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História Io ti aspettero - Sono ancora qui


Escrita por: Lyra_Drummond

Notas do Autor


Olá meus leitores lindos!! O capítulo tá meio curto, mas acho que ficou bom :) No próximo algumas revelações e emoções também. Talvez eu faça só vinte capítulos, tudo vai depender da minha inspiração... Música citada é "can't help falling in love", o motivo nem preciso dizer <3
bjos
Aviso de spoiler:
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Tem uma cena hot <3 Adivinha de quem?

Capítulo 13 - Sono ancora qui


POV Afrodite

 

Estava em meu quarto arrumando os últimos detalhes da minha maquiagem quando Ártemis entrou em meu quarto em disparada e com uma grande ideia em mente, ela já estava pronta também. Ainda ofegante me disse sorrindo com um ar sonhador:

- Sorella, tenho um plano maravilhoso para juntar Giane e Atena novamente.

- Mamma mia sorella! Lá vem você e suas ideias malucas.

- Vai dar certo, fiducia in me.

-Ok, qual é o plano?

Ártemis já tinha tudo em mente e me contou detalhadamente tudo, iríamos juntas em um mesmo carro e papa e mama levaria a bá. Na volta, eu iria ficar com Pietro e Art com Inazzio, Atena ficaria sem carona porque papa e mama iriam sair para dançar e Matt e Nina levariam a bá para casa. Sobrando para o Giane levar Atena em casa.

Era um plano quase infalível, exceto pelo fato de que Atena poderia se recusar a ir com Giane, aí eu entraria em ação e gastaria meu latim para convencê-la. Descemos juntas e pude jurar que Atena estava mais maquiada do que o normal e seu sorriso falso era detectável a quilômetros, Art estava tão feliz que mal notou.

Abracei minha loirinha e a beijei no rosto, ela me retribuiu com um sorriso forçado, sei que ela não queria ir por causa do Giane, mas ela estava indo pela Art, porque era importante para ela. Eu sabia exatamente o que aconteceria no jantar, Pi me falou das surpresas do Nazio.

Eles cantariam uma música especial para Art, Inazzio faria o pedido e daria uma outra aliança para docinho, uma que pertenceu aos seus antepassados e que foi de seus pais. Dona Elisa fará uma comida especial e a sobremesa ficou por conta de minha mãe, aquele doce grego que ela aprendeu com a mãe do papai e que ninguém resistia.

O jantar foi como Inazzio esperava, tudo como planejado, a música, o pedido, as alianças e ótima comida, Nina estava radiante e parece que o amor dos noivos contagiava a todos, o senhor Stefano e dona Elisa estavam muito felizes por Nazio e Art e meus pais não poderiam estar diferentes.

Depois do pedido estávamos na sobremesa, foi quando senti a mão gelada de Pi na minha perna, eu olhei para ele e ele estava sorrindo, aproximou de mim e me disse baixinho:

- Amore, você reparou que Atena e Giane estão se comendo com os olhos?

- Acho que todos repararam amore.

- Acha que o plano da Art vai funcionar?

- Estou contando com isso.

Meus pais convidaram os pais de Nazio para irem dançar, mas eles declinaram do pedido já que viajariam no dia seguinte, Elisa e Nina para Messina e Stefano com Nazio. Nossos pais já estavam cientes do nosso destino e Atena não gostou nada de ficar sem carona porque a bá já tinha ido com o Matt e a Nina. Então Art inocentemente disse:

- Giane querido, você poderia dar uma carona para Atena?

Atena engoliu Art com os olhos e parecia aflita, Giane ficou surpreso, mas disse:

- Se ela quiser... Será um prazer.

Atena quase riu, mas disse:

- Eu aceito Giane, obrigada. Acho que hoje ninguém aqui pensou em mim.

Eu e Art trocamos um olhar cúmplice e os meninos apenas se olharam sem entender muito, a essa altura os pais de Inazzio já haviam se retirado para dormir, eu e Pietro também estávamos saindo. Dei mais um abraço apertado em Art e Nazio felicitando-os pelo noivado e alertando Nazio pelos perigos que era entrar em nossa família. Art sorria tão feliz que nem ligava para as nossas brincadeiras.

Já no carro indo para a casa do Pi ele me disse:

- Você viu a cara daqueles dois quando a gente saiu?

- Quem? Art e Nazio? Vão aprontar todas hoje, certeza!

- Não amore, Giane e Atena. Eles pareciam constrangidos quando entraram no carro.

- Realmente Pi, notei sim, espero que eles aproveitem tanto quanto a gente hoje e que se acertem de uma vez.

- É o que eu espero também amore mio.

Antes de o sinal abrir Pi me deu um beijo e eu pedi aos céus que essa noite passasse bem devagar, porque a distância e longa ausência do meu amor será dolorosa de suportar.

 

POV Atena

 

Eu queria estar morta agora. Não! Eu queria matar aquelas duas traiçoeiras que eu tenho como irmãs... Ah Dio! O que eu estou fazendo? Isso não vai acabar bem... Giane parece distante, mas de repente fala sem me olhar:

- Tudo bem Atena? Você está um pouco pálida.

Tento parecer o mais normal possível quando respondo:

- Estou bem, obrigada. E você?

Ele suspira baixo e de repente encosta o carro e me olha:

- Antes de tudo eu queria pedir desculpas, eu sei o que você viu hoje. Eu posso explicar...

Ah não! Ele vai falar daquela cena no shopping, mas por que ele quer explicar? E porque eu quero tanto ouvir? Digo a ele sem pensar:

- Não precisa Giane, sério.

- Mas eu sinto que devo não me tira isso também Atena.

Fiquei sem ação, ele sabia como ninguém me desarmar. Deixei que ele falasse:

- Aquela garota que você viu é a Marta, minha primeira namorada, nós crescemos juntos e namorados por muito tempo. Quando eu vim para Roma atrás do meu sonho de me tornar um cantor famoso nós terminamos. Eu gosto dela como amiga, mas ela hoje misturou um pouco as coisas e me pegou de surpresa. Não quero me envolver com ninguém agora Atena, nós acabamos de terminar e eu... Ainda te amo tanto.

Se ele soubesse o quanto eu amo ele... Minhas irmãs não podiam ter feito isso comigo! Ele está tão perto... Fico em silêncio evitando encarar aquele par de olhos que eu amo tanto. Então ele segura minha mão, me faz olhar em seus olhos e diz:

- Você ainda me ama?

Não consigo responder, não posso lhe dar esperanças e partir ainda mais seu coração. Ele sorri e me diz tão doce:

- Não precisa dizer uma palavra, eu sei. Você está chorando, você nunca chora, nem quando se machucou naquele dia quando estávamos no parque andando de bicicleta, você machucou as mãos e nem sequer reclamou. Eu te conheço tão bem loirinha.

- Giane...

Ele sabe, é claro que ele sabe! Eu o amo tanto... Eu preciso dele mais do que tudo... Então ele faz o impensável e me beija, quero afastá-lo, mas sentir ele de novo depois de tudo é o que eu necessito nesse momento. Depois ele segura meu rosto próximo ao seu e sorrindo me diz:

- Não precisa explicar, eu entendo agora. Mas amanhã nós seguiremos caminhos diferentes e talvez seja difícil nos reencontrarmos por um ano, então... Fica comigo hoje? Não é uma despedida. É como um presente, você me daria esse presente? Eu preciso de você Atena e sei que você precisa de mim da mesma forma, sei quando o teu corpo pede pelo meu. Fica comigo? Hoje eu quero me lembrar de tudo.

Então ele realmente não lembrava? Isso era bom até certo ponto. Mas ficar com ele hoje? Isso era tão inesperado e ao mesmo tempo tão tentador... O que eu faço? Se fico amanhã estarei destruída emocionalmente, mas se não fico minha consciência me questionará pelo resto da vida em como seria se eu dissesse sim.

Minha decisão vem rápida quando ele me diz sorrindo cheio de esperanças:

- Diz que sim, eu sei que você não vai estar lá quando eu acordar, eu não vou te procurar mais até que você queira me ver. Não explicaremos nada para ninguém, a gente não deve explicações. Sem cobranças, sem pressão, sem amanhã... Só você e eu. O que me diz?

Como eu consigo resistir ao meu italiano lindo? Como que diz não quando ele me olha tão perdido e apaixonado? Beijo Giane de volta e ele sabe que não preciso dizer mais nada. Ele pega o retorno e nos leva direto para a casa dele, olho pela janela e a lua crescente lá fora nunca me pareceu tão linda, ele sorri como criança e eu esqueço tudo, a mãe dele, o mestrado, a turnê, as palavras duras que já trocamos, tudo vai ficando para trás no caminho da casa do Giane.

Quando entramos ele jogas as chaves e o terno em qualquer canto e vem até mim, nós já ficamos juntos tantas vezes, aqui na sala dele então... Perdi as contas de quantas vezes nos amamos no sofá assistindo os filmes que ele tanto gosta, ele me beija e segue uma trilha de pequenos beijos pelo meu pescoço até o decote nas costas.

Ele sabia ser perfeito até nessas horas, sabia exatamente o que fazia, fechei os olhos e tentei com todas as forças memorizar os toques dele, os beijos delicados na minha pele. Ele me desperta de meus pensamentos dizendo:

- Você lembra não é? Das nossas noites aqui, você está lembrando não é? Vem, vamos para o quarto.

Eu não conseguia deixar de rir, ele lia pensamentos agora? O quarto dele ainda era o mesmo, perfeitamente arrumado porque ele era tão metódico em suas coisas e seus relacionamentos, mas comigo ele teve que ser diferente. Entre um beijo e outro nossas roupas foram embora e então ele parou e ficou me olhando, de joelhos beijando minha barriga, implorando para que eu fosse dele silenciosamente.

Ele nunca precisaria implorar, eu sempre seria dele, mas ele seria sempre meu? Ele esperaria por mim? Não posso pensar nisso agora. Seus olhos demonstram principalmente desejo, mas seus beijos e toques mostram amor e devoção.

Senta na cama me puxando para seu colo, e com toda a delicadeza e calma que ele possui troca carinhos comigo antes de me fazer sua. Enquanto nos amamos sem pressa ele me diz:

- Não importa aonde você vai, com quem esteja, ou quem eu conheça, ainda assim será você que eu vou amar para sempre. Só você é a dona do meu coração Atena.

Então depois de tudo, enquanto ele dorme eu me arrumo para sair, com cuidado para não acordá-lo levanto-me e levo comigo a camisa dele que eu estava usando para dormir. Antes de sair decido deixar um bilhete, espero que ele entenda.

 

“Like a river flows surely to the sea

Darling so it goes

Some things are mean to be

Take my hand, take my whole life too

For I can’t help falling in love with you”

P.S. Peguei sua camisa, desculpa! Mas eu precisava levar um pouquinho de você comigo. Obrigada... Adeus Giane Basili! Seja feliz!

Entrei no táxi e tentei segurar algumas lágrimas teimosas, mas elas não me obedeceram, então deixei que elas caíssem na mesma proporção que as lembranças vieram. Ele entenderia o bilhete, era a nossa música, a que ele mais amava, a que ele cantava pra mim quando eu estava chateada, com TPM ou triste.

Era um aviso de que eu sempre me lembraria dele, que eu o amaria para sempre, que não foi só eu que o mudei, todas as coisas boas que ele me mostrou me fizeram mudar também. Descobri com ele o quanto sou forte, que posso tudo o que eu quiser se assim o desejar, aprendi a amar verdadeiramente.

Daqui a umas horas ele vai acordar e vai finalmente perceber que “nós” não existe mais, que tudo acabou e a realidade é tão dura. Chego em casa e tomo um longo banho, em três horas embarco para a Inglaterra. Durmo lembrando que nós não nos protegemos nas duas últimas vezes, talvez eu tenha sorte.

 

POV Ártemis

 

Acordo cedo e fico olhando para o homem ao meu lado, ele não cansa de me surpreender, de me fazer apaixonar por ele cada dia mais. Ele e os meninos cantando “And I Love her” para mim foi incrível, mais incrível ainda é saber que ele vai incluir ela nos solos dele, o pedido mais uma vez encantador e as alianças mais perfeitas impossível.

Nazio dorme tão tranquilamente que dá uma pena de acordá-lo, mas ele precisa me levar em casa e terminar de arrumar suas malas. Dou-lhe um beijo leve e ele abre os olhos sonolento, digo-lhe calmamente:

- Amore, acorda. Eu tenho que ir para casa, Atena vai viajar em três horas e eu preciso estar em casa para acompanhá-la ao aeroporto.

- Va bene amore, já estou quase levantando. Mais cinco minutos?

Meu Nazio é tão dorminhoco! Também não o culpo, nossa noite foi tão agitada, quer dizer, não podíamos fazer muita bagunça já que os pais dele estão aqui. Mas foi perfeito, doce e incrível como ele.

Tomo um banho rápido e enquanto me visto ele vai tomar banho, tomamos café com os pais dele e ele finalmente descobre porque minha mãe me chama de nutella. Estou me deliciando com as tortinhas de nutella que dona Elisa comprou na padaria e ele me pergunta curioso:

- Amore, você gosta tanto de nutella quanto o Giane?

- Acho que mais amore, desde pequena, por isso minha mãe me chama de nutellinha.

Todos riem e depois de uma boa conversa eu me despeço da minha sogra e sigo para casa com Nazio, quase perco a hora. Nazio nem entra porque ainda tem tanto para arrumar.

Atena, Afrodite, papa e mama já estão prontos para sair e logo estamos no aeroporto tentando não chorar muito. Afrodite é que mais se segura, depois que Atena se despediu de todos ela veio até mim e me abraçou demoradamente e disse:

- Sorella, desculpa se eu não fui a mais confidente e amiga das irmãs, mas eu te amo muito docinho e vou morrer de saudade sua.

- Sorella eu sei, eu também te amo e não tem o que desculpar. Quando eu não aguentar mais de saudade eu vou te visitar.

Abraço bem forte e depois ela foi embarcar, Afrodite me deu a mão e meus pais estavam tentando disfarçar a tristeza, eu precisava ser forte porque mais tarde era do Nazio que eu ia me despedir e não seria menos doloroso. Um ano pela frente, em um ano muita coisa muda, muita coisa acontece e eu só posso pedir aos céus que tudo fique bem.


Notas Finais


Espero que gostem e aguardo comentários!!! bjos


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