História Jelsa - Destinos Imortais - O que eu vou vestir?

*~Jack~*

                Agora tenho 17 anos e consigo entender por que fiquei tão bolado á sete anos atrás quando Elsa sugeriu que fossemos apenas amigos. Continuamos nos encontrando anualmente. A cada ano ela fica mais bonita. Esse ano irei sozinho a Arendelle, meu avô que já estava bem velhinho faleceu. Minha mãe vai ficar para o velório, mas insistiu para que eu fosse encontrar Elsa.

- Mãe você tem certeza que não quer que eu fique? – Falo enquanto visto meu capuz azul.

- Sim filho. Logo, logo será o aniversário de Elsa e quero que você esteja lá com ela. Sabe que ela não fez muitas amizades na escola, não quero que ela sinta-se só.

- Que sorte a dela. Aniversário nas férias de verão seria perfeito para mim. Hiccup disse que vai me encontrar amanhã lá. Ele ainda está tentando convencer o pai dele.

- Tudo bem. Se cuida e não faça nenhuma besteira.

- Okei mãe. – Digo enquanto abro a porta do quarto. Meu pai irá me levar ao aeroporto.

                Chegamos ao aeroporto. Meu pai estaciona, quando vou abrir a porta para sair meu pai diz:

- Espera Jack. Quero te dar uma coisa. – Ele pega um cajado de madeira bem rústico.

- Onde você achou essa antiguidade?

- Um colega meu é colecionador de artefatos mágicos. Ele me disse que pertenceu a um feiticeiro muito poderoso. Eu sinceramente não prestei atenção na história, mas parece que é uma espécie de amplificador dos seus poderes.

- Você quer que eu ande com isso? Qualé pai! – Eu pego o cajado. Ele erradia uma luz brilhante e azulada.

- Uau! Isso foi foda! – Meu pai da um riso nervoso.

- Caralho! Pai o senhor é demais! Obrigado! – Damos um abraço com apenas um dos braços, como os homens fazem e saio do carro.

- Comporte-se enquanto estiver por lá. – Ele dá um riso irônico.

- Claro paizinho. – Saio rindo.

*~Elsa~*

                Já tenho 16 anos. Jack vem me ver. Não sei o que vestir, estou tão nervosa. Sinto que não posso mais ser amiga de Jack. Preciso conversar com alguém da minha idade. Pego o telefone:

- Rapunzel preciso que você venha aqui agora!

- Calma princesinha, não é assim que funciona. Você não me dá ordens, ok? E minha mãe não vai me deixar ir.

- Sem gracinha. Jack está vindo. Você precisa me ajudar, não sei o que vestir.

- Ah por isso esse nervosismo todo? Relaxa amiga, você é linda em qualquer roupa. E só você que ainda não percebeu que ele é caidinho por você. Mas ei, minha mãe está me chamando pra eu ajudá-la com umas coisas aqui.

- Aff! Ok. Qualquer coisa ligo pra você. Beijos.

- Beijos! – tututututu.

                A mãe de Rapunzel é bastante rigorosa, não a deixa sair de casa com frequência. Agora que mais preciso dela .. Alguém está abrindo a porta do meu quarto.

- Elsa, imaginei que você estaria histérica procurando roupas para vestir. Jack está vindo aí não é?

- Anna! Ainda bem que você apareceu. Vem aqui! – abro o closet. – Me ajuda!

- Tá bom, calma. – Ela ri da minha expressão. – Veste essa saia branca e essa blusa azul. Nossa! Esse salto é perfeito. Toma.

- Okei. – Após me vestir. Anna me ajuda a fazer uma trança no cabelo.

- Nossa ficou perfeito. Jack vai adorar.

- Você tem certeza? – Me olho no espelho e percebo o que eu disse. – Quer dizer .. Eu não me importo com o que ele vai achar. – Faço bico.

- Aham .. Claro que não.

*~Jack~*

                Pego um carro de aluguel e ou até o castelo. Não tenho carteira de motorista, mas aqui eu posso dirigir a vontade, ordens do rei. Nossa estou muito ansioso pra ver Elsa, vou me esforçar para que ela perceba o quanto eu gosto dela. Hiccup virá amanhã, vou apresentá-lo pra amiga da Elsa, Rapunzel. Sei que ele é afim da Merida, mas não custa tentar. Ele também faz parte de um clã de vampiros vikings, os Spanctosius. Cheguei, Antoine vem me receber.

- Jack, entre por favor. – Ele abre o portão do castelo para que eu entre.

- Com licença. – Entrei e fui para meu quarto. Não vi ninguém da família, apenas os servos. Tomo um banho quente e saio do banheiro de toalha. Quando saio tomo um susto.

- Ai meu Deus! Jack?!? – Elsa está abrindo a porta do quarto. Fico tão assustado que deixo a toalha cair. Ela ainda está olhando para o meu corpo nu. Quando nossos olhares se cruzam ela vira o rosto.

- Elsa? Não sabia que iria me receber assim. – Falo enquanto recolho a toalha.

- E-eu na-não sabia que você estava aqui. Ouvi o barulho do chuveiro e vim ver se era você. Desculpa. – Ela diz e fecha a porta. Ouço o som da batida da porta de seu quarto.

                Me visto rapidamente e desço as escadas. Rei Ricardo está no escritório, então vou cumprimentá-lo. Dou duas batidinhas na porta:

- Entre. – Diz Ricardo. Quando abro a porta ele está de pé e Kristopher sentado.

- Com licença. – Entro no escritório e Kristopher sorri para mim.

- Jack! – Ricardo me abraça. – Soube o que aconteceu com seu avô. Sinto muito.

- Tudo bem. Como estão as coisas por aqui? – Olho para Kristopher. – E você Cris, como está indo com Anna?

- Iae Jack! Cara não fala isso alto. Se ela escuta eu te mato.

- Hey meninos. Acalmem os ânimos. E Kristopher, você já deveria ter se declarado pra Anna há muito tempo.

- É isso aí Sr. Ricardo.

- E você já deveria ter se declarado para Elsa Jack. – Cris ri da minha cara. Ambos estamos apaixonados pelas princesas e não temos coragem de assumir.

- Poxa Ricardo, essa doeu. – Rimos juntos.