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História JONSA - Oblivion - Agonia


Escrita por: Deezee

Notas do Autor


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Meu carnaval é só de escrever! :D

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Capítulo 5 - Agonia


Fanfic / Fanfiction JONSA - Oblivion - Agonia

Século XXII – 2120

“Eu gosto disso!”. Ele respondeu relaxando enquanto a noiva percorria o corpo dele com mãos delicadas e se encaixava entre suas pernas. “Eu sei que gosta.” A abundância loira foi jogada para trás enquanto ela segurava o pau dele e levava à boca. Daenerys era uma mulher apaixonada. Ele gemeu alto quando ela sugou mais forte. Fechou os olhos no escritório trancado e segurou no apoio de sua cadeira presidencial. A noiva adorava fazer aquelas visitas na hora do almoço e ele era um sortudo. Dany e ele se encaixavam. Eram opostos que se completavam. Quando ele se via quieto e introspectivo, ela chegava com sua vivacidade e ambição e boca. Aquela boca tinha o melhor beijo, as melhores palavras de incentivo e fazia coisas incríveis como aquela. Ele nem lembrava o porquê tinham brigado dias antes, tudo que pensava era na boca maravilhosa que o chupava e engolia todo. “Eu vou gozar.” Avisou por consideração. Ele sabia o que ela faria e quando gozou, Daenerys mostrou sua língua empapada de sêmen e olhos perversos. A assistiu engolir e sorrir vitoriosa.

“Você não pode me chupar assim apenas quando a gente brigar.” Disse bem humorado enquanto ela se levantava e ajeitava seu vestido branco milimetricamente feito para o corpo dela e ele colocava o pau para dentro da calça. “Se você diz...”. Distraída, colocava as películas nas mãos. “Você vai descer?”. Daenerys estava constantemente saindo da estação e indo para as cidades. A última vez que ele esteve lá embaixo foi quando o tio o levou junto com os primos para ver a natureza orgânica, o Entrocamento e comer comida natural. Agora, ele vivia na Redkeeper sem intervalo, apreciando jardins planejados e vivendo basicamente a partir de fórmulas. A única coisa natural que ele tinha ao redor dele daquela época era seu cachorro. Sem edição genética para o pavor e encantamento dos moradores da estação.

“Tenho coisas para resolver sobre aquela bomba nuclear.” Disse aborrecida. “E preciso distribuir o valoroso patrocínio da SnowCo para os projetos de desarmamento daquela coisa.” Jon tinha montado junto com ela uma forma de incentivar universidades e escolas terrais para que pensassem em como desativar o núcleo vivo da primeira estação construída, que caiu dos céus não explodindo e acabando com a vida no entorno imediatamente como eles previam, mas mantendo-se aquecido e radiando num suspense idiota para explodir. “SnowCo tem orgulho de fazer o que o presidente Stannis não faz.” Cutucou a ferida de Daenerys. “Como eu odeio aquele puritano dos infernos. Eu penso em como ele podia ter uma morte dolorosa todos os dias.” Ela sentou-se em seu colo e deu um beijo passional e ele sentiu o próprio gosto na língua dela. “Um dia, eu vou ser a presidente e minha primeira missão será fazer alguma coisa com aquele núcleo, prometo a você!”. Pulou e apanhou seus dispositivos. “Sorria e seja amoroso!”. Ele obedeceu para a câmera e beijou o rosto dela feliz. “Vejo você em uma semana!”. Destrancou a porta e saiu. Jon suspirou pensando em quando eles dois iam falar no elefante branco da relação deles.

Ele tocou sobre sua E.D. e um panorama se abriu com sua conta secundária. Patrulheiro. Era como se sentia naquela caçada pessoal. Não os achava e os ganhava como se estivesse caçando. Ele apenas observava e esperava e fazia de tudo para o pior não acontecer a nenhum deles. Era bom ter os primos juntos aos meios-irmãos, apesar destes terem uma vida de príncipes e os primos terem tido suas vidas desmanteladas. Jon indicou a imagem de Rhaenys e de pronto a mulher atendeu a ligação. “Oi, irmãozinho!”. A irmã estava numa cozinha e o sol batia nos cabelos castanho escuros e os deixava avermelhados. “Que cara é essa? Brigou com a noiva de novo?”. “Mais ou menos!”. “Eu acabei de ver uma imagem de vocês...”. “Ela precisa manter a nota social dela alta.” Se desculpou. Sua irmã mais velha era sua grande conselheira e amiga e não gostava de que ambas não se respeitassem. “Como está sua mãe?”. “As células-tronco têm funcionado bem, mas não sei... É como se ela não fosse mesmo alguém que não chegaria aos 20 anos sem edição ou ajuda genética.”. Jon vê o cansaço nos olhos de Rhaenys. “Mas, ela está firme e forte com o jantar. Você vai levar Daenerys? Eu adoro ver os embates delas!”. “Não. Dany descenderá daqui a pouco, precisa lidar com algumas coisas do Entrocamento.”. “Ah claro! As eleições estão chegando!”. “Não diga isso.”. “Jon. Sempre me surpreendo com seu temperamento. O sangue Stark é muito forte em escrever sentimentos principescos.”. “Não seja condescendente.”. Ele tomou fôlego. “Preciso de ajuda.” A atenção dela se voltou toda para seu panorama. “Eu preciso que você veja de novo os últimos passos de Sansa Stark”. Disse rápido. “Oh Jon. De novo? Eu pensei que essa febre tinha passado anos atrás. E por que me pede? Você tem os meios.” Jon permaneceu calado. “Ah, Jon! Por Daenerys? Sério? Já não basta ela usar a proximidade com a família? Te requentar nesse relacionamento morno? Você precisa ainda ser essa virgem maria que não peca para não respingar na candidatura dela?”. “Eu não quero que ela pense que estou querendo encontrar outra mulher.” A irmã ficou calada diante da desculpa esfarrapada dele. Os olhos castanhos das Martell varrendo o rosto dele através do panorama. “Está bem. Eu levo as informações no jantar.”

Século XX – 1935

“Eu vou com você.” Ela aguardou enquanto os olhos dele iam e voltavam pelo chão da cozinha, ruminando algo que parecia ruim de ser dito. “Sansa... Fico feliz que me acompanhe. Ficarei mais tranquilo sabendo que poderei ajudá-la estando junto a mim..., mas...” calou-se. “Fale.” Inqueriu enquanto ela parecia se matar em pensamentos sofridos. “É melhor que nos casemos antes de ir.”. A pele do rosto dela se incomodou quando as sobrancelhas dela foram tão altas em sua testa que não conseguia baixar devido ao choque. “O arcebispo me denunciou por má conduta e concubinato.” Explicou. “Ele quer qualquer coisa para me ver expulso, e agora encontrou na sua presença.”. As narinas dele estavam crispadas e ela estudou aquele rosto. Diferente do que viveu com o marido, ela e Jon compartilhavam muitas coisas juntos. É claro que fome, pobreza, frio e um sobrado roto não eram grandes coisas a serem compartilhadas, mas ela sentia-se muito mais acolhida por Jon do que foi por Ramsay, apesar do dinheiro, luxo e conforto. Ela sabia como se comportar como uma esposa. Ela queria perguntar se Jon acreditava tanto em Deus assim, para sacrificar tudo só para estar dentro das paredes Dele. “Okay. Vamos nos casar.” Nunca ninguém tinha perguntado a ela se ela queria casar-se. Era sempre daquele jeito que as coisas funcionavam: “Você vai casar-se com Ramsay.”, “Você tem que casar comigo.”. Jon tinha feito isso sem parecer tão inquisidor quanto seu padrasto, mas não perguntou se ela queria.

“Falarei com padre Jeor.” Jon levantou-se, pegou seu chapéu e saiu. Estava nevando, a lenha acabou e o pouco brandy à frente dela foi engolido, entretanto, dentro dela fervia um milhão de sentimentos e pensamentos. Ela era uma viúva pobre. Ninguém casaria com ela mesmo. E Jon pelo menos parecia que nunca bateria nela e ao voltar para casa no fim daquele dia, ele até mesmo deu uma flor, um anel e um livro de São Tomaz de Aquino. Ela sorriu agradecida pela singeleza, mas extremamente amedrontada pela pequenez daquele posto. A mulher de um homem da igreja. Maldito Baelish que a confinou àquela existência. Abençoado Jon que estava fazendo de tudo para que a mediocridade da vida deles não fosse notada. A cama que continuava na sala, entretanto não foi compartilhada. E na manhã seguinte, ela ganhou um beijo desajeitado no rosto antes dela ir para o trabalho. Ela não fez muito registro. Tinha sonhado com Ramsay, que ele era um senhor feudal e fazia coisas inomináveis ao corpo dela.

“Parabéns, mocinha!”. A senhora caquética de todas as manhãs a cumprimentou. Ela sorriu penalizada pela condição da mulher muito mais do que pela aliança que passou a manhã rodando no dedo. “Como vai senhora Lieber?”. “Nenhuma notícia de minha Sarah! Toda essa tensão e batalha... As cartas não chegam!”. “Eu sinto muito, senhora Lieber. Já tentou escrever para a prefeitura de Dresden? Talvez ela tenha se mudado.”. Sansa sabia de quase tudo da vida quem passava ali e eram as mães judias as figuras mais repetidas ultimamente no posto do correio. Aparentemente, muitos filhos tinham se mudado sem deixar um novo endereço para o correio alemão. “Oh é uma ideia, minha querida. Eu também falarei com o rabino! Parabéns novamente! Ele é um rapaz de sorte ao casar-se com uma moça tão linda e meiga.” A mulher deu as costas, andando curvada e com dificuldades e Sansa manteve seu sorriso tatuado no rosto e olhos absortos até ver ela dar a volta na esquina.

“Al, vou tirar minha hora do almoço.” Ela avisou ao chefe e pegou sua bolsa correndo até a estação de trem. Tudo em sua vida parecia tão errado. Tudo estava tão fora de lugar que ela se sentia como a velha caquética de quem todos haviam esquecido. Ao descer do trem, pegou a primeira e aparentemente mais barata das carruagens até os portões de Winterfell. Na chuva fria, agarrada a manta usada do coche, ela viu as paredes negras da mansão de sua família. Olhou para o teto desabado e as pedras caídas. Apenas uma pequena parte central mantinha-se de pé e de onde saia fumaça da chaminé. A empregada que a acudiu apareceu como um fantasma em frente ao portão. “Senhorita! Que bom vê-la! Mas vá embora. Não fique aqui. Não deixe que ele a veja!”. “O que aconteceu aqui?”. “Ele bebe, todos os dias, ele grita pela senhora, a senhora Catelyn e Lysa. Ele pôs fogo numa bebedeira... Tudo está ruindo. Não fique aqui... vá, vá! Nós dissemos a ele que você morreu.” A mulher cobriu a cabeça dela com um lenço que retirou dos próprios cabelos e acolchoou o manto sobre as pernas dela. “Vá! Não olhe pra trás. Não deixe, Sandor a ver. Vá!” O cocheiro puxou a charrete e ela viu Mina ficar pequena com a distância assim como seu coração aos prantos.

Sua casa estava destruída. As coisas que o pai e a família tinham lutado tanto para ter tinham se acabado. Ela queria matar Baelish. Queria cortar a garganta dele. Picar seu corpo e dar para os cachorros, ela queria esgana-lo por matar a mãe dela de desgosto, por não deixar Ryckon ser atendido, por mandar Robb para Chicago, por internar Bran num manicômio, por expulsar Arya de casa, por queimar todo o dinheiro da família dela junto com a casa. De pé frente a estação, ela se sentiu ainda mais desgastada que a senhora Lieber. Era uma figura cinza e desbotada, esquecida por todos, desejada só quando teve dinheiro, humilhada por sua conduta de pensar em si. Subiu no trem de volta ao único caminho que possuía.

Século XXII – 2120

Ela abriu os olhos no quarto desconhecido. Ela tinha uma fita tape sob os lábios. O embrulho no estômago permanecia e a sensação de derrota era ainda maior. Viu os braços nus, sem película ou E.D. e desejou contrair qualquer superbactéria para morrer rápido e tentar de novo na próxima vez. “Alayne?” A vos doente a chamou e ela se encolheu na cama em que estava deitada. “Era por isso que ele a queria tanto! Você é uma coisa!” Ramsay olhou para as pernas nuas dela e lambeu os beiços repugnantes. Os dedos dele se fecharam nos tornozelos dela. “Olha esses pés. Eu poderia gozar neles e ver minha porra escorrer!” Riu-se alto. “Caralho! Tanta coisa que eu posso fazer com você!” Deu uns passos atrás e se deleitou do que viu. Sansa tinha passado por aquilo com Joffrey. Aqueles toques, a vontade de fazer mais com ela. Mas na época ela tinha ímpeto. Era indomável. Agora, com todas as lembranças, ela morria aos poucos sem energia e nem vontade de viver. Sem esperar, ele lhe deu um tapa dolorido e seco em seu rosto. “Oh como você fica vermelhinha! Oh que coisa maravilhosa! Sua bunda vai ficar vermelha também!” Lambeu o rosto dela e Sansa tentou se afastar colocando as mãos ainda presas entre os rostos deles. “Isso! Isso! Luta contra! Eu fico mais duro quando vocês lutam!”

Ela estava desesperada. Precisava fugir, precisava ir para longe. Mas as mãos nojentas passavam pelo corpo dela. Ele poderia ser condenado a morte por aquilo, como Joffrey. Ele a tocava sem permissão, com teor sexual. Ele nem precisava ter tentado com outras mulheres, aquela vez era o suficiente para a condenação. Mas ela não tinha E.D. e nem películas, o toque dele se apagaria no corpo dela. Era difícil respirar. Difícil se mexer. “Ramsay!”. A voz forte de um homem reverberou pelo quarto aonde estavam. Reece. Ela reconheceu seu antigo sogro. “O que você está fazendo, trazendo seus brinquedos para cá?” O homem era tão apático quanto lembrava. “Olha isso, pai! Você resistiria?”. “Ela é natural?”. “Toda! Baelish estava atrás dela!”. “Baelish?”. “Idiota. Velhos idiotas.”. “Como você sabe?”. “Ele me ofereceu participação na Tesla para eu me aproximar dela!”. “Tesla, você diz...”. “Idiota. Ela fez alguma coisa contra a Cercei. Deve ter sido prostituta do Robert.”. “Eu vejo.” O homem acessava alguma coisa em seu The Eye e logo focou o olhar nela. “Como você se chama?”. “O nome dela é Alayne. Eu chamo de ruiva. Ela é natural. Foi uma puta sorte conhecê-la.”

Reece deu a volta na cama. Um letreiro luminoso atrás dele piscava em azul neon. Uma das empresas de Jon piscava acima da careca do pai de todos os monstros. A mão pesada e áspera passou pelo rosto dela e arrastou seus cabelos, o homem olhou fixo para seus olhos, analisando em um silêncio mortificante, depois passeou os dedos pelo corpo dela, suspirando aqui e acolá. Ramsay segurava o pau na mão, se estimulando por cima das calças. “Ela não é um espécime maravilhoso? Parece uma criada em estações. Ela essa pele! Eu quero ver se ela é ruiva na boceta também.”. Sansa se encolheu. Sabia que aquilo podia acontecer, esteve no destino dela e por mais que tivesse se sacrificado para não sofrer aquilo de novo, sabia que podia acontecer e chorou sem fôlego com a fita na boca. “Sim. Ela parece criada em estações. Sim. Ela é natural e um espécime maravilhoso que Baelish queria!” Reece foi aumentando a voz. “Mas eu a roubei dele! O velho idiota! Eu a roubei das mãos dele!” Ramsay parecia bem mais psicopata naquela versão. Doente mental e social com perversão sexual.

O murro que Reece deu nas costelas do filho fez até ela perder a capacidade de respirar. “Ela é das Estações e se Cercei a odeia e Baelish a quer, essa puta não é apenas um brinquedo sexual.” O homem segurou o rosto do filho. “Essa puta deve valer bastante e você podia ganhar mais do que participações na Tesla, mas você não consegue se manter um dia sem pensar em fuder uma mulher até matá-la nem que isso custe nossos negócios, seu infame.” Reece tirou o cadarço de couro das pontas de sua jaqueta e Ramsay ergueu as mãos para se proteger. “Seu puto!”. O homem bateu com força a ponto de se ouvir o chicotear. “Seu puto do inferno! Nós poderíamos estar morando em qualquer estação agora. Mas a porra da sua doença põe todo mundo no lixo”. Ramsay chorava como uma criança e ela olhava para as paredes em busca de portas ou janelas que não conseguia distinguir. “Eu vou arrancar seu pinto fora e ver se você consegue se estabilizar já que a porra do remédio não consegue!”. E ele bateu e bateu. Sansa estava esmagada por aquela violência, dividida entre o desespero de fugir e a vontade de morrer de uma vez.


Notas Finais


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É... melhor o Jon achar a Sansa logo!

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