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História Internal battle - Tem uma vadia atrás do meu namorado!


Escrita por: jp81251142

Notas do Autor


NÃO ME MATEM
AI
SOCORRO *desvia de uma pedra*
Gente, pelo amor de Hades, não me matem, eu tenho uma explicação.
Eu estava em umas férias incríveis com o meu pai e... bem, um amigo :3
Mas enfim, autores também merecem férias, não é mesmo? Sim. Então, me desculpem do fundo do coração pelo atraso.
E outra é que meu artblock era incrivelmente grande. Então, perdão mesmo.
Enfim, vamos ao cap, que para variar, achei uma bosta.

Capítulo 30 - Tem uma vadia atrás do meu namorado!


-----------------------------------------------------------------PAC------------------------------------------------

Tarik colocou as mochilas em frente a casa, o sorriso que Edward transmitia era colhedor.

Depois de uma longa conversa com o pai, Tarik percebeu que tinha uma missão no acampamento meio-sangue.

Todos os seus verdadeiros amigos estavam lá. Tarik não pensou que sentiria falta tão rápido.

Mike estava ao seu lado, desamarrando os pégasos da cerca, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Os mortais olhavam para o mesmo com uma expressão divertida, como se o mesmo estivesse fazendo malabarismo com um cachorro.

Ed novamente, abraçou o filho, o garoto se sentiu acolhido com o toque. O abraço que somente seu pai sabia dar.

Ele já estava sentindo saudades.

-Prometi a mim mesmo que não iria chorar- Ed separou o abraço, dando um leve soco no ombro do filho e passando as mãos nos olhos, espantando as lágrimas e limpando as mesmas no avental de cozinha que lia-se “a delicious cook, ready to eat.”. Tarik conteve um riso ao ler aquilo.

O pai, tirando algumas rugas cansadas, se parecia muito com Tarik, embora alguns centímetros mais alto. Tarik tinha realmente muito orgulho do seu pai. Tinha orgulho por te-lo ao seu lado, mesmo com essas duas situações difíceis.

Pac realmente tinha medo de chegar a frente de seu pai e falar “Ei pai, eu sou gay! A propósito, você ficou com uma Deusa da sabedoria que não liga para seus filhos.”

Ele esperou 5 segundos, nenhum raio  da morte o atingiu.

-Vai ficar bem? – Pac perguntou pensativo, ele não queria encontrar o pai novamente derrotado como algumas semanas atrás. Ele levantou os pés, passando os braços em volta do pescoço do pai, o mesmo retribuiu passando os seus braços pelo tronco de Pac.

-Tenho sim, agora, vai logo, antes que eu te acorrente – Ed rio divertido, mostrando as pequenas covinhas no canto de suas bochechas e formando rugas em seus olhos.

Pac teve a imagem dele mesmo preso ao pé do sofá com seu pai gritando ao seu ouvido “coma legumes!” ou algo do tipo.

Ele sorriu com os pensamentos e bagunçou os cabelos do pai.

-Se cuida velhote- Ele riu, montando Siny, o Pégaso relinchou em alegria e abriu a sua envergadura. Linos relinchou como se dissesse “Ei, pare com isso, suas asas são grandes demais. Seu exibido”

-Se cuidem meninos- Ed riu uma ultima vez, olhando para o filho – Eu estou orgulhoso de você. De vocês dois. – Desta vez Mike sorriu também.

-Fique bem. – Disse Mike ao sogro, com um sorriso amistoso.

-Irei. – Ed sorriu, observando os pégasos levantarem voo lentamente.

 

~*~

O bairro de Pac agora era somente um borrão.

Os prédios começaram a ser somente alguns palitos no céu. Tarik e Mike falavam bobagens, cortando os ventos. Um encontro normal, de adolescentes normais.

 Tarik rio com o pensamento bobo.

Nunca pensou que se pegaria nessa situação, aliás, quem conseguiria pensar em cortar os céus em pégasos ao lado do amor da sua vida? Exatamente, ninguém.

Tarik não gostava de falar dos seus sentimentos. Mas se sentia acolhido ao lado do namorado, mesmo em uma situação de risco – No caso, toda a sua vida – ele conseguia se sentir protegido pelo namorado. Tarik realmente encontrou o seu lugar nos últimos meses no acampamento, não conseguia se imaginar longe do mesmo. Ele sempre iria conseguir visualizar cenas dele e de Mike, juntos. Levando a vida mais normal que dois semideuses conseguiriam ter, era o sonho de Tarik.

Ele nunca se sentiu confortável em qualquer lugar que fosse, apenas ignorava tudo e todos, era um verdadeiro antissocial. Porém, alguém especial conseguiu o tirar de seu mundinho em preto e branco.

Ele, no passado, travava batalhas internas o tempo todo contra si mesmo, se perguntando por que dele ser tão diferente das outras pessoas, não apenas no aspecto semideus ou sexualidade. Ele se sentia especial. Ele era especial.

Ele sorriu sem ao menos perceber, conseguiu, finalmente se encontrar.

 

As nuvens a sua frente estavam ficando densas demais para ultrapassar, os pégasos viajaram demais e não tiveram descanso desde que decolaram. Eles já arfavam e colocavam as línguas para fora. Precisavam de descanso, não iriam aguentar. 

Abaixo deles, as luzes das casas começavam a se acender. Era fim de tarde e as ruas do subúrbio iam se esvaziando aos poucos, dando lugares a luzes de bares e alguns gritos. Estavam sobrevoando o Brooklin.

Eles seriam obrigados a descer. Não queriam, mas era necessário. Restava agora somente entender como pagariam um hotel, ou dormiriam no primeiro beco que vissem? Tarik não tinha certeza.

Eles pousaram no meio de uma praça, ninguém os viu – aparentemente-  Mas Tarik sentia desconforto ao pisar naquele lugar. Não sabia exatamente o que era, mas os seus sentidos estavam aguçados, basicamente apitavam “Perigo, você vai morrer! Corre garoto!”.

Normalmente não eram só intuição.

Tarik não ligou para aquilo, porém, Mike provavelmente também sentiu a mesma coisa, pois olhou em volta, seus olhos estavam elétricos, ele segurou a mão de Tarik como se fosse a ultima vez. Pac temia que fosse.

Ele afastou os pensamentos bobos e andou ao lado de Mike até um beco próximo. Os Dois realmente iriam dormir na rua, poderia escrever um livro apenas falando sobre situações inusitadas como “Eu dormi na praça, pensando nele” Pena que aquela musica já tinha sido escrita.

Eles ataram as rédeas dos pégasos a um poste próximo, ele suspirou e olhou em volta. Alguns papelões se escoravam na parede, alguns cachorros –ao menos ele esperava- uivavam ao longe, alguns moradores de rua estavam espalhados pela praça. Ele sabia que alguns deles poderiam não estar ali na manhã seguinte, alguns garrafões de agua estavam no beco também, como se fosse algum depósito, todos vazios.

Mike recolheu alguns pedaços de madeira. Eles suspiraram, Tarik andou até a pilha de papelão mais próxima, agarrando alguns e os ajeitando da forma mais confortável possível no chão. A esta altura uma fogueira iluminava o beco.

Pac se ajeitou sobre o papelão, dando a mão a Mike, o maior sorriu e depositou um beijo na bochecha de Tarik.

-Eu faço o primeiro turno.. Okay...? – Mike sussurrou quase inaudível.

Pac estava exausto demais para discutir. Ele apenas colocou a mochila ao canto direito do colchão, em um travesseiro improvisado. Ele sorriu e deu um beijo no namorado. Um beijo terno, Mike retribuiu, passando as mãos pelas costas do mesmo.

Tarik sorriu, se deitando e observando os ratos passearem, afastados pela luz.

Seus olhos se fecharam devagar.

~*~

Foram 10 ou 15 minutos? Ele não sabia. Mas apenas os gritos de Mike eram ouvidos até da China.

-AMOR, AMOR, ACORDA! AGORA! – Pac ficaria acordado as próximas 5 semanas. Porém, não sabia se sobreviveria até lá.

Mike estava com a espada em punho, em posição defensiva a frente de Pac.

O rosto da mulher era extremamente medonho. Suas longas presas se estendiam, porém, Mike aparentemente não via isso. Ela já estava em cima de Mike, com as presas apontadas ao seu rosto. 


Notas Finais


Ta um cú? Tá.
Me desculpem pela falta de qualidade da escrita neste e em outros caps, não vai se repetir.
Bem, amo vocês.


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