O fato era que SeokJin odiava o calor de todas as meras formas possíveis. Quando ele via o sol, já colocava um de seus chapéus de marca e um óculos escuro; não para chamar atenção, simplesmente para não se queimar. Para poder chamar atenção, apenas mostrava seu belo rosto. Como dizia.
E como estava em época de verão com seus amigos em um belo hotel do Brasil, a regrinha básica de utilizar uma boa proteção contra o sol ainda estava válida. Mais ainda, inclusive. E com esse mais ainda, SeokJin estava totalmente amedrontado. Nem queria sair do hotel em que estavam hospedados.
JeonGguk e TaeHyung o puxavam com todas as forças até a porta de entrada para que SeokJin saísse dali, enquanto o moreno gritava desesperado sem querer ir para o lado de fora.
ㅡ Jin hyung, você precisa sair um pouco. O dia está lindo ㅡ disse Jeon, agarrando o braço do mais velho, Jin.
ㅡ Eu posso ver pelo jornal ㅡ retrucou SeokJin, colocando sua força para trás, buscando retornar à recepção do hotel e se agarrar ao balcão.
Todos que passavam frente ao hotel, se deparavam com aquela maluquice e certamente se perguntavam: quem são esses retardados de olhos puxados? A situação chamava muita atenção, e ainda assim ninguém desistia naquela batalha infantil.
Uma velhinha que estava hospedada no hotel enfim apareceu, e queria sair. Porém, os coreanos irreconhecíveis por ela estavam impedindo sua passagem.
ㅡ Vamos logo, Jin, essa senhorinha quer passar ㅡ falou TaeHyung, puxando o Kim mais velho pela cintura.
SeokJin não desistiu e logo deu de cara com a velha mal humorada.
ㅡ Meus jovens, eu estou com pressa. Até quando vocês vão ficar nessa cachorrada? ㅡ perguntou a senhora, não obtendo resposta já que ninguém a entendia.
Ela continuava o tempo todo falando, mas Jin não entendia absolutamente nada, muito menos os mais novos que estavam ali, puxando SeokJin para o lado de fora do hotel. Os três continuaram na discussão física, mesmo com a velha tentando fazê-los parar para que ela pudesse sair. A senhora quase levantava sua bengala para bater nos três de tanta raiva que ela estava sentindo.
Até que dez minutos depois, naquela mesma picuinha, a senhora gritou:
ㅡ São estes três!
Embora eles não tivessem entendido, soou como um aviso. E assim que olharam para trás, quatro policiais vinham em suas direções. Com certeza ela havia os chamado.
ㅡ Mas que velha escrota ㅡ citou jin. Assim que viu os policiais levando seus amigos para fora, querendo levá-lo também, SeokJin começou a se espernear. ㅡ Socorro, não! O sol! Alguém me ajuda!
ㅡ Caro rapaz, pare com isso e ande logo até o carro! ㅡ ordenou o policial.
ㅡ Eu não te entendo. Meu Deus do céu, Santa Josefina, Santa Maria, São João. É um assassino mexicano, eu vou morrer, o sol ainda não se pôs, um colapso, eu terei um colapso! — Gritou Jin, morrendo de medo dos homens que, para ele, em pouco tempo, se tornaram sequestradores ao invés de policiais.
E a palhaçada toda havia começado novamente. Pobre velhinha. Nem a República do Brasil poderia segurar SeokJin.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.