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História Irresistible Boss - Norminah - Capítulo 3


Escrita por: favdinahsty

Notas do Autor


Oi amores, obrigada por todos os comentários, eu estou muito feliz!

Espero que vocês gostem desse capítulo.


Boa leitura!

Capítulo 3 - Capítulo 3


Normani POV

Os dias passaram rápido demais... Ou eu fiz coisas demais e não notei o tempo passar, em menos de 24h eu estaria em Miami, eu já estava nervosa. Meu último dia em Chicago estava sendo extremamente estressante, eu havia participado de duas reuniões que duraram horas e Josh só me trouxe problemas, ele estava preocupado com a minha volta á Miami... E eu também estava, apesar de confiar em Jilly, eu não conseguia ficar totalmente tranquila. Almocei em minha sala para terminar de ler alguns relatórios. Já passavam das 15h quando resolvi ligar para Dinah, nós havíamos trocado alguns emails e a mulher parecia muito grossa... Ok, eu admito que fui um pouco grossa com ela também. Disquei seu número e na terceira chamada ela atendeu.

- Alô. – Ela disse ofegante.

- Está correndo ou algo do tipo Hansen? – Perguntei irônica.

- Não, eu estou trabalhando. – Ela bufou e ouvi barulhos de saltos. – Quem está falando?

- Normani Hamilton, conhece? – Eu gargalhei e Dinah riu também.

- A Srta poderia me ligar daqui cinco minutos? – A mulher pediu.

- O que você esta fazendo? – Perguntei realmente interessada.

- Estou saindo da empresa, vou fazer algumas coisas para sua mãe. – Ouvi buzinas.

- Ah... Me desculpe, eu ligo depois. – Ouvi a risada da mulher.

- Achou engraçado?

 - Você pedindo desculpas... – Ela não terminou a frase.

- Eu sou uma pessoa legal Dinah... Você vai ver que não sou um monstro. – Eu suspirei. – Ligo mais tarde então.

- Ok.

Eu não conseguia entender como eu não fiquei irritada por ela falar aquilo, mas aquela mulher parecia ser muito competente e se ela realmente fosse, merece meu respeito e educação. Eu sei que causo até um pouco de medo nas pessoas e isso era bom no meu trabalho, mas na vida pessoal me atrapalhava, talvez minha mãe tivesse razão, eu precisava mudar. Saí dos meus pensamentos quando Josh entrou em minha sala.

- Tem cinco minutos? – Ele sorriu abertamente.

- Pra você sim. – Eu retribuí o sorriso.

- Eu trouxe um contrato... – Ele me entregou os papéis. – E é ótimo.

- Vou ler. – Eu coloquei os óculos.

- Eu posso pedir mais uma vez pra você ficar? – Ele fez uma leve carícia no meu ombro.

- Não. – Eu fitei o homem.

- Logo agora que eu me interessei por você. – Ele cruzou os braços e sorriu.- Você tem que ir?

- Você sabe que não é minha praia e não posso ficar longe do meu pai. – Cortei o assunto. – Pode me dar licença?

- Sim... – Ele caminhou até a porta. – Quando terminar de ler me chama.

Depois que o homem saiu da sala eu bufei, ele era importante na empresa, era uma ótima pessoa, mas de uns dias pra cá, esta insistindo demais nesse assunto, eu não gosto de homens, ele não consegue entender isso. Pessoas insistentes são chatas, claro... Se for algo que você realmente quer é normal, mas eu já disse que sou lésbica, qual a dificuldade de parar com isso. Terminei de ler os papéis e um sorriso surgiu em meus lábios, era um ótimo contrato, eu iria viajar um pouco mais tranquila, só por saber que Jilly iria ficar envolvida nisso, ela precisava de algo para ocupar a mente, ela não poderia ficar pensando bobagem, a filial estava lucrando bem mais que a sede e isso não poderia mudar, eu trabalhei muito para chegar onde estou hoje e não deixaria ninguém atrapalhar isso.

Chamei Josh para minha sala junto com Jilly para conversarmos um pouco mais sobre o novo contrato, em alguns pontos eles não concordaram comigo, mas eu não dei importância, eu sabia o que estava fazendo, não poderíamos perder de jeito nenhum aquele cliente. Meu pai ficaria muito orgulhoso quando eu falasse com ele sobre isso, eu sentia meu peito encher de alegria quando pensava nisso. Resolvi sair mais cedo para terminar de arrumar as malas e jantar com Lauren, porque ficaríamos alguns dias sem nos vermos. Peguei minha bolsa, meu celular e minhas chaves, dei uma última olhada em minha sala e suspirei, fechei a porta e logo encontrei Jilly lendo algo no computador.

- Eu já vou indo. – Falei encostando o quadril em sua mesa.

- Ah... Srta. Hamilton, preciso da sua assinatura aqui. – Ela me mostrou um papel e logo me entregou uma caneta.

- O que é isso? – Perguntei procurando meus óculos. – Ah... Vai precisar da assinatura do Josh também. – Eu disse já assinando.

- Obrigada! – Ela sorriu. – Boa viagem!

- Obrigada Jilly! – Eu me aproximei da mulher e fiz uma carícia em seu ombro. – Eu confio em você e boa sorte. – Comecei a caminhar ao lado da mulher até o elevador. – Qualquer coisa me liga, qualquer dúvida me liga também, ok? – Meu coração estava acelerado e minhas mãos estavam frias.

- Claro... Você precisa se acalmar. – Ela disse. – Qualquer coisa que eu for fazer, vou comunicar você.

- Ok... – Apertei o botão do elevador e virei de frente para a mulher. – Até logo.

- Até logo, se cuida.

- Você também. – Eu disse e logo as portas se fecharam me deixando sozinha com meus pensamentos.

Era um misto de sensações, eu queria ficar, mas eu queria ir para Miami, eu queria simplesmente continuar minha vida, eu não queria que meu pai estivesse doente... Voltar para aquela cidade era algo que eu não pretendia fazer tão cedo, aquele lugar me fazia lembrar do passado, me trazia lembranças de quando eu era insegura, incapaz... Sozinha. Com meus olhos marejados eu entrei em meu carro e dirigi pelas ruas de Chicago, passei pelo meu apartamento duas vezes... Eu precisava me distrair um pouco, e eu amava dirigir, pois mantinha o foco no trânsito e não pensava em muita coisa, esquecia dos problemas por alguns minutos. Enfim resolvi ir pra casa.

Lauren estava deitada em meu sofá com uma garrafa de cerveja na mão, enquanto eu estava terminando nosso jantar. A mulher estava triste por eu passar alguns dias longe, mas estava feliz, pois criou coragem para visitar os pais também... Então, mesmo se eu demorasse um pouco para voltar a Chicago, eu veria Lauren em Miami.

- Mas Mani... – A voz de Lauren preencheu o ambiente. – Eu só vou visitar meus pais se você demorar... Ou seja, eu vou ir ver você e não eles.

- Para com isso... – Eu falei colocando os pratos na mesa. – Você precisa ver seus pais e parar com essa idiotice com a sua irmã.

- Ela é insuportável. – Lauren bufou e se aproximou da mesa.

- Você também é. – Eu gargalhei.

- E você não? – Lauren falou irônica e riu logo depois.

E assim passamos a noite, juntas e nos divertindo, estar com Lauren sempre era bom, a mulher dormiu em minha casa, para me levar ao aeroporto, pois meu carro ficaria com ela enquanto eu estivesse fora. Eu nunca gostei de despedidas, sempre achei algo triste e sentimental demais... Minha amiga sabia disso, então ela nem entrou no aeroporto comigo, apenas me deixou ali, me abraçou rapidamente e disse que nos veríamos logo. Eu apenas retribuí seu sorriso e saí do carro, não vou negar... Deixei escapar algumas lágrimas quando estava sozinha esperando pelo meu vôo, graças a Deus eu havia colocado meus óculos de sol na bolsa. Depois de entrar no avião, eu relaxei e até dormi um pouco. Quando pousamos mandei uma mensagem para Andrea, ela estaria me esperando. Em menos de 15 minutos eu estava nos braços da minha mãe, sentir seu perfume e seu toque me fez perceber o quanto eu sentia sua falta. Minha cabeça estava em seu peito enquanto suas mãos acariciavam meus cabelos e minhas costas. Ficamos assim por alguns segundos, até que levantei minha cabeça para fitá-la.

- Que saudades meu amor. – A mulher falou baixo e de olhos fechados.

- Muita saudade. – Eu sorri.

Me afastei um pouco e ela estava sorrindo, me olhou de cima a baixo e sorriu ainda mais.

- Você está ainda mais linda. – Ela me abraçou de lado. – Quando você virou essa executiva extremamente focada e sexy?

- Ah mamãe... Para com isso. – Fomos pegar minhas malas.

- Eu nem acredito que você está aqui.

- Acredite... Eu também não. – Eu suspirei. – Como o papai está?

- Hoje ele esta ótimo... Está tão feliz pela sua chegada.

- Estou louca para vê-lo.

Depois de pegarmos minhas malas, o motorista nos ajudou com elas, entrei no carro e quando ele deu partida, meus olhos ficaram marejados, fazia muito tempo que eu não vinha aqui, a cidade parece a mesma... Mas ao mesmo tempo não. Senti a mão de minha mãe em meu ombro, chamando minha atenção. Fitei o rosto dela e ela apenas sussurrou.

- Calma... Você vai dar conta.

Eu sabia disso, sabia que daria conta, o meu medo não era esse... Eu estava com medo de tudo o que poderia acontecer, das coisas que eu teria que me privar para estar aqui, eu tinha medo da doença do meu pai, eu tinha receio dos meus novos funcionários, eu não queria deixar minha única amiga lá, queria que ela estivesse aqui comigo, para me passar confiança, como ela sempre fazia, mas eu tinha certeza que daria conta.

Chegamos à casa dos meus pais e meu coração acelerou, desci rapidamente do carro e entrei correndo, passei pela grande sala e não encontrei meu pai, subi as escadas correndo e cheguei em seu quarto, mas o homem também não estava lá, desci novamente e fui em seu escritório. Ele estava lá... Sentado em sua cadeira, como sempre estava quando eu era criança e tentava chamar a atenção dele entrando aqui. Mas dessa vez, não era um copo de whisky e sim um copo de água, no lugar do relógio que ele sempre usava, estava um curativo, ele estava mais magro, os cabelos curtinhos, pois já estava começando a cair. Ele não havia me visto, estava fitando a grande janela de vidro, senti as lágrimas molharem meu rosto. Caminhei lentamente até chegar perto do homem, ele virou o rosto rapidamente e abriu um largo sorriso. Me atirei em seus braços e ali fiquei, por segundos, minutos... Não sei ao certo, só fiquei ali, sentindo o cheiro e o calor, do único homem que eu amo... Eu não podia perdê-lo. Meus pensamentos estavam me maltratando... Porque eu estava longe, eu deveria ter voltado para Miami, eu poderia ter aproveitado mais meus pais, eu só fiz bobagens antigamente, eu poderia ter vivido tantos momentos bons com meus pais, enquanto papai ainda estava com uma boa saúde.

- Não pense demais Normani... – O homem falou chamando minha atenção. – Eu estou bem.

- Eu amo você. – Apertei mais o homem em meus braços.

- Eu também amo você.

- Ah... Eu também amo vocês. – Mamãe falou se aproximando de nós com os olhos marejados.

Ficamos um tempo conversando e eu resolvi ir tomar um banho e trocar de roupa, eu amava cozinhar, então iria preparar um jantar especial para eles, para aproveitarmos um pouco, porque amanhã começaria a correria. Senti a água quente tocar meu corpo e suspirei... Era uma sensação maravilhosa. Eu precisava relaxar um pouquinho, se não iria enlouquecer, era muita coisa na minha cabeça.

O jantar foi maravilhoso, atualizei meus pais de tudo que estava acontecendo em Chicago e eles me falaram tudo sobre a empresa aqui em Miami, me falaram nomes de funcionários, com quem eu iria conviver mais, me deixaram mais calma e pediram para eu não ser tão orgulhosa e tentar ser mais simpática. Eu achei engraçado o desespero dos dois, eles tratavam os funcionários muito bem, e tinham medo de eu fazer ao contrário, claro que não faltaria com educação com ninguém, mas também não mudaria meu jeito só para agradar eles, eu não era assim. Tudo estava dando certo em Chicago então daria certo aqui também. Mamãe falou muito sobre a Dinah também, eu acho que me daria bem com ela, ou não... Não tinha certeza. Papai me emprestou seu carro, pois ele não pode mais sair sozinho e facilitaria meu trabalho.

Me despedi dos meus pais e subi para meu antigo quarto, deitei em minha cama e as lembranças do passado me atingiram.

Flashback on

Eu não estava me sentindo bem, fazia três dias eu não ia para a faculdade, no fundo eu sabia o verdadeiro motivo, mas preferia acreditar que era apenas desanimo, há alguns meses eu conheci uma menina, ela era incrível e me fazia bem, era a única pessoa além da minha família que me fazia rir e que fazia eu ser uma pessoa melhor. No início estar com ela era bom demais, eu não queria admitir, mas me apaixonei por ela, o nome dela era Olivia, morena, um pouco mais baixa que eu, com os olhos castanhos mais lindos que eu já vi, com um sorriso encantador. Eu fiquei apavorada, eu não poderia me apaixonar por uma menina, o que meus pais pensariam de mim. Mas nós nos beijamos... E aí sim, eu tive certeza que eu poderia sim. Passamos dias maravilhosos juntas, mas claro nosso relacionamento era secreto, ninguém além de nós sabia. Olivia foi embora, seus pais descobriram nosso relacionamento e para acabar logo com isso, eles foram embora e afastaram a coisa mais importante da minha vida... A minha menina. Eles não contaram para os meus pais, e eu sou grata por isso, eu não saberia lidar. Estava chorando, quando bateram na porta do meu quarto.

- Entra. – Eu disse enxugando as lagrimas.

- Eu precisava te dizer adeus. – Olivia estava ali.

Ficamos juntas mais uma vez... Adormeci em seus braços, mas quando acordei ela já não estava mais ao meu lado. E foi a última vez que eu a vi.

Flashback off

Levantei e fui para o banheiro lavar o rosto, eu sabia que esses pensamentos iriam me atrapalhar, mas eu precisava ser forte. Voltar para Miami, não poderia ser tão ruim assim.


Notas Finais


E ai o que vocês acharam? Estão gostando? Por favor, comentem, é muito importante pra mim continuar com essa fic, mas preciso saber a opinião de vocês.

Beijos ♥


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