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História Irresistible Boss - Norminah - Capítulo 2


Escrita por: favdinahsty

Notas do Autor


Oi amores, eu queria agradecer por todos os comentários, já respondi cada um, mas foram muito importantes pra mim continuar com a fic, muito obrigada mesmo! Vocês não fazem ideia do quanto estou feliz.

Aqui está mais um capítulo, espero que vocês gostem!

Boa leitura!

Capítulo 2 - Capítulo 2


Dinah POV

Eu não sei o que é pior, já acordar atrasada ou acordar cedo e ficar presa no trânsito. Eu amava dirigir, mas as ruas de Miami estavam cada dia piores. Respirei fundo tentando me acalmar e virei o rosto para fitar a calçada, eu estava parada em frente a uma loja de rosquinhas, meu estômago reclamou no mesmo instante. Merda. Eu pensei que teria tempo de tomar café quando chegasse à empresa.

Falando em empresa... Eu tenho uma apresentação em meia hora e todo esse tempo trabalhando na HMG me ensinou que, Sra. Hamilton odeia atrasos. Bom, Andrea não gosta que a chamem pelo sobrenome, segundo ela, as pessoas pensam que ela quer mostrar quanto dinheiro tem na conta quando pede para ser chamada assim e ela é simplesmente a chefe, nada demais, chamar ela pelo nome era quase uma ordem. Então na empresa todos à chamam de Sra. Andrea, ás vezes até eu esqueço e a chamo pelo sobrenome, mas ela logo chama a minha atenção. Trabalhar com os Hamilton nunca foi um problema, eu sempre me dediquei a esse emprego, e eles sempre reconheceram isso, me tratam como alguém da família. Eles queriam pagar um curso, ou algo do tipo para mim, claro, eu não aceitei e quando consegui minha bolsa na Barry University eles fizeram um jantar na casa deles para comemorar. Derrick Hamilton é como um pai pra mim, ele é dono desse império todo que é a HMG, sem ele parece que isso aqui não vai pra frente e já faz uma semana que o homem está doente, certamente aumentou meu trabalho e no horário do almoço eu fico na empresa para ajudar Andrea.

Logo a filha deles vai assumir aqui em Miami, Normani era muito conhecida, apesar de eu nunca ter visto ela, dizem que é até melhor que o pai, a filial em Chicago está lucrando 30% a mais que a sede de Miami. E tudo por causa dela. Falando nela, ontem mandei um email para a mesma, preciso ajudá-la com as coisas daqui, em menos de quatro dias eu vou ser a secretária dela. Na entrada da HMG encontrei Ally e Camila, as duas trabalhavam lá também e eram minhas melhores amigas. Elas não trabalhavam diretamente com os Hamilton, então durante o dia praticamente não nos víamos, só nos intervalos.

- Bom dia. – Camila disse beijando minha bochecha.

- Bom dia meninas. – Respondi abraçando rapidamente as duas.

- Já faz dois dias que você não almoça com a gente Dinah. – Ally falou indignada. – É escrava agora?

- Desculpe por isso. – Eu dei ombros enquanto caminhávamos até o elevador. – Eu estou ajudando Andrea, pois o Sr. Hamilton esta doente.

- Ah... Eu fiquei sabendo. – Camila fez uma leve carícia em meu ombro.

Elas sabiam que o homem era importante pra mim.

- E nos próximos três dias vou trabalhar diretamente com a filha deles, ela vai assumir aqui. – Eu bufei.

- Mas ela está em Chicago. – Camila disse como se fosse óbvio.

- Por emails, celular etc. – Eu apertei o botão do último andar e as meninas apertaram o andar delas. – Na segunda ela chega.

- Fiquei sabendo que ela é chata. – Ally disse rindo. – Se ferrou Hansen.

- Eu já ouvi falar muito dela, algumas coisas boas, mas a maioria é ruim. – Eu ri.

- Você esta rindo de desespero não é mesmo? – Camila riu alto.

- Sim... – O elevador parou e elas já iriam sair. – Meninas... – Chamei a atenção delas. – Vamos sair final de semana?

- Claro. – Ally falou animada.

- Estou precisando. – Camila piscou pra mim.

- Se a gente não se ver, eu ligo pra vocês. – Falei um pouco mais alto enquanto as portas do elevador se fechavam.

Caminhei lentamente até minha mesa, repassando em minha cabeça tudo o que teria que fazer hoje, estava distraída e nem percebi que havia alguém em minha frente, só notei quando meu ombro bateu na pessoa.

- Me desculpe... – Eu falei me abaixando para pegar um papel que havia caído. – Ah... Andrea, bom dia. – Corei no mesmo instante.

- Bom dia. – Ela disse séria. – Eu estava esperando você na sala de conferências para a apresentação, como estava atrasada eu vim ver o que estava acontecendo.

- Um trânsito infernal, me desculpe. – Eu disse caminhando rapidamente até minha mesa para deixar minhas coisas ali, peguei só o material da apresentação.

- Eu entendo. – Ela virou e começou a caminhar. – Vamos? – Ela falou sem me olhar.

- Claro.

Durante duas horas ficamos trancadas naquela sala, expliquei tudo para ela, apesar de estar sempre na empresa, quem sabia dos detalhes e quem comandava tudo era o Sr. Hamilton, Andrea estava um pouco perdida, mas eu, como sabia de tudo o que acontecia aqui e era o braço direito deles, estava a ajudando. Sentei ao seu lado, e passei minha mão pela testa, senti a mão da mulher em meu ombro.

- Me desculpe por fazer você trabalhar o dobro. – Ela sorriu fraco.

- Não precisa se desculpar. – Eu retribuí o sorriso.

- É só até Normani chegar. – Ela disse e levantou. – Ela me ligou hoje mais cedo, pediu pra você responder o email dela.

- Ah... – Merda, ela já havia respondido, e eu nem tinha visto. – Eu vou responder agora mesmo.

- Em meia hora temos uma vídeo conferência com o pessoal de Chicago. – Ela andou até a porta. – Pode descansar até lá. – Ela ia sair do local, mas eu a chamei.

- Andrea... – Ela me fitou. – Sua filha vai participar da vídeo conferência?

- Não... Ela esta indisposta hoje.

- Ah... – Comecei a arrumar as coisas que eu havia usado.

- Por quê? Quer falar com ela? – Ela perguntou e franziu o cenho.

- Sim, queria me desculpar por demorar a responder seu email, mas faço isso quando eu responder. – Sorri.

- Ok, até daqui a pouco.

Na meia hora que eu tinha livre, fui tomar café e aproveitei para responder o email de Normani. Ela havia pedido um resumo de tudo. Ela só pode ser louca, como vou resumir tudo o que havia acontecido na empresa... Ela deve estar querendo brincar comigo. Comecei a digitar a resposta pelo celular, enquanto tomava café, nunca havia digitado tanto na minha vida, se ela pensou que eu não faria o que ela pediu, estava muito enganada. Enviei o email e fiquei esperando a resposta, que não demorou. Quando eu li senti meu corpo esquentar de raiva.

“Achei pouco... Poderia ser mais específica? Estou indisposta hoje, vou responder mais tarde... Mas eu vou ligar pra você ok? Não tenho tanta paciência quanto você para digitar tanto assim.”

Em menos de um minuto ela havia respondido, com certeza ela não leu nada do que eu mandei, ela só podia estar querendo me provocar, ela achou pouco... Essa mulher vai me dar trabalho, já vi.

- Dinah... – Ouvi a voz de Andrea.

- Sim. – Levantei o olhar e a mulher estava parada a porta da sala onde ficava a cafeteira.

- Esta tudo bem? – Ela riu. – Quando cheguei, você estava resmungando algo.

- Esta tudo bem sim. – Corei violentamente, será que ela havia ouvido eu xingando sua filha.

- Bom... Eu tenho duas reuniões, daqui a pouco, remarca a vídeo conferência para mais tarde. – Ela fez uma expressão triste. – E vou levar Derrick ao médico.

- Quer eu vá com você? – Eu levantei rapidamente.

- Eu até gostaria, mas você tem muitas coisas para fazer. – Ela parecia pensativa.

- Eu não quero ser chata, mas você tem uma reunião com Joel Cignoli daqui uma hora... E a senhora sabe... Ele só aceita falar com você ou com o Sr. Hamilton.

- É... E eu já adiei quantas vezes essa reunião?

- Duas. – Eu franzi o cenho. – Então... Se quiser eu posso levá-lo.

- Mas... Eu não sei Dinah. – Ela largou os braços ao redor do corpo e seus olhos ficaram marejados. – Fiz uma leve carícia em seu ombro.

- Eu levo ele, qualquer coisa eu ligo pra você. – Eu sorri fraco.

- Tudo bem... Vá com ele, mas fica grudada ao celular ok? – Ela disse e me entregou a chave do seu carro.

- Vá com meu carro. – Eu arregalei os olhos. – Eu confio em você.

- Ok... Assim que terminar a consulta eu ligo pra você. – Ela sorriu.

O caminho até a casa dos Hamilton eu estava nervosa, por vários motivos, primeiro porque o homem estava doente, quase ninguém sabia, mas Andrea havia comentado que era câncer, como eles pediram para manter segredo, eu não falei pra ninguém, eu tinha medo do homem morrer, ele realmente é importante na minha vida. Segundo, eu estava cheia de coisas pra fazer, mas não conseguiria manter o foco, eu precisava estar junto dele de alguma forma, mostrar meu apoio. Terceiro, a filha deles parece ser mesmo uma pessoa difícil de lidar, e eu preciso conviver com ela. Não posso decepcionar os dois.

Ajudei o homem a entrar no carro, pois o mesmo estava fraco, durante o caminho fomos conversando coisas aleatórias e ele até riu algumas vezes, como sempre muito educado, agradeceu por eu estar ali, disse que eu era como uma filha pra ele. Quando chegamos ao consultório do médico, ele teve uma queda de pressão, eu fiquei assustada, então o médico imediatamente o levou para a sala, ele faria uma medicação, seu celular estava comigo e tocou justo nesse momento. Atendi sem nem olhar quem era. Minha voz estava um pouco alterada.

- Alô. – Eu falei caminhando de um lado para outro.

- Quem esta falando? – Era uma mulher.

- Dinah... – Eu fiz uma pausa, recuperando a lembrança de que o celular era do meu chefe. – Dinah Jane Hansen, a secretária do Sr. Hamilton.

- Óh... – A mulher riu fraco. – Sua voz é bonita Dinah. – A mulher disse irônica e naquele momento eu tive certeza que era Normani. – Porque você esta com o celular do meu pai?

- Srta. Hamilton. – Eu cerrei a mandíbula. – Estou em uma consulta médica com o seu pai, ele teve uma queda de pressão.

- Que? Mas ele está bem? – A mulher se desesperou.

- Ele está bem... Calma. – Eu disse e podia ouvir a respiração descompassada da mulher. – Só estamos esperando os remédios fazerem efeito.

- Mas é consulta de rotina? – Ela estava mais calma.

- Sim. – Eu respondi simples.

- E porque você esta com ele e não minha mãe? – Sua voz demonstrava interesse.

- Sua mãe tinha uma reunião importante.

- E você é bem espertinha. – Ela afirmou e aquilo fez meu sangue esquentar.

- Não entendi Srta.

- Você é interesseira ou? – Ela riu.

- Não fale assim de mim, você não me conhece. – Falei irritada.

- Mas parece... Agrada tanto meus pais... Só pra subir na vida. – Normani estava me provocando.

- Eu não sou interesseira. Por favor, Srta, preciso desligar. – Eu disse e virei em direção a porta da sala do médico e meu chefe estava analisando a cena.

- Quem chamou você de interesseira Dinah? – Ele sorriu fraco e se apoiou em meu ombro. – Esse celular é meu? – Ele franziu o cenho.

- Sua filha ligou senhor. – Eu respondi simplesmente.

- Ela que chamou você de interesseira? – Ele parecia indignado.

- Sim, mas não tem problema.

- Normani não tem jeito mesmo.

Aquela frase ficou em minha cabeça o resto do dia, realmente eu não me daria bem com ela, estava com medo da minha nova chefe, sendo que ainda nem a conheço pessoalmente, isso seria possível?

Depois de deixar o homem em casa, eu voltei para a empresa, estava com uma dor de cabeça fortíssima, eu só queria ir pra casa, mas eu não podia. Estacionei o carro de Andrea em sua vaga e corri pro elevador, eu precisava de um remédio pra essa dor passar. As portas se abriram e dei de cara com Ally.

- Onde você estava? – A baixinha perguntou.

- Fui a uma consulta com o Sr. Hamilton. – Eu saí do elevador e bufei.

- O que você tem? – Ally veio atrás de mim.

- Minha cabeça... Allyson por Deus, eu acho que vai explodir. – A menor fez uma cara de pena.

- Você esta trabalhando demais Dinah... Você precisa descansar. – Ela correu e pegou um remédio que havia em minha bolsa e pegou um copo de água. – Toma isso aqui.

- Obrigada. – Sorri pra ela e tomei o comprimido. – Eu preciso dormir por dois anos.

- Sim, você precisa. – Ally sentou ao meu lado. – Posso ajudar você em algo?

- Não, você tem seu trabalho, pode ir. – Sorri fraco e coloquei a mão na testa.

- Eu já terminei, eu só vim ver se você queria ir almoçar comigo, pois Camila também não poderá hoje.

- Eu acho que vou aceitar. – Levantei e fui até a porta de Andrea. – Eu só vou conversar com ela rapidinho, me espera.

- Ok.

Entrei na sala da mulher e a mesma começou a me agradecer, o Sr. Hamilton havia ligado pra ela e disse que se divertiu muito comigo, fiquei sem graça, mas disse que não foi nada, eu gostava de estar perto dele.

- Dinah, eu também queria pedir desculpas pela minha filha. – A mulher disse e abaixou o olhar.

- Tudo bem... Não se preocupe.

- Certo... – Ela começou a ler os papéis que estavam em cima de sua mesa.

- Eu queria sair pra almoçar... Posso? – Perguntei um pouco sem jeito.

- Claro que sim meu amor, hoje estou com poucas coisas pra fazer... Pode ir.

- Obrigada. – Sorri para a mulher e saí.

O almoço com Ally foi muito bom, nós estávamos em um restaurante perto da empresa, fomos a pé, para não perder tempo, eu amava a companhia da baixinha, ela sabia exatamente o que falar, ela parecia minha mãe. Contei tudo o que estava acontecendo no trabalho e ela disse que era pra eu mandar Normani a merda... Vontade não faltava, mas eu não podia. Pagamos a conta e quando saímos do local meu celular tocou, olhei para a tela e havia uma mensagem, quando eu li, novamente aquela raiva tomou conta de mim.

“Minha mãe deixou você ir almoçar? Logo agora que eu precisava falar com você... Espero que volte logo ao trabalho.”

- Ally olha isso. – Entreguei meu celular a baixinha.

- As pessoas precisam comer, será que ela sabe disso? – Ally falou irritada.

- Pra você ver... Eu não estou exagerando, ela é insuportável. – Bufei irritada.

- Calma Dj, você precisa ter calma.

- Estou tentando.


Notas Finais


O que vocês acharam? Estão gostando? Por favor gente, comentem, é importante demais para o desenvolvimento da fanfic, por favor... Quero saber o que vocês estão achando. Querem o próximo cap?

Beijos


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