1. Spirit Fanfics >
  2. Just Married >
  3. Leões apaixonados

História Just Married - Leões apaixonados


Escrita por: Kjunn

Notas do Autor


Volteiiii
Sou péssima com títulos de cap mds kkk
Espero que gostem!

Capítulo 61 - Leões apaixonados


- Izi?

Itachi chamou a garota atracada em seu corpo, mas ela não reagia. O corpo dele tremeu com a sua risada fazendo ela se mover um pouco. Beijou o topo da cabeça dela apertando um pouco mais o corpo dela ao seu.

- Izi tá tudo bem? - Tentou se mexer para olhar o rosto dela, mas ela endurecia o corpo impedindo que ele pudesse ver algo. - Izumi...  - Itachi forçou um pouco o corpo da garota para que ela se afastasse dele. Então, finalmente pôde ver o rosto que ela tentava esconder completamente molhado e corado, os olhos dela não o encaravam enquanto usava o braço para enxugar suas maçãs. Itachi sorriu afastando o cabelo dela e prendendo-o atrás de sua orelha. - Eu quis fazer uma surpresa. Gostou? - A cabeça dela se moveu positivamente e ele riu mais uma vez. - Não tem nada a dizer?

Ela respirou fundo olhando para ele e abriu a boca novamente, ele pensou que ela iria falar algo, mas ela respirou fundo mais uma vez. Itachi sorriu vendo aquilo. Espero assistindo ela repetir aquilo, os olhos dela examinavam o gramado ao redor deles. Aquele silêncio estava deixando Itachi louco, veio fazer uma surpresa, achou que ela gostaria e achava que ela estava daquele jeito justamente pela emoção de vê-lo, mas estava achando além do normal. Fora que estava se sentindo incomodado por ter chegado e logo….

- Desculpa - Izumi falou de uma vez olhando para o chão.

- Hum?

- Você chegou de repente e eu acabei te beijando… Desculpa - Olhou para ele, mas desviou o olhar em seguida - E-eu… Não pense que…

- Eu estava justamente pensando em desculpar por ter chegado e logo te beijado…

- Não, é culpa minha… - Ela fez uma careta parecendo se repreender. Estava linda de olhos vermelhos, rosto corado e expressão fofa de quem não sabia o que fazer. Mas, Itachi tinha certeza do que pensou quando a beijou. Foi um impulso, mas ele teve a intenção de lhe beijar assim que se encontraram.

- Eu beijei você e você me beijou, sabe o que isso significa? - Apenas os olhinhos dela tentaram lhe encarar, mas ela não conseguia manter fixo nele - NÓS nos beijamos…

- Ai meu Deus… - Izumi interrompeu ao ouvir aquilo. Itachi pensava em continuar falando, em dizer que aquilo significava que talvez eles se gostassem, mas a interrupção o fez pensar mais um pouco. Estava sendo afoito demais. Veio escondido do Japão, VEIO DO JAPÃO, sem avisá-la, havia beijado logo de cara e agora já queria falar de algo mais?

Pra começo de conversa, o que estava acontecendo com ele?

- O que foi? Algo errado?

- Isso é surreal…

- Nos falamos por mensagem todo esse tempo e de repente pessoalmente... Parece que fica tudo diferente né? - Riu sem graça.

- É… - Ela respondeu fraco e muito fino soltando o ar.

- O que acha de sairmos daqui? - Itachi olhou o prédio atrás dela lembrando que ela ainda teria aulas - Pode matar aula hoje? - Izumi moveu a cabeça rapidinho dizendo que sim. - Ok - Itachi levantou estendendo a mão, ela aceitou de olhos arregalados. Ele estava observando cada ação dela, tudo estava muito estranho, gritantemente anormal. Claro que tinha criado certa expectativa sobre como seria esse primeiro encontro, esperava sim que ela ficasse emocionada, feliz e que aquele jeito dela metidinho aflorasse e lhe fizesse rir em um abraço apertado, mas parecia mais que ela tinha visto um fantasma. Ele não deveria estar ali?

Se ofereceu para carregar a mochila dela, mas ela recusou. Andou com as mãos nos bolsos ao lado dela, sempre olhando-a de esguelha. Ela parecia endurecida e continuava respirando fundo repetidas vezes. Itachi chegou no carro e foi até a porta do passageiro abrir para ela por gentileza, pensou em fazer alguma piada para quebrar mais o gelo, mas quando se virou e viu a cara que ela fazia ficou ainda mais pensativo sobre se tinha tomado a decisão certa em ir até lá.

Izumi apertava a mochila de olhos arregalados encarando o carro maravilhoso à sua frente. Aquilo estava sendo louco demais, estava tendo que engolir toda aquela situação de uma vez e não estava sendo fácil acreditar. Devia ser um sonho, só podia ser um sonho.

No carro, Itachi não sabia o que falar, podia perceber o desconforto e a inquietação da garota ao seu lado. Se culpava por ter sido impulsivo e ido até Londres sem avisar, o que ele pensou que era? Em sua cabeça a coisa toda entre eles era grande o suficiente para isso, ele sentia isso. Não pôde controlar o ímpeto de vir encontrá-la e ver um sorriso em seu rosto. Mas, não estava sendo assim. Talvez, ela só quisesse conversar com um cara bacana de outro país… Ah mas, mesmo se tratando de uma amizade, ela não deveria estar feliz?

Parou no parque próximo a mansão de seus tios e convidou-a para dar um passeio. Mais uma vez andaram lado a lado sem dizer nada, aquilo estava sendo horrível, péssimo.

- Izumi - Chamou parando abruptamente e virando para olhá-la - Sério, desculpa ter vindo do nada, a minha intenção não era te incomodar. Eu me achei muito seu amigo e… - Gesticulava, mas soltou os braços olhando para o lado - Eu apenas fui impulsivo. - Molhou os lábios - De qualquer forma, se me permitir pagar algo pra gente comer, acho que poderia ser divertido já que eu estou aqui, conversar pessoalmente pode ser mais legal que por mensagem, sei lá…

- Por que está dizendo isso? - Ela perguntou com a cara de quem está horrorizada.

- Você me parece bem incomodada….

- Não! - Interrompeu - Não, não, não - Moveu as mãos rapidinho para negar aquilo imediatamente. - Nada a ver...

- .É que… Você parece chocada.

- E eu estou! - Itachi juntou as sobrancelhas - Espera! - Seus olhos foram de um lado para o outro pensando - É que isso está sendo muito surreal.

- Você já disse isso…

- Não! É que… - Ela respirou fundo pela milésima vez - Ok - Engoliu em seco mudando a postura se preparando para falar, porém abaixou a cabeça e começou a falar olhando para o chão gesticulando nervosamente após jogar a mochila para trás - Eu sabia quem você era, e-eu, estou um pouco louca por isso…

- Claro que sim Izi - Itachi estava achando engraçado o jeito afobado dela.

- Não! Deixa eu falar melhor… - Pensou um pouco ainda sem olhar para ele - Assim, quando você me mandou mensagem pela primeira vez, eu sabia quem você era. Achei que fosse um fake idiota tentando se passar por Uchiha Itachi - Começou a falar espaçadamente - Da banda Akatsuki… Que eu adoro… Sou louca… Meu cantor favorito… - Os olhos dela começaram a se encher de lágrimas - Que eu destruía o replay… Sonhava… Lia fanfics… Seguia nas redes sociais e que nunca na vida saberia da minha existência… Então, eu teria que me contentar com longos suspiros - Ela suspirou após dizer isso, sentia sua barriga contraída enquanto falava - Aí aquilo apareceu, uma brincadeira idiota e então… Era REALMENTE você e… Eu passei muitos dias sem acreditar direito no que estava acontecendo. Foi louco para mim, se eu achava que você jamais saberia que eu existo, parece que foi ainda mais insano ver você como uma pessoa real, que você era de carne osso, alguém com problemas, frustrações, emoções. Não era mais um rosto bonito, sorridente, morador do mundo das ideias. Antes era como se você fosse um desenho. - Apertou as mãos tentando controlar os gestos - Eu não quis fazer nenhum alarde pra você não me achar louca e se afastar de mim, controlei minhas falas e minhas ações sempre morrendo de medo que você se afastasse e… - As lágrimas caíram sem que ela pudesse controlar, incentivadas por como seu rosto franziu ao chorar logo após um soluço - Meu Deus, a paixonite de fã passou totalmente e eu comecei a g-gostar de você de verdade, mas eu sabia! - Tentava se corrigir rápido - Sabia que não tinha nada a ver, que em algum momento todo esse papo iria passar e você iria seguir a sua vida e eu voltaria a ser o mesmo que nada e que eu jamais chegaria a te ver pessoalmente - Soluçou alto - Meu Deus! Você está aqui! - Levou as mãos ao rosto chorando alto, deixando sair todo o descontrole que guardou por ele ser ele, por ele ser o cara que ela sonhava e por descobrir que ele era Itachi, o ser humano Itachi e estava ali, na frente dela. Provavelmente achando um desperdício a sua vinda, para simplesmente encontrar mais uma fã doida, entre tantas que ele convivia.

Seu corpo tremeu ao chorar, mas logo foi envolvido por braços quentinhos. Algumas pessoas olhavam, mas Itachi não se importava. O tremor do corpo da garota aumentou ainda mais e o volume do seu choro piorou quando ela finalmente abriu os braços e o apertou com força pressionando seu rosto contra o peito dele, na tentativa de abafar a emoção que ela não conseguia controlar.

Itachi a guiou para fora do Park, dali era possível ir andando para a mansão. Ela se deixou levar por ele, que tirou a mochila de suas costas e foi andando sem dizer nada. Ela não conseguia olhar para ele. Não soube como, mas sentou em um sofá confortável e do nada foi apresentada a um copo de água com açúcar. Enquanto sua cabeça descansava em algo macio e quente e sua mão recebia carinho ouvindo um suave “shhhh” ao seu lado.

Quando finalmente parou de chorar, sentindo seu corpo um pouco cansado, percebeu que estava numa puta casa e havia uma mulher estranha, mas incrivelmente linda fazendo carinho em sua mão com uma expressão preocupada.

E QUE ESTAVA COM A CABEÇA NO PEITO DE ITACHI.

Se ergueu um pouco virando a cabeça para ele de uma vez.

- Relaxa - Ele disse lhe puxando de volta. Mas, ela já estava tensa de novo. Pensando no show que deu e no que estariam pensando dela.

- Mais calma querida? - A mulher de cabelos vermelhos de uma forma que ela jamais poderia sustentar saudáveis perguntou. Izumi apenas moveu a cabeça positivamente. - Vou pedir que tragam algo quente, que tal um chocolate? Vai se sentir melhor mais rápido. O que acha? - Aquela mulher falava de um jeito muito agradável.

- E-eu n-ão… - Sua voz estava horrível.

- Peça que tragam tia. - A voz dele de perto era a coisa mais arrepiante do mundo.

A mulher deu uma piscadela e se levantou.

- Você está bem? - Mais uma vez a voz dele. A mão dele passou por seu braço fazendo carinho e tudo ficou branco quando sentiu ele beijar o topo da sua cabeça.

- Estou - Falou com a voz embargada.

- Humm… - Itachi pensou um pouco - Eu não sei muito bem o que dizer…

- Não, eu que tenho que me desculpar, eu… - Ela tentou se levantar mais uma vez, porém foi novamente puxada para perto dele.

- Eu não podia imaginar nada disso… Então… Você é uma fã?

Izumi sentiu medo. Agora que havia soltado tudo aquilo, ele iria se afastar dela e qualquer sentimento dela seria simplesmente explicado por ela ser sua fã.

- Não que eu não achasse que você fosse - Itachi continuou - Até porque eu tinha certeza que depois que começamos a conversar você tinha se tornado fã. Eu causo isso nas pessoas sabe… - Puxou uma brincadeira como costumava fazer.

- Meu Deus, você se acha, por isso que a menina ficou assustada - Novamente a mulher de cabelos vermelhos veio com um rapaz, claramente mordomo e ela mesma pegou a xícara LINDA de onde subia uma fumacinha e serviu para ela - Não fique assim querida, Itachi é um moleque arteiro e falador demais, nasceu com alguma beleza e pensa que é o tal.

- Tia!

- Mas, ele não vale nada, abre o olho - Apontou para o próprio olho fazendo graça - Meu nome é Kushina - Sorriu - Qualquer problema fale comigo, desse tamanho ele ainda pode apanhar sim. - Itachi deu uma gargalhada que fez ela tremer um pouco. - Mas… - Continuou - Acho que vai dar tudo certo. Ele gosta mesmo de você - Piscou.

- Humm… Tia… - Ele pareceu sem graça - É melhor a gente conversar à sós.

- Ok! Fui expulsa! - Ergueu os braços e se levantou fazendo sinal para o que o mordomo à acompanhasse.

Mesmo após dizer isso, Itachi não falou nada. Depois de um tempo, se ajeitou no sofá fazendo com que ela também ficasse sentada de frente para ele.

- Você, pode olhar pra mim agora? - Observou enquanto devagar ela se forçou a encará-lo - Seu olho tá inchadão - Começou a rir e ela colocou a mão na cara - Nhom, nhom, nhom - Se aproximou a abraçando de novo, mas sem parar de rir - Eu quero falar sério, mas eu não consigo, é que eu não sei direito como falar, aí fico fazendo graça. Mas, me escuta - Ajeitou ela novamente para que ela o olhasse, abriu a boca, apertou a boca, escondeu os lábios, abriu a boca, fechou de novo, apertou mais forte, olhou pro lado, a encarou de novo, fechou os olhos mostrando os dentes, apertou os olhos, abriu soltando o ar e os ombros, fez uma careta - Eu gosto de você - Observou ela expressar surpresa - É! É isso, eu sinto algo.... - Abriu as mãos como se estivesse pegando uma bola no ar - Eu acho que estou apaixonado por você…

.

.

.

Karin usava um conjunto de terninho e saia preta com uma blusa também preta por dentro. Preferiu não usar nenhuma jóia ou passar qualquer maquiagem mesmo a mais leve possível. Seus cabelos estavam amarrados em um rabo de cavalo baixo para que o tom vermelho ficasse menos chamativo mesmo com as ondulações em sua extensão, deixando-a bem apessoada junto com o par de Loubotins em seus pés.

Chegou na ampla sala da mansão Hyuuga sentindo um pesar horrível em seu peito, já tinha entendido muito bem a informação, mas a ficha caiu com tudo o que poderia cair com ela quando viu no centro o altar ornamentado com muitas flores e a foto de Hyuuga Hiashi, solene e sério em um quadro de moldura dourada. Aquela mesma expressão altiva que ele tinha em seu dia-a-dia.

Não poderia dizer que o conhecia bem, mas conheceu o profissional competente e muito inteligente que ele era, articulador como nenhum outro. Chegou a admirá-lo e sentir raiva também, pois ele era um pouco seu chefe e era bem mais chato e exigente até mesmo que Sasuke. Não sabia quantas vezes tinha revirado os olhos assim que ele virava as costas, mas em tudo que ele metia o dedo havia perfeição.

E era inacreditável… INACREDITÁVEL, estar em seu velório.

- Eram amigos? - Olhou para o lado vendo Suigetsu com as mãos nos bolsos sem a expressão “de boas” que costumava sustentar, era até um pouco estranho vê-lo de testa franzida.

- Não - Já tinha ido até o altar e curvado-se em respeito ao falecido e depois a família dele sentada próximo dali. Seu coração estava em pedaços após ver o rosto inchado de Hinata, grávida. - Éramos colegas de trabalho - Suspirou - Amizade definitivamente era algo que dificilmente ocorreria, não era o jeito dele - Suspirou mais uma vez - Mas, ainda assim, isso parece um absurdo… Meu Deus… - Lamentou estalando a língua franzindo o rosto e olhando para o chão cruzando os braços.

Olhou para o lado após perceber que Suigetsu não disse mais nada, ele apenas olhava para a frente com o mesmo franzido na testa e mãos nos bolsos como se tivesse virado uma estátua, ainda por cima do jeito que era branco. Era um momento horrível, tinha um coração maleável, então estava se sentindo um pouco emocionada, mas não evitou que seu coração virasse veludo por saber que ele estava ao seu lado. Era um cara legal, a saída deles foi muito melhor e muito mais simples do que ela esperava.

Não sabe porque, mas mesmo tendo ido pensando em transar, não sugeriu isso quando percebeu que ele não tomou nenhuma atitude nesse sentido. Ouviu histórias engraçadas, ele sequer titubeou em contar coisas sobre outros encontros, mesmo que estivesse em um com ela. Ele tinha passado por cada uma! Isso abriu espaço para que ela também contasse situações suas e tudo ficou ainda melhor quando ele fazia comentários oportunos sobre as experiências dela fazendo-a cair na gargalhada. Beberam, comeram muito bem, passearam, foram pro apartamento em que ele estava - Momento em que ela achava que as coisas fossem para os finalmentes - E conversaram mais, ele lhe serviu mais bebida, olharam a cidade, comentaram sobre política e a situação econômica no Japão e nos Estados Unidos - O que eram assuntos chatos pra um encontro, mas ela era uma garota do mundo dos negócios, gostava do que fazia e ele sabia muito bem do que falava, terminou sendo legal - Suigetsu se mostrou ainda mais interessante.

Inadequado de um jeito adequado.

Isso tudo deixou ela doida pra transar com ele.

“Porra! Que homem...”

Mas, esse jeito dele a deixava incapacitada de ser a Karin que chega e fala que quer exatamente isso.

Apertou os olhos por estar tendo esses tipos de pensamentos em um velório.

“Foi mal Hyuuga-sama” - disse mentalmente - “Não puxe meu pé.”

- E… Você, é sócio do Sasuke há muito tempo, devia conhecê-lo bem - Comentou baixo com ele, que permanecia naquela mesma posição sob os murmúrios das pessoas por ali.

- Eu achava que sim - Ele ergueu uma sobrancelha e a olhou ainda sério.

Ela arqueou a dela lembrando do último feito de Hiashi, que provavelmente desencadeou aquela situação. A fraude do testamento e toda a armação para derrubar Sasuke. Negou com a cabeça, lamentando aquilo. A fome de poder acaba com as pessoas.

- Eu… - Karin se tocou de onde estava, então deu um passo para mais perto dele, para falar mais baixo sobre o que pretendia - Nunca imaginei que ele seria capaz desse tipo de coisa, era um homem orgulhoso, mas… Suicídio? - Suigetsu moveu o corpo levemente na diagonal para ficar de frente para ela e para o altar ao mesmo tempo.

- Ele não pôde lidar com as consequências de seus atos, foram mais fortes do que ele.

- Uchiha-sama acabou com ele. - Comentou pensando no que sabia, houve uma caça às bruxas na empresa, uma limpeza geral. As conexões de Hiashi caíram por terra e aquilo se espalhou para fora dali. A credibilidade dele foi arrasada, todos que tinham negócios com ele, principalmente sujos, se retiraram antes que sobrasse para eles. Ele estava destruído.

- Literalmente.

Karin olhou para o queixo trincado de Suigetsu, eliminando o calor que sentiu entre as pernas, pensou no tipo de coisa que ele poderia saber a mais do que ela.

O murmúrio no salão aumentou chamando a atenção dos dois para trás, muitas pessoas faziam o mesmo para tentar ver o que estava acontecendo.

- Se eu fosse da família Hyuuga morreria junto com Hiashi agora… - Karin ouviu um cochicho passageiro perto dela.

Uchiha Sasuke apareceu trajando sobretudo negro, assim como todas as suas outras peças de roupa. Sakura estava ao seu lado, usava um vestido preto de manga ¾ de saia solta comportado, sem qualquer adorno ou maquiagem, calçando sapatilhas pretas, com o casaco que usava em seu braço.

Todos olhavam para eles, Karin continuou ouvindo comentários sobre a fraude de Hiashi e a vergonha dele em ter tentado dar o golpe no próprio chefe e filho do seu antigo chefe e também amigo Fugaku. Comentários maldosos, coisas que não deveriam ser ditas no velório de ninguém eram jogados ao vento baixinho em pequenas doses venenosas.

Aquilo irritou Karin, não ia mentir, tinha ficado puta da vida com Hiashi quando soube de suas falcatruas, tinha sim pensado em uma gama de xingamentos, mas era o velório dele cara! Ele tinha cometido suicídio por conta dos erros que cometeu! Foi uma burrada, mas ele tinha abrido mão da própria vida, deixado sua família por causa de como isso o destruiu. As pessoas tinham que ter o mínimo de respeito pela dor dos familiares e pelo que Hiashi foi além disso!

Sakura andou na frente de Sasuke, ele aguardou dois passos atrás enquanto ela prestava respeito a Hiashi. Estava sendo complicado, ela o conhecia há muito tempo, apesar de tudo, para ela ele era o pai chato de sua amiga. Não desejava a morte dele de forma alguma, ele tinha sido um desgraçado com Hinata, mas o que Sakura esperava era que um dia ele mudasse, se tornasse alguém melhor e não isso… Pensou no peso das ações dele e como isso o levou a ruína, era tão apegado ao poder que não pôde suportar as perdas e então preferiu deixar de existir. Lembrou de seu próprio pai, sucumbindo às perdas e se preocupando com os problemas que causaria à sua família, uma mistura de vergonha e responsabilidade demais jogados sobre os próprios ombros. Relembrou a dor de quase vê-lo cair por isso e pensou em Hinata.

Ergueu-se e viu sua amiga ali, ladeada por sua irmã mais nova e Neji, além de outros membros da famíla. Foi até eles curvando-se, enquanto por sua visão periférica viu Sasuke se dirigir ao altar para prestar respeito ao falecido.

Hinata chorou alto assim que a viu vindo em sua direção, Sakura foi rápido até ela abraçando a amiga enquanto seu choro ecoava no lugar. Quando isso acontecia os murmúrios diminuíam e todos refletiam na dor de seus familiares.

- Sakura! Por que ele fez isso?! - A Uchiha passava a mão nas costas da amiga. - Ele foi tão ruim comigo! Mas, eu não queria que ele morresse! Você sabe né?! Eu não desejei isso!

- Eu sei… - Sakura deixava algumas lágrimas rolarem. Hinata sentia ódio do pai, não queria vê-lo nem pintado de ouro, mas conhecia bem a amiga para saber que ela jamais desejaria o mal de seu próprio pai.

- Ele devia melhorar! Ele devia encarar! As coisas poderiam ficar melhores no futuro! Poderíamos ficar todos juntos! - Hinata falava alto para que todos ouvissem. - Ele com certeza iria amolecer para o meu filho! Eu sei que ele gostava de crianças! E-eu juro que eu jamais impediria ele de conhecer o neto! Eu só precisava de um tempo!

- Hina… Pense no seu filho, respira, tente não se emocionar tanto - Sakura passou a mão no rosto dela fazendo carinho. Viu ela sugar o ar com força por meio de vários soluços ainda agarrada a ela com a cabeça apoiada em seu ombro.

Sakura sentiu alguém chegar ao seu lado, Hinata se ergueu um pouco para olhar, então as duas viram Sasuke em pé. Ele se abaixou ajoelhando-se formal e abaixando a cabeça até encostar nas costas de sua mão sobre o piso. Fez isso três vezes e então olhou para Hinata.

- Perdão, por ter causado dor em sua família. - Os olhos dele passearam pelos outro membros, inclusive Neji que estava com um curativo no nariz, sem qualquer sombra de ameaça. Ajeitou o corpo para ficar de frente para todos eles e curvou-se mais três vezes.

- Jamais iríamos imaginar que meu pai reagiria dessa forma Uchiha-sama. Ele apenas estava enfrentando as consequências de seus atos,as, mas ele era tão orgulhoso! - Hinata falou embargada.

Neji se levantou de seu lugar.

Sakura sentiu a apreensão correr por seu corpo, não era o momento para brigas e acusações. Várias coisas se passaram por sua cabeça imaginando o que poderia acontecer.

Mas, Neji se ajoelhou ficando na mesma posição de Sasuke de frente para ele, e fez o mesmo gesto de completa humilhação em frente a ele.

- A família pede perdão pelo que nosso falecido líder fez. - Falou solene quando ficou com a coluna reta ainda ajoelhado sob os olhares surpresos e curiosos de todos - Estamos profundamente envergonhados - Os olhos dele estavam nos joelhos de Sasuke ainda ajoelhado - Não é caráter Hyuuga faltar com aqueles os quais prometemos lealdade - Ele encarou os olhos de Sasuke para prosseguir - Se tivermos prometido - Depois olhou novamente para baixo. - Hyuuga Hiashi envergonhou nossos antepassados e manchou o nome de nossas futuras gerações. Nossa família toda assume a culpa pelos erros dele e pede perdão. - Dito isto curvou-se mais vezes.

Sakura viu ao redor o murmúrio aumentar um pouco, era visível que comentavam aquilo e que aprovavam a atitude de Neji. Era certo, mas parecia errado. Talvez porque não fosse aquela a situação para aquilo, ou como as coisas terminavam com a morte de alguém.

- Nenhum peso deve cair sobre as próximas gerações - Sasuke falou, de esguelha viu a barriga de Hinata que se aproximava do momento de dar a luz. - De forma alguma guardarei rancor, a forma como Hiashi encarou isso já é dor demais para uma família. Eu os perdôo.

Sakura estava achando aquilo estúpido, nenhum dos outros tinha nada a ver com a burrada de Hiashi, mas que costumes tradicionais ridículos!

Sasuke se levantou e curvou-se em pé, depois saiu deixando Neji ajoelhado e Sakura com Hinata. Viu Suigetsu e foi até ele.

- “Perdão”? - Suigetsu falou baixo - Sabe que era desnecessário. Quis fazer cena? Todos devem ter te achado um falso sabendo do que aconteceu. “Eu perdôo” - Estalou a língua.

- Não, não acha que eu tenho motivos para pedir perdão?

- Está arrependido?

- Não, mas o mínimo que devo fazer é me humilhar diante deles, mesmo que não saibam o real motivo. - Suspirou vendo Sakura com Hinata - Também irei tomar a responsabilidade da decisão que tomei, não há motivo para essa família ficar em dívida comigo depois disso.

Terminou de falar e olhou para Karin ao lado de Suigetsu, ela não foi envolvida em tudo aquilo, mas o olhava com a expressão de quem estava começando a entender algo, mas estava achando a ideia absurda demais. Apenas a cumprimentou com a cabeça e passou por eles.

- Ah…

- Sim - Suigetsu confirmou sem que ela falasse nada - Sim.

Ela sugou o ar de boca aberta como se tivesse caído de costas.

- As coisas são mais obscuras do que você pensa onde vivemos, o jogo do poder é feroz. Vence o melhor caçador. Aprendemos isso com o tempo. Os mais fracos tem que ser inteligentes se não quiserem ser devorados por um Leão. Sasuke é uma ótima pessoa, ele mudou muito depois de casado, porém ele ainda é um leão e não se deve dar as costas para um.

.

.

.

.

.

.

- Sakura, você está se esforçando demais. Está agarrando o mundo com as pernas, estou vendo você ter um colapso a qualquer momento. - Mebuki chamou a atenção, enquanto a filha se ajeitava para ir à faculdade andando de um lado para o outro logo cedo em seu quarto.

Se passaram quinze dias desde o velório de Hiashi e aos poucos as coisas estavam ficando mais leves.

A casa dos Haruno era um belíssima casa em um condomínio fechado considerado de luxo. Tinha dois pavimentos, um jardim bonito e um espaço gostoso para sentar e conversar. Apesar da briga entre seus pais e Sasuke, eles conseguiram que seus pais aceitassem voltar para a antiga casa. O quarto de Sakura, era amplo e bem iluminado.

- Os meus estudos se acumularam, além disso tem a Hinata e… o Sasuke. - Viu os lábios da mãe se encresparem. - Meu tempo está bem administrado.

- Para os outros, mas não para você. Está cansada, chega em casa e desaba no sofá, parece que perdeu peso - Começou a apontar tudo de errado na filha - Tem reclamado de dores no estômago, você tem comido direito?

- Sim, mamãe. - Sakura falava sem dar muita atenção indo de um lado para o outro.

- Eu acho que você está com gastrite! Tem que ir ao hospital fazer exames, se a situação estiver muito séria você não pode ficar comendo coisas na rua. E precisa regular suas noites de sono… Filha você precisa parar de se importar tanto com os outros e pensar em si mesma… - Mebuki continuava falando sem parar enquanto Sakura continuava inquieta - Se livre principalmente do que lhe faz mal. Se concentre em seus estudos, você lutou tanto pela Todai e pelo seu sonho e só esteve o deixando de lado por causa desse casamento sem sentido. - Sakura fechou os olhos por um momento, estava esperando o momento em que ela tocaria nesse assunto - Sua amiga precisa de você nesse momento delicado, amigos são importantes, eles ficam com a gente sempre. Você deve estar com a Hinata. E no seu tempo livre tem que dar atenção para os seus pais…

- Como foi que você ficou assim? - Sakura parou colocando as mãos na cintura para encará-la.

- Assim como?

- Mãe, a senhora sempre foi uma senhora gentil, carinhosa e compreensiva. Eu não consigo entender como a senhora criou uma raiva tão grande de repente do Sasuke. A senhora adora ele e o Itachi, o que deu na senhora? - Negava com a cabeça. Mebuki se moveu desconfortável. - Inclusive, chega disso, eu vou voltar pra casa dele, ou melhor, nossa casa.

- Sakura antes de tudo tenho você, eu só quero te proteger!

- Eu fiquei preocupada com vocês, como a senhora disse, não pensei em mim e vim pra casa obedientemente esperando que as coisas se acalmassem, mas acho que o jeito vai ser vocês simplesmente aceitarem. É um absurdo! - Gesticulou - Eu e Sasuke estamos casados, nos amamos e a senhora quer que a gente termine.

- Filha, esse casamento é errado. - Ela piscava rápido, nervosa - Você se juntou a ele sem amá-lo, por causa de nós, eu quero que você viva...

- Sim! Eu não nego isso, mas caramba, quantas vezes eu já falei que eu o amo?! - Mebuki ia abrir a boca, mas ela não permitiu que a mulher continuasse - E é por isso mesmo que eu voltarei para o lado dele! - O mau humor de acordar cedo, o estresse das provas e trabalhos acumulados, um pouco de preocupação com o emocional de Hinata e sua gravidez de risco, a falta de Sasuke fizeram Sakura estourar - Quer saber?! Que se dane se a senhora não acredita! - Virou-se para a mãe movendo as mãos irritada - Eu quero estar ao lado do meu marido e estou de saco cheio de tudo isso! Eu sinto falta dele, quero estar com ele e essa nossa separação é completamente sem sentido! Eu não sei nem onde que eu estava com a cabeça! Me sinto estressada porque tenho que sair com ele como se fôssemos dois adolescentes, porque a senhora finge que não sabe e nega nosso relacionamento. Quero chegar e deitar na mesma cama com ele, abraçada com ele e passar o resto da minha vida assim. Se a senhora acha que é por causa de contrato ou algo assim, vai deixar de achar com o tempo! Só lhe aviso que a senhora vai se arrepender do tempo perdido longe dos dois, porque eu TENHO CERTEZA que sente falta e tá mantendo esse orgulho besta! Com certeza agiu por impulso naquele dia, a ficha caiu, mas não quer admitir que errou! E eu to cansada de esperar essa parede amolecer! Vença isso mãe! Papai precisa apenas conhecê-lo da forma como a senhora conheceu para que ele tenha a sensibilidade de ver o amor entre nós! - Pegou com raiva as duas bolsas grandes que andava tendo que levar com ela e passou pela mãe sem olhar para trás.

Quando Sakura começou a falar, Mebuki se sentiu irritada, mas ao ouvir cada palavra de sua filha, foi recebendo cada coisa que evitava pensar. Cada verdade que ela mesma arrumava argumentos para refutar, dos tipos mais fracos. Apenas sentia-se mal e tinha medo que Sakura estivesse vivendo infeliz por culpa deles. Ainda mais quando ela aceitou sair de lá, achou que eles fossem sua salvação, mas ela voltou a se encontrar com Sasuke. Achava que ela estava sendo forçada a manter as aparências e isso lhe quebrava por dentro. Sakura teimava que não, mas ela tinha medo de acreditar, pois era exatamente o que ela queria. Amava Sasuke, amava Itachi, estava lhe matando não ter notícias daqueles dois. Eram homens feitos, mas os via como dois garotinhos desamparados.

Agora, aquele estouro de Sakura quebrou o muro que colocou ao redor de seu coração, pensando em impedir que ele tampasse seus olhos, mas era ela quem estava impedindo que o sol batesse em seu coração.

Virou-se abruptamente para correr atrás da filha preocupada com o quanto ela estava irritada com ela. Iria tentar desfazer a burrada que fez. Sabia que tinha enchido a cabeça de Kizashi de preocupações e receios sobre os dois, mas ela se certificaria de desfazer aquilo. Andou rápido pelo corredor, mas Sakura era jovem e rápida, não estava mais lá. Foi até as escadas pensando em descer com cuidado para que não caísse e quando chegou no topo delas, ao olhar para baixo viu Sakura caída ali com suas coisas espalhadas ao redor.

- SAKURAAAAA!

.

.

.



















































Sasuke entrou na enfermaria feito um cavaleiro negro, seus olhos arregalados capturando tudo ao seu redor para enxergar Sakura o mais rápido possível. Mebuki se levantou assim que ele chegou, teve vontade de chorar ao revê-lo e ao observar ele se debruçar sobre a cadeira reclinável para fazer carinho no rosto de Sakura perguntando se estava tudo bem. A cabeça de Sakura se moveu afirmativamente, mas a expressão de preocupação dele não suavizou.

De esguelha ele olhou para a sogra, parecia receoso, sem saber exatamente como se dirigir a ela. Ainda mais depois do último encontro, seu coração ficava ferido só por vê-la.

- Oi - Mebuki se aproximou bastante sem graça. Enquanto acompanhava Sakura já tinha chorado e falado o que tinha pensado quando foi atrás dela e a encontrou desacordada. - Humm… Sakura foi medicada e fez alguns exames. Ela caiu da escada, mas disse que lembra de estar nos dois últimos degraus.

- Hum…- Era visível o desconforto entres os dois, a falta de jeito - Algumas suspeita? - Ele continuou o diálogo focado em Sakura. Pelo menos era o que tinham em comum.

- Eu acho que ela tem se desgastado demais, não duvido nada que esteja anêmica.

Sasuke estalou a língua passando a mão no rosto dela mais uma vez enquanto Sakura fechava os olhos com um sorriso aproveitando o carinho.

- Não é nada, devo estar muito cansada. Eu fiquei muito estressada e aí deu nisso. Mamãe tem razão eu preciso descansar mais. Prometo que farei isso.

- Nem que eu faça a Todai parar para esperar você ficar bem, você vai descansar.

- Megalomaníaco.

- Não duvide, Tsunade é minha tia - Piscou para ela.

- Mas, eu tenho certeza que vai ficar tudo bem agora - Virou o rosto para olhar para a mãe - Sasuke, mamãe tem algo para te dizer.

- Ah… - Mebuki engoliu em seco quando o médico entrou chamando a atenção dos três.

- Bom dia! - Sorriu simpático.

- Bom dia - Os três responderam automaticamente.

- Posso verificar a nossa paciente? - Ele era tão simpático que Sasuke fez uma careta sem perceber. Ele não gostava de gente sorridente demais, achava que tinha sempre algo por trás, mas deu um passo se afastando. - E então, senhorita… - Ele olhou na prancheta em sua mão - Senhora! Senhora Uchiha, como você está?

- Estou bem - Sakura sorriu - Só estava cansada.

- Eu também acho! - Piscou para Sakura.

Sasuke intensificou a careta.

- Bem… - Ele olhava novamente a prancheta - Pelo que vi aqui realmente a senhora precisa tomar mais cuidado com a sua saúde. - Fez cara de censura.

- Tá vendo?! - Mebuki se meteu ralhando com a filha. - Ela é teimosa doutor!

- Vai ter que deixar a teimosia de lado - Ele chamou a atenção mais uma vez. - O senhor deve ser o senhor Uchiha - Virou-se para Sasuke estendendo-lhe a mão. - É um prazer conhecê-lo. - Disse ao receber um aperto de mão de Sasuke. - Bem, então é melhor eu encerrar a minha visitar por aqui e liberar a senhora para ir para casa. Não vacile com a sua saúde, cuide-se e meus parabéns - Sorriu largo. - A senhora está grávida!

Sakura ficou pálida.

Sasuke ficou pálido.

Mebuki disse:

- PUTA QUE PARIU VOU SER AVÓ!

Todos olharam pra ela assustados e ela começou a chorar abraçando Sakura com força ainda petrificada em seu lugar.

- Filha! Meus parabéns! - Cobria o rosto da garota de beijos. - Sasuke! Virou estátua?! - Perguntou com a voz trêmula empolgada.

- Eu… - Sasuke estava perdido no mundo

Mebuki completamente espevitada veio até ele segurando em seus dois braços.

- Você vai ser PAI meu filho! - Sasuke a olhava de cima, seus olhos foram arregalando. Parecia estar completamente lesado.

- Pai?

- PAI! Parabéns! - Mebuki o agarrou esquecendo de tudo.

Ele olhou para Sakura, ela estava de boca aberta olhando para a parede. Devagar um sorriso foi surgindo em seu rosto e ela começou a rir. Rir e chorar ao mesmo tempo.

Os dois foram até ela, cada um abraçando-a de um lado da cadeira.

- Está feliz? - Sasuke perguntou com a voz fanha, lembrou das vezes que Sakura repudiou aquela possibilidade.

- E-eu estou! - Gargalhou deixando sair mais lágrimas - E to morrendo de medo!

- Eu também! - Os olhos de Sasuke estavam vermelhos. Suas mãos ao redor dela tremiam, mas a alegria no quarto foi sendo contagiosa e até o médico já ria deles, pediu licença e saiu dizendo que poderiam ir pra casa.

- Ai eu sabia! Eu sabia! - Mebuki comemorava dando um jeito de agarrar os dois.

Por um momento até pensaram:”mas, não era ela que…? deixa pra lá…”.

- Eu te amo Sakura, eu te amo muito. - Disse para a esposa.

- Eu também te amo!



Notas Finais


Sentiram falta do espaço no meio do cap?
Kkkkk
Espero que tenham gostado do nosso PENÚLTIMO CAPÍTULO.
*Falei e saí correndo*

Instagram: @robnepomuceno


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...