu, deitando-se de barriga para baixo no colchão.

Andy suspirou com a visão de Liam deitado, com os braços musculosos jogados por cima da cabeça. Ele tinha uma bochecha afundada no travesseiro, apenas um olho observando os movimentos do loiro ajoelhado sobre si.

Ele não podia ser mais atrativo aos olhos de Andy com seus ombros largos e costas marcadas por músculos firmes. Suas coxas eram grossas e sua bunda redonda, nem grande demais tampouco pequena. Era apenas na medida certa.

Liam era um tipo másculo, alto e forte. Com porte de modelo, mas sem nenhuma delicadeza. Era totalmente o tipo de homem que atraía Andy. Afinal, ele era um beta. Ele não buscava um ômega com quadris arredondados exalando fertilidade. Ele precisava de um homem.

E Liam era este homem.

Sem pestanejar, Andy se curvou sobre Liam, apertando sua bunda com certa força antes de afastar suas bochechas, revelando o buraco que piscava sem parar. Ele engoliu em seco e sentiu a boca salivar antes de aproximar seu rosto, lambendo lentamente entre as nádegas de Liam.

Liam gemeu e se contorceu, empinando seu quadril em busca de mais contato. Andy o segurou com firmeza e tornou a lamber sua entrada, alternando entre lambidas longas e lambidinhas com a ponta da língua.

A sensação da barba densa de Andy contra a pele do seu traseiro era um prazer à parte para Liam. A língua e os dentes daquele homem lhe acariciavam como ninguém jamais havia feito antes. Ele se sentia zonzo e agradecia mentalmente por já estar deitado, pois temia que pudesse cair.

Andy se afastou apenas para pegar o frasco de lubrificante na gaveta do criado-mudo, encharcando seus dedos com o gel antes de guiá-los até a entrada de Liam, que se tensionou num primeiro contato, logo relaxando para acomodar dois dos dedos de Andy dentro de si.

Liam suspirou e se ajeitou sobre o colchão, apreciando os dedos longos o estocando devagar, indo fundo em seu corpo. Gemeu rouco quando Andy dobrou os dedos, pressionando sua próstata.

— Porra, Andy — murmurou.

O loiro sorriu largo, apreciando a visão do rosto contorcido em prazer de Liam. Normalmente ele levaria mais tempo torturando Liam com seu próprio corpo, mas tempo era algo que eles não tinham. O relógio parecia correr mais rápido do que o normal e a última coisa que Andy queria era estar em Londres sozinho naquela noite.

Balançou a cabeça para afastar qualquer pensamento ruim e buscou se concentrar no homem abaixo de si, que se contraía sem parar ao redor de seus dedos, comprimindo-os.

— Tudo bem, Liam? — perguntou baixinho, entrando e saindo com os dedos lentamente.

— Arrã — suspirou.

— Eu posso...

— Ah, por favor.

Andy riu e esticou o braço para a gaveta de novo, tirando um pacote de camisinhas. Destacou uma delas e a rasgou com os dentes, logo deslizando o material de látex por seu pênis ereto.

Liam o olhou por cima do ombro, prendendo o lábio inferior entre os dentes ao vê-lo se ajoelhar atrás de si, segurando sua ereção pela base. Instintivamente, ele afastou as pernas e empinou sua bunda, sentindo uma das mãos de Andy apartar suas nádegas enquanto a outra guiava seu pênis para sua entrada.

Reprimindo um gemido, Andy venceu a barreira do anel de carne de Liam, penetrando-o lentamente até o final. Liam gemeu longo e baixo, sentindo-se esticado por dentro. Ele agarrou as barras da cabeceira da cama de hotel quando Andy saiu quase que por completo de dentro dele e voltou numa investida brusca.

Segurando os quadris estreitos de Liam, Andy manteve-se com os dois joelhos no colchão, lado a lado do corpo de Liam, enquanto estocava com certa brutalidade. Ele sabia que Liam não iria se quebrar. Ele era um homem de oitenta quilos, afinal.

Liam gemia rouco e suspirava ao mesmo pé em que Andy ofegava, vendo seu membro aparecer e desaparecer dentro do moreno.

O interior de Liam era quente e estreito, Andy não duraria muito mais, por isso saiu de dentro dele, ouvindo-o gemer frustrado.

— Vira — foi uma ordem e não um pedido, e Liam acatou rapidamente, girando no colchão, agora encarando-o com seus olhos de chocolate. — Tão lindo... Segura as suas coxas pra mim, amor.

Novamente aquela pequena palavra causou uma revolução dentro de Liam. Ele gemeu baixo, agarrando as próprias pernas sob os joelhos, colando as coxas ao peito. Andy estremeceu, muito satisfeito com a visão.

Agora ele podia vislumbrar o tronco musculoso de Liam, seu peitoral firme e a barriga de cintura larga, tudo coberto por uma fina camada de pelos escuros. Logo abaixo estava sua ereção grossa, já pingando pré-sêmen.

Tudo em Liam era rústico e másculo.

Andy se debruçou sobre Liam, penetrando-o com força, arrancando-lhe um grito que era um misto de dor e prazer.

— Caralho!

— Você é tão gostoso — sussurrou ao pé do ouvido de Liam, chupando o lóbulo de sua orelha em seguida.

— Seu pau é muito bom — Liam rebateu, encarando o loiro com seus olhos nublados de prazer.

Andy sorriu largo, seus dentes brilhando entre a barba dourada, arrepiando seu amante por inteiro.

Liam soltou as próprias pernas para agarrar as costas de Andy, puxando-o para mais perto.

— Eu vou gozar — ele sussurrou contra a orelha de Andy.

O loiro entendeu e tratou de aumentar a velocidade de seus quadris, recebendo os gemidos graves de Liam como resposta. Andy serpenteou uma mão entre seus corpos, agarrando o pênis que balançava entre eles, masturbando-o no mesmo ritmo desembestado das investidas.

Liam se contorceu e murmurou algo ininteligível e Andy soube que ele gozaria a qualquer momento.

— Oh, Andy — murmurou antes de emitir um urro de prazer, jorrando seu esperma contra seus abdomens.

— Porra, Liam! — Andy veio logo atrás, ejaculando dentro do látex do preservativo.

Cansado e suado, Andy deixou seu corpo grande cair sobre Liam, não se preocupando se estaria esmagando-o com o seu peso. O que era uma das vantagens de se relacionar com um cara forte como Liam Payne.

Em silêncio, eles buscaram normalizar suas respirações, mal se movendo nesse meio tempo. Muito preguiçosamente, Andy se livrou da camisinha. E o máximo de movimento que Liam fez foi acariciar o cabelo loiro e suado do fotógrafo.

— Eu vou sentir sua falta — Andy murmurejou.

— Não vou demorar, eu juro — Liam falou baixinho, agarrando a cintura de Andy com as pernas. — São só algumas semanas, beleza?

— Beleza...

Liam riu.

— Eu tenho que aprender a falar direito se eu for fazer essa parada de modelo, né?

— Eu entendo muito bem o que você fala — sorriu de canto e beijou a boca de Liam demoradamente. — Você só tem que continuar assim, do jeito que você é.

Um largo sorriso se abriu no rosto de Liam. Mais um daqueles sorrisos de filhotinho que aqueciam o coração de Andy.

— Ei, Liam.

— Hmm?

— Eu te amo.

E, novamente, o coração de Liam inchou. Ele se sentiu amolecer e de repente ele parecia ser todo feito de gelatina. Ele agradeceu por estar entre a cama e Andy, pois senão teria certamente saído flutuando no ar.

— Eu também te amo, Andy — abraçou o pescoço do loiro, encostando suas testas. — Obrigado.

— Pelo quê, amor?

— Por me fazer sentir vivo.

Andy sorriu, seus olhos azuis escuros brilhando mais do que nunca. Então, deitando sua cabeça na curva do pescoço de Liam, ele se permitiu dormir nos braços de seu amante uma última vez em uma cama de hotel em Holmes Chapel.

Porque a próxima vez seria no aconchego de sua king size em Londres.

Ele tinha certeza disso.

• • •

O SUV branco chegou cantando os pneus contra o asfalto do estacionamento. Algumas pessoas ergueram o olhar para ver o imponente veículo de vidros escuros praticamente voar até se encaixar em uma vaga, logo ao lado do Bentley antigo de Zayn. O SUV era tão alto que quase tinha o dobro da altura do Bentley e suas rodas prateadas cintilavam tanto que era impossível não parar para olhar por ao menos um segundo.

A porta do motorista foi aberta e um scarpin preto de bico fino e salto altíssimo foi o primeiro a sair, mas não demorou até que a dona dele aparecesse, vestida em um elegante terninho preto muito bem ajustado em seu corpo esguio. Seu cabelo pintado de loiro estava preso num rabo de cavalo alto e ela logo jogou a franja pra trás com os óculos escuros, deixando-o sobre a cabeça.

Da outra porta, vestindo calça e camisa sociais, desceu o rapaz de cabelo cacheado, com os olhos inchados como se tivesse chorado. Ele correu até a loira, que passou um braço ao redor de sua cintura possessivamente antes de ativar o alarme do carro. 

Eles andaram apressadamente até a recepção, apenas os saltos finos batendo contra o piso quebrando o silêncio. Algumas pessoas os acompanharam com o olhar — umas porque conheciam a primogênita dos Styles, outras porque apenas nunca haviam visto alguém tão imponente.

Ignorando a moça franzina do balcão de entrada, a loira guiou seu acompanhante até onde ela sabia ser a sala de espera, encontrando quem ela já sabia que estaria lá.

— Gemma! — Anne foi a primeira a notá-los, indo imediatamente até a filha, abraçando-a com mais força do que o usual.

— Desculpe a demora — a alfa murmurou entre o abraço desajeitado. Ela não gostava de demonstrações de afeto ou fraqueza, e tampouco estava acostumada a ver sua mãe demonstrá-los. — Vim o mais rápido que pude.

Quando conseguiu se desvencilhar do agarre da mãe, encontrou os olhos avermelhados e inchados de Harry. Com um suspiro, caminhou até o irmão, equilibrando-se em seus saltos caros.

— Ei, irmãozinho — espalmou sua mão longa no ombro do mais novo. — Como você está?

Harry riu com escárnio e deu de ombros.

Gemma suspirou, olhando para Ashton por cima do ombro. Seu noivo estava encolhido ao lado de Anne, que nunca abaixa a guarda na presença de seu genro. Gemma voltou o olhar para o irmão, um sorriso torto se desenhando em seus lábios.

— Relaxe, Harry. Vai dar tudo certo, huh? A vida não tem graça sem um pouco de drama.

— Gem — Ashton a repreendeu baixinho.

— Você é uma merda consolando as pessoas — Harry acusou, mas ele estava sorrindo.

A loira deu de ombros.

— Eu sou melhor consolando meu ômega.

— Gemma! — Anne exclamou. — Pelo amor de Deus, isso lá é hora?

Gemma riu sacana e, de algum modo, todos os outros, até mesmo Zayn, riram com ela. Ela só estava querendo aliviar a tensão, afinal.

Puxando Ashton pela mão, ela foi até uma das cadeiras de plástico, sentando-se ao lado dele. Ashton não hesitou em apoiar sua cabeça no ombro da alfa, que lhe afagou os cachos castanhos com sutileza. Gemma era ríspida e talvez um tanto fria, mas nunca com Ashton. Ele conseguia derreter suas barreiras apenas com seus doces olhos amendoados.

Gemma e Ashton eram um casal totalmente harmonioso, apesar da gritante diferença entre suas personalidades. Gemma era o exato estereótipo de um alfa bem sucedido. Ela era alta, altiva, possuía um elevado cargo numa grande empresa e seu cheiro e porte físico faziam ômegas se jogarem para cima dela onde quer que ela passasse. Tanto homens quanto mulheres.

Ela sempre foi assumidamente bissexual, e, quando se é um alfa, isso não é incomum. Ela namorou uma ou duas garotas, dormiu com umas boas dezenas delas. No entanto, nenhuma delas nunca fez seu coração acelerar. O mesmo aconteceu com garotos, ainda que em menor quantidade. Gemma era feita apenas de carne.

Ou assim ela pensava.

Há dois anos, ela havia acabado de assumir o cargo de diretora executiva na filial da Styles Corporation em Oxford, onde ela havia recém se formado. Claro que depois disso os murmúrios se tornaram frequentes quando ela passava pelos corredores da empresa e palavras como “nepotismo” e “marmelada” eram algumas das que ela pegava no ar. Mas ela não se importava. Ela sabia que merecia aquele cargo mais do que qualquer outro ali dentro.

Então ela precisou de alguém para secretariar. Com o novo cargo, sua agenda estava mais cheia e ela não podia se organizar sozinha. Foi quando a Universidade de Melbourne enviou alguns de seus estudantes de administração para estagiarem na empresa.

Entre eles, havia Ashton Irwin, que acabou por tornar-se seu secretário. Ashton era um ômega tímido e caridoso, muitas vezes irritando Gemma com sua bondade excessiva. Não foram poucas as broncas que ela deu nele por ele ser bonzinho demais com devedores ou empresas concorrentes.

Mas Gemma nunca havia realmente reparado nele até aquele happy hour numa sexta-feira, quando um dos rapazes do marketing — um alfa beberrão e galanteador — lançou uma de suas cantadas para Ashton. Gemma nunca se esqueceria de quão vermelho ele ficou ao responder:

“Desculpe-me, mas eu sou hétero”.

Gemma estava chocada! Ela nunca havia encontrado um ômega heterossexual. Talvez fosse primitivo que ela pensasse assim, mas ela sempre acreditou que todos os ômegas eram gays. Porque, veja bem, eles lubrificam por trás e precisam desesperadamente ser penetrados. Essa não é a definição de heterossexualidade.

Depois desse dia, Gemma estava sempre observando Ashton. Tentando encontrar nele qualquer coisa que lhe fosse máscula. Que lhe fizesse parecer um homem. Levou um tempo para que ela entendesse que ser um homem ia além de escarrar em público e assistir ao jogo de futebol aos domingos. Ashton era um homem, não havia dúvidas quanto a isso. Ele era delicado, é verdade. Mas ainda sim, ele era alto. Seu maxilar bem esculpido deixava claro que ele era um homem. Assim como os bíceps bonitos e definidos.

Assim como Gemma era uma mulher. Sim, ela era uma alfa. Ela tinha um pênis entre as pernas, é verdade. Mas ela ainda era uma mulher. Com a pele macia e feições delicadas. Com longas e esbeltas pernas e, por que não dizer, um belo par de seios. Ela entendeu que o fato de ela ser uma alfa era apenas um detalhe. Ela era uma mulher e era isso que ela usaria para atrair Ashton. Mesmo que ele fosse um ômega.

Porque, sim, ela havia se encantada completamente por ele desde aquele happy hour. Gemma se pegou pensando nele diversas vezes, até mesmo quando deveria estar trabalhando. E foi por isso que ela decidiu que ele lhe pertenceria. Talvez fosse pretensioso pensar daquela forma, mas Gemma nunca perdeu um só desafio na vida. E com Ashton não foi diferente. Não demorou para que ela lhe mordesse o pescoço, marcando-o como seu eterno companheiro. O pedido de casamento veio logo depois, embora talvez a festa fosse adiada graças aos acontecimentos recentes.

Ashton fez com que Gemma entendesse que a única coisa que faz de alguém homossexual é sentir atração por alguém do mesmo sexo. Fora isso, ela não via problema algum em ter seu noivo implorando para ser penetrado quando estava no cio. Ele podia não ser o mais másculo, mas definitivamente ele era um homem.

O homem que ela amava.

• • •

Já estava anoitecendo e ainda não haviam tido uma notícia de relevância sobre Louis e o bebê. Johannah insistiu para que os amigos de Louis e a família de Harry fossem para casa, que ela daria notícias assim que pudesse. De início, todos negaram. Mas conforme as horas foram passando e nada mudava, aos poucos eles foram cedendo.

Gemma e Ashton foram com Anne, pois Ashton estava exausto e faminto. Algumas horas depois, Zayn acabou levando Niall para casa porque ele estava morrendo de fome também e nada nas máquinas de comida o sustentariam por um dia inteiro.

Harry, no entanto, parecia completamente imune a qualquer tipo de fome ou cansaço. Ele se sentou poucas vezes, andando em círculos pela sala quase que o tempo todo. Johannah insistiu para que ele comesse, ou que ao menos bebesse água, mas ele não estava interessado. Não quando tinha as duas pessoas que mais amava na vida em um estado instável como aquele.

Johannah havia saído para ir ao banheiro e Harry estava encostado contra uma máquina de refrigerantes, observando os médicos e enfermeiros irem e virem pelos corredores do hospital quando o doutor Ben Winston chegou, sempre com a sua prancheta em mãos.

— Olá, Harry — ele cumprimentou informalmente, mas Harry não estava se importando com formalidades naquelas circunstâncias. — Está sozinho?

— A Jay já deve estar voltando.

— Quer que eu espere ela, ou...

— Fale logo, por favor — franziu a testa e cruzou os braços.

— Certo — o médico correu os olhos pela prancheta rapidamente. — Bem, houve uma significante melhora no quadro do Louis.

Harry sentiu suas pernas amolecerem no mais puro alívio, mas ele manteve a expressão impassível.

— Como assim?

— Eu diria que o estado dele está estável. Eu não sei o que houve, não estávamos esperançosos com uma melhora tão rápida, mas lá está ele, lendo tranquilamente na cama.

— Ele está acordado?! — arregalou os olhos, finalmente esboçando alguma reação.

— Sim, ele acordou há uns vinte minutos.

— E por que não me avisou antes?! — aumentou o tom de voz, inflando o peito para o alfa menor.

— Acalme-se, senhor Styles — arqueou uma sobrancelha. — Nós estávamos apenas checando se o estado do seu noivo era estável.

Harry continuou com a carranca, mas ele entendeu que o doutor estava certo.

— Quando eu posso vê-lo?

— Temo que só amanhã. O horário de visitas já acabou por hoje, Styles — o médico enfiou a prancheta debaixo do braço. — E, além disso, as visitas na CTI têm horários mais curtos. Mas não se preocupe, o Louis está bem. Vá pra casa, tome um banho e volte amanhã.

Dito isso, o médico girou nos calcanhares e saiu pelo corredor extenso, deixando um Harry completamente imóvel na sala de espera.

Assim que Johannah retornou, Harry explicou a situação a ela e ela suspirou aliviada. Uma ou duas lágrimas caíram e ela beijou a imagem de uma santa que ela trazia no bolso. Harry apenas observou. Ele não era devoto, mas ele nunca criticaria a religião de alguém.

Depois disso, eles não tinham muito mais a fazer no hospital. E, mesmo que Harry estivesse louco de vontade de ver Louis, ele sabia que de nada adiantaria outra noite mal dormida naquelas cadeiras de plástico.

Conformado, ele levou Johannah de volta para casa. O percurso foi silencioso, mas não havia tensão. Eles estavam nitidamente mais calmos agora que Louis aparentara uma melhora. Era algo de esperança para se agarrar.

Depois de deixar sua sogra em casa, Harry foi direto para a sua própria, onde tomou banho e comeu alguma coisa. Só então ele percebeu que estava faminto. Gemma e Ashton o chamaram para ver um filme com aquela atriz bonita que fez um filme sobre um best seller famoso há um tempo. Harry não se lembrava do nome dela, mas ele se lembrava claramente das lágrimas de Louis quando o namorado dela morreu de câncer. Ele passou horas tentando convencer Louis que aquilo era só um filme.

E lá estava ele pensando em Louis mais uma vez. E não demorou para que ele estivesse pensando em Joanne em poucos minutos.

Harry olhou preguiçosamente para a televisão, não entendendo nada enquanto a protagonista parecia perdida numa nevasca sem fim. Ele não estava interessado naquilo. Não que o filme fosse ruim — parecia muito bom, para falar a verdade —, mas nada o prenderia enquanto ele não se certificasse pessoalmente de que seu noivo e sua filha estavam bens. De que tudo ia ficar bem.

Ele puxou o celular do bolso e descobriu que ainda eram sete horas. Ele não aguentaria até o dia seguinte, não mesmo.

Ignorando os chamados de sua irmã mais velha, ele subiu a escada correndo para seu quarto. Não estava nevando naquela noite, então ele pegou apenas um de seus grossos casacos pretos e amarrou seu cabelo com uma bandana velha. Revirou uma gaveta, tirando de lá uma chave com uma caveira pendurada.

Desceu os degraus pulando-os de três em três, e quase deu de cara com Gemma, que lhe esperava parada, com os braços cruzados sobre o peito, logo no fim da escada.

— O que você tá aprontando, pirralho? — ela usou o apelido que costumava deixá-lo enfurecido quando eram crianças. Hoje em dia, estranhamente, ele achava carinhoso.

— Nada, Gem — desconversou.

— Eu te conheço, Harry — ela arqueou uma sobrancelha. — Você tá indo se infiltrar no quarto do Louis.

— Amor — Ashton chamou do sofá com uma grande bacia de pipoca no colo, atraindo os olhares dos dois alfas. Ele se encolheu um pouco com a repentina atenção. — Você não faria o mesmo se fosse eu naquele hospital?

Gemma vacilou, mordendo o lábio inferior por um instante, pensando antes de finalmente dar passagem para Harry. Ele sorriu largo e agarrou a irmã, deixando um beijo estalado em sua bochecha.

— Ai, que nojo, pirralho.

Ashton gargalhou, as covinhas aparecendo em suas bochechas. Harry correu até o sofá, repetindo o gesto no cunhado que tornou-se vermelho como um pimentão. Gemma o xingou de qualquer coisa que ele não ouviu, pois já estava correndo para a garagem.

Passou pelo carro de Gemma, pela sua Range Rover e finalmente encontrou o que ele queria. Ou melhor, quem ele queria. Acariciou a lataria preta e lustrosa como quem acaricia uma amante. Alcançou o capacete numa prateleira e o colocou na cabeça, abrindo o portão elétrico. Sorriu ao se lembrar de que nunca teria usado aquele capacete se não fosse por implicância de Louis. Se revelou útil quando uma pomba fez cocô em sua cabeça um dia.

— Oi, Sally — murmurou com um último tapinha. — Senti sua falta, garota.

Montou na Triumph e deu a partida, o ronco feroz do motor cortando o silêncio do início de noite.

Enquanto guiava a moto para o hospital de Congleton, a cabeça de Harry estava à mil. Ele não parava de pensar em Louis, em Joanne, nos acontecimentos recentes e em como ele faria para invadir um quarto na CTI.

Bem, ele ainda não sabia como. Mas ele tinha certeza de que não voltaria para casa sem confirmar com seus próprios olhos o estado da sua família.


Notas Finais


Olá, meus pupilos.
Eu sei que essa demora não tem justificativa, esse sem dúvidas foi o pior bloqueio que eu tive em meses. Eu não estou satisfeita com esse capítulo, mas achei que seria injust fazê-los esperar ainda mais.
Eu quero agradecer a quem continua acompanhando mesmo com todos esses tropeções que eu levo na vida.
Também tenho um recado meio triste: pro pessoal que acompanha minhas outras fanfics como Dare Me e Além do Olhar, eu estou deixando essas fanfics em hiatus até eu terminar Instinto. Eu quero me dedicar inteiramente a essa história, espero que vocês compreendam.
Ah!! E eu quero agredecer MUITO ao pessoal que criou os personagens de Instinto no Twitter, eu me divirto horrores com eles! Já criaram quase todos, até a Taylor entrou na dança haha Os perfis são @instinto + o nome do personagem. Eu rio demais das brigas do @instintolouis e do @instintoharry e é tão fofo ver as interações do @instintozayn com o @intintoniall *-* Deem uma olhada, é muito divertido.
Qualquer coisa, eu estou sempre no Twitter também (até quando deveria estar escrevendo!). Meu user é @preglou. Para dúvidas em relação a história eu criei um ask que é ask.fm/fanficinstinto
Acho que é isso. Espero que estejam gostando e mil perdões pela demora.
Beijos!!


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