~Point of View: Emma Clark~
Sorri com isso. Olhei a hora no relógio e vi que já eram 06h30min da noite. Levantei-me, fui para o banheiro, tomei banho e fiz minhas higienes. Troquei de roupa e desci pra sala, mas tive uma surpresa maravilhosa ao descer as escadas e entrar na cozinha.
Quando eu entrei na cozinha, Castiel estava lá, vestindo um terno preto e sentado na cadeira. A mesa do jantar estava posta a luz de velas iluminando o local. Estava maravilhoso. Enquanto ele estava de terno e gravata, eu estava com um vestido, um casaco de lã branco, e meu cabelo estava em um coque bagunçado. Ele veio até mim e me beijou, eu apenas retribui, então separamos o beijo com um selinho.
- Você está linda – Ele disse.
- Não estou não – Disse irônica.
- Eu amo quando você usa seu cabelo em um coque malfeito – Ele disse – Você fica linda.
Dei um riso baixo, então Castiel pegou em minha mão e me direcionou até a mesa, ele puxou a cadeira e eu sentei então se sentou a minha frente. Nós jantamos enquanto conversávamos. Ao fim do jantar, Castiel ficou me encarando, enquanto eu bebia o resto do vinho branco na minha taça. Eu coloquei a taça na mesa e fiquei encarando-o. Ele sorriu e eu retribuo o seu sorriso.
- Qual é o motivo pra você ter feito um jantar romântico pra mim, sendo que você não é do tipo de cara romântico, Castiel? – Perguntei sorrindo travessa.
- Só queria que fosse como um pedido de desculpas por ter feito o que eu fiz, entende? – Ele perguntou.
- Sim, eu entendo – Disse.
Eu me levantei e andei até o mesmo. Ele afastou um pouco a cadeira da mesa, então me sentei em seu colo, e comecei a beijá-lo. O mesmo retribuiu o beijo e fomos parando quando o ar começou a fazer falta. Ele colou sua testa na minha, enquanto recuperávamos o ar perdido. Eu estava de olhos fechados, mas quando abrir eu percebi que Castiel me encarava. Ele sorriu serenamente.
- Eu sei que tem mais coisa metida nisso, Castiel. Por que você não me fala a verdade em vez de ficar escondendo? – Perguntei descolando nossas testas e encarando-o.
Ele ficou me olhando, então soltou um suspiro como se ele percebe-se que não ia poder mentir pra mim. O que era total verdade.
- O verdadeiro motivo de esse jantar acontecer é que eu queria... – Ele parou como se estivesse procurando as palavras certas – Eu queria te pedir em namoro. É isso.
Eu fiquei calada por alguns minutos que chegaram a parecerem horas tanto pra mim quanto para Castiel, mas ele continha-se para não dizer nada.
- Eu vou entender se você não aceitar – Ele disse amargo.
- Não é exatamente esse o problema. Tá bom? – Disse – Eu acho você um cara incrível, mas já tive relacionamentos em que eu me machuquei muito, entende? – Perguntei e o encarei.
- Claro, eu entendo. Você ainda está machucada diante de tudo e por isso é difícil pra você – Ele disse e deu um sorriso fraco.
- Me dê um tempo pra pensar na sua proposta – Disse tentando anima-lo.
- Até quando? – Ele perguntou.
- Até sexta-feira. Tudo bem pra você? – Perguntei.
- Ok. Até sexta-feira – Ele disse sorrindo – Mas agora temos que arrumar isso – Ele disse levantando-se e me tirando do seu colo.
Ele se afastou de mim, recolhendo os pratos e levando-os até a pia. Eu fui até o mesmo e o virei pra mim. Ele me encarou sério e eu sorri.
- Podemos deixar pra fazer isso depois. Meu pai não está na cidade, não se preocupe – Disse transpassando meus braços pelo seu pescoço – Nós podemos aproveitar esse momento que estamos a sós.
Eu o beijei com vontade. Ele apertou minha cintura com força, então desceu suas mãos até minha bunda e para provoca-lo, retirei suas mãos da minha bunda e sorri malicioso para o mesmo. Peguei sua mão e sai arrastando-o pelo apartamento até a porta, aonde a abrir e sair com Castiel, fechando-o a mesma após passar por ela. Fui para as escadas de emergência e desci até o andar abaixo do meu, que era o de Castiel. Fui até a porta do apartamento do mesmo, a abrir e entrei com ele. Fechei-a e sorri malicioso pra ele.
Ele me puxou para si e começou a me beijar ferozmente, ele segurou na minha bunda, me fazendo transpassar minhas pernas por sua cintura. Ele saiu sandando comigo em seu colo até o seu quarto, onde quando chegamos, ele me jogou em cima da cama e retirou a seu paletó junto da sua camisa, mostrando seu abdômen perfeito e bem definido. Castiel se deitou sobre mim e voltou a me beijar, então passou os beijos para seu pescoço dando mordidas e chupões que eu sabia que ficariam marcas mais tarde, mas nesse momento eu estava pouco me importando pra isso. Ele me puxou e retirou o meu casaco, e meu vestido logo depois. Eu estava apenas de roupas íntimas, agora.
- Isso tá desproporcional – Disse vendo que ele ainda estava vestido.
- O que? – Castiel perguntou enquanto beijava o meu pescoço.
- Você ainda está vestido – Disse seguido de um gemido.
Ele se levantou e tirou sua calça, então voltou a se deitar sobre mim, voltando a fazer seu trabalho. Ele me levantou um pouco e abriu o fecho do meu sutiã jogando ele em qualquer lugar do quarto. Ele começou a massageá-los e chupar um de cada vez, me fazendo dar altos gemidos. Então ele continuou fazendo a sua trilha de beijos, quando chegou à barra da minha calcinha, ele a retirou com rapidez e começou a estimular o meu clitóris com um dedo, logo depois substituindo por sua língua. Quando eu já estava chegando ao meu tão grande orgasmo, ele parou e eu bufei chateada, mas Castiel apenas riu de mim.
Ele retirou sua cueca e eu vi que ele já não suportava mais tal excitação. Ele pegou uma camisinha na gaveta do criado mudo ao lado da cama e eu o ajudei a colocar. Ele me fez deitar, novamente, então sem aviso prévio me penetrou e me fez soltar um gemido muito alto. Ele continuou fazendo estocadas rápidas.
- Eu... te... amo... – Falei em meio ao meu gemido.
Ele continuou estocando até que gozamos juntos. Só sentir Castiel caindo em cima de mim, fazendo o colchão afundar. Estávamos completamente sem fôlego, então Castiel saiu de cima de mim e se sentou ao meu lado, retirando a camisinha e jogando-a no lixo, logo em seguida.
[...]
Depois que recuperamos o fôlego, tomamos banho juntos, mas dormimos nus, mesmo assim. Eu e Castiel estávamos deitados na cama de Castiel, eu estava deitada com a cabeça em seu peito, com os seus braços ao redor do meu corpo. Mexi-me um pouco e vi a hora no relógio digital que ficava no criado mudo, já eram 01h10min da manhã. Castiel e eu estávamos acordados por falta de sono, mesmo estando cansados, então me lembrei daquele pedido de namoro dele. Eu já tinha a resposta, mas estava com medo da reação do mesmo em relação a isso.
- Castiel... – Chamei-o.
- Sim? – Ele perguntou.
- Eu já tenho a minha resposta – Disse e o encarei.
Castiel estava me encarando com aqueles seus olhos acinzentados que pareciam poder enxergar sua alma. Eles eram vibrantes. Eles haviam um brilho diferente de outras vezes.
- E qual é? – Ele perguntou.
- Não, eu não aceito – Disse e logo Castiel se levantou.
Castiel se levantou e se sentou na cama. Ele estava me encarando querendo uma resposta concreta para o que eu havia dito.
- Por quê?! – Ele perguntou.
Eu me sentei também e me sentei em seu colo.
- Eu admitir que amo você quando estávamos transando, mas o porquê de eu não aceitar, é por que... – Dei uma pausa procurando as palavras certas pra dizer o que eu queria dizer – Eu te amo, quero ficar com você, mas não acho que você vá querer se prender em mim. Entende?
Eu olhei pra Castiel e vi que ele chorava. Uma lágrima solitária escorreu por sua bochecha e eu a sequei.
- Eu amo você, Emma. Eu quero ser seu e pertencer a você, quero... – Ele deu uma pausa e um soluço escapou – Eu nunca admitir que amo alguém de verdade, como estou admitindo pra você, tá bom? – Ele me encarou e vi que estava falando a verdade – Por favor, Emma... Eu amo você demais pra você fazer isso comigo!
Eu já estava com os olhos marejados. Eu nunca tinha visto Castiel chorando, era a primeira vez, ele parecia uma criança. Eu coloquei sua em meu ombro, abracei-o e fiquei fazendo carinho em seu cabelo, ele apenas retribuía o meu abraço. Quando vi que ele já estava mais calmo, eu disse o que estava entalado na garganta durante esse meio tempo.
- Tudo bem. Eu aceito, Castiel – Disse e o encarei.
- Você... – Ele não conseguia completar a frase.
- Sim, eu aceito. Tá bom? – Disse e sorri.
Ele me beijou, mas esse beijo era diferente dos outros. Era calmo, doce e como se houvesse paixão nele. Ao final do beijo, Castiel colou sua testa na minha. Ficamos assim até recuperarmos o ar por completo.
- Eu te amo, Emma – Ele disse.
- Eu também te amo, Castiel – Disse, abraçando-o fortemente.
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